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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

GUERRA É SERRA.

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SÉRGIO GUERRA, Senador pelo PSDB (PE) e Presidente do partido, sempre aparece na TV com uma cara e um discurso de gente muita honesta. Bradador de acusações de corrupção contra alguns petistas, estas quase sempre acertadas. Mas se você tiver interesse de ver que o discurso dele é oco, pois não possui a devida postura moral para exigir apurações dos delitos dos acusados, acesse ESTE endereço e leia reportagem de CARLOS CARONE, do Jornal de Brasília, publicada pela Carta Capital. E olha quem ele apoia para presidente (na foto).
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O QUE VI ATRÁS DO DISCURSO.

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Há um debate posto na mídia que pretende expressar o desejo e a opinião de todos nós. Da maneira como é colocado diariamente parece que está certo. De qualquer modo tem lá alguma razão. Mas diante de tanta insistência por parte da mídia e da falta de resposta enfática por parte da população, me perguntei por que será que esse debate não se consolida de vez e se transforma em senso comum.
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O debate é: Redução dos impostos. Todo dia surgem reportagens com articulistas apregoando que a carga tributária no Brasil é a mais alta do mundo e que isto leva à fuga de investimentos estrangeiros, diminuição do número de empregos, diminuição de investimentos... Sempre apenas uma versão do fato é mostrada, inclusive com a imagem irrefutável da quantia que é arrecadada anualmente pelo Governo através de impostos: o “impostômetro”.
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Aqui me coloco como um leigo nesse campo, mas um leigo que inconformado com essa pregação quase odiosa à cobrança de impostos se pôs a perguntar por que tantos ricos manifestam essa posição contrária à carga tributária. O que querem mesmo eles? Apenas dizer que pagamos imposto demais? Ou tem alguma coisa subliminar nessa história?
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Meu olhar (meio torto, é claro) deu a volta e foi olhar por trás, porque inconformado de olhar apenas pelo ângulo frontal da TV. E o que vi? Bem, não sei se isto está correto, pois acabei de ler uma pequena entrevista na Rede Nacional de Contabilidade com O contador e advogado ROBINSON DE CASTRO E SILVA que defende a diminuição da carga tributária, e em seguida comecei a escrever o que você está lendo agora.
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Meu raciocínio é o seguinte: a doutrina neoliberal defende, como um de seus pilares fundamentais, a diminuição da área de atuação do estado. As atividades de busca de saciamento das necessidades humanas devem ser geridas primariamente pelo mercado. Desse modo o estado deve ser mínimo, deve atuar apenas em área que não interessam ao mercado. Parece óbvio e correto, não é?
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O estado para atuar no exercício das atividades que lhe são inescapáveis deve ser provido de verbas para financiar as atividades. Essa provisão só pode vir dos impostos cobrados de toda a população. Então, com imposto há atividades de estado, sem dinheiro acabam as atividades ou são severamente enfraquecidas. Ora, só porque o estado se abstiver de oferecer tais serviços eles não deixarão de ser exigidos pela sociedade. Assim o mercado o oferecerá ao custo da sanha da relação oferta e procura.
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Num país ainda pobre como o Brasil as pessoas na têm como prover as necessidades básicas. Estamos iniciando um processo de construção das capacidades para buscarmos tudo o que necessitamos para viver dignamente. Mas as pessoas ainda precisam ser providas pelo estado, pois sem ele só resta a exclusão, o limbo.
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Um estado pobre não tem como oferecer serviços de qualidade. Um estado que não possua uma estrutura financeira razoável para pagar dignamente seus funcionários não oferecerá serviço em quantidade e qualidade esperados. E se o dinheiro dos impostos ficar no bolso das pessoas para elas poderem escolher onde e que tipo de serviço necessitam?
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O brasileiro paga 36,08% de seus rendimentos em impostos. Se esse dinheiro todo ficar no bolso do brasileiro dará para ter as suas necessidades resolvidas na sua relação apenas com o tal mercado? Escola, médico, dentista, água, luz, compras, condução... tudo pode ser dignamente resolvido sem necessidade de recorrer ao estado?
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No meu ponto de vista estado mínimo só funciona em sociedades que já resolveram as questões básicas de garantias de vida digna. Só onde emprego/renda são instituições plenamente estabelecidas e estendidas a todos, e não privilégio de alguns, é que este sistema poderia funcionar. Apelar para estado mínimo numa sociedade onde a maioria é pobre/remediada é jogá-la às garras afiadas e ensandecidas das relações procura/oferta.
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Defender a diminuição dos impostos é defender, mesmo que colateralmente/inconscientemente, a redução da quantidade e qualidade dos serviços públicos. A quem interessa esse discurso? Aos pobres e remediados? No entanto, pobres e remediados estão assimilando esse discurso. Com o dinheiro dos impostos no bolso não dá para ter uma vida minimamente digna. Com o salário que é possível pagar no momento o trabalhador não tem como suprir todas as necessidades per si.
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Quando dei a volta e fui olhar o que há do outro lado do discurso que aparece na TV contra os impostos vi essa outra face que não é mostrada propositadamente. Pagar menos impostos só interessa a uns poucos privilegiados que têm como resolver as suas necessidades sem ajuda do estado. E na busca de acumular mais ainda riqueza querem tirar dos pobres e remediados o direito de ter as suas resolvidas pelo estado, pois ao defenderem o empobrecimento do estado estão protegendo os seus privilégios.
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E os pobres e remediados não entendem essa característica da ideologia neoliberal de universalizar aquilo que diz respeito apenas a ela como se fosse um desejo e interesse de todos. Esse discurso tem dono, e nós outros não devemos assumi-lo, porque o nosso discurso, além de ser outro, não possui os mesmos pressupostos e objetivos desse que está posto pela mídia.
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No Brasil não se paga tanto mais imposto do que no mundo, não. O que necessitamos é ter consciência de nossos direitos e deveres de cidadãos e procurarmos meios efetivos e democráticos para uma prestação de serviços à altura de nossos desejos e necessidades. Proponho que o primeiro passo seja elegermos governantes que apresentem políticas que concretamente venham de encontro ao que precisamos. Segundo que tenhamos a consciência de cobrarmos por essas políticas de forma acerba, pois o dinheiro é de todos. O estado tem apenas o poder de gerenciá-lo.

