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Passamos quase quatro anos ouvindo a ladainha de que o prefeito de Floriano era o "novo", e que o "novo" estava sendo construído. Parecia aquela abelha zunindo no ouvido do sujeito da propaganda pela cidadania, pelo voto consciente da televisão.
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Durante a campanha de 2004 o eleitorado foi bombardeado com uma idéia que hoje se mostra falsa. A idéia de que JOEL era o "novo" na política e que Floriano precisava de uma renovação política.
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Partiram do princípio que o modelo político existente à época já tinha esgotado o potencial de realizar qualquer projeto para promover o desenvolvimento de nossa cidade. A meu ver uma premissa verdadeira. Os meios utilizados é que agora se mostram falsos.
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A teoria que explica a realidade como um processo contínuo de renovação e atualização das estruturas (política) da sociedade, quando o que existe é superado pelo o que é contraditório e este assume na forma de superação, conservando os elementos do velho que o fazem se manter é a Dialética (HEGEL).
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O discurso que foi utilizado na campanha passada foi esse. O velho modelo precisava ser renovado e atualizado pelo "novo" na política local. Vencida a eleição continuaram reafirmando diariamente nos meios de comunicação a mesma idéia: "eles estavam construindo o novo".
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Mas eis que nesta campanha JOEL adota outro discurso. O discurso da conservação, da defesa do que existe, da permanência desse estado de coisas que está aí. Um discurso antípoda ao da campanha passada.
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Quando diz na atual campanha que quer continuar "trabalhando", "deixa o homem trabalhar", "o povo quer JOEL de novo", demonstra que há uma contradição que revela a inconsistência nesse "novo" projeto político.
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Nesta campanha JOEL surge como o velho. Mas o velho que deseja permanecer, continuar. Não o velho dialético que se sabe superado pelo processo histórico. O significado disso tudo, a meu ver, é que não era verdadeiro o discurso anterior. Pois o objetivo de transformação da estrutura política não aconteceu. Aliás, escrevi um texto logo após o resultado da eleição passada afirmando isso.
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Tudo o que foi criticado e denunciado como ultrapassado no antigo projeto político que o antecedeu e que foi "enterrado" (segundo o prefeito) foi posto em prática de novo em seu governo. Todas as velhas práticas políticas danosas à sociedade (nepotismo, patrimonialismo, assistencialismo...). O estilo do atual prefeito é o mesmo do ex-prefeito. É um clone das velhas práticas políticas. É pura riciclagem de tudo aquilo que existia de ruim na administração pública de nossa cidade denunciando o discurso do "novo". É o velho que virou novo, é o novo que virou velho.
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KARL MANNHEIM (1893-1947) defendeu a tese que diz: "Quem domina (ou seja, exerce o poder) não deseja que a situação se altere total e indefinidamente". Portanto, o que o prefeito desejava, quando adotou o discurso da mudança, do "novo", era conquistar o poder político (e, como decorrência, o poder econômico, aliás, como se faz política no Brasil). Depois que conquistou esse poder agora muda o discurso e defende o mesmo projeto político ultrapassado que criticava no passado.
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Duas teses habitam o universo da prática política do prefeito, a tese da necessidade da transformação e a tese da necessidade da conservação. Ao perguntarmos qual das duas é verdadeira, fica claro que é a segunda. Buscar o poder pelo poder, pela posse do poder para extrair dele o que vai de encontro com as necessidades PESSOAIS. Não era pelo exercício digno do poder em busca de solucionar os problemas sociais, mas apenas pessoais.
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O velho JOEL de sempre queria o poder para nele permanecer "total e indefinidamente". É por isso que sou contra a reeleição. Esta só realiza as pretensões pessoais dos espertinhos de plantão.
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Passamos quase quatro anos ouvindo a ladainha de que o prefeito de Floriano era o "novo", e que o "novo" estava sendo construído. Parecia aquela abelha zunindo no ouvido do sujeito da propaganda pela cidadania, pelo voto consciente da televisão.
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Durante a campanha de 2004 o eleitorado foi bombardeado com uma idéia que hoje se mostra falsa. A idéia de que JOEL era o "novo" na política e que Floriano precisava de uma renovação política.
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Partiram do princípio que o modelo político existente à época já tinha esgotado o potencial de realizar qualquer projeto para promover o desenvolvimento de nossa cidade. A meu ver uma premissa verdadeira. Os meios utilizados é que agora se mostram falsos.
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A teoria que explica a realidade como um processo contínuo de renovação e atualização das estruturas (política) da sociedade, quando o que existe é superado pelo o que é contraditório e este assume na forma de superação, conservando os elementos do velho que o fazem se manter é a Dialética (HEGEL).
