BLOGUE PARA PESSOAS QUE TÊM BOM GOSTO E PREFEREM LER ASSUNTOS A PARTIR DE UM PONTO DE VISTA DIFERENTE. "QUEM AQUI ENTRA DÁ-ME UMA HONRA, QUEM NÃO - UM PRAZER." Op. cit. NIETZSCHE em "A Gaia Ciência", aforismo: 22.
domingo, 31 de agosto de 2008
A INDIFERENÇA MATA - III.
A INDIFERENÇA MATA - II.
A INDIFERENÇA MATA.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
VALDO.
VALDO E SORAYA.
NÃO É UMA NOVA PIADA.
2-CADERNETA DE POUPANÇA NA CX. ECONOMICA AG. 0638 - CONTA 0013.05000-9 R$ 93,79
3-CONTA CORRENTE BANCO DO BRASIL AGENCIA 0096-5 R$ 1.659,17
4-CADERNETA DE POUPANÇA OURO NO BANCO DO BRASIL AGENCIA 0096-5 R$ 6,11
5-CAMINHONETE CAB. DUPLA GM/S10 EXECUTIVA 2.8 R$ 33.888,12
Total: R$ 41.947,19
O PLEBEU E O NOVO RICO - III.
Só queria dizer, para encerrar, porque o programa já disse tudo isso e muito mais, que a nossa sociedade é fundamentada em um sistema social que permite a todos que tenham as condições básicas meios para uma mobilidade social. Basta que tenha as competências e habilidades necessárias para o sucesso pretendido.
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Em busca de realizar seus interesses e objetivos individuais muitos ficam enlouquecidos e rompem a regra moral na busca desenfreada da solução de suas pendências.
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Pena que a gente, socialmente, tenha que conviver com gente dessa espécie. Não sou um Antônio Conselheiro, como dizem alguns, sou apenas intransigente com essa porcalhada toda.
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quinta-feira, 28 de agosto de 2008
O PLEBEU E O NOVO RICO - II.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
O PEBLEU E O NOVO RICO.
O mesmo amigo provocador perguntou por que coloco as postagens que falam diretamente de assuntos relacionados a atual administração municipal com a cor LARANJA. Poderia ter dito que ele encontraria a resposta facilmente na propaganda eleitoral de hoje do meu candidato a prefeito, GILBERTO JÚNIOR (15). Mas resolvi escrever a resposta, até porque é uma maneira de fazer as pessoas começarem a acessar o meu Blog, claro.
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O sistema social capitalista que é o nosso sistema social surgiu num momento que traduziu as necessidades dos europeus naquele momento histórico. Os historiadores começam a datação por volta do século XVII, mas outro antecedem o período de surgimento e a colocam até mesmo a partir do século V (PERRY ANDERSON).
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O modo como os homens faziam para suprir as suas necessidades, a maneira como faziam para gerar aquilo que precisavam para viver, até então, não estava dando conta de tanta necessidades. O sistema de então era o Feudalismo. A geração de riqueza nesse modo de produção era baseda na agricultura. As cidades começavam a ficar cheia de gente em decorrência do aumento populacional provocado pela fuga do campo para a cidade e também o aumento do número de famílias. Essa imigração era baseada na promessa de meios de encontrar riqueza através do emprego nas fábricas e participação no comercío.
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Ou seja, uma nova maneira de se gerar riqueza estava sendo implatanda na europa. Um novo conceito de produção e distribuição de bens estava sendo engendrado. Era o capitalismo. Foi a salvação de muitas nações do processo de empobrecimento e estagnação econômica. As indústrias começavam a se instalar para substituir a forma artesanal de fabricação dos bens. Muitos empregos estavam sendo gerados. Muita gente que no sistema social anterior era classificado socialmente como plebeu (pertencente à plebe, povo) teve a promessa de se tornar um burguês (burgos, povoados afastados dos feudos), um novo rico.
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O capitalismo possibilitou a mobilidade social, algo que praticamente não havia no sistema anterior. No feudalismo quem nascia em determinado estamento ou estado social nele permanecia até morrer. Muito dificilmente alguém deixava sua posição social e ascendia socialmente, só em algumas situação excepcionais como por exemplo: uma plebéia casava com um nobre, quando alguém era condecorado com um título de nobreza, quando a igreja buscava alguém para integrar seus quadros.