Píses ricos, principalmente da Europa, possuem o modelo de Estado de bem-estar social que garante serviços públicos e o bem estar da população protegendo-a. Aqui querem passar por cima dessa etapa necessária para o jogo bruto das relações oferta/procura. Não dá, principalmente se votarmos em políticos que defendam a política do Welfare State. Precisamos garantir as estruturas mínimas de estado para entrar numa economia puramente neoliberal (se for isso que desejarmos).

Isto foi o que consegui ver (com esse meu olhar torto) por trás do discurso unidimensional que aparece diariamente na TV a respeito desse assunto.

Os dados do gráfico que inicia esta postagem consta das informações publicadas pela OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

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SERRA SE DESESPERA.

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O candidato à presidência do Brasil JOSÉ SERRA tem passado por momentos desconcertantes neste final de campanha. A tática da abordagem do tema de saúde com viés religioso, aborto. A lenda da bolinha de papel e os resultados das pesquisas feitas neste segundo turno têm trazido a ele o desconforto das certezas que ele previa antecipadamente - ganhar as eleições. Leia abaixo mais uma manifestação resultante de toda a pressão da elite paulista pela sua eleição e dos partidos coligados. Um estadista não proporia o que ele propôs às eleitoras mineiras, quiçá do Brasil, visto que os mecanismo que ele tem utilizado para conquistar votos não têm nada de elegantes ou democráticos. Isto tudo tem levado o candidato ao desespero em vista dos números das pesquisas, todas, que se confirmam semanalmente.
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"SERRA PEDE QUE 'MENINAS BONITAS' CONSIGAM VOTOS DE PRETENDENTES
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Ao encerrar o seu discurso em ato da campanha presidencial na tarde desta quinta-feira em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o candidato José Serra (PSDB) apelou até para as "meninas bonitas" irem a campo em busca dos votos dos seus pretendentes masculinos. E orientou as moças a usarem a internet.
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"Quero me concentrar agora no que vamos fazer até domingo. Temos que não apenas votar, temos que ganhar voto de quem está indeciso, voto de quem não está ainda muito decidido do outro lado", disse, acrescentando que cada um dos seus apoiadores deve buscar ao menos mais um voto.
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Disse que os que trabalham na saúde, área em que Serra atuou como ministro, podem conseguir cinco votos para ele. E acrescentou: "Se é menina bonita, tem que ganhar 15 [votos]. É muito simples: faz a lista de pretendentes e manda e-mail dizendo que vai ter mais chance quem votar no 45"."

Reportagem de PAULO PEIXOTO que pode ser lida na íntegra AQUI.

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DILMA E AS MICRO EMPRESAS.

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Pequenos e médios empresários desejam saber o que DILMA 13 tem a dizer sobre a sua política em relação às espectativas deles. Leia esta postagem naíntegra AQUI.
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"Tenho consciência plena da importância das micro e pequenas empresas para o Brasil. Elas representam 99,1% de todas as empresas e são responsáveis pela geração de emprego e renda de mais da metade de todos os brasileiros e brasileiras. Elas também desempenham papel estratégico, porque contratam grande contingente de mulheres e fornecem o primeiro emprego para a maioria dos jovens.

Por essas razões o governo Lula priorizou a formulação de políticas públicas focadas na micro e pequena empresa. A aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006, e do Empreendedor Individual, em 2008, são dois exemplos de medidas de apoio aos pequenos negócios.

Não há dúvida de que muito já foi feito pelo governo federal nos últimos oito anos. No entanto, reconheço que ainda temos muito por fazer daqui pra frente. Eu vou dar continuidade ao trabalho iniciado pelo presidente Lula em favor dos micro e pequenos empreendimentos.

Eu não pretendo ser apenas uma gestora de políticas públicas para esse segmento empresarial. Eu quero cuidar, com muita atenção e carinho, dos pequenos negócios. É por isso que peço o seu apoio para o Brasil seguir mudando.

Precisamos preservar e ampliar as nossas conquistas e criar as condições para que o País continue no caminho do desenvolvimento sustentável, com distribuição de renda e inclusão social."
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

MINO X BENTO XVI.

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"Mino Carta revela sua indignação com o discurso do papa Bento XVI aos bispos brasileiros

Diante do discurso do papa Bento XVI nesta quinta-feira 28 aos bispos brasileiros, a indignação do diretor de Redação de CartaCapital, jornalista Mino Carta:

“Acho que o papa deveria se preocupar com os escândalos que pipocam todos os dia na Igreja Católica. Deveria se preocupar com os padres pedófilos, e este, a bem da verdade, é um antiguíssimo problema, sempre hipocritamente ignorado. Deveria se preocupar com os inúmeros prelados que têm relação com a máfia. E com as investigações da justiça italiana sobre as atividade de seu banco, o IOR – Instituto para as Obras de Religião – que é, há muito tempo, um dos mais renomados do mundo em matéria de lavagem de dinheiro. A hipocrisia vaticana se revela até mesmo no nome. Que “obras religiosas” seriam essas?”"

Uuuuiiiiiii.

O texto acima pode ser lido originalmente clicando AQUI.

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SEMANA NACIONAL DO LIVRO E DA BIBLIOTECA.




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Semana Nacional do Livro e da Biblioteca de 23 a 29 de outubro/2010 está sendo realizada no campus do IFPI - Floriano. A professora LUCIANA NEIVA coordenadora da Casa de Leitura, Projeto Literário do campus, junto com as demais professoras FÁTIMA BRANDÃO, KEYLA SILVA e GILDETE COSTA estão fazendo da semana um sucesso de realizações e competência. Hoje, 28/10/2010, várias atividades foram realizadas pela manhã, inclusive com alunos do Ensino Fundamental da Rede Municipal. À tarde houve apresentação teatral. Agora à noite haverá o II Sarau de Poesia e Música, às 19hs.
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Dá gosto trabalhar com gente competente, a gente aprende a sê-lo.

