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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

PRA NÃO DIZEREM QUE NÃO FALO DE COISAS BOAS - II.

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Pois é, conversando com pessoas descobri que tem gente com boas intenções na administração pública. Nunca disse que não tinha, sempre fiz ressalvas. E assim digo quais as novidades.
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Estive no Detran - Floriano na terça-feira passada. Lá encontrei a vereadora reeleita D'AGUIA. Conversamos sobre vários assuntos e sobre aquilo que nos interessa aqui.
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Ela disse que desejava obter umas idéias para elaboração de projetos na câmara na área que restritamente as pessoas chamam de cultura. Deseja fazer um projeto para resgatar as festas de quadrilhas em nossa cidade. Deseja fazer projeto na área de esportes (futebol), e deseja fazer projeto na área de poesia.
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Me entusiasmei porque é uma grande oportunidade de incentivarmos os autores de poesia, contos, música, teatro a atuarem de forma mais intensa. É uma forma de mostrarmos que somos capazes de produzir manifestações culturais de qualidade e expormos em eventos produzidos por nós mesmos.
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D'AGUIA se mostrou bastante motivada para essa nova legislatura e quer fazer um trabalho mais direto visando esse resgate de nossa cultura. Ela disse que pretende, junto ao prefeito, encontrar meios de realizar essas atividades que têm como objetivo desenvolver, enriquecer e promover essa forma de expressão cultural nos produtores, nas pessoas, na cidade. Ela pensa grande e bonito: quer inserir a nossa cidade no calendário de atividades culturais do estado através de uma agenda de atividades permanentes.
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Fiquei contente e já estou em contato com o poeta florianense ÉLIO FERREIRA para discutirmos essas idéias. Logo que ela falou de suas intenções lembrei do projeto criado por ÉLIO em Teresina no ano de 2000 e que está em pleno funcionamento: "Roda de Poesia & Tambores". Espero que ele possa nos mostrar o melhor caminho para que possamos realizar aqui um projeto que insira Floriano dentro de um calendário cultural do Piauí e região.
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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

MBA.

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O engenheiro eletricista AIRTON FREITAS FEITOSA, Gerente da CHESF no Piauí, concluiu no sábado passado, 26/10/2008, com a apresentação de seu trabalho final, na cidade do Rio de Janeiro, o seu MBA Executivo em Gestão e Liderança realizado pela Fundação Getúlio Vargas (RJ).
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MBA significa Master in Business Administration, mestrado em Administração de Empresas. O curso teve uma duração de 18 meses e foi realizado de forma semi-presencial. Os encontros foram mensais na FGV do Rio de Janeiro. Sou testemunha que ele se empenhou arduamente, aliás, como faz sempre em suas atividades profissionais, chegando a ter dificuldades de nos visitar aqui em Floriano.
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Mais uma etapa na carreira profissional desse cara que é respeitado entre seus colegas de trabalho, amigos e familiares. Devo muito a ele que, como ser humano e irmão, me ajudou muito numa fase errática de minha vida. Quando todo mundo já tinha desistido de dá bola pra mim, ele me apoiou e fez de tudo para que eu seguisse numa outra rota. Pois não é que deu certo. Agradeço a sua determinação e decisão de me apoiar.
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Até hoje o cara me apoia e me incentiva. Estamos juntos aí em quase todas as circunstâncias. É um exemplo para mim e tenho certeza que para muitas outras pessoas. Mas agora terminou o MBA e tempo ele terá de sobra.
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Que nada, já na segunda-feira 27/10/2008 ele foi direto para São Paulo, cidade de Cotia, participar do Programa de Gestão Avançada - APG realizado na sede da Amana-Key, um centro de excelêcia em gestão. Uma rede de alcance mundial voltada para a evolução consciente de líderes de organizações empresariais. Este novo curso será até sexta-feira 31/10/2008.
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Estão fazendo parte desse curso 75 pessoas das mais diversas empresas do país e, também, de representantes de outros países como Angola, Bolívia e Colômbia. Aqui estão dirigentes das empresas Eletrobrás, Chesf, Marcopolo, Perdigão, HSBC, 3M, etc.
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O APG é um programa exclusivamente voltado para as inovações na arte de liderar e do fazer acontecer em grupos multidisciplinares e multiculturais. Busca ainda desenvolver líderes que sejam capazes de lidar com os desafios estratégicos e humanos da gestão e não só com os aspectos técnico-operacionais dos processos gerenciais.
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Por tudo isso, e tantas outras coisas mais, é que o considero um homem de excelente caráter. Bom desempenho nessa nova empreitada e espero o convite para inaugurar o novo ap.
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terça-feira, 28 de outubro de 2008

