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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

NÃO TEM HORA EXTRA.

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Ontem houve funcionário que saiu do seu local de trabalho e teve de cumprir uma jornada ímpia de atividades de apoio público aos patrões. Gente que preferiria está em casa com os familiares, mas não teve jeito. Fizeram chamada ou lista de presença. É de lascar, mas não vão receber hora extra. O salário virá seco, seco. Mas o apoio aos patrões é condicionado ao emprego. Eita Piauí cheio de marmotas. Conheço alguns funcionários que já disseram que não adianta, vão aos espetáculos de bizarrices e tudo bem. Mas lá naquela hora e lugar reservado não tem jeito, ninguém vai saber mesmo.
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BELCHIOR - "DIVINA COMÉDIA HUMANA".

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Música para quem tem bom gosto. O cantor e compositor cearense de Sobral BELCHIOR é um dos artistas brasileiro que mais marcou a geração de 80 e 90. É parte da minha identidade cultural as referência às músicas sempre feitas com qualidade intelectual por ele.
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JOE COCKER - "LIBERTE MEU CORAÇÃO".



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JOE COCKER é um dos maiores ídolos dos tempos do Festival de Woodstock em 1969. Há outros vídeos dele cantando no festival. É imperdível.
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SACOLAS RETORNÁVEIS.

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Publico aqui um projeto que está sendo desenvolvido pelas alunas(os) do Bloco VIII do curso de Ciências Biológicas do IFPI - Campus Floriano em vista de buscar a reeducação de alguns de nossos hábitos que terminam por comprometer o ambiente em que vivemos. Preocupados com isso professores e alunas(os) estão divulgando o projeto. Haverá divulgação maior através de visitas a supermercados e contatos com clientes buscando modificar esse nosso hábito de usar sacolas plásticas. Nas fotos acima elas se mostram como são: simpáticas, perspicazes e bonitas.
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E elas dizem:
PROJETO SACOLAS RETORNAVÉIS, IDEALIZADO PELOS UNIVERSITÁRIOS DO BLOCO VIII DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS - IFPI, CAMPUS FLORIANO! VAMOS APOIAR ESSE PROJETO GALERA....! DEIXE O PLÁSTICO DE LADO USE SACOLA RETORNAVÉL!
SEJA EDUCADO: PROTEJA O MEIO AMBIENTE!
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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

VERDADE RESTABELECIDA.

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Os institutos de pesquisas eleitorais Ibope e DataFolha (que o PAULO HENRIQUE AMORIM chama de DataFalha) tentaram, nesta semana, influir na intenção de voto dos eleitores brasileiros para Presidente da República. Mas como o Vox Populi , que vem sendo o parâmetro verdadeiro dos números desta campanha, mostrou que houve pouca oscilação nos índices das intenções os outros institutos estão voltando aos números verdadeiros.
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Hoje o Ibope divulgou uma pesquisa que demonstra que os números continuam inalterados, ao contrário do que pretendiam os meios de comunicação serrista como a PGlobo, PFolha, PEstadão, PVeja... O motivo é que estamos chegando próximos do dia 03/10/2010 e os números que saem das urnas é que validam a vitória de um candidato, e não o desejo desesperado da imprensa que quer dar um golpe na democracia, que é a vontade da maioria votar em DILMA. Desse modo a credibilidade estaria em cheque se os números ficarem bem díspares.
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Não tem jeito, o povo já escolheu e não é a imprensa que reverterá a sua intenção. Leia abaixo reportagem com o resultado da pesquisa.
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"Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (29) em Brasília mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 50% das intenções de voto e o candidato do PSDB, José Serra, com 27% na corrida eleitoral pela Presidência da República. Marina Silva (PV) tem 13%, segundo o levantamento, encomendado ao instituto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Brancos ou nulos são 4%. Não souberam ou não responderam, 4%. Os demais candidatos juntos somaram 1% das intenções de voto.
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No cálculo de votos válidos, no qual a taxa de votos brancos, nulos e indecisos é excluída, Dilma tem 55% contra 30% de Serra e 14% de Marina. “Nesse cenário, a eleição se resolve no primeiro turno”, diz o diretor operacional da CNI, Rafael Lucchesi.
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ESPONTÂNEA
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O cenário divulgado pelo Ibope diz respeito à resposta estimulada, quando os entrevistados são confrontados com uma lista de candidatos. Já na pesquisa espontânea, quando os entrevistados respondem sem a ajuda da relação de candidatos, Dilma tem 44%, Serra 21% e Marina, 10%. Votos brancos ou nulos somam 5% e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não disputa a eleição ainda aparece com 1% das intenções de voto.
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CENÁRIO REDUZIDO
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No cenário reduzido, quando os entrevistados são confrontados com a relação dos três candidatos mais bem posicionados nas pesquisas, Dilma tem 51%, Serra aparece com 27% e Marina soma 13%. Brancos e nulos são 4% e os que não responderam ou não sabem em quem votar, 5%."
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Leia a reportagem completa aqui.
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LEÃO OU GAROTO DE ALUGUEL?

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Estava na sala 2201 hoje pela manhã ministrando aula sobre Ideologia no IFPI, Campus Floriano, quando um dos alunos colocou sobre a mesa do professor uma figurinha de álbum do RICHARLYSON, volante do São Paulo.
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Quando me virei e vi a foto perguntei: De que vocês estão me chamando, de leão ou garoto de aluguel?
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Mexeu comigo... Estava quieto, depois veem dizer que sou homofóbico.
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domingo, 26 de setembro de 2010

O TIÃO DE FLORIANO. É, É, É...