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

13 COMPROMISSOS PROGRAMÁTICOS.

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Leia a seguir o Programa de Governo da DILMA - 13.
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"OS 13 PRINCIPAIS COMPROMISSOS DE DILMA COM O BRASIL
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A candidata à presidência pela coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, se reuniu hoje com representantes dos 11 partidos que compõem coalizão e apresentou seus 13 principais compromissos para governar o país.
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“Esses 13 compromissos são a construção da nossa governabilidade. Eles refletem uma força política desses 11 partidos que se expressa em mais de 50 senadores e mais de 350 deputados. Eles é que fundam e sustentam a nossa governabilidade e, obviamente, eles são gerais e não são metas [detalhadas]. Eles têm o sentido de diretriz”, explicou Dilma.
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O presidente do PT, José Eduardo Dutra, também enfatizou que os compromissos apresentados hoje não têm por objetivo detalhar as propostas da candidata, mas sim mostrar o que guiará essa coalizão de partidos durante o governo Dilma. “São compromissos gerais que apontam a linha que vai nortear o governo”, comentou.
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Entre os principais pontos, estão a construção de um país soberano, de economia forte, com setores econômicos impulsionados pelos bancos públicos. Segurança, educação e saúde e erradicação da pobreza são foco principal também dos compromissos de Dilma com o Brasil.
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ALIADOS

O PMDB, segundo maior partido da coalizão, foi representando pelo candidato a vice-presidente, deputado Michel Temer (PMDB-SP), e pelo coordenador de programa do partido, o ex-deputado Moreira Franco.
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O vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, disse que o partido é co-autor, assim como os demais partidos, dos compromissos. “[Esses compromissos] não poderiam ser o nosso programa, nem o do PT e nem o do PMDB. Eles resumem o que foi o governo Lula e apontam para o futuro”, comentou o ex-ministro da Ciência e Tecnologia.
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SUSTENTABILIDADE
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O meio ambiente também é um dos 13 compromissos de Dilma com o país. O desenvolvimento sustentável e a manutenção do Brasil na liderança desse tema serão prioridades. Essa política está associada ao interesse estratégico de Dilma em tornar o país numa potência mundial na área de ciência e tecnologia.
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A candidata lembrou que, ao longo da campanha eleitoral e dos programas de televisão e rádio, foram detalhados os programas setoriais para a juventude, a educação, o meio ambiente, a ciência e tecnologia, a saúde e as políticas para as pessoas portadoras de necessidades especiais.
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Veja abaixo os 13 compromissos sintetizados:
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• Expandir e fortalecer a democracia política, econômica e socialmente
•Crescer mais, com expansão do emprego e da renda, equilíbrio macroeconômico, sem vulnerabilidade externa e desigualdades regionais
• Dar seguimento a um projeto nacional de desenvolvimento que assegure grande e sustentável transformação produtiva do Brasil
• Defender o meio ambiente e garantir um desenvolvimento sustentável
• Erradicar a pobreza absoluta e prosseguir reduzindo as desigualdades. Promover a igualdade, com garantia de futuro para os setores discriminados na sociedade
• O governo Dilma será de todos os brasileiros e brasileiras e dará atenção especial aos trabalhadores
• Garantir educação para a igualdade social, cidadania e o desenvolvimento
• Transformar o Brasil em potência científica e tecnológica
• Universalizar a saúde e garantir a qualidade do atendimento do SUS
• Prover as cidades de habitação, saneamento, transporte e vida digna e segura para os brasileiros
• Valorizar a cultura nacional, dialogar com outras culturas, democratizar os bens culturais
• Garantir a segurança dos cidadãos e combater o crime
• Defender a soberania nacional. Por uma presença ativa e altiva do Brasil no mundo"

Para acessar o documento na íntegra clique AQUI.

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CADÊ? CADÊ? CADÊ?

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Estou chocado! Estou abismado! Estou, na verdade, decepcionado com a atitude do prefeito de Floriano de ter se calado até agora em vista de ter sido chamado de “Desequilibrado, doente e incompetente” pelo Secretário de Governo do Estado da pasta da Infraestrutura, AVELINO NEIVA, no Programa Bom Dia Floriano, Rádio Princesa FM, apresentado por RIBAMAR DOS SANTOS no dia 01/10/2010.
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Até agora, pelo que se sabe, o prefeito e seu procurador não demonstraram a mesma sede de processo que tiveram comigo. Uma pessoa vai aos meios de comunicação e o chama de “Desequilibrado, doente e incompetente” e ele fica calado. Caladinho. Não teve a coragem de reclamar e desdizer tudo o que o Secretário afirmou na entrevista.
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Mas bastou eu dizer e demonstrar que ele é incompetente e incapaz para o cargo de Prefeito que se saiu com a incompreensível acusação de que eu estava manchando a sua honra. Ora bolas, se dizer que ele é incompetente e incapaz para ser Prefeito é atingir a sua honra, então o que dizer de ser chamado de “Desequilibrado, doente e incompetente”?
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Deveria, então, o Prefeito de Floriano ir à Justiça pelos mesmos motivos. Mas ele não vai não. Sabe por quê? Porque AVELINO NEIVA sabe e tem como provar tudo o que denunciou na entrevista. Se não se lembram releiam AQUI.
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O Prefeito de Floriano então alaranjou? Ficou com medo de AVELINO NEIVA? Não irá processá-lo? Cadê aquela ânsia toda que ele e seu procurador tiveram contra mim? Cadê? Alguns disseram alhures que eles eram machos porque teriam imposto limites nas críticas que os faço aqui no Blogue. E agora? E agora? Cadê?
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Conheço uma pessoa que me afirmou categoricamente que ele, o procurador, sorrir às gargalhadas quando falam do processo contra mim. Mas até agora não ouvi gargalhadas contra AVELINO NEIVA. Por quê? Por quê?
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Quer dizer que há diferença naquilo que se entende por ofensa? Se for o JAIR FEITOSA que chama o Prefeito de incompetente e incapaz de exercer a função para a qual foi eleito, vale um processo, mas quando se trata de uma autoridade ficam todos calados? É isso?
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Cadê a isonomia? Cadê? Cadê?
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Por falar nisso, cadê notícias da investigação feita pela Polícia Federal e Ministério Público Federal, TCE e TCU sobre a falsificação do documento da licitação das obras do PAC, esgotamento sanitário, aqui em Floriano? “Calma, JAIR”, me diz um amigo que sabe das coisas. “Calma, todos irão saber tudo o que ocorreu de errado na licitação feita pela atual Administração Municipal”.
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O Portal AZ e o Secretário AVELINO NEIVA foram categóricos em afirmar que a falsificação de um documento da licitação é de responsabilidade da atual Administração Municipal.
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Nunca ouvi falar de processo contra o Portal AZ e nem mesmo contra AVELINO NEIVA. Acho que vou me encostar nesses homens. O Prefeito me viu sozinho e veio com um factóide pra cima de mim para desviar a atenção dos seus mal feitos.
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Cadê os processos contra o Portal AZ e contra AVELINO NEIVA? Cadê. Cadê? Ali, o buraco é mais embaixo. Alaranjaram, foi?
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QUATRO DEDOS PARA ELE.

