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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

RABANADA.

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Da série comidas típicas. Dessa vez busquei na web mais guloseimas para os leitores. Dessa vez é Rabanada. Rabanada é bom mesmo. Tem gente que não gosta, mas há outros que adoram. Segue receita:
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Rabanada Assada
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Ingredientes
-pãezinhos amanhecidos
-1 lata de leite condensado
-a mesma medida de leite
-3 ovos
-açúcar para polvilhar
-canela em pó
-margarina para untar
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Modo de Preparo
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Corte os pãezinhos em rodelas de 1 dedo mais ou menos, passe
margarina nelas, mas só na parte que vai ficar pra cima. Unte com
margarina uma assadeira retangular ou redonda, na lateral da
assadeira não precisa untar, arrume os pãezinhos um ao lado do
outro.
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No liquidificador, bata o leite condensado, o leite e os ovos.
Jogue essa mistura por cima dos pãezinhos. Asse até o creme ficar
firme. Misture o açúcar com a canela e polvilhe a rabanada ainda
quente.
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

INGRIDY EM FÉRIAS NA PB - II.

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MILTON JÚNIOR, INGRIDY e TATIANA. Ela em férias na casa deles no final do ano passado.
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Preparada para a ceia de natal.
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Aguardando a hora.
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Abraçada à prima CLARISSA em visita a pontos turísticos da cidade.
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INGRIDY EM FÉRIAS NA PB - I.

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Minha primeira filha, INGRIDY, em férias na cidade de Campina Grande, PB. Aqui, junto à prima CLARISSA, visitando pontos turísticos da cidade.
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Nesta foto ela está disfarçada.
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Na casa de uma tia no natal.
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Com a prima CLARISSA e o primo MIGUEL (o Don Miguelito).
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Com a tia TATIANA.
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MARMELADA DE LARANJA COM BANANA.

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Caros leitores do Blogue, como estou temporariamente proibido de publicar as minhas descrições sobre assuntos da esfera pública, e para não ficar sem atualizá-lo, vou divulgar receitas. Segue abaixo uma receita de marmelada de laranja com banana que retirei do endereço: www.panelaboa.com/receita/943/marmelada-de-laranja-com-banana/. E não esqueçam de fazê-la para os amigos e as visitas também, bon apetit:
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Ingredientes:
600 ml de suco de laranja
5 bananas da terra em rodelas grossas
1 kg de açúcar

Modo de Preparo:
1. Leve tudo ao fogo numa panela em fogo brando, mexendo até engrossar. 2. Deixe esfriar e conserve em potes esterilizados e hermeticamente fechados.
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

RIBAMAR SANTOS TAMBÉM NA WEB.

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Este é o RIBAMAR SANTOS da Rádio Princesa FM, apresentador do programa Bom dia Floriano. Agora também o representante do Portal 180 Graus em Floriano (www.180graus.com). Com a perspicácia necessária para o exercício dessa atividade e a capacidade de síntese exigida no relato dos fatos para este tipo de noticiário só tenho a dizer que nossa cidade será melhor descrita com a postura crítica inerente ao seu modo de ser. Não adianta chorar, RIBAMAR SANTOS está no ar também na internet. Aguenta.
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Desejo êxito sempre na atividade profissional que ele é mestre, mesmo que em nossa cidade tal atividade profissional, com a postura contrária à oficial, seja um risco constante. Parabéns, estarei sempre lendo a sua coluna.
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sábado, 23 de janeiro de 2010

SEMANA PEDAGÓGICA DO IFPI - FLORIANO.

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Foi realizada nos dias 20, 21, 22 deste mês a semana pedagógica do IFPI - Floriano. Preparação pedagógica para o início das aulas, 25/01/2010, com o comparecimento de quase todos os professores. Isto porque na próxima quarta-feira tomarão posse 08 novos professores efetivos do campus.
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Várias novidades foram anunciadas pelo Diretor Geral, DARLEY FIÁCRIO, e pelo Diretor de Ensino, ODIMÓGENES SOARES LOPES. No aspecto econômico teremos mais autonomia com as despesas inerentes ao funcionamento do campus. A posse, que será em breve, do profissional de Medicina e de uma Assistente Social. E os calendários para funcionamento de todas as modalidades de ensino.
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Mas o que mais marcou o encontro foi o evento para a elaboração de projetos que serão realizados com os alunos em vista da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Outubro. Todos os professores se esmeraram nas ideias para as atividades que serão desenvolvidas, e que no próximo mês serão divulgadas com mais detalhes. É por isso que o IFPI - Floriano é a melhor escola de Floriano, na sua especialidade. Talvez do Piauí. Me orgulho muito de fazer parte dessa equipe que reflete a qualidade de seus profissionais, e os resultados dos trabalhos podem ser medidos por parâmentros objetivos - quando todas instituições divulgarem seus resultados de vestibulares e seleções para cursos superiores, o IFPI - Floriano mostrará o motivo da qualificação que dei ao trabalho desenvolvido lá. Aguardem. Vou fazer zoada. Também, vale a pena falar das coisas boas que acontecem em nossa cidade. Mesmo a contragosto de algumas "autoridades".
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Para substanciar o que digo, cito o descaso no tratamento do assunto da doação de um terreno que é contíguo ao do Instituto Federal e que é imprescindível para aumentar a área da instituição que já tem verba garantida para ampliar a capacidade de alunos, e que a prefeitura de Floriano está há mais de três anos tropeçando na sua incapacidade de resolver as questões urgentes da cidade.
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É uma pena, porém a instituição está tentando resolver a questão a partir de outros meios, sem que precise recorrer àqueles que relutam em não valorizar aquilo que engrandece a nossa cidade. É lamentável. Absolutamente lamentável. Uma instituição federal como esta deveria ser tratada com compromisso, pois os resultados que ela espelha refletem a nossa cidade e o valor que os cidadãos dela possuem.
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Mas vamos em frente, mesmo que com essas pessoas atrapalhando. Sobre este assunto o nosso Reitor já se pronunciou publicamente, e de quem empresto a posição que assumi aqui. Que, antes já tinha, mas que com a posição dele se torna relevante.
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

MEYNERT E FREUD.

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THEODOR MEYNERT (1833-1892).

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SIGMUND FREUD (1856-1939).

Nesta semana assiti ao filme "Freud, além da alma". Está disponível na Áudio Vídeo Cidade. Para aqueles que gostam da biografia dos grandes pensadores este filme se torna uma fonte interessante de informações. Como diz o blog Café Filosófico: " Baseado no roteiro escrito pelo filósofo Jean-Paul Sartre, com uma linguagem metafórica e onírica, o filme pretende mostrar a teoria freudiana do inconsciente. Através do conflito interior que viveu Freud enquanto tentava penetrar o obscuro “inconsciente” de seus pacientes, pois temia encontrar o inefável, o impensável (na verdade, Freud temia encontrar a sua própria essência…). Freud Além da alma é um filme acadêmico, inteligente e instigante, que nos permite uma melhor compreensão das teorias freudianas sobre o funcionamento da mente e como o pensamento psicanalítico irrompeu na sociedade vienense e depois no mundo."