Há um candidato a Deputado Estadual com domicílio eleitoral em Floriano que é mais conhecido como “Cabeça de Boneca". Ontem à noite estava estudando quando um ex-aluno me ligou dizendo que eu não poderia deixar de assistir a um programa da TV Record, Os Legendários.

Fui conferir. Há um personagem político que é candidato a Presidente chamado Tião. O elemento não sabe falar, não tem ideia nenhuma na cabeça, não tem projetos, não tem os requisitos mínimos para ser candidato, é semianalfabeto, tosco, desdentado. Eu disse pronto, este é a alma gêmea do “Cabeça de Boneca”. Ou, o Tião de Floriano é o “Cabeça de Boneca”.

Esse meu ex-aluno estuda num colégio particular onde “Cabeça de Boneca” foi se apresentar como candidato a Deputado Estadual. Fizeram algumas perguntas ele só dizia: “é, é, é, é...” Se tremeu todo, não articulou palavra com palavra. Ou seja, é exatamente um antipolítico.

Como comentou esse meu ex-aluno: “Eu teria vergonha em votar num sujeito como esse. Eu sentiria vergonha profunda em colocar uma foto dele na minha casa, ou em meu carro. Mas Floriano está cheia de eleitores desse sujeito.” É meu caro, estamos vivendo uma crise no nosso ethos. Pessoas que aparentemente são honradas estão se mostrando lenientes com um rio caudaloso de desmandos que sulca a nossa cidade..

INTERPRETAÇÃO.

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Com o advento da urna eletrônica ficou descartado o voto de protesto escrito na cédula de votação. Mas o viés do protesto permaneceu como haveria de permanecer na consciência democrática e do regime político. Assim, não se pode mais votar escrevendo o nome daquele que encarnaria o protesto, mas se pode escolher um candidato que seria tudo aquilo que um bom político não deve ser.

Votando no antipolítico as pessoas jogam as suas cartas na mesa e dizem: um político deve ser preparado intelectual e culturalmente, deve ser um humanista, deve ser honesto, íntegro, honrado, tenaz, perspicaz. Mas como os que exercem o poder estão caminhando rumo ao escárnio, à roubalheira, ao cinismo, à arrogância, e como não temos como apeá-los do poder por causa do jogo democrático e das intermináveis filigranas da justiça que eles mesmos criaram, então só resta ao povo protestar através da ironia votando deliberadamente no antipolítico para mostrar a insatisfação.

Sem querer ser trágico, mas é como aquele monge budista que luta pela libertação do Tibet do jugo da China e ateia fogo ao próprio corpo . Melhor seria queimar o Governo chinês, não é? Mas aí seria criminoso. Então, ele se auto imola em prejuízo de si mesmo, porém em defesa de sua causa.

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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O "PROFESSOR" SERRA QUER GOVERNAR ASSIM.



Veja como o magnânimo "professor" SERRA dá aulas de porcentagem. Ele diz em todos os debates e entrevistas que é um bom professor. Seus eleitores, que normalmente são da elite econômica do país, ou são pequenos burgueses que sonham em pertencer à burguesia, ou os incautos, chamam LULA de analfabeto. Mas o que seria isso que SERRA fez aí no vídeo?
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É deste modo que querem o Brasil "governado"? Se ele se diz ser um economista, então deveria saber fazer uma conta elementar de procentagem como essa. Ou vamos ter de perguntar em que lugar ele conseguiu um diploma. Aliás, PAULO HENRIQUE AMORIM diz que ele não tem diploma, pois nunca o apresentou, sempre há uma desculpa. Você conhece a história da formação dele? Do tal mestrado que ele diz ter?
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Isto é ridículo. Com um "professor" assim a educação do país está fadada a ir, de vez, ao fundo do poço.
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INTERROGAÇÃO.

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O voto no “Cacareco”, que era o rinoceronte de São Paulo que em 1958 obteve mais de 100 mil votos de protesto contra o baixo nível dos candidatos daquela época, estará de volta nestas eleições?
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Os políticos têm feito tantas coisas que estão desmerecendo o voto? Desse modo os eleitores estariam dispostos a votar em alguém como o Cacareco? Quando as condições básicas não estão sendo supridas e os políticos estão aprontando as deles os eleitores tendem a adotar o voto de protesto de forma mais declarada.
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Mas não é o que tem acontecido. Economicamente a sociedade está vivendo momentos de satisfação, dentro das possibilidades estruturais que o atual Governo Federal herdou do anterior. O atual fez muito e levou os mais necessitados ao encontro daquilo que todo humano deseja: ter um mínimo de autonomia. Mesmo que segurado pela mão, inicialmente.
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Assim as pessoas dão um crédito ao Governo federal em vista de seu nível de satisfação com as políticas econômica, social e cultural. Estão dando também a possibilidade dele continuar o projeto ideológico de atender as demandas sociais sufocadas “desde que eu nasci”.
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O palhaço Tiririca está entre os mais cotados para ser eleito em São Paulo a Deputado Federal. Outros tiriricas mais estão sendo apontados como possíveis eleitos. Será protesto? O Tiririca é o Cacareco da vez? Mas como se as pessoas estão demonstrando satisfação, ou ao menos dizendo que querem mais para chegar aonde desejam ir, ao responderem que o atual Presidente é o melhor da história deste país.
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Estamos diante de um quadro de intenções de votos estranho. Aqui em Floriano, por exemplo, pesquisas mostram que alguns eleitores têm a intenção de votar no pior dos candidatos a Deputado Estadual dentre os que têm domicílio eleitoral aqui.
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Neste caso o eleitor cometerá um equívoco tremendo, pois se está protestando contra as condições lamentáveis da cidade em que vive por que intencionar o voto no candidato que é a representação e encarnação de todas as mazelas das quais se reclama?
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Sinceramente não dá para entender. Tal candidato não possui os pressupostos mais elementares para ser um Deputado Estadual. Então, se as condições que a cidade foi submetida, e se encontra, pela incompetência tenaz do atual Prefeito seria motivo para protestar, por que votar no candidato que o representa?
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O voto de protesto, neste caso, seria em qualquer outro candidato, menos no candidato do 4º pior Prefeito do Piauí (Instituto Data AZ, divulgado pelo portal Notícias de Floriano). Menos no candidato do Prefeito que foi vaiado estrondosa e vergonhosamente no carnaval deste ano. Menos no candidato do Prefeito que está incluído na listas dos políticos Ficha Suja, segundo o TCE. Menos no Prefeito que tem a sua Administração investigada pelo Ministério Público Federal sob acusação de falsificação de documento em processo licitatório, segundo o Portal AZ.
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Como justificar a intenção de voto desses poucos eleitores? Essas pessoas estão satisfeitas com as condições de desleixo da cidade? Estão demonstrando apoio ao Prefeito que tem demonstrado completa incompetência para administrar a cidade?
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Eu não tenho respostas, mas “cada um sabe a dor / e a delícia / de ser o que é...”
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