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No capitalismo uma pessoa que nasceu numa classe social subalterna pode através de seus esforços, habilidades, competências se tornar rica, enriquecer. Como uma pessoa rica pode ficar pobre pelos mesmos motivos e mais alguns. Mobilidade social ascendente e descendente. Qualquer pessoa pode ficar rica em nossa sociedade. Mas essa mesma sociedade só aceita esse enriquecimento se ele for conseguido através de meios legais e morais. A exceção é a herança e a fortuna oriunda de jogos. No mais quem fica rico através de meios suspeitos, ilícitos, ilegais é classificado como um fora da lei e não um novo rico. Este se classifica assim dentro da regra. Quem quebra a regra é pilantra, bandido, aproveitador, ladrão e outros adjetivos correspondentes.
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Amanhã termino. Quem assistiu ao programa do meu candidato hoje deve saber mais ou menos de quem estou falando.
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UMA PERGUNTA PARA TODOS.
Um amigo provocador me colocou a seguinte questão: que pergunta faria se pudesse participar de algum debate entre os três candidatos a prefeito de nossa Floriano. Acredito que teremos uns dois debates a serem realizados pelas redes de TV. Mas a resposta seria esta: você, se eleito prefeito de nossa cidade, empregaria seus parentes na prefeitura durante o seu mandato?
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Agora justifico a pergunta. Será que eles pensam ser justo empregar parentes por quatro anos com altos salários às espensas do povo de Floriano. Será que existe algum argumento honesto, verdadeiro que justifique o empreguismo de parentes a serem sustentados pelas pessoas que trabalham, pagam as suas obrigações, declaram seus impostos, recolhem taxas, tributos... através das mais variadas formas?
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Pessoas que não tem onde morar, as vezes o que comer, como estudar, as vezes não têm emprego, renda, e os que têm isso em um nível muito pequeno, ou aqueles que têm um item mas não têm o outro serem obrigadas a sustentar um bocado de incompetentess e relapsos com salários que nunca teriam condições de receber se fossem viver de sua habilidades pessoais ou profissionais.
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Me revolta assistir nos programas eleitorais candidatos que são adeptos declarados dessa prática irresponsável, injusta, cretina, cínica na administração pública abraçar pessoas completamente despossuídas dos mais elementares bens que lhe possibilitariam o mínimo de uma vida digna.
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Essas pessoas não sabem, mas como disse muito didaticamente GILBERTO JÚNIOR (15) em seu programa do início desta semana, quando compram uma caixa de fósforos, um picolé, um quilo de arroz... elas estão pagando impostos que depois irão parar nos cofres da prefeitura para serem usados no pagamento dos salários desses perdulários, mequetefres. Estes se aproveitam da leniência do gestor municipal e ficam ricos com o dinheiro que é do povo e que deveria ser utilizado em obras, ações públicas, prestação de serviços em seu próprio benefício.
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Mas o que vem ocorrendo é que o dinheiro que deveria ser revertido em obras e serviços para a comunidade está sendo desviado para enriquecer parentes dos administradores municipais.
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Se você tiver coragem pergunte ao seu candidato a prefeito se ele é a favor de se empregar parentes na administração pública. Se ele começar a responder dizendo que há exceções é porque ele é a favor, sim. E se eleito irá, com certeza, empregar a parentada toda na prefeitura. Nem que para isso, como já disse em postagem anterior, ele tenha que criar centenas de secretarias só para fugir da lei que proibe essa prática.
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Encare com coragem e pergunte a seu candidato a vereador se ele é favorável ao prefeito empregar seus parentes. Se ele começar a titubear é porque é favorável e está só esperando a oportunidade para empregar, também, os seus.
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Essa maldita prática política vem desde as origens do povo brasileiro. Está entranhada na mente daqueles que vêem na ação política um meio de satisfazer as suas necessidades individuais. Essa prática irresponsável gera pobreza, injustiça, violência... E tem descarados que querem se beneficiar da miséria de muitos.
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Eita cidade de gente submissa, domesticada, calada, leniente, pacífica.
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E-MAIL DO MARCELO.
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Mirtes não se agüentou e contou para a Lurdes:
- Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim, uma estátua de espanto, durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes.
-Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu's.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Não sei, Lu.
- O Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo e contou por quê.
- Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que estava comigo no motel. Era você!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir.
- Discretíssimu's! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por isso? Por uma convenção?
- Vou!
Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio:
- Acabo de receber um telefonema - disse. - Era o Dico.
- O que ele queria?
-Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
- O homem era você!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O que? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Lurdes, mas...
- O quê???
- Vou ter que te dar uma surra...
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terça-feira, 26 de agosto de 2008
DIDATISMO.
ENQUETE - V.
EU SOU É 15.
JOEL, O VELHO.