Me despertou a atenção no filme as cenas que comento a seguir: FREUD vai a Paris fazer um curso, já depois de formado médico, com o famoso médico francês especialista em hipnose, JEAN CHARCOT, no que FREUD está interessado. CHARCOT demostra que a visão tradicional e antiga que dizia ser a bruxaria a origem da histeria estava errada, e que a histeria é uma doença psíquica. FREUD volta a Viena com os novos conhecimentos e vai demostrar numa assembleia com especialistas as origens da histeria e seu mais novo tratamento. Após sua participação MEYNERT,dono da clínica onde FREUD trabalha e desenvolve algumas experiências, desaprova e ridiculariza a nova tese sobre a doença.

Passado algum tempo, FREUD já desestimulado pelas críticas e não se contentando mais com a tese da hipnose, muda seu estilo e chega a confessar à sua esposa, MARTHA, que desejaria morar no interior. O professor MEYNERT manda-lhe um recado querendo vê-lo. Ao chegar FREUD é recebido com um comentário sobre sua nova postura decorrente das próprias críticas de MEYNERT, este diz: "Seu estilo tornou-se mais sóbrio, menos beligerante. Aprendeu a expor suas ideias sem ferir ninguém. Em resumo, elas servem para a cesta de lixo".

O professor queria que ele continuasse e descobrisse a cura para aquilo que o atormentava e ao professor também, mas que ambos não admitiam - sintomas da histeria estavam presentes em várias manifestações de comportamentos deles. E continua, no diálogo, o professor procurando encorajá-lo nas pesquisas: "Se não tiver forças faça um pacto com o demônio. É esplêndido descer ao inferno e acender sua tocha em seu fogo". - Metaforicamente, é claro.

Em pouco tempo,tratando outros pacientes, ele descobre outro caminho para a cura da histeria. Deixa a hipnose e cria o método da psicanálise. Mas as verdades ditas noutra reunião revoltam seus colegas, e seu professor BREUER termina dizendo em público que não comunga com suas ideias. Para a época são coisas terríveis de ser admitidas, mas que ele demonstra serem verdadeiras. Relembra uma frase de MEYNERT: "Da noite o que é da noite".

BREUER diz uma frase marcante também: "A verdade é uma prescrição perigosa a ser administrada com a mesma preucação que a estricnina. Seu efeito pode ser letal". É um filme de 1962 do diretor JOHN HUSTON e filmado em preto e branco com uma fotografia, a meu ver, admirável porque causa efeitos impressionantes. Dá pra assisti-lo duas ou três vezes seguidas. Aliás, como fiz entrando na madrugada. Imperdível.

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

ERROS E TERROR PSICOLÓGICO.

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Depois que BORIS CASOY disse ao vivo no Jornal da Band palavras ofensivas à dignidade dos garis ("Que merda… Dois lixeiros desejando felicidades… do alto de suas vassouras… Dois lixeiros… O mais baixo da escala do trabalho) está chovendo críticas a ele e seu trabalho. Muita gente enviou mensagens à Band pedindo providências. O caso ocorreu no dia 31.12.2009. após dois garis desejarem a todos um feliz ano novo dentro do jornal e logo após exibição de uma reportagem sobre a megasena.
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Ele (BORIS) não percebeu que os microfones estavam abertos e disse o que realmente pensa de pessoas simples como os garis, pessoas do povo. Depois deu uma entrevista ao Folha On Line onde declarou (pasmem) que o erro aconteceu, mas porque os microfones estavam abertos. Disse ele: "Foi um erro. Vazou, era intervalo e supostamente os microfones estavam desligados". Ele se desculpou sinceramente, no dia seguinte ao vivo no mesmo jornal, não porque disse o que pensava, mas porque aconteceu o tal erro. Porém o cartunista EVANDRO ALVES (Belo Horizonte - MG) não deixou barato e fez a charge acima. Ela diz tudo sobre o assunto e as consequências do ato irresponsável do apresentador.
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O Filósofo PAULO GHIRALDELLI JR. escreveu um artigo "BORIS CASOY, O FILHO DO BRASIL", que repercuti aqui no Blogue na postagem "Gafe?", onde também falou das causas desse tipo de comportamento e suas consequências. Pessoas como BORIS, FHC, SANDY, REINALDO AZEVEDO, DIOGO MAINARDI, REGINA DUARTE são pessoas pretensamente de uma elite que os rejeita, mas que fazem de tudo para se sentirem e pertecerem a ela.
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SANDY condenou, no Twitter, a ajuda brasileira ao povo do Haiti que sofre com o terremoto. FHC, certa vez disse que "tinha o pé na cozinha", querendo dizer com isso que, para não perder votos, tinha alguma ligação com o povo brasileiro. REINALDO AZEVEDO disse no seu blog, na revista Veja, que "está se lixando para o que o povo pensa". DIOGO MAINARDI não perde a oportunidade de falar mal do povo para atingir LULA (que saiu do povo). REGINA DUARTE diz ter medo da DILMA (como disse antes que tinha medo de LULA) exatamente porque as políticas públicas destes se voltam para o povo e não para aqueles que supostamente fazem parte da elite quatrocentona de São Paulo.
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Esses comportamentos não são meros "erros" que depois podem ser corrigidos com pedidos de desculpas esfarrapadas. São ideias enraizadas na mente velha dessas pessoas que lutam, esperneiam para manter seus privilégios e não ceder por um centímetro um pouco da riqueza do nosso país àqueles que necessitam. Essa luta entre os que têm mais do que precisam para viver e aqueles que não têm nem o que comer quando amanhece o dia vai ser colocada na campanha para presidente em outubro. FHC, BORIS CASOY, REGINA DUARTE, REINALDO AZEVEDO, DIOGO MAINARDI, SANDY já escolheram em quem votar. E ele (candidato) foi escolhido porque reflete exatamente aquilo o que eles pensam e desejam para o nosso país e o seu povo. O candidato deles, e eles declaram isso sem vergonha, é JOSÉ SERRA do PSDB.
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Essa briga vai ser boa. SERRA vai querer se sair dessa gente, pois vão querer montar uma imagem que não é a sua (veja texto abaixo do Filósofo PAULO GHIRALDELLI JR. "A DURA TAREFA DE TRAVESTIR SERRA SEM COLOCAR PERUCA") descolado dessa gente. Vão querer descolar a sua imagem para no processo eleitoral parecer ser outra pessoa. Será que dá? Será que cola? Vamos aguardar. E se os garis do Brasil desejam manter a dignidade basta prestar atenção no que diz e no que quer dizer gente como BORIS CASOY, SANDY, DIOGO MAINARDI... que são, no final, eleitores de SERRA e para quem ele trabalhará em seu indesejado governo.
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Me contaram que há pessoas chateadas comigo porque escrevi uma postagem falando sobre as campanhas de doações disso e daquilo em épocas de apelo espiritual, emocional. Ora, o que disse aqui não deveria melindrar ninguém, pois essas campanhas, como disse, são ótimas atitudes no dia em que são feitas. Mas nos dias seguintes a miséria continua até a próxima temporada de campanhas beneficentes. E aí, que solução prática foi tomada? No período "entre-campanha" quem ajuda? Ora, ora, o que quero dizer é algo como as placas que existem em Teresina em alguns semáforos: "Não dê esmola, dê cidadania". Ao invés de cativar simpatias com agrados anuais é melhor possibilitar a essas pessoas meios de por si próprias encontrarem rumos em suas vidas. Como? Elegendo gente responsável e que deseje realmente cuidar daqueles que estão em situação de cuidados através de políticas públicas sérias. Praticando atitudes para que sejam cidadãos conscientes de suas condições e que essas condições só dependem exclusivamente de nós para serem diferentes do que são, de mais ninguém. Por que não vão reclamar do SILVIO MENDES também? Esse negócio de me elegerem "boi de piranha" para tudo, não vai dá em boa coisa, não. Se já existe consolidada uma ditadura aqui chegou a hora de declarar isso publicamente. Chega de terrorismo psicológico, comigo não dá.
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SE FOR ELE MESMO...

