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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

VAMOS CONFIRMAR O ODI - 11 AMANHÃ COMO DIRETOR GERAL DO CAMPUS FLORIANO DO IFPI.





Por causa de um erro no edital da eleição para Diretor Geral dos campi do IFPI a Justiça determinou a realização de um novo turno, o segundo, numa eleição onde só participam dois candidatos. Algo grotesco, mas que a Justiça seguiu a observância da regra mal elaborada para que a vontade de poder pelo poder de quem perdeu a eleição pudesse ser posta à prova.

O meu candidato a Diretor Geral do Campus Floriano, ODIMÓGENES SOARES, o ODI -  11, não quis recorrer da decisão e preferiu participar dessa nova eleição. Amanhã será o dia de confirmarmos que ele é o melhor candidato, o mais preparado, o mais competente, o mais experiente, enfim, o candidato democrático.

Para sustentar o insustentável, ou seja, para justificar o requerimento de uma nova eleição, apesar de na eleição anterior o ODI – 11 ter conseguido 72,8 % dos votos válidos, os adversários estão espalhando que perderam a eleição porque o ODI – 11 pediu voto antes do período eleitoral aos eleitores.

Então, é assim: professores doutores, mestres, especialistas, funcionários do corpo técnico e estudantes não sabem escolher seus candidatos a uma eleição. O fazem baseados na sugestão. ODI – 11, assim, ganhou a eleição porque se antecipou. Mais uma mentira. Ele nunca pediu voto antecipado. Ele foi pré-candidato por escolha nossa e, desse modo, fizemos contatos com professores, técnicos e alunos mostrando o curriculum dele e suas capacidades e experiências.

Estão se escondendo atrás de um erro no edital para tentar, NA MARRA, vencer a eleição. Esse é o espírito dos adversários.

Vamos votar mais uma vez, e mais quantas necessárias, para mostrar que somos capazes de fazer escolhas e que uma delas, a mais importante deste momento, é eleger ODI – 11 Diretor Geral do Campus Floriano.

A acusação despropositada, desequilibrada e incivilizada de que não sabemos escolher é indesculpável. É um ato muito feio mesmo para os padrões comuns da arrogância, da prepotência.

Vamos mostrar que não somos assim. Vamos escolher o melhor. Vamos, de novo, votar no ODI – 11. 





RISCO DE ACIDENTE IRRACIONAL.






Na primeira foto acima pode-se observar claramente que o asfalto da BR 343 no trecho onde ficam localizados o IFPI Campus Floriano e, em frente, a CONAB, está sinalizado por duas faixas amarelas contínuas. E são bem largas para ser bem visíveis. Não tem como alguém não perceber isso.

Faixas amarelas contínuas não permitem ultrapassagens e deslocamentos laterais. Infringir essa regra e provocar acidente com vítimas poderá acarretará processo e condenação (veja AQUI).

Pois ontem um Agente de Trânsito numa atitude assustadora e inesperada para quem ele é, ou deveria ser, veio para cima de mim numa moto, com uma pessoa na garupa, depois de tentar ultrapassar uma carreta exatamente no local descrito acima (sentido Floriano – Jerumenha). 

Eu saí do IFPI e observei o trânsito do meu lado esquerdo antes de entrar na BR e me coloquei no mesmo sentido do carro branco na primeira foto acima. O Agente de Trânsito vinha em alta velocidade para poder ultrapassar e quando me viu se pôs a frear a moto rispidamente e direcioná-la para o acostamento.  

Eu fiquei esperando os acontecimentos. Nada podia mais fazer. Mas felizmente ele conseguiu controlar a moto e saiu pelo acostamento até equilibrá-la totalmente. Ele nem sequer parou pelo susto ou para justificar tal atitude. Seguiu em frente e logo empreendeu a mesma velocidade anterior.

Eu me despreocupei porque no local não são permitidas ultrapassagens, portanto, pela lógica e pelo uso racional dos veículos não deveria vir nenhum em minha direção. Quanto mais naquele lugar, pois é uma curva que não possibilita a visualização de todo o tráfego no local.