SERRA, O TRATOR.

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Rápidas sobre SERRA.

Leia o que disse ontem, em discurso na cidade de Curitiba (PR), o Presidente do Brasil sobre as acusações fajutas da PVeja, PGlobo e PFolha de que DILMA e o PT ameaçam a democracia:

“Agora inventam o discurso que nós ameaçamos a democracia. Os donos do engenho são os democratas e os moradores da senzala são contra a democracia. Para eles, democracia era bom no tempo em que a gente podia se reunir em praça pública apenas para gritar que estava com fome. Para nós, democracia é comer, estudar, trabalhar, ter acesso à cultura e lazer. É isso que incomoda…
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… O povo não se engana mais.
Quem a vida inteira foi governo e não fez, não pode chegar na véspera da eleição e dizer que vai aumentar o salário mínimo se passou a vida inteira arrochando o salário mínimo…
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O Presidente lembrou que há dois projetos em disputa nestas eleições:
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“O que está em jogo neste momento é o projeto de soberania nacional e o projeto de entrega [do país pelo PSDB], porque eles achavam que o mercado por si só resolveria os problemas da sociedade brasileira”, disse LULA.

Mas SERRA foi ao You Tube divulgar as difamações comuns a gente de sua mesma estatura moral e de caráter semelhante que não tendo mais argumentos racionais e democráticos para refutar os adversários apelam para a baixaria. Aqui em Floriano até desenharam um sapato grande num muro em alusão à DILMA. Outros distribuem panfletos sexesistas deturpando a sexualidade da candidata. Por falar nisso, em que a preferência sexual de alguém interfere nas atividades práticas? Só numa mentalidade tacanha é que quem tem determinada opção sexual se torna incapaz para qualquer atividade prática ou moral.

SERRA não tem coragem de vir à TV e dizer o que diz no You Tube. Ele sabe que está apelando, mas como disse CIRO GOMES em outra oportunidade sobre ele: "Serra numa campanha é garantia de baixaria". E completou informando que "Serra é inescrupuloso; se preciso fôr, passa com um trator em cima da cabeça da mãe."

De posse dessa e de outras tantas informações do mesmo nível moral que SERRA apresenta nesta e nas outras campanhas, o candidato ao Governo de Minas Gerais pelo PSDB, ANTONIO ANASTASIA, disse que os eleitores estão livres para votar em qualquer candidato a Presidente, contanto que vote nele para Governador, conforme o Blogue do NOBLAT:

" ANASTASIA DIZ QUE ELEITOR É LIVRE PARA OPTAR PELO 'DILMASIA'
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Rodrigo Vizeu, Folha.com
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O candidato do PSDB ao governo de Minas, Antonio Anastasia, disse hoje que o eleitor é "livre" para optar pelo "Dilmasia", voto casado nele e na presidenciável Dilma Rousseff (PT).
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O tucano participou do debate Folha/RedeTV!.
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O candidato Hélio Costa (PMDB), ex-ministro das Comunicações e que também esteve no encontro, eximiu-se de responsabilidade pelos escândalos nos Correios.
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Anastasia negou achar que perde votos ao ligar seu nome ao presidenciável José Serra (PSDB), que quase não aparece em sua propaganda. Disse estar fazendo campanha "juntamente" com o candidato nacional.
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Porém, sem mencionar o "Dilmasia", afirmou que o eleitor decide sua chapa "conforme suas convicções". "Nós não estamos votando em chapas vinculadas, como na ditadura", disse."

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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SERRA NÃO ENTENDE AS PRIORIDADES DO POVO.

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Por que o povo brasileiro prefere a política de ação social do atual Governo Federal e rejeita o candidato que defende os privilégios da elite (SERRA)? Em busca de respostas pode-se encontrar as mais diversas explicações, mas contribuo com uma parte de um texto do Filósofo paulistano PAULO GHIRALDELLI JR.
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O voto para Dilma é um cheque em branco de nossa população para Lula. Mas Lula, em 2005, era o homem para quem ninguém daria um cheque, nem mesmo assinado. Lembram-se? Isso não quer dizer que “o brasileiro não tem memória”, mas que o brasileiro quer viver bem e premia qualquer governo que lhe dê um mínimo de esperança de assim fazê-lo. Novidade isso? Não. Mas, para a elite paulista e para o PSDB isso não cabe. Não entra na cabeça deles que o pobre queira oportunidade de deixar de ser pobre. Para eles, o pobre, se ganha algum dinheiro, gasta tudo e volta a ser pobre. A elite paulista é durinha de cabeça no entendimento da sociologia. Ela ficou com as mãos em um revolver sem balas, o do antivarguismo.
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Texto de autoria de PAULO GHIRALDELLI JR. Filósofo, escritor e professor da UFRRJ
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POR QUE A PVEJA ADORA TANTO O SERRA.