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"Escândalo: licitação do metrô de Serra era de carta marcada", manchete do portal Conversa Afiada (www.conversaafiada.com.br). Mesmo querendo ignorar, fazer de conta que não é com ele, SERRA esquece dos seus erros e desvios e tenta passar uma imagem de santinho. Mas as denúncias pipocam quase diariamente sobre supostos atos de corrupção que ocorreram em seu governo. Abaixo reportagem da Folha de São Paulo denunciando o que PHA chamou de ESCÂNDALO.
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"RESULTADO DE LICITAÇÃO DO METRÔ DE SÃO PAULO JÁ ERA CONHECIDO
SEIS MESES ANTES
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A Folha soube seis meses antes da divulgação do resultado quem seriam os vencedores da licitação para concorrência dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô.
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O resultado só foi divulgado na última quinta-feira, mas o jornal já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.
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A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era José Serra (PSDB) --ele deixou o cargo no início de abril deste ano para disputar a Presidência da República. Em seu lugar ficou seu vice, o tucano Alberto Goldman.
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O resultado da licitação foi conhecido previamente pela Folha apesar de o Metrô ter suspendido o processo em abril e mandado todas as empresas refazerem suas propostas. A suspensão do processo licitatório ocorreu três dias depois do registro dos vencedores em cartório.
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O Metrô, estatal do governo paulista, afirma que vai investigar o caso. Os consórcios também negam irregularidades ou "acertos".
O valor dos lotes de 2 a 8 passa de R$ 4 bilhões. A linha 5 do metrô irá do Largo 13 à Chácara Klabin, num total de 20 km de trilhos, e será conectada com as linhas 1 (Azul) e 2 (Verde), além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU.
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VÍDEO E CARTÓRIO
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A Folha obteve os resultados da licitação no dia 20 de abril, quando gravou um vídeo anunciando o nome dos vencedores.
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Três dias depois, em 23 de abril, a reportagem também registrou no 2º Cartório de Notas, em SP, o nome dos consórcios que venceriam o restante da licitação e com qual lote cada um ficaria.
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O documento em cartório informa o nome das vencedoras dos lotes 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Também acabou por acertar o nome do vencedor do lote 2, o consórcio Galvão/ Serveng, cuja proposta acabaria sendo rejeitada em 26 abril. A seguir, o Metrô decidiu que não só a Galvão/Serveng, mas todas as empresas (17 consórcios) que estavam na concorrência deveriam refazer suas propostas.
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A justificativa do Metrô para a medida, publicada em seu site oficial, informava que a rejeição se devia à necessidade de "reformulação dos preços dentro das condições originais de licitação".
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Em maio e junho as empreiteiras prepararam novas propostas para a licitação. Elas foram novamente entregues em julho.
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No dia 24 de agosto, a direção do Metrô publicou no "Diário Oficial" um novo edital anunciando o nome das empreiteiras qualificadas a concorrer às obras, tendo discriminado quais poderiam concorrer a quais lotes.
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Na quarta-feira passada, dia 20, Goldman assinou, em cerimônia oficial, a continuidade das obras da linha 5. O nome das vencedoras foi divulgado pelo Metrô na última quinta-feira. Eram exatamente os mesmos antecipados pela reportagem.
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OBRA DE R$ 4 BI
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Os sete lotes da linha 5-Lilás custarão ao Estado, no total, R$ 4,04 bilhões. As linhas 3 e 7 consumirão a maior parte desse valor.
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Pelo edital, apenas as chamadas "quatro grandes" Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez e Metropolitano (Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão) estavam habilitadas a concorrer a esses dois lotes, porque somente elas possuem um equipamento específico e necessário (shield). Esses dois lotes somados consumirão um total de R$ 2,28 bilhões.
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OUTRO LADO
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Em nota, o Metrô de São Paulo informou que vai investigar as informações publicadas hoje na Folha.
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A companhia disse ainda que vai investigar todo o processo de licitação.
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"É reconhecida a postura idônea que o Metrô adota em processos licitatórios, além da grande expertise na elaboração e condução desses tipos de processo. A responsabilidade do Metrô, enquanto empresa pública, é garantir o menor preço e a qualidade técnica exigida pela complexidade da obra."
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Ainda de acordo com a estatal, para participação de suas licitações, as empresas precisam "atender aos rígidos requisitos técnicos e de qualidade" impostos por ela.
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No caso da classificação das empresas nos lotes 3 e 7, era necessário o uso "Shield, recurso e qualificação que poucas empresas no país têm". "Os vencedores dos lotes foram conhecidos somente quando as propostas foram abertas em sessão pública. Licitações desse porte tradicionalmente acirram a competitividade entre as empresas", diz trecho da nota.
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O Metrô afirmou ainda que, "coerente com sua postura transparente e com a segurança de ter conduzido um processo licitatório de maneira correta, informou todos os vencedores dos lotes e os respectivos valores".
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Disse seguir "fielmente a lei 8.666" e que "os vencedores dos lotes foram anunciados na sessão pública de abertura de propostas". "Esse procedimento dispensa, conforme consta da lei, a publicação no 'Diário Oficial'".
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Todos os consórcios foram procurados, mas só dois deles responderam ao jornal.
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O Consórcio Andrade Gutierrez/Camargo Corrêa, vencedor da disputa para construção do lote 3, diz que "tomou conhecimento do resultado da licitação em 24 de setembro de 2010, quando os ganhadores foram divulgados em sessão pública".
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O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão, vencedor do lote 7, disse que, dessa licitação, "só dois trechos poderiam ser executados com a máquina conhecida como 'tatu' e apenas dois consórcios estavam qualificados para usar o equipamento".
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"Uma vez que nenhum consórcio poderia conquistar mais que um lote, a probabilidade de cada consórcio ficar responsável por um dos lotes era grande", diz.
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O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão diz ter concentrado seu foco no lote 7 para aproveitar "o equipamento da Linha 4, reduzindo o investimento inicial"."

