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Hoje, finalmente, quero declarar meu voto para vereadora. Há algum tempo escrevi um texto provocando as pessoas para refletirem sobre o nome que, autoritariamente, tinham colocado no bairro em que nasci.
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Tiveram a desrespeitosa idéia de colocar o nome de Malária. No texto faço um levantamento de todas as queixas e reclamações que as pessoas demonstravam em relação a essa aberração que era esse nome.
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Publiquei o texto no portal Notícias de Floriano e, depois, publiquei no programa Bom dia Floriano da rádio Princesa Fm (RIBAMAR DOS SANTOS). As pessoas começaram a concordar com meu ponto de vista e algumas coisas que defendia no texto. A coisa foi tomando rumo até que a presidente eleita da Associação de Moradores resolveu encampar a idéia da mudança do nome.
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Ela conversou com um vereador, MANOEL SIMPLÍCIO, que apresentou o requerimento para a mudança do nome lá na câmara. Juntou às queixas da maioria dos moradores uma abaixo assinado contendo as assinatura necessárias para a apresentação do requerimento. Reuniu pessoas interessadas e foi até à câmara fazer pressão.
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Lembro de uma reunião que participamos para defender o nosso ponto de vista junto à comunidade e também estavam presentes o médico LUIMAR SANTOS, que falou do significado da palavra (etimologia), a doença, o transmissor, os sintomas, as consequências. O vereador MANOEL SIMPLÍCIO foi como vereador que apresentou o requerimento defender a idéia.
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Fizemos esclarecimentos, respondemos às perguntas e debatemos algumas objeções dos presentes à reunião. Ao final vimos que a maioria absoluta das pessoas estava convencida que precisávamos mudar.
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A presidente da Associação dos Moradores do, hoje, bairro São Cristóvão, SONIA BRASILEIRO, é candidata a vereadora e pelo conhecimento que tenho dela, foi minha aluna no curso de Filosofia, nasceu e mora no bairro, defende os interesses daquelas pessoas e possui dignidade e autenticidade.
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Voto em SONIA BRASILEIRO por saber de sua capacidade de fazer aquilo que as pessoas do bairro esperam dela como presidente e vereadora.
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Um comentário:
Leio o texto 16 anos depois da postagem, mas me impressiona a precisão da análise: inteligente e atualíssima. Nomes são signos, representam o ausente (ou o escondido; ideias, por exemplo). Quem não consegue entender isso, faço minhas as palavras de Caetano: você é burro!
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