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Se alguém tinha dúvidas do que o SERRA é capaz de fazer para ganhar uma eleição e não sabe o que estava por trás das denúncias que derrubaram ROSEANA SARNEY em sua campanha para Presidente e da prisão numa rinha de galo do marqueteiro da campanha de MARTA SUPLICY ao governo de São Paulo, então verá nos próximos programas eleitorais gratuítos do PSDB. Algo como o que ele está fazendo em público aí na foto acima. Muito semelhante. Leia abaixo por que a PVeja é tão a favor de SERRA e contra DILMA. A Editora Abril é dona da PVeja.
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"O MENSALÃO DA EDITORA ABRIL
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Daniel Bezerra, editor geral
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Numa minuciosa pesquisa aos editais publicados no Diário Oficial, o blog descobriu o que parece ser um autêntico “mensalão” pago pelo tucanato ao Grupo Abril e a outras editoras. Veja algumas das mamatas:
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- DO [Diário Oficial] de 23 de outubro de 2007. Fundação Victor Civita. Assinatura da revista Nova Escola, destinada às escolas da rede estadual. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 408.600,00. Data da assinatura: 27/09/2007. No seu despacho, a diretora de projetos especial da secretaria declara ‘inexigível licitação, pois se trata de renovação de 18.160 assinaturas da revista Nova Escola’.
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- DO de 29 de março de 2008. Editora Abril. Aquisição de 6.000 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 2.142.000,00. Data da assinatura: 14/03/2008.
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- DO de 23 de abril de 2008. Editora Abril. Aquisição de 415.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 30 dias. Valor: R$ 2.437.918,00. Data da assinatura: 15/04/2008.
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- DO de 12 de agosto de 2008. Editora Abril. Aquisição de 5.155 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 1.840.335,00. Data da assinatura: 23/07/2008.
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- DO de 22 de outubro de 2008. Editora Abril. Impressão, manuseio e acabamento de 2 edições do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 4.363.425,00. Data daassinatura: 08/09/2008.
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- DO de 25 de outubro de 2008. Fundação Victor Civita. Aquisição de 220.000 assinaturas da revista Nova Escola. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 3.740.000,00. Data da assinatura: 01/10/2008.
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- DO de 11 de fevereiro de 2009. Editora Abril. Aquisição de 430.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 2.498.838,00. Data da assinatura: 05/02/2009.
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- DO de 17 de abril de 2009. Editora Abril. Aquisição de 25.702 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 608 dias. Valor: R$ 12.963.060,72. Data da assinatura: 09/04/2009.
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- DO de 20 de maio de 2009. Editora Abril. Aquisição de 5.449 assinaturas da revista Veja. Prazo: 364 dias. Valor: R$ 1.167.175,80. Data da assinatura: 18/05/2009.
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- DO de 16 de junho de 2009. Editora Abril. Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do Estudante e de 25.000 exemplares da publicação Atualidades – Revista do Professor. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 3.143.120,00. Data da assinatura: 10/06/2009.
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NEGÓCIOS DE R$ 34,7 MILHÕES.
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Somente com as aquisições de quatro publicações “pedagógicas” e mais as assinaturas da Veja, o governo tucano de José Serra transferiu, dos cofres públicos para as contas do Grupo Civita, R$ 34.704.472,52 (34 milhões, 704 mil, 472 reais e 52 centavos). A maracutaia é tão descarada que o Ministério Público Estadual já acolheu representação do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) e abriu o inquérito civil número 249 para apurar irregularidades no contrato firmado entre o governo paulista e a Editora Abril na compra de 220 mil assinaturas da revista Nova Escola.
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Esta “comprinha” representa quase 25% da tiragem total da revista Nova Escola e injetou R$ 3,7 milhões aos cofres do ‘barão da mídia’ Victor Civita. Mas este não é o único caso de privilégio ao Grupo Abril. O tucano Serra também apresentou proposta curricular que obriga a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições encalhadas do ‘Guia do Estudante’, outra publicação do grupo."
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

CERTIFIC - ETAPA DE ORIENTAÇÃO - IV.

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Professora FÁTIMA BRANDÃO contribuindo no processo final dessa etapa do Projeto CERTIFIC que foi o preenchimento do Questionário de Inscrição.
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Participei também desta etapa. Aqui em entrevista com o GEUDO que se interessou pelo Projeto CERTIFIC. Terá seus conhecimentos certificados por uma instituição federal.
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Avaliadores do Projeto CERTIFIC: JAIR FEITOSA, ODIMÓGENES SOARES, JULIANA LIMA, IARA NOLETO e o Diretor Geral do Campus DARLEY SANTIAGO.
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JOSÉ NAZARENO, motorista que contribuiu de forma gentil no desenvolvimento do Projeto CERTIFIC.
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ANTONIO JOSÉ (AJ) contribuindo com a exibição de imagens, som e luz do auditório (em 1º plano) e WESLEY contribuindo para que tudo desse certo.

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CERTIFIC - ETAPA DE ORIENTAÇÃO - III.