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O discurso que foi utilizado na campanha passada foi esse. O velho modelo precisava ser renovado e atualizado pelo "novo" na política local. Vencida a eleição continuaram reafirmando diariamente nos meios de comunicação a mesma idéia: "eles estavam construindo o novo".
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Mas eis que nesta campanha JOEL adota outro discurso. O discurso da conservação, da defesa do que existe, da permanência desse estado de coisas que está aí. Um discurso antípoda ao da campanha passada.
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Quando diz na atual campanha que quer continuar "trabalhando", "deixa o homem trabalhar", "o povo quer JOEL de novo", demonstra que há uma contradição que revela a inconsistência nesse "novo" projeto político.
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Nesta campanha JOEL surge como o velho. Mas o velho que deseja permanecer, continuar. Não o velho dialético que se sabe superado pelo processo histórico. O significado disso tudo, a meu ver, é que não era verdadeiro o discurso anterior. Pois o objetivo de transformação da estrutura política não aconteceu. Aliás, escrevi um texto logo após o resultado da eleição passada afirmando isso.
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Tudo o que foi criticado e denunciado como ultrapassado no antigo projeto político que o antecedeu e que foi "enterrado" (segundo o prefeito) foi posto em prática de novo em seu governo. Todas as velhas práticas políticas danosas à sociedade (nepotismo, patrimonialismo, assistencialismo...). O estilo do atual prefeito é o mesmo do ex-prefeito. É um clone das velhas práticas políticas. É pura riciclagem de tudo aquilo que existia de ruim na administração pública de nossa cidade denunciando o discurso do "novo". É o velho que virou novo, é o novo que virou velho.
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KARL MANNHEIM (1893-1947) defendeu a tese que diz: "Quem domina (ou seja, exerce o poder) não deseja que a situação se altere total e indefinidamente". Portanto, o que o prefeito desejava, quando adotou o discurso da mudança, do "novo", era conquistar o poder político (e, como decorrência, o poder econômico, aliás, como se faz política no Brasil). Depois que conquistou esse poder agora muda o discurso e defende o mesmo projeto político ultrapassado que criticava no passado.
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Duas teses habitam o universo da prática política do prefeito, a tese da necessidade da transformação e a tese da necessidade da conservação. Ao perguntarmos qual das duas é verdadeira, fica claro que é a segunda. Buscar o poder pelo poder, pela posse do poder para extrair dele o que vai de encontro com as necessidades PESSOAIS. Não era pelo exercício digno do poder em busca de solucionar os problemas sociais, mas apenas pessoais.
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O velho JOEL de sempre queria o poder para nele permanecer "total e indefinidamente". É por isso que sou contra a reeleição. Esta só realiza as pretensões pessoais dos espertinhos de plantão.
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Um comentário:
Jair eu havia decidido que não mais iria fazer comentários sobre os candidatos, primeiro pelo fato dessa disputa na justiça eleitoral, eu acho que quem deve decidir são os eleitores e não ficar com esta falsa impressão do que quem decidiu foi a justiça, as pesquisas de opinião continuam dando larga margem a favor do nosso candidato Joel isto mostra que o povo vem acompanhando a evolução, admiro muito o seu trabalho e venho acompanhando dia a dia e você esta certo temos que defender os nossos candidatos, só não concordo quando se fica batendo sempre na mesma tecla sobre os desvios de verbas publicas eu sei que você sabe que nós como cidadão e pagadores de impostos podemos entrar na justiça quando temos certezas que alguém está fazendo uso indevido das verbas publicas, alias quero concordar com você, quando você fala das declarações de bens dos candidatos e se alguém sabe de bens que não foram declarados devemos fazer uma citação em juízo que isto é crime assim como o seu candidato esta sobre julgamento a sua candidatura não vamos entrar no mérito, mais deveríamos buscar os caminhos legais para que os demais candidatos que se tenta falar que estão irregular fossem também julgados, mais para isto precisamos de uma coisa muito importante as provas, que só se fazer contas do que o prefeito ganhou e o que ele declarou não se constitui provas, eu até parei para fazer alguns cálculos do que eu ganhei também nos últimos três anos só para o meu analise, cada um gasta o que é seu da maneira que acha mais conveniente, temos também candidatos que declarou muitas coisas com valores bem abaixo da realidade e ai esse está correto? Meu amigo quero juntar-me a você e parabenizar ao seu cunhado Valdo e desejar boa sorte a ele e que ele consiga ficar no nosso estado que estamos precisando de homens de bens para policia Federal no nosso estado sucesso.
Mario A. Loura
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