PERSEGUIDOR, EU?

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Um leitor apaixonado por JOEL me enviou mensagem dizendo que sou perseguidor. Cara, perseguidor mesmo é o JOEL. Pergunte àqueles que já foram vítimas de sua sanha antidemocrática. Depois faça uma comparação.
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O cara disse ainda que meus pais votaram em JOEL e quer saber como respondo a isto.
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Ele não me conhece e não tinha lido ainda meu Blogue. Nem tem obrigação nos dois aspectos. Mas desejo dizer que já fiz minhas ponderações sobre isso numa postagem anterior no mês de agosto chamada "O aniversário de meu pai". Lá explico essa questão.
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E vou dizer mais. Tem mais gente ligada a mim que votou nele e defende-o mais do que muitos sabem ou pensam. Tenho um primo, RICARDINHO, que é eleitor dele, defende as coisas dele, se altera por causa dele, e como já sei disso nós nem falamos de JOEL quando estamos juntos. E isso acontece quase todo domingo.
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O HÉLIO da Rua Sete é outro eleitor dele e defendeu o voto nele com as suas razões. Sempre nos encontramos para falar de muitas coisas e tantas outras, mas nunca sobre JOEL. Como sei da escolha dessas pessoas procuro nunca me colocar politicamente. Passamos ao largo desse assunto. Por isso convivemos sem atrito nenhum.
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Meu irmão, AIRTON, também votaria nele se aqui votasse. E está sempre em contato com ele. Como ocupa cargo de Gerente na empresa em que trabalha há cerca de 22 anos, então a relação entre eles se dá também nesse nível.
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Cara, fiquei preocupado, em vista dos comentários que recebi, com as minhas postagens porque não odeio o JOEL. Pelo contrário amo-o (aí já é demais). Não tenho nada contra ele, até porque não nos conhecemos em foro íntimo. E nesse campo ninguém pode me acusar de já ter feito comentário sobre sua vida particular - e que não me interessa. Só nos encontramos em palcos políticos e nessa seara ele não tem como se proteger de mim nem de ninguém, pois assumiu uma condição pública.
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As pessoas têm que entender que quem quiser ser político e não sofrer críticas deve ter poder suficiente para instalar uma ditadura terrível, pois com a WEB não dá para esconder muita coisa, não. Então, caro leitor, leia meu Blogue todo dia, mas não espere que eu faça louvações a JOEL, não. Mas garanto que aquela postagem a qual você se referiu, "Pra não dizerem que não falo de coisas boas", é apenas um chiste.
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Amanhã falarei de encontro que tive hoje com dois partidários do prefeito e que só me falaram coisas boas.
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E aí a postagem "Pra não dizerem que não falo de coisas boas" vai ser refeita. Pode acreditar. É verdade. Tenho um colega professor que quando me encontra e passa algum tempo sem ler críticas minhas ao JOEL no Blogue, ele pergunta se eu "amarelei" (e aí tem duplo sentido, claro). Não é nada disso, é só bom senso.
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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

CORREÇÃO.

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Me avisaram e fiz correções na postagem "E a oposição?". Ainda bem que tenho leitores atentos e perspicazes.
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SARAU 16.