Reportagem de RICARDO FELTRIN - 26/10/2010 de São Paulo.

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

É HORA DE PARAR.

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Alguns leitores solicitaram que eu escrevesse alguma coisa sobre a prática do Bullying. Como não sou familiarizado com esse tema, então recomedarei duas fontes confiáveis e que tratam o assunto sob óticas diferentes: a Justiça e a Filosofia. A primeira é cartilha do CNJ e a segunda é um texto do Filósofo PAULO GHIRALDELLI JR. Espero, assim, não ter passado em branco sobre esse assunto. Boa leitura.
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A cartilha do CNJ você acessar e baixar clicando AQUI. E abaixo o texto do Filósofo.
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"BULLYING E MOBBING
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á uma distinção entre bullying e mobbing que é antes européia que americana. Ambos apontam para a prática da intimidação que, enfim, vai da conversa ameaçadora até à agressividade física. De fato, o bullying é mais americano mesmo, pois ele diz respeito às ameaças de um indivíduo “fortão” ou poderoso a algum menos potente dos músculos ou sem qualquer poder. Não é uma prática incentivada nos Estados Unidos, mas guarda uma característica que, enfim, tem a ver com certo antigo modo americano de vida, de cultivo da individualidade e de certa “bravura” que, enfim, vem da própria maneira como a colonização se fez sentir na América.
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O mobbing é antes de tudo o comportamento agressivo grupal contra um indivíduo. Tem a ver com a intimidação mafiosa, é claro, mas em determinadas situações não fica longe do que, no limite, em uma situação de acirramento ideológico de ânimos, pode levar à intimidação de tipo nazista. Nos Estados Unidos, talvez fosse tomado por alguns praticantes do bullying como covardia – e o covarde e o looser, na América, tem igual valor. Mas, não raro, quem pratica o bullying pode facilmente se envolver com a prática do mobbing.
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É preciso ter claro que nem o bullying e nem o mobbing são a mesma coisa que o stalking. Nesse caso, quem molesta pode simplesmente jamais falar algo ou fazer algum gesto agressivo, do ponto de vista físico. Pode simplesmente se manter na espreita do escolhido a ser importunado. Pode invadir a privacidade dessa pessoa para além do permitido. Mas só. É um tipo de ronda da caça ao caçador, de modo que a intimidação fica mais por conta da imaginação daquele que começa a se sentir uma potencial caça. Isso não quer dizer que a intimidação, aqui, funcione de modo menos eficaz que no bullying ou no mobbing. Ao contrário, às vezes o não contato, o que fica só por conta da imaginação, torna-se um martírio insuportável.
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Em nenhum dos três casos cabe a ligação direta da intimidação com problemas relativos a assédio sexual ou situações que podem levar a crimes que envolvem sexo. Bullying, mobbing e stalking são práticas que encontramos fundamentalmente entre jovens. Podem acontecer por obra de pessoas que jamais se envolveram em outras práticas criminosas ou que tenham ligação com gangs de rua e similares.
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Em alguns países, essas práticas têm sido tomadas como crimes. Mas, bem antes dessa onda de denúncia contra tais práticas, elas já eram consideradas, no mínimo, um péssimo comportamento. Não se falava muito delas porque, quando tomadas como prejudiciais, eram exercidas por adultos – que a justiça comum cuidasse delas. Uma vez exercidas por jovens, em situações escolares, eram vistas como “problemas de meninos” ou “brigas de moleques”. Mais recentemente, em especial com a discussão dos direitos de minorias nas democracias liberais, começou-se a perceber que certos indivíduos, ligados a minorias não só étnicas, mas de vários outros tipos (gays, alunos especiais etc.), eram os preferidos como vítimas. Talvez a sombra do totalitarismo, que sempre parece rondar nossa vida, tenha aparecido a alguns muito ameaçadora e, então, os incentivaram a chamar a atenção para essas práticas.
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É preciso muito cuidado com a condenação dessas práticas. Tomar como crime as disputas entre crianças e entre jovens, até mesmo as que podem levar a alguma violência física, pode desqualificar o que nossa sociedade ocidental concebe como crime e, junto disso, não ajudar em nada os escolares a adquirir noção plena de cidadania. Aqui, a lei tem de ser clara e o bom senso tem de ser prioritário no sentido de não deixar que um bate-boca entre adolescentes vire manchete de jornal exclusivamente porque é um bate-boca entre adolescentes. Em uma sociedade onde tudo é crime, nada é crime.
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Além do mais, toda a contenção de agressividade precisa ser feita com inteligência ou, então, vai apenas inflar o que pode, depois, virar o estouro da represa em uma situação que ninguém mais pode ajudar. Uma sociedade em que nenhum conflito pode ocorrer é, sem dúvida, bem mais perigosa que uma comunidade em que as agressões estão antes regradas que reprimidas. Não se pode tornar toda e qualquer voz mais suave do que suportam as suas respectivas cordas vocais. Muitas vezes, é na briga de infância ou de juventude que aprendemos a nos moderar, a não repetir o erro ou ao menos pensar o quanto aprendemos a viver por conta de termos passado por aquela experiência. Em muitas situações de nossas vidas uma briga de escola foi necessária para se ver quanto certos gastos de energia são inúteis. As pessoas precisam odiar a violência em casa e na escola, quando ela está sob o controle da própria selvageria infantil, e não odiá-la após ter aprendido a odiá-la por ter passado uns tempos na Coréia ou no Vietnã ou no Iraque ou no Afeganistão. Os educadores americanos, de algum modo, sempre estiveram diante desse dilema.
