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Uma colega professora propôs o seguinte raciocínio: de que adianta fazer tantos postos de saúde numa cidade se isso revela o quanto é doente esse povo? O raciocínio dela é pertinente, não é sem sentido como pode parecer. Pelo contrário. Se uma administração pública investe em políticas públicas de saúde, tais como limpeza pública, saneamento básico, moradias dignas, educação de qualidade, emprego e renda, tanto menos necessitará investir em construção de postos de saúde. Porque menos doente, com essas providências, ficará esse povo.
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Se invertermos o raciocínio pode-se dizer que quanto mais postos de saúde, mais doente é o povo dessa cidade. Então, o gestor pode passar a imagem de realizador e zelador do bem estar do povo. Quando na realidade está enganando esse mesmo povo, pois vale muito mais investir na qualidade de vida para que se tenha uma existência de qualidade do que encontrar em toda esquina um posto para se internar.
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Queremos menos postos de saúde. Queremos mais saúde e menos doentes, prefeito. A sua política está realmente equivocada. Aliás,...
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