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Sábado à noite, 24/10/2008, assiti pela TV Assembléia o programa Sarau 16 apresentado por OCTÁVIO CÉSAR.
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É um programa que, ao meu ver, tem o objetivo básico de promover a cultura produzida no Piauí e seus produtores ativos. Sábado o apresentador fez uma entrevista com o Professor Doutor ÉLIO FERREIRA. Dando um show de desenvoltura e conhecimento, ÉLIO falou de suas atividades profissionais e culturais.
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Um dos projetos que mais se destacam é "Roda de Poesia e Tambores". Há oito anos ÉLIO FERREIRA deu início a esse projeto que homenageia poetas, musas, escritores, atores, atrizes, cineastas e músicos. É uma mistura de produção cultural organizada e dirigida pelo poeta florianense, que além de poeta é professor de Literatura, crítico literário...
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Certa vez ÉLIO FERREIRA fez um convite para apresentarmos nossos poemas lá em Teresina onde se realiza a "Roda". Eu e o poeta MIGUEL VIEIRA fomos os convidados de Floriano para fazermos uma mostra da poesia natal. Viajamos rumo a Teresina numa sexta-feira, o dia de apresentação do projeto.
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À noite nos dirigimos ao espaço reservado a apresentações culturais do anexo do Teatro 4 de Setembro. As pessoas são convidadas de várias cidades do Piauí para mostrarem seus trabalhos literários e se apresentarem aos demais. Foi uma festa só. Declamamos poesias, fizemos críticas às instituições culturais de nossa cidade que, mesmo naquela época não promoviam nada para ressaltar os/as poetas de Floriano.
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Imaginem hoje, quando a produção cultural de nossa cidade vem sendo enterrada devagarinho nesses últimos quatro anos. É tão vergonhosa a postura dos responsáveis em relação à poesia que nunca foi promovida nem apresentação quanto mais concursos procurando incentivar a criação e o surgimento de novos poetas. É lamentável, pois toda cidade decente faz seus saraus e concursos. Em Floriano só se detrói as coisas. É ridículo, mas é a administração que temos e, infelizmente, teremos.
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Ao final de nossa apresentação ainda tivemos o direito de degustar umas cervejas e tira-gosto patrocinados pelo projeto. MIGUEL VIEIRA como é abstêmio ficou no refrigerante, eu e ASSIS, motorista da empreitada, consumimos a nossa cota.
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ÉLIO FERREIRA um florianense que se destaca cada vez mais nas suas atividades mundo afora nos fez sentir vivos poeticamente. Se não for a ação individual dos poetas em Floriano, ninguém ouve falar de poesia ("O Poeta e o Silêncio"). É de lascar, mas é a política cultural de nossa querida cidade. Querida pelos florianenses, aqueles outros que a detestam estão destruindo-a a cada dia. E a gente fica só olhando.
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sábado, 25 de outubro de 2008

TÁ FALTANDO ÁGUA.

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Reflete uma falta de responsabilidade a prestação de serviço de água em nossa cidade. Falta água todo dia no meu bairro (Irapuá II).
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Disseram que é em virtude da colocação de interligações entre os ramais da Agespisa. Não é só isso, não. Tem mais caroço nesse angu.
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Fizeram uma substituição dos canos de amianto por canos de PVC. Muito bem, já que os novos seriam mais apropriados para a canalização de água. Os velhos canos de amianto já não suportavam a pressão da água e quebravam com facilidade.
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Só que esses de PVC que colocaram estão quebrando mais que os antigos. Qual a qualidade desse material. O governo deve ter pago filé e recebeu nervos. Não tem outra explicação.
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Por mais melindrosos que sejam alguns órgãos de imprensa de nossa cidade ao falar do assunto, é melhor dizer a verdade logo: o serviço que fizeram é de péssima qualidade. A toda hora, em algum lugar, estoura um cano. E isso nos lugares em que já foram substituídos.
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Com esse calor ficar sem água em casa é uma tremenda falta de responsabilidade com o bem estar das pessoas.
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PRAÇA DA PREFEITURA.