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O Diretor de Ensino e Avaliador do Projeto CERTIFIC, ODIMÓGENES SOARES, apresentando o Projeto no auditório.
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Diretor Geral do Campus Floriano do IFPI, DARLEY SANTIAGO, dando entrevista ao repórter RENATO COSTA, o Amarelinho.
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A Assistente Social JULIANA LIMA apresentado o Projeto CERTIFIC no auditório.
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O Orientador HUMBERTO HICKEL que veio de São Paulo acompanhar o início efetivo do Projeto aqui em Floriano.
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O Pedagogo LUIZ BONFIM, a Assistente Social JULIANA LIMA e o estagiário AILTON: integrantes fundamentais no desenvolvimento do projeto CERTIFIC em Floriano - Piauí.
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CERTIFIC - ETAPA DE ORIENTAÇÃO - II.

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Dinâmica realizada após o almoço com os trabalhadores que se apresentaram no IFPI, Campus Floriano, para o Programa CERTIFIC.
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Orientação para a dinâmica.
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Fila para o almoço. Recepção aos interessados em participar do Programa não podia ser diferente.
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Chegada ao Campus Floriano dos trabalhadores no ônibus do IFPI. O interesse e o envolvimento tem de ser recíproco.
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Almoço que contou com a presença dos participantes, orientadores, professores, diretores e técnicos do IFPI. Em primeiro plano (esquerda/direita) vemos: Diretor Geral do Campus DARLEY SANTIAGO, professora e Pedagoga IARA NOLETO e o Orientador do Programa, HUMBERTO.
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sábado, 18 de setembro de 2010

CERTIFIC - ETAPA DE ORIENTAÇÃO - I.

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Professor LUIZ, Pedagogo do IFPI - Campus Floriano e apresentador do evento.
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Professores Engenheiros Eletricistas do IFPI, CHICO DEMES e ÁUREO em apresentação do programa específico.
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Sr. FRANCISCO VELOSO ("Seu" Bruno), relantando experiência confirmando a necessidade da certificação.
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Inscritos no Programa CERTIFIC conhecendo os laboratórios de Eletromecânica do IFPI.
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Almoço de socialização dos inscritos do Programa CERTIFIC no Refeitório do IFPI.
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

CERTIFIC EM FLORIANO.

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Está em Floriano o professor HUMBERTO HICKEL DE CARVALHO, do Instituto Federal de São Paulo, Campus Cubatão, com o objetivo de acompanhar e orientar a implementação do programa CERTIFIC. Ele é o orientador do Perfil Eletricista Instalador Predial do campus Floriano e do campus João Pessoa-PB. Hoje à tarde participamos de reunião para esclarecimento de pontos em aberto (porque o programa está em fase de construção no Brasil todo) no Campus Floriano.
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Os professores VALBER, JULIANA, CHICO DEMES, HUMBERTO e ODIMÓGENES (esquerda/direita).
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Este não sou eu. É o professor FRANCISCO DEMES, ou CHICO DEMES.
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O professor HUMBERTO fazendo esclarecimentos sobre o programa CERTIFIC. Eu sou o comunista da foto.
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Aqui o pessoal posando para foto.
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O TIME "A" DO LULA E DILMA NO PIAUÍ.

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O time A do LULA no Piauí.
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No começo deste mês a comissão técnica da seleção brasileira foi a Europa com o objetivo de reunir, para treinamento, os jogadores brasileiros que trabalham por lá. Tentou, junto a FIFA, marcar jogos com seleções importantes buscando desenvolver um trabalho sério com vistas a copa de 2014.
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Não deu certo, não foi marcado nenhum jogo importante e tiveram que se contentar em fazer um coletivo "sério" com o Futbol Club Barcelona B. Isto mesmo, o time B do Barcelona. Time esse que joga na segunda divisão do campeonato espanhol. Os dois times usam uniformes parecidos o que pode levar ao engano e ao erro aquele que não conhece verdadeiramente os dois. Um se parece com o outro, mas na essência ambos são bem diferentes. Basta ver a qualidade dos atletas que jogam nos dois times e comparar.
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A seleção ganhou de 3 a 0. A moleza se deu, segundo os críticos desse tipo de empreitada, porque a seleção penta campeã do mundo jogou contra os reservas do Barcelona B. Aí é demais.
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Nas campanhas políticas deste ano em vários estados ocorre um fenômeno semelhante. Pode ocorrer de dois ou mais candidatos aos governos estaduais serem de partidos que formam a base aliada do Governo federal.
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Nestes casos as propagandas são parecidas. Os candidatos concorrentes exibem fotos suas formando aquilo que ficou conhecido como “time do LULA”. Uma referência à preferência alegórica do Presidente com a linguagem e os fatos do futebol. O Presidente apóia a sua candidata ao Planalto, DILMA, que apóia seus candidatos aos governos estaduais.
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No Piauí há dois candidatos disputando ao cargo de Governador que são de partidos da base aliada do Governo Federal. Ambos fazem propaganda ao lado de LULA e DILMA. A questão é saber qual é o time B. Qual é o Barcelona B.
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Bom, se adotarmos o critério de medir o desempenho dos candidatos baseados nas pesquisas eleitorais pode-se claramente ver quem é o Barcelona B do Piauí.
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A meu ver, o time A do LULA no Piauí é o time de Wilson Martins (PSB-40). Desde que assumiu o governo do Estado, com a saída de WELLINGTON DIAS que está concorrendo ao Senado, ele só cresce nas pesquisas de intenção de voto. Está em primeiro lugar na preferência do eleitorado piauiense e deverá ganhar ainda no primeiro turno (suponho, claro).
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Então, o time A do LULA e DILMA é WILSON MARTINS e seus aliados na coligação que o levará à vitória. O outro time... bem, é o time B.
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

NÃO SOMOS TODOS LENIENTES.