As outras duas fotos são flagrantes meus de dois acidentes que resultaram em prejuízos materiais e fraturas expostas nos envolvidos. Não vou nem falar em estatísticas, pois domingo passado morreu um rapaz a poucos metros do local indicado pela primeira foto. Além daqueles que não são mais noticiados porque já se banalizaram.



RESENHA DOMINICAL DA RUA 7.






Galera da resenha dominical da Rua 7. Quando terminam os jogos no campo a maior parte vai à esquina com a Rua Aloisio Ribeiro. Cerveja e tira-gosto de peixe feito na panela de pressão. É difícil eu perder uma resenha dessas. Lá me sinto invadido por um sentimento de pertencimento muito forte.



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

BRANDO, UM ANALFABETO FUNCIONAL DE TOGA.



“A doçura do incluído é a crueldade do excluído”, segundo MICHEL MORINEAU. E seguindo por aí, alguém que deseja pertencer a um grupo, ser reconhecido, aceito, respeitado reflete um comportamento ansioso e uma busca incessante pelo “doce néctar do pertencimento”. Porém o mais importante, ainda segundo ele, é ter uma identidade social endossada pelo grupo. Le grandfinale é a tarefa inarredável de fazer tudo para ser incluído.

Eu disse isso aí acima para contar mais uma história de minha cidade fictícia administrada eternamente pelo obviamente fictício prefeito BRANDO. Esta nova história está banhada pelo mais verde e repugnante líquido da bílis de BRANDO. Ele é um ressentido. O construí assim para torná-lo um impecável representante daqueles que fazem de tudo para tornarem-se aquilo que não são, mas que desejam soberbamente ser, sem poder.

Nem no mais incrível romance da terra deMICHEL MORINEAU poderíamos encontrar um personagem de tão baixa índole moral. Mesmo assim tudo parece tão simples e banal que chego a duvidar, quando termino de escrever, que as histórias de Ana Flores sejam algo próximo do real. 

BRANDO, meu canalha ideal, é um analfabeto funcional. É aquele sujeito que sabe ler sofregamente, escrever o nome de forma desajeitada e conhece as operações matemáticas básicas de modo en passant. Ele é incapaz de entender um texto simples. Um texto de metáforas, então, é demais para ele. 

Ah, aqui abro um parêntese para falar de um novo personagem que acabei de criar e que irá fazer dupla com BRANDO. É um rábula que faz às vezes de advogado. É tão analfabeto funcional quanto seu ícone político. Mas depois escrevo uma história em que os dois tropeçaram feio numa metáfora de cachorro. Posto que esses dois são do tipo de analfabetos funcionais que são capazes de cair para distrair a atenção dos passantes para que não percebam seus crimes.

Desta vez BRANDO surpreendeu pela sua enorme incapacidade de se ver bem como ele é realmente. Meu canalha ideal é um excluído social e intelectual. O grupo social a que pertence não aceita os seus mais variados crimes praticados em busca de experimentar o “doce néctar do pertencimento”. Ele vem agindo assim ao longo de sua vida pública, sempre cometendo os mais variados crimes. Não é por outro motivo que o considero meu canalha ideal.

BRANDO se sente muito só. Morre de inveja daquelas pessoas que se esforçaram para sair do limbo da crueldade e alcançaram seus status sociais através da competência e persistência. Ele não! Ele sempre preferiu a via do atalho. Ele abomina os caminhos da vida que sempre são íngremes. BRANDO é um preguiçoso. 

Nunca gostou de estudar. Nunca. Nem cedo, nem tarde. Fez matrícula num curso de uma universidade para poder se sentir pertencente ao meio apesar de ser um relaxado contumaz. O resultado é que abandonou o curso porque pensou em colocar nas costas dos colegas todo o trabalho acadêmico que teria de realizar sozinho. Não deu certo. Os colegas não o aceitaram. E mais uma vez BRANDO foi para o limbo do analfabetismo funcional.