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Para nós, no Brasil, as agressões escolares sempre estiveram presentes. Mas elas não começaram entre os jovens. Elas vieram dos professores para os jovens. Sabemos bem que os jesuítas espancavam índios que não conseguiam aprender. Sabemos, também, que a educação escolar dos pobres e da nossa classe média, até mesmo na República, tinha o castigo físico (a palmatória) e até a tortura (o ajoelhar no milho) como métodos pedagógicos que, de certo modo, estavam nos manuais de liberais ingleses. John Locke, por exemplo, chegou a escrever sobre “o uso do látego” na educação infantil. E isso porque ele foi o autor da Carta da Tolerância, um documento chave do liberalismo moderno!
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É claro que o romantismo chegou a nossas escolas por meio não de nosso amor pela França ou por leituras de Rousseau, mas pela literatura pedagógica da América, por leituras que fizemos de John Dewey. Caso nos mantivéssemos afrancesados, talvez nossa violência de professores contra alunos tivesse demorado bem mais para cair em desuso e ser proibida. O movimento da Escola Nova pode merecer quase todas as críticas que já se fez a ele, mas ele teve um mérito fundamental: à medida que se desenvolveu ajudou a consciência de pais e professores a abandonar os métodos ligados à humilhação.
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Em meio a isso, é claro que nossa juventude fez tudo que outras fizeram. Portanto, durante o desdobrar da República, até perto dos anos setenta, tivemos uma escola que punia duramente enquanto que os seus alunos, por sua vez, repetiam essa punição entre si. Nesse contexto vimos crescer o nosso bullying e o nosso mobbing. De certo modo, também o nosso stalking. Mas as coisas se tornaram incontroláveis quando o arrocho salarial veio de fato a destruir a vida do professor como professor, fazendo-o perder o prestígio social que até então ostentava. Decorrente disso, o professor se tornou um fantoche sem qualquer autoridade no interior da escola. Com isso, a violência entre estudantes cresceu. E nasceu também a violência contra o professor que, enfim, se desenvolveu de modo que, recentemente, fez os parlamentares, que não são nada rápidos para se mobilizarem em favor de seus representados, agirem de modo eficaz no sentido de se envolverem com a criação de leis mais severas contra tal violência.
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Muitos pais fazem crer que o problema da intimidação, nas suas várias formas, é algo exclusivo deles, os que têm filhos como vítimas dessas práticas de violência. A sociedade tende a reproduzir essa gritaria geral desses pais – e isso é legítimo. Mas, essa gritaria, ampliada pela imprensa, não é o lado principal do problema. Ela é tomada como o principal e, então, o que ocorre é o desencadeamento de uma legislação punitiva que, quando exagerada e voltada para todo o lado, não vai punir ninguém. Mas o problema principal não é de ter filhos que são vítimas da violência e, sim, o de ter filhos que são os agentes da violência.
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Nossa sociedade se envolve demais com o “oprimido” e pensa que o “opressor” é apenas uma figura a ser combatida. Assim agimos quando “opressor” e “oprimido” apareceram na educação, com toda a carga política que tinham. Agora, estamos fazendo o mesmo com “as vítimas do bullying” e os “praticantes do bullying”. São cartazes e faixas e comunidades na NET gritando “Contra o Bullying” ou “Bullying é crime”. Da última vez que vi uma campanha assim, que foi “Não às drogas”, a presença das drogas só fez crescer nas escolas. A ação social e educativa é uma ação que precisa atingir o praticante da violência, mas não só com a repressão. A repressão a ele talvez não seja muito eficaz. Pois, se ele é violento, a repressão a ele é um ato violento que, enfim, fala a linguagem que ele gosta de ouvir.
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Nossos intelectuais que lidam com questões de violência e pedagogia deveriam ouvir essa sugestão da filosofia: é necessária uma atenção a respeito das energias do jovem e da criança violenta, além disso, é necessário ver até que ponto o praticante da violência escolar é alguém que tem grandes chances de tratar sua potencial vítima como “um de nós”, e não como o diferente que ele precisa “enquadrar”. É aí que entram os programas de redescrição de grupos por outros grupos. Quando alguém é capaz de redescrever o outro de modo a vê-lo não mais como pertencente “a eles”, mas como “um de nós”, inicia-se um novo dia nas relações dessas pessoas. Duvido que os educadores não conheçam boas práticas redescritivas que se aliariam com facilidade a bons canalizadores de energias. Falta colocar mãos à obra, e não ficar exclusivamente no “chame a polícia”."
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Autor deste texto: PAULO GHIRALDELLI JR. Ele é Filósofo, escritor e professor da UFRRJ
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Texto escrito em: 22/06/2010
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2010.

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Terminou hoje a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2010. Aqui no IFPI, Campus Floriano, foram realizadas várias atividades baseadas em princípios científicos para demonstração da importância e significado da Ciência em nossas vidas. Várias equipes exibiram trabalhos demonstrando a criatividade e conhecimento dos alunos.
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Houve peça de teatro encenando a teorema de ARQUIMEDES. Próxima semana publicarei as fotos dos vários eventos e seus organizadores. Toda as equipes que realizaram atividades contribuindo para se chegar ao objetivo da Semana estão de parabéns. O Campus todo está de parabéns. Foi sensacional.
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O BEIJO.