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Só para o pessoal não ficar falando bobagens do meu Blogue, vou dá uma informação: dêem uma passada lá na prefeitura e olhem o estado em que se encontram os jardins da praça. Um descaso só.
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Se na praça da prefeitura é assim, imagem nas restantes.
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ENQUETE.

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Retirei a porcaria da enquete porque algumas pessoas me escreveram falando da dificuldade de registrar a participação. Uns disseram que votavam mas o voto não aparecia, e se aparecia não era computado. Não sou conhecedor desse assunto técnico e encontrei uma solução definitiva para o problema: deletei.
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Vou me informar tecnicamente como se coloca esse mecanismo com propriedade, só assim vou recolocá-la.
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E A OPOSIÇÃO?

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Não são todos, mas em geral a oposição em Floriano tem medo de exercer a sua condição. A apatia é norma, mas as reclamações dos desmandos administrativos só surgem em época de campanha eleitoral. Como justificar tal comportamento? Inabilidade para se opor?
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Oposição é para se opor, e não para calar-se, omitir-se e ficar esperando a próxima eleição guardando os desmandos para denunciá-los em campanhas.
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Por que age assim a oposição em Floriano? Isso é ser oposição? Ou são apenas expectadores de sua vez?
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Essa postura gera nas pessoas duas "certezas": durante o mandato o gestor faz tudo certo - e isso leva à continuidade no poder. Ou a oposição não está preparada para exercer o poder.
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Pois, não sabe nem fiscalizar quanto mais administrar. Só sabe berrar no período eleitoral.
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Isso pode ser inferido pelo fato de não se buscar nas instâncias, como organização legal e constituída, a fiscalização da coisa pública. O Ministério Público diz, de vez em quando, que está disponível para receber as denúncias e investigar. Mas essas denúncias são guardadas para a campanha. Só para fazer de conta. Só para berrar nos palanques.
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Assim, sem denúncias as pessoas terminam acreditando que tudo está muito bem e correto. Mas se a população, em geral, percebe que alguma coisa está errada e não vê a oposição denunciar, então forma a "certeza" que ela não serve para ser oposição.
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Serve mesmo para quê?
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PRA NÃO DIZEREM QUE NÃO FALO DE COISAS BOAS.

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Vou citar algumas coisas boas (no sentido público, e não particular) dessa gestão municipal. Se preparem.
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Primeiro...
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Não tem nada. Não é brincadeira, não.
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Puxa vida, pensei que ia escrever bastante.
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DEMONSTRAÇÃO.

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Dois exemplos do descaso e incompetência: a praça central de Floriano teve a sua reforma iniciada há quatro meses (só para gerar um fato político, nada mais) e até agora não se tem nem uma data presumível da conclusão da reforma. Desejo saber quanto dos quase R$ 700.000,00 já foi liberado, e principlamente antes e durante o período eleitoral.
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O mais impressionante é que a construtora invencível nas concorrências da prefeitura de Floriano também não tem uma data de quando entregará a obra. Incompetência é a marca registrada dessa gestão. Pois, a construção civil é uma ação produtiva baseada em conceitos científicos. A Ciência tem métodos fundamentados nas ciências exatas. Então, como uma obra de reforma não pode ser feita sabendo-se quando irá ser terminada?
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Isso é incompetência - para ser educado. Quem faz uma obra sem fazer uma reflexão sobre o que irá realizar, sem fazer e seguir um planejamento e as etapas, é incompetente.
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Outra obra é uma reforma da Secretaria de Saúde. Esta foi iniciada antes da eleição (também para gerar outro fato político) e até agora não se sabe quando terminarão. A placa diz que se gastará dos cofres públicos cerca de R$ 140.000,00. O que foi feito visivelmente até agora foi o recuo do muro lateral para, dizem, servir de estacionamento aos carros da Secretaria. Só isso, só isso. Com esse dinheiro, e se fazendo um trabalho duramente fiscalizado, daria para construir um grande prédio novo. Mas nessa gestão, até agora, só deu para o recuo do muro.
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Vou dá mais um exemplo, de lambuja: a quadra da praça da Secretaria do Bem Estar Social (em frente à antiga Escola Normal). Está parada. Algumas semanas antes da eleição já estava parada. ESTÁ PARADA. Não tem ninguém fazendo nada lá. E o dinheiro já foi liberado por completo?.
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Quem não vive aqui, ou usa os óculos de esconder a realidade (ofertados pela prefeitura através da rubrica do gabinete do prefeito) não quer ver a realidade. Então, enchem meu e-mail com mensagens ridículas, pobres de explicação, paupérrimas de convencimento alegando que só vejo as coisas ruins.
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Meus queridos, é o que se mostra dessa gestão. Se há alguma coisa boa está muito bem guardada só para eles. Ninguém tomou conhecimento ainda, pode ser que exista, e com certeza acredito nisso. Mas não sobra para os olhos dos demais, só para os grandes olhos deles.
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CENTRO DO DESCASO.