O tempo passou e BRANDO agora resolveu parar de sorver o gosto da crueldade dos excluídos. Pela força do dinheiro que vampirou na prefeitura de Ana Flores resolveu dar o troco àqueles que sempre o viram como um criminoso cínico e quase analfabeto. O que BRANDO fez?

É, agora, dono de uma faculdade. É isso mesmo. Um analfabeto funcional é dono de uma faculdade. Com isso ele quis mostrar pela força do dinheiro que agora seria aceito pela sociedade como um de seus mais eminentes membros. 

BRANDO agora vai se dá o grau e deixar o fel dos excluídos na boca daqueles que, iguais a ele, não tiveram a oportunidade de roubar tanto dinheiro. Para ele, a doçura da inclusão é mais importante do que qualquer forma de procedimento estipulado pelo grupo que almeja pertencer como o correto. BRANDO vai se formar na marra. Vai ser bacharel, ele deseja ser um rábula.

Sempre quis ser um rábula igual a um de seus mais íntimos amigos e que depois colocarei os dois juntos aqui. BRANDO, na posição de dono de faculdade, será o responsável pela colação de grau de seus alunos. Até aí tudo seria banal se não fosse um detalhe cruel. BRANDO é um analfabeto funcional.

Agora, dá para imaginar um analfabeto funcional vestindo uma toga para colar grau de alunos universitários? Só mesmo em Ana Flores. Só mesmo na minha cidade fictícia. Só mesmo BRANDO para protagonizar tal absurdo. Só mesmo um corrupto cínico igual a ele poderia pegar esse atalho para buscar beber o doce néctar da inclusão social e intelectual.

Mas isto não é o mais absurdo. BRANDO já prometeu a todos os familiares e amigos um diploma universitário. E de graça. 

E para aqueles menos íntimos, aqueles que não fazem parte do seu métier de alcova serão oferecidos cursos variados a preços módicos. E com garantia de diplomação sem necessidade de comparecimento aos cursos e daqueles trabalhos acadêmicos chatos que exigem esforço e dedicação intelectual. Foi para isso que BRANDO se tornou dono de uma faculdade. Para garantir a seus pares preguiçosos o atalho que ele jura ser o melhor rumo ao mundo doce dos incluídos, mas sem nenhum esforço.
Esse é meu canalha ideal, favorito.

P. S.: Na minha cidade fictícia, Ana Flores, todos os personagens, história e as situações por eles protagonizadas são meras criações fictícias e qualquer relação existencial com alguma cidade verdadeira ou personagens reais terá sido mera coincidência.





quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

GRÊMIO ESTUDANTIL DO IFPI CAMPUS FLORIANO.



Reproduzo esta mensagem enviada ao blogue. Ela é parte integrante do meu ambiente de trabalho, portanto, me sinto convencido de minha colaboração.

"Charles Darwin publicou seu livro, A Origem das Espécies, no ano de 1859. Nele, Darwin explicava como as espécies evoluem de acordo com o tempo. Foi uma explicação clara e impressionava pela simplicidade. Olhem só! Charles Darwin propôs um teoria que encantava pela sua simplicidade. Explicava quase tudo de uma maneira muito simples. Agora, em 2013, nós queremos trazer para o segmento de alunos do Campus Floriano do Instituto federal do Piauí essas mesmas palavras chaves que giram em torno da evolução. Competência, simplicidade e Clareza. Queremos um segmento mais participativo e mais estudantil. Queremos evoluir!"


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

CARNAVAL DAS LUZES. ALEGRIA E COMPETÊNCIA NUM MESMO PALCO.





GILVÂNIA GUERRA, RENILTON SOARES e GILBERTO JUNIOR. Encontro de amigos de longas datas.



RENILTON e EMANUEL PEREIRA, Procurador do Município. O carnaval como motivo de reencontro.



Prefeito GILBERTO JUNIOR, MARLA FABRIS e o amigo RAMINHO.



LÍLIAN, minha esposa, GILBERTO JUNIOR, MARLA FABRIS e SOFIA, minha segunda filha.



Deputado Estadual GUSTAVO NEIVA e seu filho LUCIANO se sentindo em casa no Carnaval das Luzes . GUSTAVO NEIVA me informou que será candidato à reeleição ao cargo de deputado estadual. Já está definido, garantiu ele.


