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Escrevi uma postagem com o nome "Função ou Disfunção na República dos 'Coronéis'" no mês de julho, lá aponto clamente a quem me refiro como "Coronel" e retornarei a eles aqui.
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Soube (por três fontes distintas entre si) de uma súcia que costuma se reunir, quase todo dia, lá onde pousam os aviões em Floriano. Descrevo assim o lugar porque não tenho coragem de chamá-lo de aeroporto. Lá existe um restaurante que serve comidas típicas de nossa região. Pois é lá que essa súcia se reúne para apreciar os deliciosos pratos servidos pelo restaurante.
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Quase todo dia comem galinha caipira. Tomam bebidas alcoólicas. Sorriem dos feitos estúpidos, ilegais e imorais. Cercados de protitutas convenientemente contratadas para animar as noitadas que sempre vão até altas horas da madrugada. E nós cidadãos de Floriano, indiretamente, financiamos todos esses rega-bofes irresponsáveis.
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No centro da súcia comanda os rega-bofes um auto-intitulado "Coronel". O mesmo elemento que não tem profissão especializada, e que há pouco mais de quatro anos não tinha dinheiro nem para colocar uma peça de reposição (cerca de R$ 5,00) em sua bicleta que utilizava como meio de transporte para "trabalhar". Chegou a declinar de uma proposta de trabalho porque a bicicleta estava quebrada.
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Hoje, o "Coronel" que comanda a súcia dos rega-bofes no restaurante no lugar onde pousam os aviões, quatro anos depois ele anda em carro que não custa menos de R$ 90.000,00. E você poderia perguntar: "Ele ganhou na loteria?" Respondo: quase isso. Pois tem tanto dinheiro hoje em dia sem precisar trabalhar em nada. É um malandro oficial pago com dinheiro público para ter uma vida de nababo. E não pede segredo disso.
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Os sinais exteriores de riqueza estão a olhos vistos. Só não vê e não toma providência quem está com óculos laranja. Ele exibe todo o dinheiro conseguido por meios absolutamente imorais. Pois é um dos homens mais ricos, hoje, de nossa cidade.
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O capitalismo como sistema social permite a todos os que trabalham ter uma ascenção social ascendente vertical, sim. Mas isso nunca se dá, legalmente, tão rápido. Se a história do capitalismo construiu a moral do enriquecimento pelo trabalho, esse malandro oficial, por não ter uma profissão especializada, preferiu os atalhos desse caminho.
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Estamos vivendo um momento histórico em nossa querida cidade. Somos maestros de malandros. Estamos permitindo aos malandros oficiais que tenham um desempenho exemplar essas suas atividades. Não por culpa nossa (leiam as postagens "Palavras duras ou realidade dura?" I e II). Mas porque o povo foi enganado. Nas eleições eles afirmaram que eram músicos. Mas depois se descibriu que na verdade eles fingem muito bem. São malandros. Mas, excelentes malandros.
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