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Certa vez, quando estudávamos em fortaleza, houve uma discussão sobre valores religiosos entre as pessoas da casa em que morávamos. Havia um evangélico que disse que fazer determinada coisa (objeto de decisão entre nós) era pecado.
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Estava nos visitando o então estudante de agronomia ANTONIO CARLOS DA MOTA ALMEIDA, este sim um agrônomo de valor em nossa cidade, (a quem agradeço o convite para as festividades em comemoração dos oitenta anos de sua mãe D. SOCORRO SOARES, lá no Hotel Rio Parnaíba no dia 19/07, onde tive o prazer de rever seus irmãos ZUZA e OTACÍLIO, este Dr. em engenharia elétrica e professor da UFC e aquele Diretor da COELCE), que disse "quem peca é folha de caju que seca e cai". Nós precisávamos decidir para onde iríamos para tomar umas geladas. Mas o evangélico disse que era pecado.
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Para usar o termo pecado recorri às minhas memórias, e dizer que é um pecado que a esperança esteja secando. Botei tanta fé nessa candidatura que é uma pena que não dê certo. Temos os nomes mais adequados para administrar a nossa cidade. Pessoas sobre as quais não existem sombras ou acusações morais. É uma pena que nossa esperança esteja pecando.
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Sei que não deve ser um argumento válido, mas a lógica empregada deveria ser a mesma já que se trata de questões legais. Quando alguém ultrapassa o prazo de declarar seus bens à Receita Federal, esse alguém pode pagar uma multa e regularizar a sua situação. Por um motivo ou outro esse alguém não fez a declaração no prazo exigido, mas nem por isso o contribuinte vai ficar inapto até o fim da vida.
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Pode ser um argumento ilegítimo, se for não é uma falácia, pois não tive a intenção de levar ninguém ao erro. Fiz apenas uma anologia leiga.
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