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Segunda-feira, terminando de almoçar, fui levar ao meu cachorro PLATÃO (é uma homenagem, não sei se ao cachorro ou ao Filósofo grego) um pedaço de osso rodeado de carne de carneiro. Quando ele me viu com o osso já ficou todo saltitante, alegre. Quando coloquei o osso na sua vazilha de comida ele o agarrou e saiu de perto de mim com um olhar desconfiado.
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Começou a comer a carne, e continuava olhando pra mim. Para testar a reação dele fiz um gesto de retomar o osso. Ele me fitou com uma expressão de raiva e agressividade. Tentei de novo e ele fez o mesmo gesto. Enfim, o deixei em paz.
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Olhando aquela postura do meu cachorro (PLATÃO) me pus a pensar, pois ele me sucitou uma reflexão análoga à postura de alguns políticos de nossa querida terra Floriano.
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Quando alguns elementos mal formados na tradição democrática se metem a participar dos processos eleitorais buscando realizar seus desejos mais instintivos, colocam o processo em questionamento. Não que o processo esteja, neste caso específico, necessitando de questionamentos, mas por causa da postura desses indivíduos quando assumem o poder.
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Como PLATÃO, eles se fazem de necessitados, famintos, receptivos antes de receberem o osso (poder político). Quando a gente joga o osso (vota nesse tipo de "político") eles o agarram e começam a devorá-lo o mais rápido que puder. Com certeza, ficam com medo de tê-lo subtraido.
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Quando alguém se insurge contra eles fazem aquela cara de violento, zangado, desconfiado e rosnam com os dentes aparentes. Querem comer a carne e triturar o osso até não ficar mais nada. Essa tal de reeleição permite que se fique mais tempo com o osso até se tirar todas as chances de servir para mais alguma coisa.
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Mas o osso público é robusto.
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