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É absolutamente desconfortante saber que a nossa cidade continuará sendo tratada com total descaso e irresponsabilidade por mais tempo. É triste percorrer as ruas de nossa cidade e perceber que ela está jogada às traças, aos bois, porcos, jumentos, urubus. É desconsolador perceber que o lixo se avoluma a cada dia que que fica para trás as mentiras da campanha eleitoral. Basta olhar ao seu redor.
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Ruas esburacadas, sem possibilidade de trânsito razoável, porque o padastro, que é o gestor de problemas, não tem compromisso com os verdadeiros florianenses. Mas não estou dizendo que o seu descaso com a cidade tenha a sua raíz no fato de ele não ser de Floriano, mas no caso de não ter o sentimento de pertencimento. Ele não se sente de nossa cidade, por isso a sua gestão irresponsável se expõe até nas obras de recuperação da pavimentação.
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É tanto serviço porco que dá vergonha de viver aqui. Nós que somos florianenses sentimos vergonha, e ele nos faz sentir envergonhados por não se sentir pertencendo à cidade. Isso uma análise freudiana pode revelar uma baixo auto-estima, mente embebida de preconceito, menosprezo por si, e outras coisitas mais. A sua atitude de descaso tem uma origem que não se mostra em atitudes subliminares. Mas podemos identificar através de seu discurso.
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O que se diz sobre as coisas pode revelar mais do que aquilo que se faz. Ele nunca disse nos programas eleitorais, ou em qualquer discurso, que se sentia um florianense. Talvez essa insistência de continuar de forma tão incompetente atuando na política seja não apenas para ter um meio de vida fácil (já que não tem profissão), mas de mostrar que por não se sentir pertencendo à cidade pode se vingar dela. E isso, convenhamos, ele faz de forma insuperável. Ninguém faz isso melhor que ele. Até que enfim encontrei algo que ele faz bem, muito bem.
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Outras pessoas que já administraram essa cidade e não são (foram) naturais dessa cidade agiram de maneira a revelar que se sentiam pertencendo a ela através de discursos e muitas atitudes. Outros tantos acorrem a essa cidade procurando uma oportunidade para melhorar de vida e terminam ajudando no desenvolvimento dela. Outros buscam os serviços que nós fazemos como ninguém e terminam contribuindo com a geração de emprego e renda. Outros vêem aventurar-se e encontram aquilo que pode lhe proporcionar uma vida com o múnimo de dignidade e depois superam os seus próprios sonhos através do trabalho árduo.
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Mas outros vêem aqui apenas fazer o mal à nossa cidade. Encontram os descaminhos, os atalhos da vida (porque não têm sapatos para seguir no CAMINHO da honestidade e dignidade) e os utilizam apenas com a finalidade de causar constragimento e dessabor aos demais. Mas a democracia nos ensina que devemos com-viver com coisas desse tipo. Podemos não concordar, mas devemos respeitar o fato de existir, porque existem, e muitos.
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

PIAUI NOTICIAS.COM FAZ ANIVERSÁRIO.