Passamos quase quatro anos ouvindo a ladainha de que o prefeito de Floriano era o "novo", e que o "novo" estava sendo construído. Parecia aquela abelha zunindo no ouvido do sujeito da propaganda pela cidadania, pelo voto consciente da televisão.
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Durante a campanha de 2004 o eleitorado foi bombardeado com uma idéia que hoje se mostra falsa. A idéia de que JOEL era o "novo" na política e que Floriano precisava de uma renovação política.
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Partiram do princípio que o modelo político existente à época já tinha esgotado o potencial de realizar qualquer projeto para promover o desenvolvimento de nossa cidade. A meu ver uma premissa verdadeira. Os meios utilizados é que agora se mostram falsos.
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A teoria que explica a realidade como um processo contínuo de renovação e atualização das estruturas (política) da sociedade, quando o que existe é superado pelo o que é contraditório e este assume na forma de superação, conservando os elementos do velho que o fazem se manter é a Dialética (HEGEL).
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O discurso que foi utilizado na campanha passada foi esse. O velho modelo precisava ser renovado e atualizado pelo "novo" na política local. Vencida a eleição continuaram reafirmando diariamente nos meios de comunicação a mesma idéia: "eles estavam construindo o novo".
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Mas eis que nesta campanha JOEL adota outro discurso. O discurso da conservação, da defesa do que existe, da permanência desse estado de coisas que está aí. Um discurso antípoda ao da campanha passada.
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Quando diz na atual campanha que quer continuar "trabalhando", "deixa o homem trabalhar", "o povo quer JOEL de novo", demonstra que há uma contradição que revela a inconsistência nesse "novo" projeto político.
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Nesta campanha JOEL surge como o velho. Mas o velho que deseja permanecer, continuar. Não o velho dialético que se sabe superado pelo processo histórico. O significado disso tudo, a meu ver, é que não era verdadeiro o discurso anterior. Pois o objetivo de transformação da estrutura política não aconteceu. Aliás, escrevi um texto logo após o resultado da eleição passada afirmando isso.
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Tudo o que foi criticado e denunciado como ultrapassado no antigo projeto político que o antecedeu e que foi "enterrado" (segundo o prefeito) foi posto em prática de novo em seu governo. Todas as velhas práticas políticas danosas à sociedade (nepotismo, patrimonialismo, assistencialismo...). O estilo do atual prefeito é o mesmo do ex-prefeito. É um clone das velhas práticas políticas. É pura riciclagem de tudo aquilo que existia de ruim na administração pública de nossa cidade denunciando o discurso do "novo". É o velho que virou novo, é o novo que virou velho.
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KARL MANNHEIM (1893-1947) defendeu a tese que diz: "Quem domina (ou seja, exerce o poder) não deseja que a situação se altere total e indefinidamente". Portanto, o que o prefeito desejava, quando adotou o discurso da mudança, do "novo", era conquistar o poder político (e, como decorrência, o poder econômico, aliás, como se faz política no Brasil). Depois que conquistou esse poder agora muda o discurso e defende o mesmo projeto político ultrapassado que criticava no passado.
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Duas teses habitam o universo da prática política do prefeito, a tese da necessidade da transformação e a tese da necessidade da conservação. Ao perguntarmos qual das duas é verdadeira, fica claro que é a segunda. Buscar o poder pelo poder, pela posse do poder para extrair dele o que vai de encontro com as necessidades PESSOAIS. Não era pelo exercício digno do poder em busca de solucionar os problemas sociais, mas apenas pessoais.
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O velho JOEL de sempre queria o poder para nele permanecer "total e indefinidamente". É por isso que sou contra a reeleição. Esta só realiza as pretensões pessoais dos espertinhos de plantão.
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segunda-feira, 25 de agosto de 2008
"POR FAVOR: DR. JAIR."
Há dois anos escrevemos um texto sobre este tema que contém dez páginas. Obviamente que por este motivo não poderíamos lê-lo como Editorial. Então, resolvemos fazer uma síntese da idéia principal e encerrar o ano de 2006 com mais uma proposta para reflexão sobre os nossos costumes. Não pretendemos impor o que pensamos, até porque quando o ouvinte nota que alguém quer impor alguma coisa ele simplesmente desliga o rádio. Estamos propondo, e como toda proposta as pessoas aceitam ou recusam. Dizem sim ou não. Pretendemos levantar a cabeça do ouvinte para que possa olhar por cima do cotidiano.