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O presidente do PSDB, SÉRGIO GUERRA, disse que se SERRA (foto) for eleito presidente do Brasil neste ano eles vão fazer uma faxina nas políticas públicas implementadas pelo governo LULA. Então, aguenta aí, se esta desgraça acontecer: PDV (Plano de Desligamento "Voluntário"), PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional), Privatizações... SERRA é de Direita e não escondia isso de ninguém. Agora que este termo está desgastado (e tudo o que ele representa) ele virou a esquina e anda dizendo que é de esquerda. Leia o texto abaixo do Filósofo PAULO GHIRALDELLI JR. e saiba mais sobre este assunto. É imperdível para quem deseja ter uma posição sustentável sobre o assunto.
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A DURA TAREFA DE TRAVESTIR SERRA SEM COLOCAR PERUCA
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Finalmente a idéia de que há esquerda e direita voltou à imprensa para valer. No mundo todo a terminologia vinda da Revolução Francesa já havia se fixado novamente, após o interregno dos anos noventa. No Brasil, no entanto, havia aqueles que ainda perguntavam se existia ou não esquerda e direita. Em 2005, a “crise do PT”, então envolvido no “mensalão”, atrasou a volta desses termos. Mais recentemente, empurrada pelo noticiário internacional, nossa imprensa retomou esses nomes, e até a uma semana atrás isso não estava confundindo ninguém. Ao contrário, as coisas estavam ficando mais claras. Até porque as declarações e movimentos do candidato da oposição, José Serra, estavam todas pesando pelo lado conservador, deixando para Lula e a candidata da situação, Dilma, a posição progressista.
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Todavia, parece que mais uma vez as pessoas que estavam felizes por poder se declarar de direita vão ter dificuldades de encontrar palanques. Elas podem não ser convidadas para subir nos de Serra. Isso porque os articulares da campanha do PSDB estão convencidos que a terminologia esquerda e direita não só voltou para ficar, mas, mais que isso, ela recuperou o mesmo sentido de antes dos anos noventa: a direita é vista como anti-povão e a esquerda é vista como pró-povão. Assim, segundo a cúpula de sua campanha, José Serra pode não conseguir se eleger no segundo turno, caso o seu projeto se mantenha identificado com o de FHC, tido agora como privatista e recessivo.
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É triste para FHC, mas a cúpula de seu partido quer fazer uma campanha dizendo que Serra é a esquerda e que o PSDB de hoje é verdadeiramente social-democrata, e não mais neoliberal, nomenclatura que caiu nas costas de FHC, ainda que conceitualmente errada – um erro não mal intencional da esquerda, mas que, enfim, terminou por beneficiá-la. FHC vai ter de engolir, então, um Serra que, segundo a cúpula de sua campanha, aparecerá mais aguerrido à esquerda, negando vínculos com o projeto do até pouco tempo “senhor do partido”, e também se desvinculando de figuras na imprensa que, até então, posavam de conservadoras e de direita sem qualquer constrangimento, certas que gozariam de prestígio do governador. Isso, segundo a cúpula do PSDB, acabou.
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Caso isso seja realmente seguido, jornalistas como Reinaldo de Azevedo e Mainardi, ambos da Veja, não vão ser convidados mais para fotos com o governador. José Neumanne, do Estadão, deverá também ser avisado a não aparecer tão serrista quanto é, nem mesmo ligado ao PSDB. Figuras como Alvaro Dias, visivelmente ligado ao grupo ruralista de Caiado, terá de diminuir suas declarações contra todo tipo de projeto progressista, como é de seu feitio. Ao fim e ao cabo, a direita terá de abaixar a cabeça, pois, no jogo maniqueísta do bandido e mocinho, que é como a política atinge muitas vezes as mentalidades mais simples, novamente a esquerda é o mocinho. Serra precisa aparecer como de esquerda ou não vai sair do patamar de adesão que possui. O PSDB teme que Lula, num segundo turno, tenha a mesma força de Vargas quando, lá se São Borja, apontou que seu candidato era Dutra, e elegeu então um homem inexpressivo. Lula pode fazer isso com Dilma? Como Serra já apanhou várias vezes do PT, ele, mais que qualquer outro, teme como ninguém a figura de Lula e das esquerdas. Ora, esse temor que vinha do passado, agora é triplicado, pois nunca antes o prestígio de um presidente, em ano eleitoral, esteve tão alto quanto este que Lula possui.
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A situação de palanque volta então a ficar incômoda para o PSDB. Agora não é mais o PT que precisa se livrar de grupos pequenos radicais. Esses grupos saíram do PT. Os “mensaleiros” que voltaram não incomodam eleitoralmente. O próprio partido já não significa mais nada sem Lula. Nunca antes Lula mandou tanto no PT como agora. O problema incômodo na montagem do palanque, agora, é do PSDB – como dizer para figuras do tipo de uma Regina Duarte ou de peças do tipo de uma revista Veja não sair por aí detonando Paulo Freire e tudo que há de popular no Brasil? Como chutar o jornal Estadão para fora da campanha do Serra? Como afastar malufistas e até cripto-fascistas dos arredores do PSDB. Como manter o próprio Fernando Henrique, que é visto pelos serristas como representado o conservadorismo, afastado do palanque da oposição. É difícil. Agora parece ser tarde!
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No passado, era fácil dizer para as pessoas mais conservadoras, que elas deveriam ficar em casa e não aparecer no palanque, pois iriam acabar se identificando com a direita política ou iriam terminar sendo identificadas como membros da direita. Mas, agora, quando as pessoas de direita já se acostumaram a se dizer de direita, sem medo, sem serem apontadas como hitleristas, de que maneira se pode falar para essas pessoas que elas voltaram, na brincadeira política da atualidade, a serem os bandidos? Elas vão entender? Elas vão se humilhar? Pode ser que sim, pode ser.
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Que a equipe de Serra vai rebolar, ah, isso vai sim. Não será nada fácil maquiar a coisa e convencer a população da frase, que deverá ser pronunciada por Serra, “a esquerda somos nós”. Você acredita que Serra conseguirá falar isso sem engasgar? E ainda que consiga você aposta que nós, os eleitores, vamos acreditar?
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Por: PAULO GHIRALDELLI JR.
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São Paulo (SP): 10/01/2010
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Com um título desses, se fosse aqui em Floriano, esse Filósofo já estaria superlotado de processos. Mas aqui não é São Paulo. Nem ele é florianense. Que pena, não é?
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VOLTEI.