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Caro leitor, juro que esta é uma foto da Lua. Não são as crateras da Av. Santos Dumont. Não são as crateras da Rua Sete de Setembro e nem tampouco da Rua Padre Uchôa. Eu juro.
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Um colega professor me contou um fato que reflete, visto de fora, o descaso ou a incompetência administrativa do atual prefeito de Floriano. Ou as duas coisas juntas.
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Um amigo dele veio por esses dias a nossa cidade e constatou algo que se tornou banal para nós que vivemos aqui diariamente e por isso quase não percebemos mais. O visitante disse que há três anos tinha vindo para comemorar a formatura de uma irmã e dessa vez tinha vindo para a formatura da namorada. Ele disse que os buracos da Santos Dumont continuam os mesmo.
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Ledo engano, caro visitante. Aumentaram, e muito. E isso é reflexo do desleixo pela cidade, pelos cidadãos que aqui vivem.
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As ruas estão esburacadas, sujas, mal cuidadas, lixo, animais... Como consequência o portal Cidade Verde.com publicou matéria jornalística dizendo que Floriano está entre as cidades com maiores índices de registro da doença no estado (hoje em dia). Em março deste ano o mesmo portal divulgou que a nossa cidade era a primeira em números de casos no estado.
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Isso reflete o descaso e falta de competência administrativa. O que poderíamos esperar de um prefeito que foi considerado pela população como o 4º pior do estado (pesquisa do Instituto Data AZ publicada no portal Notícias de Floriano) e como confirmação de que ele é um péssimo administrador foi vaiado estrondosa e vergonhosamente no carnaval deste ano.
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Então, caro visitante, os buracos que lhe causaram espanto são apenas uma pequena demonstração da incompetência do prefeito de Floriano.
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Você sabia que a sua administração está sendo investigada pelo MPF pela acusação de falsificar documento na licitação das obras do PAC, segundo o Portal AZ?
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Com este pequeno e recente histórico dá para perceber que a nossa cidade tem como administrador uma pessoa que deveria ser diariamente vaiada, e não apenas de três em três anos, como foi o seu caso, ao dizer que somos lenientes. Todos que amam e gostam de nossa cidade deveriam demonstrar repulsa toda vez que ele for pedir voto para algum candidato nessas eleições.
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Seria a forma mais simples e oportuna de lhe dizer NÃO. "Não, prefeito, você não tem cacife para pedir votos". Esta seria a forma mais democrática e contundente.
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Queremos uma cidade limpa, organizada, livre de doenças elementares, bonita e bem cuidada. É isso o que o povo de Floriano merece, minimamente. E não esta cidade desfigurada, destroçada, destruída.
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Endereço do portal Cidade Verde:
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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A CARA DE QUEM JÁ SABIA.