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Fazemos isso porque adquirimos o hábito salutar de tratar aquilo que é banal, comum, cotidiano, como algo que sempre necessita ser questionado. Fazer isso é exercer, também, a tarefa da Filosofia. Este tema surgiu de questionamentos de alunos sobre informações repassadas por nós em sala de aula, quando falávamos da necessidade constante que temos de atualização ininterrupta de nossos conhecimentos. Aquilo que se chama de formação continuada.
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Todo ser humano, todo profissional deve conhecer novas técnicas, novas tecnologias, novas teorias sobre a sua maneira de ver as coisas e sobre sua área de atividade profissional. Este contato constante com novos conhecimentos nos faz ter a consciência de um mundo que se modifica rapidamente e que precisamos nos esforçar para não ficarmos presos somente àquilo que já sabemos. E nos faz perceber também que a maneira como exercemos as nossas atividades pode ser constantemente melhorada, pode evoluir, rompendo assim com uma possível arrogância que as vezes tenta nos dominar quando dizemos que já sabemos de tudo, que não precisamos aprender mais nada.
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Dito o fundamento do texto, vamos agora ao tema propriamente. Dizíamos em sala de aula que nos informar e nos formar num curso superior é fundamental para uma preparação profissional. Mas que em nossos dias ter um curso universitário já não satisfaz as exigências das atividades profissionais como antes. Temos que investir em cursos de pós-graduação, tais como: especialização, mestrado, doutorado, pós-doutorado. Essa busca constante de conhecimento é o que nos traz credibilidade e segurança como ser humano e como profissional.
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Esses cursos de pós-graduação foram normatizados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB – 9.394/96.) onde fica bem claro que a esses cursos terão acesso “candidatos diplomados em cursos de graduação”. Portanto, só faz pós-graduação quem já fez um curso universitário. Essas pós-graduações têm um tempo mínimo e máximo de duração que em média assim se distribui: especialização – 1 ano; mestrado – 2 anos; doutorado – 4 anos.
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Um aluno nos provocou: “Professor quer dizer, então, que nossa cidade não está cheia de doutores?”. Respondi que não. E ele prosseguiu: “Mas onde a gente passa tem placas anunciando serviços prestados por Dr. ou Dra. Fulano(a) de tal”. Respondi que de acordo com a LDB não está correto. “Nesse caso basta ser graduado para ostentar o título de Dr.?”, completou o aluno.
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Esse costume de querer ser Dr. sem ter feito um doutorado, segundo alguns estudiosos, faz parte de uma tradição bastante difundida. Dois aspectos justificam essa prática, basicamente. Um diz respeito às pessoas que desejam ser respeitadas e reverenciadas pelos outros, seja social ou profissionalmente. O outro aspecto diz respeito àquelas pessoas que são excluídas social, econômica e culturalmente e que de forma inconsciente tratam os ditos “doutores” para atender a uma exigência, reconhecendo a “superioridade” deles. É um dos marcos da consciência servil. Aquela consciência de que todo mundo bem vestido é “Doutor”.
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Duas Resoluções, uma do COFEN – 256/2001 e outra do CREFITO-2 de 1992 pretendem marcar a diferença entre os profissionais desses conselhos e seus clientes. E isto não é feito pela qualificação do conhecimento profissional, mas pela exigência de se tratar o profissional como Dr. No caso dos advogados e médicos a tradição vem da época do Império. E pela tradição todo mundo quer ser Dr.
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Não estamos afirmando que em Floriano não existam Doutores. É claro que sim. Uns três ou quatro. Esses fizeram doutoramento e curiosamente não exigem ser tratados pelo título. Mas quem não tem o título de Dr. exige ser tratado pelo que formalmente não o é. Isto gera uma confusão tremenda. Florianenses natos e doutores, pessoalmente, só conheço dois e não moram aqui. Os doutores que vivem em Floriano são de outras cidades, mas trabalham aqui.
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Não estamos afirmando também que as pessoas devem deixar de exigir o tratamento de Dr. Aqueles que fazem questão devem fazer isso para poder adquirir prestígio, respeito e satisfação pessoal e profissional em virtude da importância do título formal de Dr. Não temos nada contra. Apenas, singelamente, abordamos um tema que pelo costume e tradição faz parte do nosso submerso modo de pensar.
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Quanto a nós, aqueles que desejam ser tratados pelo título de Dr. não se incomodem de responder a uma pergunta que sempre faço: Qual a área de pesquisa que você desenvolveu o seu doutorado? Graduado por graduado todos devem, então, ser tratados por Dr. Assim, como professor licenciado, reivindico o direito de ser tratado também por Dr. JAIR. Alguns podem argumentar que são coisas diferentes. Mas qual a diferença? Ou então, vamos fazer a coisa certa. Doutor é quem fez doutorado. Tradições e costumes sempre são modificados, assim a sociedade evolui, se desenvolve, melhora.