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Como se tivesse já morto, ressuscitei. Desapareci do Blogue por uma razão justa. Estava em Teresina e passei uma semana por lá. Contatos vários. Eu voltei (na foto ilustrativa, sem querer americanalhar). Cheguei sábado. Vamos recomeçar?
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domingo, 17 de janeiro de 2010

IFPI - FLORIANO É SUCESSO.

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Alunos do IFPI (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia) /Campus Floriano são destaque em Aprovações de Vestibulares e Concursos.
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Alunos dos cursos técnicos integrados ao médio do Instituto Federal do Piauí/Campus Floriano demonstraram a boa qualidade de ensino da Instituição ao conquistar aprovações nos vestibulares da UFPI/EAD, UESPI, bem como os alunos dos cursos de Licenciatura ao serem classificados nos Concursos para Professores do Estado do Maranhão e do próprio IFPI.


No resultado do vestibular da Universidade Estadual do Piaui (UESPI), divulgado na ultima quarta-feira (06), entre as várias aprovações para os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Direito, Turismo, Arquitetura e Ciência da Computação, merecem destaque os alunos: PAULA MICAELA MENEZES, aprovada em 1º lugar para o curso de Enfermagem/Floriano, e o aluno THALYSSON BRENO FERRAZ, aprovado para o curso de Medicina/Teresina. Ambos estudaram sempre em escolas públicas.



No concurso para professor do estado do Maranhão, foram aprovados na primeira etapa 34 alunos/egressos do curso de Matemática, dos quais cinco em primeiro lugar, e 16 do curso de Biologia, sendo que quatro na primeira colocação. As vagas eram para professor do Ensino Fundamental e Médio.



Já no concurso do Instituto Federal do Piauí foram duas vagas conquistadas para os Campi a serem inaugurados, com destaque para o aluno ANDRÉ LUIZ FERREIRA MELO que no último módulo do curso de Matemática conquistou uma vaga de professor efetivo no IFPI/Campus Corrente, quatro alunos do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas classificados no concurso de Analista de Tecnologia da Informação e Comunicação, alem do aluno CLAUDIO DE SOUSA GALVÃO, do curso de Matemática, aprovado para o Instituto Federal do Tocantins e para a SEDUC do mesmo Estado.



De acordo com o Diretor de Ensino do IFPI/Campus Floriano, ODIMÓGENES SOARES LOPES, “É grande a satisfação e felicidade para o Campus Floriano com todas essas aprovações, pois nos mostra que a Instituição está no caminho certo”.

THALYSSON BRENO FERRAZ



. PAULA MICAELA MENEZES

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Fonte: Diretoria de Ensino do Campus.
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

PÉRICLES.

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Esta postagem é para falar de PÉRICLES. Quando chegaram à Atenas os primeiros mortos na guerra do Peleponeso ele fez o seu famoso Discurso Fúnebre destacando as virtudes dos atenienses. Dentre elas, a Democracia, regime de governo que ele implantou: "Diferentemente de qualquer outra comunidade, nós, atenienses, consideramos aquele que não participa de seus deveres cívicos não como desprovido de ambição, mas sim como inútil." Ou seja, um cidadão não é aquele que espera que outros façam por ele aquilo que é dever de todos. Este garoto da foto acima se chama PÉRICLES também, é filho do meu cunhado JOSÉ VALDO. Ele não tem medo e nem vergonha de dizer o que pensa e gosta, mesmo que não agrade (não é, VALDO?). Tem hombridade e coragem.
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Fazendo as coisas pelo jeito mais fácil.
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Recepcionando os amigos no seu aniversário de oito anos. Só entra quem traz a senha (presente), verificado por ele mesmo.
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O pai, VALDO, a irmã LETÍCIA e a mãe MARIA ANTONIA.
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Na hora "H" o pai dá o suporte. Como sempre (hein?).
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

RIFA BENEFICENTE.

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2010 começou carregado. Eu bem que deveria ter tomado um banho de descarrego. Deveria ter guardado sementes de uma romã, ter vestido branco, ter colocado um galho de arruda atrás das orelhas... Mas não sou supersticioso, e mesmo que fosse e tivesse feito tudo isso e mais o que se diz que se deve fazer, não iria adiantar em nada. 2010 começou mesmo carregado.
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Um amigo então sugeriu, em tom jocoso, que eu fizesse uma rifa para arrecadar dinheiro e ir a um especialista em fechamento de corpo. Mas rifar o que se não sou rico? Resolvi transformar a jocosidade do amigo numa campanha pretensiosa. Uma rifa só daria certo se o objeto a ser rifado for de interesse dos compradores, ou se os compradores forem muito solidários com o rifador. E como fazer para dá certo?
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Não vou rifar objetos materiais, e assim arriscar a empreitada podendo não ter muitos interessados em comprar as cartelas. Mas quem sabe... Com a ajuda das pessoas pode dá certo, se elas convencerem os compradores da relevância da campanha e da finalidade.
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Vou, nesse caso, hipotecar dos meus amigos um pouco de algumas qualidades para compor um kit. E aí vou rifar o kit. As qualidades que rifarei serão facilmente encontradas naqueles que considero meus amigos em abundância, mas que sei ser de interesse de muita gente. Suponho, pois não sou dado a comerciar.
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O kit será composto de: vergonha na cara; honestidade; competência; habilidade; simplicidade; dignidade; veracidade; temperança; respeito próprio; magnificência; prudência; sinceridade; honradez; espírito democrático; responsabilidade; valor ao trabalho e aos estudos. Pronto, um kit com estas virtudes e valores está de bom tamanho. Pois se eu colocar mais qualidades o preço ficará muito salgado para muita gente. Assim já dá para o ganhador adquirir as qualidades básicas para ser um HOMEM, CIDADÃO.
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Certamente não fará falta aos meus amigos, pois só considero propriamente meu amigo aquele que possui estas qualidades em abundância. Mas há muita gente em falta. Por isso entendo que poderia até ganhar dinheiro fazendo e vendendo kits devido, suponho, a falta que ele faz a muita gente. Mas não sou desses que colocam o dinheiro acima das qualidades que compõem o kit.
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Com certeza não pretendo ganhar dinheiro às custas dos meus amigos e nem de ninguém de forma fácil. Seria negar os meus valores em troca de dinheiro fácil. Prefiro ser quem sou e não ser rico a ter que buscar riqueza destruindo os valores nos quais acredito. Não tem jeito, eu sou assim mesmo. Me transformei no que sou por escolha própria.
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Finalmente, quem estiver interessado é só me procurar. E as pessoas que me param nas ruas para prestar solidariedade neste momento, peço que levem algumas cartelas para me ajudar a vendê-las. Seguramente todos que quiserem me ajudar nesta campanha beneficente, em vista do espírito da páscoa, saberão a quem oferecer o kit.

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LEIAM NO NOTÍCIAS DE FLORIANO.

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Indico aos leitores do meu Blogue que acessem o endereço www.noticiasdefloriano.com.br e leiam um texto que escrevi exclusivamente para o portal. Vejam como uma manchete prepotente, arrogante, descabida, apriorista, misteriosa pode prejudicar uma pessoa. O texto se chama: "Já fui condenado?". Um abraço.
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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

ANÁLISE JUSTA.