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Texto do Jornal Hoje em Dia no Portal R7.com afirma que quebra de sigilo dos implicados no caso é resultante de briga interna do PSDB pelo poder. SERRA contra TASSO e AÉCIO. CIRO GOMES disse que SERRA "é capaz de pisar no pescoço da própria mãe para conseguir seus objetivos políticos". A foto acima me fez lembrar a história de JESUS. Este e AÉCIO sabem que um beijo assim pode anteceder momentos repletos de dissabores. Cada um tem seu JUDAS. JESUS foi crucificado, AÉCIO foi preterido a concorrer, pelo PSDB, à presidência do Brasil. Leia texto abaixo e compreenda o caso.
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"PF DESCOBRE QUE ESTADO DE MINAS PAGOU PASSAGENS DO JORNALISTA DO DOSSIÊ
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Jornal arcou com despesas até julho de 2009, e as demais foram quitadas pelo funcionário Marcelo Augusto de Oliveira
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O Jornal Estado de Minas pagou as passagens aéreas do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que encomendou a violação dos sigilos fiscais dos tucanos. Em depoimento à Polícia Federal, Amaury afirmou que deixou oficialmente o jornal em 16 de outubro, tendo gozado férias de 30 dias antes disso. A quebra dos sigilos fiscais dos tucanos ocorreu entre 29 de setembro e 8 de outubro. As passagens foram faturadas pela agência de viagens Primus, que presta serviços ao jornal.
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De acordo com o inquérito da Polícia Federal, uma declaração da agência de turismo confirma que o Estado de Minas só pagou, em nome da empresa, viagens para Amaury até julho do ano passado. A partir de setembro, os bilhetes, inclusive os adquiridos no período da quebra do sigilo fiscal, foram faturados em nome de Marcelo Augusto de Oliveira, funcionário do jornal até hoje. Dezoito passagens emitidas em favor de Amaury, a última delas datada de 22 de dezembro de 2009, foram pagas em dinheiro ou faturada em nome do funcionário.
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A direção do jornal negou, em nota divulgada nesta quinta-feira (21), que tenha pago viagens de Amaury durante as férias. "Amaury Ribeiro Júnior trabalhou como repórter do Estado de Minas de 25 de setembro de 2006 a 15 de outubro de 2009. No dia 25 de setembro de 2009, o jornalista entrou em férias e as gozou até o dia 14 de outubro do mesmo ano. No dia 15 de outubro, o repórter pediu demissão. Nenhuma viagem do jornalista no período em questão foi custeada pelo jornal", diz a nota.
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Em depoimento à PF, o despachante paulista Dirceu Garcia admitiu que recebeu R$ 12 mil em dinheiro de Amaury para comprar as declarações de renda das pessoas próximas a Serra. Por sua vez, o jornalista confirmou que conhecia o despachante e que encomendou buscas em juntas comerciais, mas negou a compra de documentos sigilosos e desconversou sobre a forma de pagamento. Ele afirmou que levantou informações do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e de outros tucanos e familiares de Serra, entre eles a filha Verônica, como parte de uma investigação de “mais de dez anos”, que foi concluída antes de ele pedir demissão do jornal “Estado de Minas”, em 15 de outubro de 2009.
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A PF informou que Amaury Ribeiro Jr. disse que estava levantando as informações contra José Serra porque havia indícios de que um grupo de arapongagem ligado ao ex-governador de São Paulo estaria investigando Aécio Neves, à época cotado para ser o candidato tucano à Presidência. No entanto, no depoimento prestado à PF em 15 de outubro, Amaury diz que existe um grupo de inteligência tucano, comandado pelo deputado federal Marcelo Itagiba (PSDB-SP), mas não cita o nome nem faz menção ao ex-governador de Minas Gerais. Afirma que ouviu relatos de que o grupo tucano “estaria adiantado” em relação aos petistas e que, por isso, seria importante que a campanha de Dilma também tivesse seu próprio núcleo de inteligência."
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Fonte da reportagem: CLIQUE AQUI.
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MESMO COM A FARSA: 56 A 44.

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Pesquisa Data Folha divulgada na madrugada de ontem para hoje mantém os mesmos números da semana passada. Anciosos para ver se a farsa da bolinha de papel tinha derrubado os números de DILMA a PGlobo e a PFolha viram que o povo não vai cair em farsas assim facilmente. Para ler os números completos da pesquisa clique AQUI.
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BOLINHA DE PAPEL, A GÊNESE.

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Há imagens que valem mais que milhares de caracteres. Esta imagem você pode ver em www.conversaafiada.com.br.
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EXAMINE A FARSA QUADRO A QUADRO.

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Acima você pode ver que na 1ª foto o médico que atendeu o SERRA ROJAS no hospital indica o local em que ele teria sido atingido. Depois começa a encenação confusa porque ele não sabe onde colocar a mão na cabeça para parecer algo sério. Uma hora coloca a mão no lado esquerdo da cabeça, outra hora no lado direito. Na última foto o local onde teria sido atingido de novo. Dá para acreditar num sujeito desses? Da para creditar nessa farsa?
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Se você deseja tirar, de vez, esta história a limpo acesse ESTE ENDEREÇO e veja como um especialista - JOSÉ ANTONIO MEIRA DA ROCHA que é rofessor de Jornalismo Gráfico da Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Educação Superior Norte-RS (UFSM/CESNORS), campus de Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul - desmacara o que a PGlobo e a PFolha tentaram armar em cima de um factóide.
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Leia no original acessando AQUI
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A FARSA DESVENDADA EM 6 PARTES - ASSISTA.

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Em relação à versão divulgada pela PGlobo de que um objeto diferente da bolinha de papel teria atingido o candidato SERRA, o que seria uma bobina assassina de papel, não tem como ser afirmado categoricamente porque o ROJAS encena demais. Estão tentando encontrar qualquer coisa que confirme o fato. É a clássica situação em que criam-se uma história, depois correm para buscar fatos que possam confirmá-la. Assista ao vídeo e tire suas conclusões.

