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Por isso defendo que os eleitores ouçam ou vejam os programas eleitorais. Conheçam os candidatos, escolham os melhores, pois a partir da escolha todos teremos quatro anos de convivência com essas pessoas decidindo coisas importantes por e para as nossas vidas.
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E quanto a essa pessoa indiferente que trabalha no rádio, ela será afetada do mesmo jeito pelas decisões. Se não gostar vai ter que ficar caladinha sem condição moral de dizer que alguma coisa está errada e que os políticos não servem para nada. Na verdade quem não está servindo para nada é sua indiferença. Então, ela é, nesse sentido, uma pessoa de pouquissíma credibilidade.
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De outro lado, digo: não a ouçam, participem racionalmente desse processo eleitoral. Depois do dia 05 de outubro essa pessoa do rádio voltará a fazer o seu programa sem interrupções, infelizmente para os cidadãos, e teremos quatro anos para conviver com os resultados de nossas escolhas. Ela, por outro lado, continuará sem saber que a atitude de indiferença é também uma escolha. Só que uma escolha que implicará em sérias consequências para a vida de todos.
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Post Scriptum (PS): Há uma década morava em apartamento. No condomínio tínhamos reuniões deliberativas sobre o que se poderia fazer e sobre o que não se podia também. Certa vez, depois de uma reunião, quando os condôminos haviam sidos várias vezes convocados, ficou decidido que não se poderia ouvir música em nível elevado depois das 22h:00. Um morador que assumiu a mesma atitude da pessoa que trabalha em rádio, aqui aludida, ficou furioso pela decisão tomada em reunião pelos outros moradores. Ora, se ele decidiu não participar foi uma escolha dele, mas nós decidimos algo que o afetou. Não teve jeito, teve que se adequar. Na política é assim também, se não quer participar às pessoas é dado esse direito. Mas as consequências das decisões tomadas na câmara de vereadores e pelo prefeito eleito afetará diretamente a vida dos indiferentes. E depois não tem porque reclamar. Fique quietinho.
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