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LULA, O FILHO DA POLÍTICA
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Lula de barba branca e aparada, fingindo falar errado, com reputação internacional como presidente e com a aprovação interna de mais de 80% do eleitorado é bem diferente do Lula do início da década de 80. Aquele Lula tinha uma barba preta horrorosa, olhos esbugalhados, tentava falar corretamente e buscava a todo custo entender de salários e de relações políticas. Tinha aprovação interna também – interna aos sindicatos.
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O Brasil da década de setenta para oitenta não agüentava mais o Regime Militar. Tudo que os militares haviam feito, associados aos tecnocratas que vieram das elites civis para lhes servirem e, em alguns casos, até decidirem por eles, havia falhado. Senão tudo, ao menos tudo que era importante para os olhos e bolso da população. Lula foi o homem certo na hora certa: era jovem e operário em um momento em que todos os mais velhos da esquerda e do centro esquerda em São Paulo – talvez até do centro ao centro direita – votaríam em Montoro, político profissional, dizendo aos “meninos do PT”: “ah, gostamos de vocês, vamos votar no Lula um dia”. Era mentira. Era verdade. Não se sabia. Foi a eleição de 1982 para governadores de Estado. O PMDB ganhou em São Paulo e na maioria do Brasil. Mas, sem dúvida, o melhor programa de governo era o do PT. Lula fez boa votação para um iniciante.
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Tivemos eleições para governadores e, então, criou-se uma situação esquisita: o poder federal era fruto da herança do golpe de 1964, nas mãos do Presidente General Figueiredo, enquanto que os Estados eram governados por políticos eleitos pelo voto direto. Não demorou muito para que a tal “sociedade civil”, de que tanto se falava na época, empurrada pelo dinheiro e pelo prestígio desses “governadores de oposição”, viesse a alimentar o movimento da “Campanha das Diretas Já”. A campanha não foi vitoriosa, as “Diretas” não vieram, e saímos do Regime Militar pela “via do Colégio Eleitoral”. Todavia, para todos que participaram do “Palanque das Diretas”, ocorreram ganhos políticos inestimáveis. Sem dúvida, Lula foi o mais beneficiado entre todos. Ter ficado ao lado de Montoro e Ulisses e, melhor ainda, de Tancredo, o ajudou a aparecer nacionalmente como alguém que “as elites de oposição ao Regime Militar” não só toleravam, mas acolhiam.
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Lula foi eleito deputado, mas não mostrou aptidão pela carreira no Legislativo. Foi então que tomou uma decisão que poucos políticos possuem a coragem de tomar: decidiu não se candidatar a nada a não ser à Presidência da República. O jornalista já experiente na época, Clóvis Rossi, então comentou que a aposta de Lula era vista como errada por todos: ficar fora da política daria a Lula o esquecimento. Mas, continuou Clóvis Rossi, Lula poderia estar acertando em cheio: ele viria como um vingador “de fora” de toda a política, quando esta desse sinais de esgotamento. Assim, Lula satisfaria o desejo de vários setores do eleitorado. Viria pela via democrática, a do voto, mas também pela via sempre esperada por setores pouco democráticos da direita e da esquerda, a chegada por cima, “pura”, sem contaminação com o “jogo sujo” do Parlamento. Deu certo.
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Quando Lula recebeu a faixa de Fernando Henrique, ele mesmo disse isso: fizemos uma “revolução pelo voto”. Ora, a essa altura Lula havia saído de várias campanhas políticas, já estava há trinta anos como um funcionário do PT, era um político profissional tanto quanto todos que ele e o PT haviam criticado durante anos. Tinha feito todos os acordos possíveis para estar ali onde estava. Mas Lula sabia bem que uma boa parte da elite brasileira, em especial a paulista, não o tolerava. Era como se ele fosse um novo Brizola, alguém jamais tolerado em São Paulo, ao menos nos Jardins. Portanto, quando falou “fizemos uma revolução pelo voto”, ele estava se dirigindo não aos grupos politizados, mas aos que ficaram sabendo da existência dele de uma forma até mítica, contada por ele mesmo ao percorrer o Brasil durante duas décadas. Ninguém andou o Brasil como Lula.
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Quando Lula se elegeu, o PT já não tinha mais nada do PT que ele fundou. Talvez só uma única coisa: os grupos com práticas mais “estalinistas”, digamos assim, haviam tomado o controle do partido já fazia bom tempo. Tanto é verdade que um democrata que havia sido Presidente Nacional do PT, o professor Francisco Weffort, nem estava mais ali, tinha ocupado um mandato no governo do PSDB de Fernando Henrique Cardoso. O PT chegou ao poder não mais com a força dos jovens de 1980, mas com a energia inquebrantável de um animal político chamado José Dirceu – o burocrata cujo discurso, até hoje, não foi superado por ninguém nas esquerdas em temos de objetividade e capacidade de dizer o melhor caminho para o PT: a social democracia aguerrida.
