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Já falei em postagem anterior que um Filósofo grego da Antigüidade percorria as ruas de Atenas interpelando os passantes sobre aquilo que eles pensavam saber. Esse Filósofo era SÓCRATES. Uma das questões era procurar descobrir o que as pessoas entendiam por justiça, por ser justo.
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O objetivo dele era levar as pessoas, através de diálogos, a discutir seus conceitos e valores. A intenção era mostrar que, sem consciência disso, pode-se utilizar conceitos errados, equivocados, falseados, corrompidos para orientar as ações, as vidas, pensado que com esses conceitos e valores equivocados pode-se chegar a objetivos dignos. Tudo com boas intenções.
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Por não saber que utiliza conceitos e valores equivocados pode-se cometer erros sem saber, sem ter consciência. O erro não decorre da ignorância (o não saber) completa, mas do fato de o indivíduo não saber que não conhece conceitos e valores corretos. Pensa que sabe, tem certeza, mas quando começa a discuti-los percebe os erros e equívocos.
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O que é ser justo? É defender as regras justas, morais e legais, é ser virtuoso. É conhecer verdadeiramente os conceitos e valores que fundamentam as ações. É discernir os meios adequados para objetivos dignos. É ter coragem de reconhecer a verdade, a honestidade, a moralidade.
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Se essas proposições definem adequadamente a ação de um povo justo, então esse povo não pode reeleger o atual prefeito de Floriano. Se ser justo é agir assim, então votar em JOEL é ser injusto. Por quê?
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