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Encontrei ontem na fila de caixa de um supermercado o jornalista N. BARROS. Ele é o responsável pelo portal www.piauinoticias.com e me convidou para as atividades em comemoração ao aniversário do portal. Depois, mostrarei aqui as datas e as atividades alusivas ao aniversário.
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No encontro perguntei ao N. BARROS se ele teria se mostrado chateado com o fato de as pessoas terem inventado uma "nova moda nacional" dando nomes de frutas às mulheres com corpos além do cumum. É "mulher melão", "mulher melancia", "mulher moranguinho", "mulher abacaxi"... e N. BARROS teria perguntado por que não aparecia uma "mulher banana".
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Ele sorriu e disse que não era verdade. Será?
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E O FUSCA, HEIM?

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Pois é, a tal festa do fusca deu naquilo que já estava previsto: enrolada. Dizem que o ganhador é de Teresina (que não sabe dirigir e não bebe), e que por isso o fusca, até domingo, continuava lá na Beira Rio estacionado. Quase ninguém soube se houve ou não o tal sorteio. Ficaram enrolando, enrolando até a maioria das pessoas ir embora. O tal "promoter" fazia de conta que não tinha nada a ver com a confusão das pessoas que esperaram pelo prometido sorteio.
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O elemento ficava lá fora do clube com um telefone móvel fazendo aquela famosa cena de quem não quer falar com ninguém, figindo falar ao telefone. Testemunhas me confirmaram. Até porque não gosto daquele estilo de "música", quanto mais ir a uma festa "promovida" por tal "promoter". Me sentiria incomodado e enrolado num pano laranja.
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Alguém aí duvidava que iria resultar nisso? Um leitor anônimo fez um comentário dizendo, ou antevendo tudo o que aconteceu (de certo modo). E eu comentei o comentário dele, afirmando.
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Pois é, essas coisas são assim mesmo. Outro dia um fotógrafo revelou uma foto minha num determinado laboratório laranja de Floriano. Pois não é que quando me vi na foto estava sorrindo, mas um sorriso amarelo (laranja). Não me reconheci pelo constrangimento que é me ver naquela situação. Sem querer, compactuar com todo esse laranjal.
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AINDA SOBRE "O POETA E O SILÊNCIO".

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Ainda sobre o livro do OSÓRIO preciso dizer que professores como ele, indignados com a forma como se praticam a política em nossa sociedade, devem insistir na educação moral e ética das novas gerações para que possamos vislumbrar um tempo em que as pessoas encararão a coisa pública de uma maneira diferente: honesta.
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Por quê? Se os exemplos de desonestidade, roubalheira, patrimonialismo, nepotismo continuarem sendo vitoriosos em disputas eleitorais, sucederá a isso novas gerações que desejarão praticar a política baseadas nesses "critérios" imorais. Nesta última campanha municipal em Floriano observei vários novos interessados em praticar a política com os mesmos objetivos. Isso porque o que se prometeu e o que se desejava estava calcado nas mesmas bases ideológicas do que já existiu e existe como referencial de tudo o que não se deve fazer em política (aliás, em coisa nenhuma).
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E como as novas gerações darão continuidade a tudo isso que está aí? Elegendo os desonestos para que se consolidem o caminho nas mesmas bases. Quando o atual prefeito foi eleito em 2004 ele declarou que faria uma auditoria independente em todas as contas da prefeitura. E ele fez? Fez foi nada. E por que não o fez? Será que ele espera que o próximo prefeito faça o mesmo com as contas dele? Isso é consolidar o caminho nas bases velhas, nas mesmas bases.
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Para quê? Formar novas gerações com os mesmos "critérios" imorais é garantir a continuidade desse MODELO irresponsável de prática política. Ensinar às novas gerações que política é isso mesmo, é assim mesmo que se faz é dá continuidade às precariedades existenciais do nosso sofrido povo (miséria, indignidade, imoralidade, ignorância, exclusão social). Porque se nada mudar no modo como se pratica a política nada vai mudar na vida indigente da maioria da população.
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Os professores devem sentir a necessidade do ato responsável de educar para a cidadania. Educar com valores e critérios morais calcados na dignidade. Só assim poderemos romper com esse ciclo vicioso dos imorais, improbos. Tem que ensinar história da Política e mostrar que quando se administra os bens públicos com honestidade a sociedade como uma totalidade vive melhor. E isso é bom para a maioria, pois nem todos poderão exercer o poder porque temos um modelo de democracia que é representativo.
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Assim devemos escolher os candidatos honestos para nos representar e deixar na lata do lixo da história os representantes da imoralidade e improbidade no lugar de onde nunca deveriam ter saído: o lixo.
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terça-feira, 21 de outubro de 2008

