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Nesse discurso o prefeito me deixou bastante preocupado sobre seus ideais políticos e o que pensa da democracia. Ao pedir aos presentes que votassem em LAURO CÉSAR, disse que não bastava que votassem só nele. As pessoas têm que votar também no prefeito da coligação para que possam trabalhar juntos. Até aqui tudo bem, tem lógica nesse raciocínio.
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O preocupante é o fundamento que ele usou para justificar a lógica empregada. O prefeito disse para que os eleitores procurassem votar em candidatos do mesmo grupo. Porque se alguém votasse em candidatos da oposição poderá eleger vereadores fora do grupo. Assim, essa opção irá atrapalhar os planos dele. De onde podemos concluir que o prefeito não deseja ter oposição na câmara de vereadores.
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Qual a função primordial da oposição? Fiscalizar a administração pública. E por que o prefeito não deseja ser fiscalizado ou acompanhado nas suas ações. Afinal, está administrando uma instituição pública. Será ele defensor da ditadura de partido único? Será que em seus três mandatos de vereador ele não cumpriu suas funções? Sempre foi vereador de situação? Ou ele acha que o trabalho dos vereadores da oposição atual está atrapalhando a sua administração onde a maioria da câmara é de siatuação?
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Mas vamos dá o benefício da dúvida. Ele pode ter se empolgado e se perdeu nas palavras? Mostrou o que realmente pensa sobre a função da oposição num regime democrático? Falou sem pensar no significado das palavras?
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Eu não sei. Só sei que ele deveria esclarecer melhor o que pensa sobre o papel da oposição numa democracia. Será mesmo que é só para atrapalhar os autoritários? O que ele disse é preocupante e assustador pelo o que pode ter revelado (e não deveria?) em público. Pois, podemos ter um prefeito que não é muito afeito ao jogo democrático e de direito.
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Cuidado eleitor os messiânicos são sempre intolerantes.
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