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Saiba por que serra está com essa cara. As denúncias de sigilos quebrados apresentas ao público como algo que ele soube agora não é verdadeira. A indignação diante da suposta quebra de sigilo de sua filha e genro é uma farsa. Ele já sabia de tudo desde o ano passado. Ou seja, ele sabia que havia uma quadrilha dentro da Receita roubando sigilos de várias pessoas para obter lucro na venda desses sigilos.
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Ele "esqueceu", como a Globo, A Veja, a Folha de São Paulo e outros meios de comunicação também "esqueceram", que a sua própria filha, hoje apresentada como vítima foi acusada de também quebrar o sigilo de quase 60 milhões de pessoas. E olha que nada disso aparece ao lado das denúncias atuais. Tudo para passar a impressão que sua filha é inocente e vítima de armação, quando ela mesma já teria praticado o mesmo crime em janeiro de 2001, conforme alguns órgãos de imprensa. Você sabia disso? Então, para entender melhor essa história toda leia a reportagem a seguir do jornalista LEANDRO FORTES.
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"SINAIS TROCADOS
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LEANDRO FORTES
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Em 30 de janeiro de 2001, o peemedebista Michel Temer, então presidente da Câmara dos Deputados, enviou um ofício ao Banco Central, comandado à época pelo economista Armínio Fraga. Queria explicações sobre um caso escabroso. Naquele mesmo mês, por cerca de 20 dias, os dados de quase 60 milhões de correntistas brasileiros haviam ficado expostos à visitação pública na internet, no que é, provavelmente uma das maiores quebras de sigilo bancário da história do País. O site responsável pelo crime, filial brasileira de uma empresa argentina, se chamava Decidir.com e, curiosamente, tinha registro em Miami, nos Estados Unidos, em nome de seis sócios. Dois deles eram empresárias brasileiras: Verônica Allende Serra e Verônica Dantas Rodenburg.
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Ironia do destino, a advogada Verônica Serra, 41 anos, é hoje a principal estrela da campanha política do pai, José Serra, justamente por ser vítima de uma ainda mal explicada quebra de sigilo fiscal cometida por funcionários da Receita Federal. A violação dos dados de Verônica tem sido extensamente explorada na campanha eleitoral. Serra acusou diretamente Dilma Rousseff de responsabilidade pelo crime, embora tenha abrandado o discurso nos últimos dias.
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Naquele começo de 2001, ainda durante o segundo mandato do presidente FHC, Temer não haveria de receber uma reposta de Fraga. Esta, se enviada algum dia, nunca foi registrada no protocolo da presidência da Casa. O deputado deixou o cargo menos de um mês depois de enviar o ofício ao Banco Central e foi sucedido pelo tucano Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais, hoje candidato ao Senado. Passados nove anos, o hoje candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff garante que nunca mais teve qualquer informação sobre o assunto, nem do Banco Central nem de autoridade federal alguma. Nem ele nem ninguém.
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Graças à leniência do governo FHC e à então boa vontade da mídia, que não enxergou, como agora, nenhum indício de um grave atentado contra os direitos dos cidadãos, a história ficou reduzida a um escândalo de emissão de cheques sem fundos por parte de deputados federais.
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Temer decidiu chamar o Banco Central às falas no mesmo dia em que uma matéria da Folha de São Paulo informava que, graças ao passe livre do Decidir.com, era possível a qualquer um acessar não só os dados bancários de todos os brasileiros com conta corrente ativa, mas também o Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), a chamada “lista negra”do BC. Com base nessa facilidade, o jornal paulistano acessou os dados bancários de 692 autoridades brasileiras e se concentrou na existência de 18 deputados enrolados com cheques sem fundos, posteriormente constrangidos pela exposição pública de suas mazelas financeiras.
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Entre esses parlamentares despontava o deputado Severino Cavalcanti, então do PPB (atual PP) de Pernambuco, que acabaria por se tornar presidente da Câmara dos Deputados, em 2005, com o apoio da oposição comandada pelo PSDB e pelo ex-PFL (atual DEM). Os congressistas expostos pela reportagem pertenciam a partidos diversos: um do PL, um do PPB, dois do PT, três do PFL, cinco do PSDB e seis do PMDB. Desses, apenas três permanecem com mandato na Câmara, Paulo Rocha (PT-PA), Gervásio Silva (DEM-SC) e Aníbal Gomes (PMDB-CE). Por conta da campanha eleitoral, CartaCapital conseguiu contato com apenas um deles, Paulo Rocha. Via assessoria de imprensa, ele informou apenas não se lembrar de ter entrado ou não com alguma ação judicial contra a Decidir.com por causa da quebra de sigilo bancário.
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Na época do ocorrido, a reportagem da Folha ignorou a presença societária na Decidir.com tanto de Verônica Serra, filha do candidato tucano, como de Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity. Verônica D. e o irmão Dantas foram indiciados, em 2008, pela Operação Satiagraha, da Polícia Federal, por crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal, formação de quadrilha, gestão fraudulenta de instituição financeira e empréstimo vedado. Verônica também é investigada por participação no suborno a um delegado federal que resultou na condenação do irmão a dez anos de cadeia. E também por irregularidades cometidas pelo Opportunity Fund: nos anos 90, à revelia das leis brasileiras, o fundo operava dinheiro de nacionais no exterior por meio de uma facilidade criada pelo BC chamada Anexo IV e dirigida apenas a estrangeiros.
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A forma como a empresa das duas Verônicas conseguiu acesso aos dados de milhões de correntistas brasileiros, feita a partir de um convênio com o Banco do Brasil, sob a presidência do tucano Paolo Zaghen, é fruto de uma negociação nebulosa. A Decidir.com não existe mais no Brasil desde março de 2002, quando foi tornada inativa em Miami, e a dupla tem se recusado, sistematicamente, a sequer admitir que fossem sócias, apesar das evidências documentais a respeito. À época, uma funcionária do site, Cíntia Yamamoto, disse ao jornal que a Decidir.com dedicava-se a orientar o comércio sobre a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas, nos moldes da Serasa, empresa criada por bancos em 1968. Uma “falha”no sistema teria deixado os dados abertos ao público. Para acessá-los, bastava digitar o nome completo dos correntistas.
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A informação dada por Yamamoto não era, porém, verdadeira. O site da Decidir.com, da forma como foi criado em Miami, tinha o seguinte aviso para potenciais clientes interessados em participar de negócios no Brasil: “encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”. Era, por assim dizer, um balcão facilitador montado nos Estados Unidos que tinha como sócias a filha do então ministro da Saúde, titular de uma pasta recheada de pesadas licitações, e a irmã de um banqueiro que havia participado ativamente das privatizações do governo FHC.