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Texto escrito em: 28.12.2006. Produzido originalmente para ser lido como Editorial no Programa BOM DIA FLORIANO na Rádio Princesa FM, (Sábado: 30.12.2006. de 05:00h às 07:00h). Programa apresentado pelo radialista RIBAMAR DOS SANTOS.
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SEM TEMPO.
domingo, 24 de agosto de 2008
SARGENTO HÉLIO.
CUNHADO.
NÃO SEI POR QUE.
CQC TODO DIA.
GELÉIA GERAL.
A falta de criatividade é gritante no Horário Eleitoral Gratuíto dos vereadores. O discurso de quase totalidade dos candidatos é igual. Mas isso não reflete apenas falta de criatividade, não. Isso significa que a maioria não tem propostas sérias, executáveis, pertinentes. Então, adotam o discurso de todos para tornar-se despercebido do olho crítico de algum eleitor ou mesmo de todos. Esses também só querem, no fundo, um empreguinho.
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É só fazer um pequeno teste com aqueles que invadem as residências sem cerimônia como se entrar em casa de pessoas que não conhecem fosse um direito deles. Sem pedir licença. Subvertendo, assim, a lógica jurídica que diz que todo lar tem que ter sua inviolabilidade preservada. Pergunte a esses mequetrefes quais são as propostas que eles têm. Em seguida compare às suas para verificar se há coincidências.
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Mas veja se ele fala com firmeza, determinação, convicção, sem gaguejar.Pois a maioria não tem nem idéia do que vai lhe responder. Já fiz esse teste. Até gente que julgamos bem preparada titubeia.
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Se começar a falar genelaridades tais como: "gerar emprego e renda", "construir isso e aquilo", "ajudar os mais necessitados"... Interrompa-os e diga-lhes que eles estão concorrendo ao cargo errado. Um vereador não tem poderes para isso. E, continue dizendo, se verdade fosse todos os vereadores construiriam tudo o que dizem e assim tornariam o cargo de prefeito, que é quem verdadeiramente executa as obras, sem sentido.
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Pergunte por que os vereadores de oposição ao governo municipal não conseguem concretizar quase nenhum de seus projetos se eles também são vereadores?
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Não saberão responder ou responderão coisas como "É por isso que você tem que votar em vereador do lado do prefeito". E isso é uma mentira, falácia. Discurso oco.
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OS ACHINCALHADORES DA POLÍTICA.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
NEPOTISMO E O STF.
Isso já está dito na constituição, mas nós precisamos que sempre se demonstrem que as coisas são proibidas. Então criam-se novas leis para provar que a anterior era de verdade. .Acabou o nepotismo. Por mais estranho que pareça a resposta é não, pelo menos no executivo. Pois prefeitos, governadores e presidentes poderão nomear parentes para cargos de secretariado. Ou seja, nepotismo não pode, mas, ao mesmo tempo pode. Os cargos de secretarias adquiriram o status de cargos de confiança do administrador. É como se ele não necessitasse ter confiança naqueles que exercem outras funções "menos importantes". "É brincadeira" (como diz meu amigo Professor EVERARDO, lá do CAFS).
Vamos analisar o que o prefeito de Floriano irá fazer com toda a sua família (estou me referindo à parte da família dele que está na administração pública). Quase todos seus irmãos estão empregados lá. Todo mundo sabe disso, mas parece que ninguém quer tomar nenhuma atitude. Mesmo com a lei aí agora (que parece ser pra valer).
Aqueles que estão colaborando com sua campanha e já estão pleiteando uma secretariazinha pode ficar com as barbas de molho. Se o único meio de manter os parentes na administração pública é através do exercício de cargos de secretários, então não vai sobrar secretaria para ninguém. Ou, então, ele vai criar mais 823 secretarias para acomodar a todos.
Por isso devemos tomar precauçãoes em relação à câmara de vereadores. Se o eleitorado votar em peso em candidatos ligados ao prefeito corremos todos nós o risco de ter uma câmara que irá apoiar a criação dessas 823 secretarias necessárias para acomodar parentes e amigos.
Ê Brasil.
ENQUETE - IV.
ENQUETE - III.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
A PERGUNTA DE AMANHÃ.
ENQUETE - II.
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Amanhã darei os outros números com seus níveis de instrução.
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