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“Zé Dirceu” deu a “cara do PT” para o primeiro governo de Lula. O próprio Lula parecia um pouco ofuscado “pelo Zé”. E então veio a “crise do mensalão”. Um grande esquema de corrupção, envolvendo dinheiro público com focinho de empréstimo privado, servia para corromper o Parlamento e, assim, fazer com que Lula pudesse governar como um imperador, sem oposição. Quando o “mensalão” foi trazido à luz, o senador Pedro Simon, do PMDB gaúcho, velho de guerra, anunciou uma grande verdade: um crime eleitoral, administrativo e moral totalmente desnecessário, pois todos estavam torcendo para Lula acertar, até mesmo FHC! Sim, em grande parte, Lula, o operário, era uma esperança. Exceto a velha elite paulista, com alguns penduricalhos em outros estados, todos queriam que alguém do povo “não falhasse” no governo. Quando Lula falhou ao deixar “o Zé” comandar o esquema corruptor, a população ficou pasma. A militância do PT se dividiu. As elites paulistas revitalizaram o velho sentimento “anti-povo” que tinham lá de antes de 1980, talvez de antes de 1930! Mas, mais uma vez, aconteceu aquilo que sempre ocorria antes de 64: a direita política tinha o momento certo, só não tinha o homem certo. Não havia candidato para enfrentar Lula. Assim, mesmo desgastado, ele se reelegeu. Ganhou um segundo mandato.
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Todavia, antes mesmo dessa eleição, houve um período negro para Lula. Sem Zé Dirceu, Lula capengou nos seus discursos durante meses. Parecia abobado. E a pirâmide de escândalos não parava. Todo dia alguém do PT aparecia na imprensa roubando alguma coisa! Claro que o “mensalão” tinha envolvidos de outros partidos e, enfim, o próprio FHC fez a oposição recuar quando viu que o senador Azeredo, do PSDB, chefe partidário, estava mais que envolvido também na “grande tramóia de Zé Dirceu, Valério & Cia”. Mas, no frigir dos ovos, Lula recebeu todos os impactos possíveis. Absorveu, absorveu e absorveu os golpes. Até que os escândalos foram cessando. E eis que então, uma idéia simples, cultivada lá no interior do MDB desde antes de 1980, foi colocada em prática pela nova equipe de Lula, sob o comando de um menino que havia virado homem, Guido Mantega. A idéia era a do aquecimento do mercado interno. Veio uma fantástica crise financeira pelo mundo e o Brasil de Lula tinha mercado interno para sobreviver – Mantega havia pensado certo. Passou a crise. E o Lula é, agora, este Lula com o qual começamos o texto: um presidente nos braços do povo. Até nos braços de Sarkozi, o presidente francês que nada tem de simpatias pela esquerda.
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Essa política econômica de aquecimento do mercado interno é correta, mas ela tem os pés de barro. A oposição sempre disso isso. A política social de Lula não é propriamente uma política social, ela é um tipo de assistencialismo expandido. A qualquer momento, ela pode começar a fazer água. Pode? Pode, mas não necessariamente vai fazer água. Há espaço político e econômico para se continuar com ela ainda, talvez por mais tempo que o PSDB imaginou. Além do mais, o que a oposição propõe é algo muito temerário. A oposição se reduziu ao núcleo anti-povo dos Jardins da cidade de São Paulo e aos penduricalhos conservadores pelo resto do país. O projeto dessa elite é mesquinho, pequeno, anti-democrático e, não raro, incapaz de ter hegemonia exatamente porque exclui as pessoas do mercado. Isso é tão verdade que o candidato dessa elite, José Serra, está desde 1961 na política, já foi candidato à Presidência, e não consegue subir nas pesquisas de intenção de voto de modo algum. Está na frente, mas isso pelo fato de que a candidata da situação é uma ilustre desconhecida dos brasileiros. Ninguém sabe quem é Dona Dilma.
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Nisso tudo, Lula começa 2010 com o seu novo partido: o P-Lula. Sim, Lula não tem mais nada a ver com partidos, nem com candidato algum. Ele nunca quis saber de Dilma. Para ele, tanto faz Dilma ou Serra. Lula vai tentar terminar o ano de modo olímpico: se tiver que passar a faixa para Serra, estará passando a faixa para um visível incompetente que ele derrotará fácil na próxima. Caso passe a faixa para Dilma, quando chegar na próxima, bastará dar um assovio para que ela volte para a cozinha, junto com Mariza. Sabe-se muito bem que Lula cuida bem das companheiras. Ele é um feminista nato. Verdade, sem ironia, Lula tem apreço pelas mulheres, contanto que elas façam como os homens, o obedeçam.
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Lula aprendeu a fazer política. E fez. Fez com inteligência, garra, coragem, sacanagem, pinga, amor pelo povo pobre e amor, principalmente, por ele mesmo. Tem hoje um currículo tão invejável quanto o de FHC. Diferente, mas tão brilhante quanto. Lula nunca foi o filho do Brasil, somente, Lula foi e é um autêntico filho da política brasileira. Lula é o político profissional que conseguiu passar a vida toda como um não profissional da política. Vargas se matou para ocupar um lugar na história. Lula vai fazer sombra a Vargas sem qualquer sacrifício tão terrível. Vai fazer isso muito vivo e bebendo uma boa cachaça. Às vezes me pego torcendo por ele, afinal, pessoas como eu não conseguem engolir Ana Maria Braga, Regina Duarte e Danusa Leão ficando com “medinho da Dilma”. A elite paulista é tão pequena mentalmente que ela faz Sarney, o da elite do Maranhão, aliado do Lula, virar um bom homem. Talvez esteja aí o segredo de Lula, o de nunca ter perdido a noção de que a Avenida Paulista é boa para nós, paulistanos, que nunca tivemos de vender limão nela.
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Por: PAULO GHIRALDELLI JR.
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07/01/2010
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