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SERRA ROJAS EM OUTRA ATUAÇÃO.

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Se você não se lembra, ou nunca viu, assista a este vídeo acima e veja como SERRA repetiu uma farsa da qual nós brasileiros já fomos vítimas e quase éramos prejudicados por isso. Logo abaixo reproduzo um texto do Filósofo PAULO GHIRALDELLI JR. sobre o caso de SERRA e outro caso histórico na política com as mesmas intenções e armações escondidas atrás da farsa. Vale a pena ver o vídeo e ler o texto. Quanto mais informações tivermos mais verdadeiro será nosso juízo de valor sobre o que aconteceu.

Você tem percebido que estão afirmando, baseados em suposições, que não foi uma bolinha de papel, mas um rolo de fita crepe que teria atingido o ROJAS, quer dizer, O SERRA? A PGlobo é a principal difusora dessa versão alternativa à verdade. A verdade o SBT mostrou, foi uma bolinha de papel. Mas uma bolinha de papel não serve para causar a comoção desejada. Supõe-se que foi um mastro de bandeira, uma pedra, um rolo de fita crepe... Farsa, só isso. Estão tentando torná-la verossímel.


"SERRA NA RUA TONELEROS
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Marx costumava dizer que a história só se repete como farsa. Eu diria que, no caso brasileiro, como caricatura.
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Na sua segunda fase, não mais como ditador e, sim, já sob o figurino relativamente democrata e de esquerda, Vargas incorporou o populismo latino americano e, com dois partidos nas mãos, o PSD e o PTB, manobrava a política de massas, deixando os conservadores, a UDN, a ver navios.
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A UDN havia nascido sob a idéia de um belo e generoso liberalismo, incorporando em seus quadros até mesmo trotskistas, mas, à medida que Vargas tendia à esquerda, a UDN não escapou de tender à direita. Contra ela, Vargas inchou o PSD de funcionários públicos e de proprietários de terras das oligarquias possíveis de conversa, e montou o PTB para controlar os trabalhadores urbanos, então agradecidos por sua legislação trabalhista. Isolada, a UDN tinha sua força na retórica de Carlos Lacerda, que do jornalismo ligado ao comunismo havia passado a ser um brilhante retórico a favor do liberalismo – o liberalismo antes econômico que político.
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O que Lacerda queria, de verdade, era apenas ver o nacional-desenvolvimentismo de Vargas parar – só isso. Petrobrás e tudo que era estatal e nacional, para ele, eram coisas que não saberíamos administrar, o bom seria entregar tudo para os estrangeiros, que fariam melhor que nós. Em um determinado momento de sua vida, isso já nem importava mais como plataforma política, era apenas uma questão de birra, de vaidade pessoal. Para tal coisa, ele topava um pacto com qualquer demônio. Foi nessa ânsia que ele fez o bonde da UDN descarrilar, a deixar de ser um partido para ser um canal para sua própria idiossincrasia. Começou a forçar de toda maneira que alguém do lado de Vargas se enchesse o suficiente para atacá-lo. Lacerda era um visível suicida. Queria antes de tudo as manchetes. Gozava sexualmente quando podia aparecer vociferando contra Vargas.
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Como todo populista latino americano da época, Vargas estava ligado a vários intelectuais que, vendo-o se aproximar da esquerda, se deixaram levar por esse seu novo vestuário. Mas, também, como não podia deixar de ser, como presidente que havia já ficado anos e anos no Catete, Vargas tinha lá seus “homens de confiança”. Entre esses havia o famoso Gregório, um negro forte, tido antes como “capanga” do presidente que como segurança. Ali estava o ponto fraco de Vargas – a proteção ignorante. Lacerda sabia bem disso.
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Carlos Lacerda deve ter pedido ao seu demônio particular para tomar um tiro e, de fato, foi atendido em suas preces. Foi um tirinho de nada, no pé. Mas o suficiente para ele lançar a imprensa inteira contra Vargas, pois tudo parecia indicar que a ordem do ataque havia partido de dentro do Catete, da boca do próprio Gregório. Como Vargas viria a público fritar Gregório e, então, dizer “eu não sabia de nada”. Vargas não faria isso. Como não fez. Foi o momento de glória de Lacerda, mas que durou pouco, pois Vargas meteu um tiro no peito e então o feitiço virou contra o feiticeiro. A revolta popular contra Lacerda, nesse dia do suicídio do presidente, foi tão grande que ele teve de fugir do país, foi se esconder nos Estados Unidos.
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Tudo isso é história. Agora vem a caricatura.
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Serra foi até Campo Grande, no Rio, e escolheu fazer passeada a pé bem num lugar em que ele sabia que um sindicalista que havia sido candidato a deputado, perdedor e briguento, iria revidar a qualquer provocação. Gabeira é macaco velho e excelente conhecedor do Rio de Janeiro, e instruiu o PSDB direitinho – ali era o lugar. E eis que o sindicalista realmente revidou às provocações do PSDB, que queria fazer desfile em Campo Grande bem no covil costumeiro dos sindicalistas dali. Dizem que Serra foi atingido por uma fita crepe na cabeça. A fita era tão terrível que ele foi para um hospital e passou por uma tomografia computadorizada. Ganhou como prescrição médica o repouso. Então, foi para a TV dizer da “violência petista” que, com uma fita crepe adrede preparada, tinha um plano para matá-lo. Lula e Dilma, para que a história possa continuar, vão ter de dar tirinhos com arma que esguicha água e caírem no chão no Palácio do Planalto, agonizantes. Aí Serra vai fugir para o Chile, como de praxe? Não, vai fugir para seu sítio em Ibiúna. Mas não vai poder ficar, pois o Tietê que lá passa está contaminado, graças a um projeto do governo dele, Serra, que empurrou a poluição da avenida Marginal, em São Paulo, para jogá-la mais adiante, em Pirapora."
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Texto de autoria de © 2010 PAULO GHIRALDELLI JR. É Filósofo, escritor e professor da UFRRJ.
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Data do texto: 20/10/2010

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