Terça-feira de carnaval, 12.02.2013., fui ao desfile das escolas de samba e blocos de carnaval no centro da cidade. Fiquei no palco do desfile junto às pessoas responsáveis pela organização e execução da festa. Mantive contatos e conversei com várias autoridades presentes ao evento. De lá pude constatar que o valor atribuído pelas pessoas ao desfile na Avenida Getúlio Vargas é muito mais que uma festa, é uma forma encantamento da realidade.

Encantamento no sentido que NIETZSCHE falou sobre a necessidade da arte para suportar a dureza da realidade crua. O belo, então, assim se torna a nossa via para suportar a realidade como tal. É assim que o florianense se dedica nesses dias de carnaval a apreciar aquilo que lhe encanta, mesmo que esse encantamento necessite ser mais bem elaborado para, enfim, superar a dureza crua da realidade.

Foi isso que vi. Alegria, divertimento, satisfação e folia na medida certa. Sem violência, sem agressões danosas fisicamente. A administração municipal de Floriano com contribuição do estado proporcionou aos foliões a segurança necessária à paz estabelecida entre os que foram à avenida exclusivamente para se divertir.

Foi um show de organização e competência. O prefeito GILBERTO JUNIOR ressaltou o empenho das comissões de organização e execução pelo grande evento do carnaval. Tanto os desfiles como os shows com bandas e cantores foram realizados de tal maneira que rompeu com a forma desgastada e carente de inteligência padronizada pela administração do ex-prefeito, o mais incompetente que esta cidade já teve.

Isso pode ser constatado com o aumento expressivo do número de foliões que retornaram a sua participação no carnaval da Princesa do Sul. GILBERTO JUNIOR ressaltou também a organização da Polícia Militar, sob o comando do Tenente-Coronel LISANDRO HONÓRIO, que garantiu a segurança e a folia para os cidadãos.

No palanque das autoridades encontrei vários amigos e colegas de partido. Conversamos e avaliamos ações que já estão sendo postas em prática com o carimbo da tríplice fundamentação da atual administração: competência-ação-sucesso.




MEU CARNAVAL, PENSANDO EM COMO DAR O TROCO.




Estou aguardando as contrarrazões. O resultado disso me dará subsídios para uma sequência esclarecedora de postagens sobre o papel do ARMAND GOLDMAN anaflorense na vida sexual de minha cidade fictícia. Vai ser picante. Vou revelar encontros e desencontros em bares e hotéis de luxo.

Aguardem. Vou revelar tudo.

Mexeu comigo, se ferrou. 


MAIS DO QUE CARNAVAL, UMA FESTA.



ELIO FERREIRA, eu e RENILTON SOARES.


Eu, minha esposa LÍLIAN, minha filha SOFIA, RENILTON e sua esposa IRISMAR.


IRISMAR, RENILTON com o filho VITOR nos ombros, pulando carnaval. É só a primeira fase. 


LÍLIAN, SOFIA, EUGÊNIA, o marido JOAQUIM e eu.


LÍLIAN, EUGÊNIA, JOAQUIM e o irmão JEAN PIERRE.


LETÍCIA NOLETO e LÍLIAN, encontrando novidades, sempre. 


ASTROBALDO FERREIRA e RENILTON SOARES. 


Taí, um carnaval que gostei muito. RENILTON SOARES veio de Fortaleza com a esposa IRISMAR e o filho VICTOR aproveitar os dias de carnaval e fazer aquilo em que é mestre, apresentar uma plataforma onde se podem acessar dados e informações de uma forma inteligente e prática. Em breve retornará para apresentar seu trabalho em Floriano.

Encontrei ainda, depois de alguns anos, o poeta e professor ELIO FERREIRA que em breve virá, também, a Floriano lançar dois livros dele. Um sobre a obra do romancista piauiense JÚLIO ROMÃO e outro de poesias autorais.

