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Continuando com o raciocínio da postagem "Parlamentar em ação" finalizo propondo a seguinte despretenciosa pergunta.
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Se o prefeito é mesmo um "home" que trabalha com toda essa qualidade ao ponto de apregoarem que ele deve continuar, e levando em consideração a avaliação que a vereadora ANA CLEIDE faz de sua atuação como prefeito e o apoio financeiro que, dizem, os empresários estarem prestando à sua campanha e deixando à mingua os outros candidatos, pergunto: qual dos grandes empresários de Floriano empregaria o prefeito e candidato para gerenciar suas empresas e pagar o mesmo salário (mais de 10.000,00 reais) que ele recebe da prefeitura?
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Eu mesmo vou responder: nenhum, nenhum mesmo, sabe por quê? Porque essa habilidade que dizem ele ter ao "administrar" os bens públicos só é considerada como qualidade porque ele decide as ações no campo político. Se fosse numa empresa, quem aguentaria o estabelecimento dessa política familiar e deixaria todos da família dele receber gordos salários da empresa? Nenhum. Mas na administração pública pode? Lá bem longe de suas empresas, pode.
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Quem deixaria um "centralizador" de decisões administrar uma empresa no momento histórico atual onde as teorias pregam a descentralização das decisões? E as empresas terceirizadas? Segundo me disseram hoje não há mais contrato para o recolhimento do lixo urbano com empresa até pouco tempo contratada para tal. Alguém ficou sabendo por quê? Quando foi para fazer o contrato fizeram a maior ladainha nos meios de comunicações justificando que assim era mais econômico e menos desgastante para os administradores porque não se envolveriam diretamente na tarefa. E agora? Como se justifica o fim do contrato? Alguém ficou sabendo?
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Os outros candidatos estão fazendo das tripas coração para financiar com parcos recursos suas campanhas. Mas o prefeito tem apoio financeiro de todo mundo (segundo eles mesmos estão propalando). É mesmo, a idéia que tudo o que é público não é de ninguém permeia a cabeça de grande parte da população, e assim se justifica que qualquer um possa fazer o que bem entender e do modo como quiser na administração dos bens públicos. Grande parte não só de empresários, mas também da população (vide pesquisas eleitorais).
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Deixar "o home trabalhar" significa, entre tantas outras coisas, deixar o descaso com a coisa pública continuar em poder de quem sabemos não ter a menor habilidade para tal.
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