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Resolvi transcrever um comentário do Filósofo PAULO GHIRALDELLI JR para seu grupo de amigos.
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"Deus seja louvado" está no dinheiro, pelo Sarney. A cruz já foi introduzida em vários lugares públicos ... Essas questões são menores. Uma vez que a prática do laicismo não perca o rumo nas questões maiores (como o caso de se aceitar pareceres de medius etc.). O problema principal está no fato de que Cacá vai deixar de ser jogador de futebol para ser pastor. Então, estamos diante de uma potência financeira chamada "igrejas", e isso precisa pagar imposto, em um estado laico ou não. E este imposto tem de ser revertido diretamente para as escolas."
Paulo Ghiraldellli Jr.
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Se as ditas "igrejas" pagassem impostos não teríamos os tais "bispos" morando em casas de 14 milhões de reais, não comprariam jatinhos de 50 milhões de reais, não teriam redes de televisões caríssimas, prédios suntuosos para encontros do rebanho...
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Se fossêmos um país sério esses aproveitadores das mentes superticiosas não viveriam nesse paraíso todo descrito acima. "Igreja" tem que pagar imposto, sim. Eles arrecadam dinheiro sem pagar nenhum centavo de imposto e depois lavam esse dinheiro comprando empresas e atuando no mercado de maneira desleal. Desleal porque a fonte do dinheiro não está no esforço, na concorrência, empréstimos bancários... mas está na apatia intelectual do rebanho. Que é aproveitada de forma acintosa, descarada, mentirosa, agressiva.
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Outro dia assistindo à televisão um desses aproveitadores das mentes superticiosas fez passar entre o rebanho alí presente um carnê de "patrocínio". O espertalhão dizia em voz firme que "se Deus não tocar no seu coração, não faça a doação. A sua doação só será bem vinda se for um recado de Deus..."
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É claro que a pessoa irá preencher o tal carnê. Pois na presença de todos o constrangimento é geral. E aí cada um quer se colocar como interlocutor de Deus. "Deus falou comigo, ele disse para preencher".
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O cérebro humano tem uma capacidade imensa de processar milhões de informações para que sejam utilizadas para o bem da pessoa e da humanidade, e aí o indivíduo utiliza essa capacidade apenas com coisas superticiosas. Se a natureza é econômica, como teria dito ARISTÓTELES, duvido que nesses casos ela tenha agido de forma sóbria.
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