No dia seguinte fui ao Comércio Esporte Clube levar minha filha SOFIA à matinê. Encontrei mais amigos. Foi uma festa boa demais. Eu fui eleito por mim mesmo, democraticamente, o ícone do folião. Passei o tempo todo sentado observando o movimento das pessoas e ouvindo um barulho ensurdecedor.

Mas as amizades revisitadas me fez superar todas as agruras inelutáveis decorrentes de eventos desse tipo. Pelo menos para mim. Encontrei os irmãos JOAQUIM e JEAN BRASILEIRO. Amigos dos tempos de vivência em Fortaleza. Estava com saudades. Encontrei também o advogado ASTROBALDO FERREIRA a quem admiro como homem e profissional. 



CARNAVAL DIFERENTE.



VALDO (de óculos) e RICARDO, de frente.



JUAREZ FEITOSA (meu pai) e ALEXANDRE experimentando melancia. Sem ressaca, ora pois.



JENUEL preparando o churrasco. Fez uma picanha inédita.



SILVANA conversando e degustando o churrasco.




ALEXANDRE e BEATRIZ.



Este carnaval serviu para confirmar mais uma vez minha hipótese de que carnaval bom mesmo é aquele em que nos encontramos com nossos familiares e amigos e aproveitamos para nos divertir. Foi o que fizemos.
Meu cunhado JENUEL, minha irmã SILVANA, minha sobrinha BEATRIZ, seu namorado ALEXANDRE vieram de São Luis para aproveitar os dias de folia e, depois, descanso. Foram embora na terça-feira.

Já meu cunhado VALDO e minha irmã SORAYA vieram de Teresina para a nossa festa com meu primo RICARDO.

Carnaval bom demais, porque diferente do tradicional que cada um de nós é “obrigado” a brincar.



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

ESPÍRITO DEMOCRÁTICO OU DISCURSO DE ESPÍRITO DEMOCRÁTICO?





Os gregos antigos viviam na Pólis, a cidade politicamente organizada com suas instituições. Aqueles que podiam participar da vida da Pólis eram chamados de politikós. A prática dos politikós era a política. Os cidadãos eram educados para participar das decisões nas assembleias através de um processo educacional para o exercício próprio dessa prática.

Espírito político era um pressuposto fundamental, portanto. Na democracia grega o espírito político democrático levava os politikós (políticos) à Ágora para exporem seus pontos de vista, seus valores, objetivos com a finalidade de transformá-los em ações para todos através dos discursos e votações.

Quero dizer com isso que para viver numa democracia há de existir necessariamente o espírito democrático. O jogo depende essencialmente da presença dele nas relações políticas. Sem ele há o autoritarismo, despotismo, autocracia.

Os atores do jogo político têm de saber, de antemão, que o poder será exercido pelo grupo que conseguiu agregar mais força (aliados) em torno de um projeto em busca de realiza-lo no exercício do poder. O grupo que venceu o jogo democrático irá exercer o poder, e só ele. Os grupos envolvidos no jogo pelo poder que perderam se posicionarão como oposição ao que ganhou. Isto é o lógico, o básico, o evidente.

Quem não possui o necessário espírito democrático para participar do jogo de “dar e pedir razões” na Ágora tende a não aceitar que o adversário tem mais força e também melhores qualidades, argumentos, projetos, experiências, propostas e, portanto, não reconhece o adversário como vencedor.

É a negação do espírito democrático. É a inabilidade para conviver com os diferentes. É a prepotência de querer impor-se para além do desejo da maioria sem se importar se o que deseja particularmente não seja exatamente o que os outros querem.

Para isso utilizam de todos os artifícios disponíveis para tentar desvalorizar a vitória do vencedor. O derrotado, assim, se torna um zumbi que baila pelas vias das instituições em busca de impor-se para além da escolha da maioria. É terrível, mas é isso o que acontece. Não há espírito democrático nessa atitude. Ela, atitude, em si mesma é a mais inequívoca, mais evidente demonstração da falta de educação para a vivência democrática.