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A ação do Decidir.com é crime de quebra de sigilo fiscal. O uso do CCF do Banco Central é disciplinado pela Resolução 1.682 do Conselho Monetário Nacional, de 31 de janeiro de 1990, que proíbe divulgação de dados a terceiros. A divulgação das informações também é caracterizada como quebra de sigilo bancário pela Lei n˚ 4.595, de 1964. O Banco Central deveria ter instaurado um processo administrativo para averiguar os termos do convênio feito entre a Decidir.com e o Banco do Brasil, pois a empresa não era uma entidade de defesa do crédito, mas de promoção de concorrência. As duas também deveriam ter sido alvo de uma investigação da polícia federal, mas nada disso ocorreu. O ministro da Justiça de então era José Gregori, atual tesoureiro da campanha de Serra.
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A inércia do Ministério da Justiça, no caso, pode ser explicada pelas circunstâncias políticas do período. A Polícia Federal era comandada por um tucano de carteirinha, o delgado Agílio Monteiro Filho, que chegou a se candidatar, sem sucesso, à Câmara dos Deputados em 2002, pelo PSDB. A vida de Serra e de outros integrantes do partido, entre os quais o presidente Fernando Henrique, estava razoavelmente bagunçada por conta de outra investigação, relativa ao caso do chamado Dossiê Cayman, uma papelada falsa, forjada por uma quadrilha de brasileiros em Miami, que insinuava a existência de uma conta tucana clandestina no Caribe para guardar dinheiro supostamente desviado das privatizações. Portanto, uma nova investigação a envolver Serra, ainda mais com a família de Dantas a reboque, seria politicamente um desastre para quem pretendia, no ano seguinte, se candidatar à Presidência. A morte súbita do caso, sem que nenhuma autoridade federal tivesse se animado a investigar a monumental quebra de sigilo bancário não chega a ser, por isso, um mistério insondável.
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Além de Temer, apenas outro parlamentar, o ex-deputado bispo Wanderval, que pertencia ao PL de São Paulo, se interessou pelo assunto. Em fevereiro de 2001, ele encaminhou um requerimento de informações ao então ministro da Fazenda, Pedro Malan, no qual solicitava providências a respeito do vazamento de informações bancárias promovido pela Decidir.com. Fora da política desde 2006, o bispo não foi encontrado por CartaCapital para informar se houve resposta. Também procurada, a assessoria do Banco Central não deu qualquer informação oficial sobre as razões de o órgão não ter tomado medidas administrativas e judiciais quando soube da quebra de sigilo bancário.
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Fundada em 5 de março de 2000, a Decidir.com foi registrada na Divisão de Corporações do estado da Flórida, com endereço em um prédio comercial da elegante Brickell Avenue, em Miami. Tratava-se da subsidiária americana de uma empresa de mesmo nome criada na Argentina, mas também com filiais no Chile (onde Verônica Serra nasceu, em 1969, quando o pai estava exilado), México, Venezuela e Brasil. A diretoria-executiva registrada em Miami era composta, além de Verônica Serra, por Verônica Dantas, do Oportunity, Brian Kim, do Citibank, e por mais três sócios da Decidir.com da Argentina, Guy Nevo, Esteban Nofal e Esteban Brenman. À época, o Citi era o grande fiador dos negócios de Dantas mundo afora. Segundo informação das autoridades dos Estados Unidos, a empresa fechou dois anos depois, em 5 de março de 2002. Manteve-se apenas em Buenos Aires, mas com um novo slogan: “com os nossos serviços você poderá concretizar negócios seguros, evitando riscos desnecessários”.
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Quando se associou a Verônica D. Na Decidir.com, em 2000, Verônica S. era diretora para a América Latina da companhia de investimentos International Real Returns (IRR), de Nova York, que administrava uma carteira de negócios de 660 bilhões de dólares. Advogada formada pela Universidade de São Paulo, com pós-graduação em Harvard, nos EUA, Verônica S. Também se tornou conselheira de uma série de companhias dedicadas ao comércio digital na América Latina, entre elas a Patagon.com, Chinook.com, TokenZone.com, Gemelo.com, Edgix, BB2W, Latinarte.com, Movilogic e Endeavor Brasil. Entre 1997 e 1998, havia sido vice-presidente da Leucadia National Corporation, uma companhia de investimentos de 3 bilhões de dólares especializada nos mercados da América Latina, Ásia e Europa. Também foi funcionária do Goldman Sachs, em Nova York.
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Verônica S. ainda era sócia do pai na ACP – Análise da Conjuntura Econômica e Perspectivas Ltda, fundada em 1993. A empresa funcionava em um escritório no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, cujo proprietário era o cunhado do candidato tucano, Gregório Marin Preciado, ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), nomeado quando Serra era secretário de Planejamento do governo de São Paulo, em 1993. Preciado obteve uma redução de dívida no Banco do Brasil de 448 milhões de reais para irrisórios 4,1 milhões de reais no governo FHC, quando Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-arrecadador de campanha de Serra, era diretor da área internacional do BB e articulava as privatizações.
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Por coincidência, as relações de Verônica S. com a Decidir.com e a ACP fazem parte do livro Os Porões da Privataria, a ser lançado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. Em 2011.
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De acordo com o texto de Ribeiro Jr., a Decidir.com foi basicamente financiada, no Brasil, pelo Banco Opportunity com um capital de 5 milhões de dólares. Em seguida, transferiu-se, com o nome de Decidir International Limited, para o escritório do Ctco Building, em Road Town, Ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas, famoso paraíso fiscal no Caribe. De lá, afirma o jornalista, a Decidir.com internalizou 10 milhões de reais em ações da empresa no Brasil, que funcionava no escritório da própria Verônica S. A essas empresas deslocadas para vários lugares, mas sempre com o mesmo nome, o repórter apelida, no livro, de “empresas-camaleão”.
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Oficialmente, Verônica S. e Verônica D. abandonaram a Decidir.com em março de 2001 por conta do chamado “estouro da bolha” da internet – iniciado um ano antes, em 2000, quando elas se associaram em Miami. A saída de ambas da sociedade coincide, porém, com a operação abafa que se seguiu à notícia sobre a quebra de sigilo bancário dos brasileiros pela companhia. Em julho de 2008, logo depois da Operação Satiagraha, a filha de Serra chegou a divulgar uma nota oficial para tentar descolar o seu nome da irmã de Dantas. “Não conheço Verônica Dantas, nem pessoalmente, nem de vista, nem por telefone, nem por e-mail”, anunciou.
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Segundo ela, a irmã do banqueiro nunca participou de nenhuma reunião de conselho da Decidir.com. Os encontros mensais ocorriam, em geral, em Buenos Aires. Verônica Serra garantiu que a xará foi apenas “indicada”pelo Consórcio Citibank Venture Capital (CVC)/Opportunity como representante no conselho de administração da empresa fundada em Miami. Ela também negou ter sido sócia da Decidir.com, mas apenas “representante”da IRR na empresa. Mas os documentos oficiais a desmentem."
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Reportagem de: LEANDRO FORTES
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Leandro Fortes é jornalista, professor e escritor, autor dos livros Jornalismo Investigativo, Cayman: o dossiê do medo e Fragmentos da Grande Guerra, entre outros. Mantém um blog chamado Brasília eu Vi. http://brasiliaeuvi.wordpress.com
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