GAFE?

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BORIS CASOY é eleitor radical de SERRA e seu projeto para a economia de privilégios para poucos que ameça o Brasil de novo. Leia este texto destemido do Filósofo PAULO GHIRALDELLI JR sobre a última gafe de BORIS no Jornal da Band. É isso mesmo o que ele pensa dos pobres. E depois diga para ele: "Isto é uma vergonha".
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BORIS CASOY, O FILHO DO BRASIL
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Uma parte da nossa esquerda política imagina que os ricos não são brasileiros. Pensam que eles ainda são os filhos de uma elite que estudou na Europa e que, se o Brasil for mal, irá embora daqui. Imagina que são pessoas completamente por fora da vida cotidiana do Brasil. Essa visão da esquerda pouco ajuda. Enquanto não entendermos que um homem de direita como Boris Casoy é tão “filho do Brasil” quanto Lula, não vamos descrever o Brasil de um modo útil para os nossos propósitos de melhorá-lo.
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Creio que o vídeo (
aqui) que mostra Boris ridicularizando de maneira odiosa os garis, com o qual iniciamos o ano, deveria valer de uma vez por todas para compreendermos algo que, não raro, há vozes que querem negar: “o ódio de classe” permanece entre nós – sim, nós os brasileiros. Deveríamos levar em conta isso, sem medo, ao descrever o Brasil.
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Quando Ciro Gomes, ao comentar algumas reações às políticas sociais, então vindas de determinados grupos da imprensa, disse que tal coisa era obra “da elite branca”, a reação da direita foi imediata. Um dos elementos mais à direita que temos na imprensa brasileira, Reinaldo de Azevedo, saiu rasgando o verbo. Primeiro, elogiou Patrícia Pillar, atriz mulher de Ciro, para não criar desafetos, e em seguida tratou o político como um bobalhão que teria falado de algo que não existe no Brasil. Ciro teria bebido demais em algum rortianismo, lá nos Estados Unidos, quando então fez curso arrumado por Mangabeira Unger. Voltando de lá mais à esquerda do que foi, estaria inventando divisões que aqui não existiriam. Reinaldo não é um jornalista sofisticado para escrever isso, mas o que disse, no meio de sua pouca cultura, queria transmitir essa idéia.
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Mas quando ouvimos o que um Boris Casoy diz por detrás das câmeras, não temos como não admitir que Ciro está certo: existe uma “elite branca” no Brasil que sente profundo desprezo para com tudo que é do âmbito popular. Pode ser que vários membros dessa “elite branca” não sejam tão cruéis quanto Casoy. Pode ser, mesmo, que vários dos ricos que estão nessa “elite branca” se sintam desconfortáveis, perante os preceitos cristãos de humildade que dizem adotar, quando escutam isso que ouvimos de Boris Casoy. Todavia, o que Casoy falou é o que se pode ouvir, entre um uísque e outro, nas festas antes organizadas pelo empresariado que amava da Ditadura Militar, e que hoje é feita para angariar fundos para o PSDB, o partido que havia nascido com o propósito de não ser a direita política, mas que, agora, assume esse papel.
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Não quero de modo algum, com esse artigo, provocar aqueles que, sempre pensando só de modo dual, logo dirão: “ah, mas a esquerda é blá, blá, blá”. Sou um homem de esquerda. Minha condição de filósofo me dá alguns instrumentos para analisar de onde venho. Podem ficar tranqüilos. Aliás, sou uma pessoa que adora a frase de Fernando Henrique Cardoso, quando ele disse, se referindo a ele mesmo por conta de acreditar que sua política econômica, ela própria, já era política social: “não é necessário ser burro para ser de esquerda”. Mas aqui, não quero falar da esquerda. Quero mostrar que gente como Boris Casoy não caiu no Brasil vindo de Plutão. Muito menos estudou na Europa. Gente como Boris Casoy estava no Mackenzie, fazendo curso superior, mais ou menos no tempo em que Lula deveria estar vendendo limão na rua. Isso não transforma o Lula em um bom homem e o Boris em um perverso. Mas isso dá, claramente, razão a Ciro Gomes: há sim uma “elite branca” que não respeita garis, que não os acham gente, e que transferem esse ódio ao Lula, principalmente quando olham para ele e o vêem sendo abraçado por um Sarkozi, na capa do Le Monde.
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Sarkozi é o presidente da França. E não é de esquerda. Eis então que toda a direita no Brasil comemorou sua eleição. Todavia, Sarkozi aparece abraçado com Lula, sem o preconceito de classe que vários dos próprios brasileiros ainda possuem contra Lula, então, esse fato Lula-Sarkozi, deixa essa “elite branca” despeitada. Ela se pergunta, raivosa: “por que não FHC ou Serra?” Por que aquele “analfabeto”, por que ele, aquele … “gari”? Sim, a fala de Boris é o equivalente dessas frases que eram, até pouco tempo, restritas aos círculos da Ana Maria Braga, Regina Duarte, José Neumanne Pinto e Danusa Leão. Foram esses círculos que fingiram se espantar com o relato de César Benjamim, sobre Lula na prisão. (a história de que Lula teria tentado comer um garoto lá). Fingiram, sim, pois já haviam escutado isso em festinhas e riam disso, tratavam de fazer correr a fofoca, sendo ela verdadeira ou não.
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Caso queiramos melhorar o Brasil, vamos ter de ver que os brasileiros – muitos – pensam como Boris Casoy. E atenção nisso: não vamos culpá-lo pelos seus cabelos brancos não! Mainardi, na Globo, ainda não tem cabelos brancos e pensa a mesma coisa. Na Band, vocês já viram o tipo de preconceito de classe contra pobres que aparece no CQC? Já viram o menino Danilo Gentili insultando os pobres, jogando comida para eles? Não? Pois saibam que isso ocorreu sim! Esse tipo de humor é necessário?
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Estamos há duas décadas da “piada” de Chico Anísio contra Lula, dizendo que se Marisa fosse a primeira dama e fosse morar no Planalto, ficaria esgotada ao ver quantas janelas de vidro teria de limpar. Naquela época, a Globo fez Chico Anísio pedir desculpas em artigo na imprensa. E ele pediu! De lá para cá, o que mudou na TV brasileira? Ora, o vídeo de Boris Casoy nos diz que pouca coisa mudou. Que ainda precisamos de muito para evoluirmos. Temos uma longa caminhada pela frente no sentido de educar aquele brasileiro que não consegue entender que o dia que um lixeiro parar, ele, o rico, vai ver todas as moscas botarem ovos no seu ânus, e quando ele acordar, ele terá sido devorado em vida pelos vermes. Estamos ainda precisando de uma forte pedagogia que entre nas escolas de modo a evitar que os brasileiros do futuro sejam os Casoys da vida.
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As pessoas podem ser de direita, isso não deveria implicar em perder a capacidade de ver na condição social de concidadãos algo que não os desmerece (o bom exemplo não é, enfim, o próprio Sarkozi?). No Brasil, no entanto, a direita política não consegue apresentar um comportamento de brasileiros que gostaríamos que todos nós fôssemos, ou seja, pessoas capazes de ver em cada outro que lhe presta um serviço um homem digno.
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Por: PAULO GHIRALDELLI JR.
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01/01/2010
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Comentário: Sr. "Arnaldo", não publicarei seu comentário em virtude do seu baixo nível de informação e expressão. Palavras chulas são inconvenientes em qualquer forma de expressão escrita, deixe isso para o seu uso doméstico. Aqui você não falará do que não sabe, pois sou filiado ao PSB e não ao PT, e o texto acima não é meu, é do Filósofo PAULO GHIRALDELLI JR, aliás, como qualquer pessoa que sabe ler deve ter notado.
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LEIA E REFLITA PARA DECIDIR MELHOR.