Não basta colocar no discurso a existência do espírito democrático. É necessário ir além e mostrar com atitudes democráticas a existência do mesmo ao desejar o poder, mas também ao mesmo tempo estar preparado para perder o jogo de “dar e pedir razões”. Sem isso há apenas um discurso oco e que não convencerá nunca os cidadãos.

Ficará para sempre a indelével marca da falta de “esportividade” que em sentido amplo é a falta de espírito democrático. Além da deselegância de não ser capaz de reconhecer que as suas qualidades, argumentos, projetos, experiências, propostas que colocou para a Pólis não eram as que os politikós desejavam. E sim as do adversário.  



terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

FANTASMA LARANJA.







Estou assustado com um fantasma que tenta se materializar em plena Rua São João, no centro da cidade de Floriano. O tal fantasma se estende da Rua São João ao Anel Viário. De que tipo de fantasma estou falando? O fantasma da incompetência, do descaso, da falta de responsabilidade com a coisa pública que continua assombrando a cidade mesmo depois que foi expulso pela população.

Esse fantasma é renitente. Pode voltar a assombrar continuamente.

Como ele ainda pode assustar se já se iniciou outra administração pautada em valores opostos ao do descaso e da incompetência?

O fantasma pode voltar porque muitas outras ações deletérias foram denunciadas e outras tantas ainda serão protocoladas nos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização do dinheiro público pela atual administração. É um marco diferencial que precisa ficar bem nítido. As denúncias têm de ser feitas para que não recaiam sobre os ombros da atual administração os malfeitos que se transfiguraram em fantasmas.

O pior prefeito que esta cidade já teve. O que mais teve ações denunciadas por irregularidades pelos órgãos fiscalizadores oficiais. O resultado de oito anos de descaso e incompetência está se estendendo sobre o ano de 2013.

Uma obra que está sendo questionada por supostas irregularidades no Ministério da Saúde por não ter sido feita num prédio adequado (área de saúde) está sendo construída na Rua São João. É uma policlínica. Me informaram, com a condição de sigilo, que um processo apontando tais irregularidades está sendo desenvolvido no âmbito do Ministério. Devem resultar daí duras penalidades, me garantiu a fonte.

Esse é o aspecto legal. Mas há outro que é inequívoco. O aspecto moral. A tal obra foi anunciada pomposamente em meio às discussões iniciais do processo eleitoral do ano passado. E fora prometida inúmeras vezes para ser inaugurada exatamente em outubro, mês da eleição. Mas até hoje está sendo construída. Incompetência exacerbada, descaso, falta de responsabilidade com a sociedade, pois um prazo foi estipulado e inúmeras vezes foi postergado até terminar o mandato do ex-prefeito incompetente.

Restou o fantasma laranja que se prenuncia ilegalmente de forma acintosa e esteticamente desagradável, pois há uma lei municipal que proíbe que prédios públicos sejam pintados com cores que façam referência e simbolizem as práticas do administrador, no caso em referência: laranja.

O fantasma se arrasta até o Anel Viário, Avenida Dirceu Arcoverde. Lá foi construída, dentro dos padrões das ações do ex-prefeito (incompetência, descaso e falta de responsabilidade com a coisa pública) uma obra federal, mas gerenciada por ele. O asfalto, obra feita com dinheiro do governo federal, foi construído com péssima qualidade. O que deveria durar no mínimo três anos não aguentou o tráfego de 1 ano e meio.

O asfalto está todo destruído na parte que vai da Avenida Eurípedes Aguiar até à Rua Sete de Setembro. O percurso está cheio de buracos. Resta, agora, ao atual prefeito GILBERTO JUNIOR arcar com a responsabilidade de cobrar da empresa a reparação do que já está destruído.

Fantasma que tenta se materializa em fatos reveladores da falta de responsabilidade. 

O mesmo fantasma que continuará a assombrar a população por muito tempo. 

Um monstruoso fantasma laranja, igual à policlínica. 

Laranja como ela. 

Mesmo que supostamente ilegal, mesmo que esteticamente reprovável. 

E que não tem prazo para ser entregue. 

Afinal tem a assinatura (modo de dizer) do ex-prefeito, o mais incompetente que Floriano já teve.