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A educação pública está na mira de SERRA. Análise do Filósofo PAULO GHIRALDELLI JR sobre o projeto educacional de SERRA para o Brasil.
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SERRA E EDUCAÇÃO: A FALTA DE CAPRICHO NO FINAL
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A Rede Globo sempre começa uma novela de modo grandioso e termina de modo pífio. Falta capricho no final. Todos que assistem são unânimes em dizer, “ah, o final foi esquisito”, “ah, podia ser bem melhor” etc. A pressa em acabar e já começar a outra novela sem perder o “ibope”, o comercialismo em exagero, acaba com os grupos de interpretação da Globo. O PSDB, tanto com Fernando Henrique quanto com José Serra, é bem parecido com a Globo nisso. Os tucanos às vezes, começam bem, impressionam mas, no decorrer das últimas ações, perdem o capricho. É exatamente isso que Serra fez com a idéia (também minha) de escalonar a carreira do professorado por mérito intelectual individual.
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Quando José Serra anunciou que havia criado um projeto de lei para melhorar o salário do professorado, e que isso se faria por mérito avaliado a partir de provas intelectuais individuais, eu aplaudi o governador. Isso fazia eco a um artigo meu no jornal O Estado de S. Paulo, antes mesmo da eleição que trouxe Serra para ser o governador dos paulistas.
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Até então, ou seja, até esse Projeto de Lei Complementar (PLC) à Carreira do Magistério só havia dois modos de um professor da escola pública básica obter algum ganho financeiro na sua carreira: deixar a sala de aula e optar por uma carreira burocrática, na direção de escola ou em cargos ligados diretamente à secretaria da educação, ou pela forma de bônus, dado não para ele, mas para sua escola. Essas duas maneiras eram e são precárias. Foram elas, aliás, que trouxeram o magistério público para o caos em que se encontra. Este caos é fruto do desprestígio salarial que, por sua vez, provoca a convocação da mão de obra mais despreparada para o ofício, criando assim uma situação horrível em que a pobreza intelectual alimenta a pobreza material em um círculo nada virtuoso. Sendo assim, vi com bons olhos o projeto do governador José Serra: ao final de um período, após sucessivas provas, o professor da escola básica poderia chegar a ganhar o equivalente a um doutor iniciante no magistério superior.
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Mas, talvez valha para os nossos governantes a maldita frase “não se pode elogiar”. Sim, pois entre a data de anúncio do PLC pelo governador até o dia da votação de tal dispositivo na Assembléia Legislativa, o que havia sido acordado entre a Secretaria da Educação e o sindicato dos professores, a APEOESP, é que a idéia geral do PLC precisaria ser vista à luz de mais discussão. Os dois lados pareciam concordar que os detalhes técnicos, associados a outras reivindicações, precisariam ser observados em função da melhoria do texto. Todavia, o governador traiu a confiança dos professores. Jogou o PLC para ser votado a toque de caixa e, mais que isso, proibiu aos professores de estarem presentes na própria Assembléia Legislativa, na hora da votação. Nada de democracia, decretou José Serra – e assim se fez: o projeto, sem discussão, e com emendas “para lá e para cá”, muitas vezes descabidas, foi votado e a Assembléia, por alguns votos, fez passar a vontade de Serra e do secretário da Educação Paulo Renato. Fiquei decepcionado com a atitude de Serra e de seu secretário da Educação. Não só pela truculência com que trataram os professores, mas pelo fato de que o projeto, do modo como foi aprovado, ficou muito ruim.
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Na prática, o que era uma boa idéia, se transformou no maior castigo que a educação paulista poderia sofrer. Nesse sentido, mesmo a contragosto, tenho de dar a mão à palmatória ao sindicato paulista dos professores. O que aponta o sindicato tem sua verdade. Vejamos.
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O que o sindicato diz é que, na prática, há distorções salariais que estão acumuladas, e que seria necessário zerar tais distorções para, então, começar uma nova conversa. O sindicato informa – corretamente – que há uma perda no poder de compra do professor de mais de 27%, acumulada a partir de 1998, quando passou a vigorar a Lei 836/97, referente ao Plano de Carreira do magistério paulista. Mas, o mais agravante é que o texto do PLC 29/2009 que foi aprovado – e mais uma vez o sindicato tem razão – conduz 80% do professorado paulista a ficar sem a promoção salarial anunciada, independente ou não de provas feitas. Pois, do modo como está, o texto limita por faixa da carreira os ganhos. Assim, só 20% dos professores, em cada faixa, poderá ter o reajuste anunciado, ao fim e ao cabo, de 25% em cima do salário base. E isso pode variar, chegando mesmo, em certas faixas, a ir para menos de 18%. E essa porcentagem é contada sem que se considere a perda acumulada desde 1998. E mais ainda: todo esse processo de promoção é muito longo, é de 13 anos.
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Além disso, o sistema criado pelo PLC é punitivo. Pois só podem participar os professores que não mudarem de escola e os professores que não faltarem. Ora, nas condições atuais de trabalho, não adoecer e, então, não faltar, é algo praticamente impossível. Permanecer em uma só escola durante vários anos não é algo que pode cair nas costas do professor, pois depende do governo abrir concursos, o que o governo não tem feito e nada garante que fará. Se já não bastasse tudo isso, há ainda uma dúvida, que põe todo o projeto em cheque: todo reajuste continua atrelado a um aval do governador que dirá se há ou não dinheiro previsto para pagar o reajuste.
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Mesmo que não houvesse essa última cláusula, a regra não seria a promoção dos mais capazes intelectualmente, mas apenas a diferenciação salarial de uma minoria que, após muito sofrimento, contribuiria para o fim da isonomia salarial – prevista na Constituição Federal. Ou seja, do modo como está, o PLC produzirá, na prática, uma única coisa: a desarticulação sindical da categoria. Acontecerá mais ou menos o que já correu no sistema universitário, onde os professores de início de carreira são muito mal pagos em relação aos que já estão no final. A distância entre um e outro, neste caso, não ajudará a educação, apenas fragmentará o corpo docente em suas reivindicações.
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Nessas condições, o que Serra realmente propôs para o magistério, para tirar nossa educação da situação de estar ligada a uma hora-aula de 7 reais, é um projeto zero à esquerda. No limite, após 15 anos de vigência de um sistema assim, não se terá ganhado nada, só se terá perdido. Não vejo como o PLC fará do magistério uma profissão atraente, como tenta nos convencer o secretário da Educação Paulo Renato.
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Escrevo isso sabendo que, a essa altura, quando os ânimos pela sucessão de Lula já estão sendo acirrados, este meu artigo irá ser interpretado pelos tucanos como campanha pró-Dilma. Todavia, o leitor que me conhece sabe que passei todos esses anos, de 2005 para cá, com críticas severas ao PT e ao Lula. Além disso, não concordo nem um pouco com a visão errônea do sindicato de que “educação não pode ser tratada sob o regime de produtividade”. Ora, sob um regime correto de produtividade, o que nunca foi feito, pode sim – deve ser tratado assim. E isso não é ser liberal, é apenas não ser tolo. A produtividade em nossa sociedade, quando mensurada corretamente e assentada ao lado de boas condições de trabalho, pode fazer milagre.
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Tenho a tranqüilidade de poder, assim, analisar o PLC 29/2009 sob o ponto de vista que o fiz, e o considero um erro crasso. Não entendo a razão de José Serra querer ser Presidente do Brasil com esse tipo de idéia em educação. Não se trata, aqui, de ser de direita ou de esquerda. O projeto saiu de um modo que não agrada ninguém. No contexto social e econômico em que vivemos o PLC não vai melhorar a vida de ninguém, não vai trazer nenhum benefício a nenhum setor social. É um projeto bobo, não é um projeto sob o qual existe interesse político classista. Seria muito tolo ver esse projeto ligado a velhas disputas entre “privatistas“ e “não privatistas” etc. Do modo como ele está, a educação pública perde e nenhum setor social ganha. Não se trata de projeto “neoliberal” ou “produtivista”, como irão dizer alguns petistas, sempre ideologizando demais as coisas. Não, nada disso, o PLC só foi defendido na Assembléia, pelo PSDB, por razões de articulações partidárias para ocupação de espaço na briga mesquinha da política de curral. Não é um projeto que um candidato à Presidência da República que queira parecer honesto e modernizador possa apresentar com orgulho. Sendo assim, para falar desse projeto, Serra irá ter de mentir na TV.
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Vamos nos preparar, pois a agenda do governador está cheia. Ele irá de TV em TV, e irá mentir e mentir sobre esse assunto. E teremos de ver alguns intelectuais, nessa hora, abaixar a cabeça e fingir que não estão ouvindo, pois eles já terão lido este meu artigo e, eu sei, terão concordado comigo, mas não admitirão, pois estarão ligados às promessas de emprego do PSDB. Triste isso, não? Faz a gente realmente balançar em nossa esperança. E faz o professor continuar com 7 reais a hora aula, o que é um completo absurdo para o estado mais rico da federação.
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© PAULO GHIRALDELLI JR.
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São Paulo, 1 de novembro de 2009
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

ESTEREÓTIPOS.

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Fotos ilustrativas da imagem comum do nordestino e suas atividades ditas "naturais". A seguir, um emeio repassado pelo professor FRANCIMÁRIO FEITOSA. A autenticidade do fato não podemos constatar, mas o preconceito se manifesta assim mesmo.
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Prova de Geografia - Colégio Objetivo - SP.
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Terceiro Ano.
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Questão: “Faça uma análise sobre a importância do Vale do Paraíba”.
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Resposta de um aluno:
-“O Vale do Paraíba é de suma importância, pois, não podemos discriminar esses importantes cidadãos. Já que existem o Vale-Transporte e o Vale do Idoso, por que não existir também o Vale do Paraíba? Além disso, sabemos que os Paraíbas, de um modo geral, trabalham em obras ou portarias de edifícios e ganham pouco. Então, o dinheiro que entra no meio do mês (que é o Vale), é muito importante para ele equilibrar sua economia familiar.”
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