NOVO GERENTE.

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O CEFET - Floriano tem um novo Gerente de Ensino, é o professor ODIMÓGENES SOARES. Professor graduado em Matemática, especialista e mestrando, é um nome de peso para assumir essa função. É, na verdade, um reconhecimento pela sua competência e habilidade no desenvolvimento de suas funções desde que se formou.
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Sou testemunha de sua competência. Quando estava terminando o curso de Matemática na UESPI - Floriano (onde fui coordenador) ele participou do antigo "Provão" feito pelo MEC e conseguiu a melhor nota individual da turma. Antes já trabalhava como professor em colégios da cidade.
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Depois de formado passou em concurso para ser professor do estado do Maranhão. O mesmo aconteceu no estado do Piauí. Como uma escalada de sucesso fez o concurso para o CEFET e hoje assumiu a Gerência de Ensino. Pediu demissão tanto do estado do Piauí como do Maranhão e hoje se dedica exclusivamente ao CEFET.
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A professora FÁTIMA BRANDÃO que exercia a função pediu seu afastamento para poder se dedicar completamente à dissertação final de seu mestrado.
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Só falta agora marcamos o churrasco lá na casa do VEVÉ.
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LANÇAMENTO DE LIVRO - II.

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Olha pessoal, vou transcrever alguns versos e trechos do livro "O poeta e o silêncio" de JOSÉ OSÓRIO FILHO. O que se segue é produção intelectual dele. Não discutimos nossas visões de mundo, mas essa ressalva é para que vejam que sou uma doçura, um docinho. Vejam a dureza como ele expressa as suas visões sobre a realidade em suas dimensões sociais, políticas, econômicas, culturais e religiosas.
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Em "A crise cultural e moral do povo brasileiro" ele diz assim: "Vivemos em um país em que o poder está nas mãos dos homens de mau caráter e personalidade duvidosas, que vivem embebidos em um mar de corrupção; e por essas razões, de tanto ver triunfar as falcatruas e as injustiças, uma pequena parcela pensante da população há tempo não acredita na virtude dos homens e tampouco nos poderes constituídos. Resta infelizmente, aos alienados sociais, sonhar com melhores dias, haja vista que a maioria da sociedade brasileira ainda é dominada pelo sentimentalismo."
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Em "Essa gente" ele vê a postura política e moral de nossa gente assim: "Aqui eles crescem, elegem seus escravizadores, morrem depois dos trinta, por falta de conhecimento, analfabetismo, poder e depressão social, desemprego e uma vida ignorada, de um animal irracional."
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Nesses versos do poema "A inspiração" ele mostra que sabe ser lírico quando a temática demanda lirismo: "...é o poeta/ que espelha a voz/ ante a multidão, não/ quer paixão nem guarida/ só quer o silêncio, a/ caneta e papel/ para rabiscar a vida."
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Ele volta ao desapontamento com as posturas do povo em "Solitário": "A dor maior que existe em mim é conviver com um povo subdesenvolvido, um povo faminto e burguês, uma sociedade que desconhece o mínimo de educação que qualquer pessoa deve ter com relação ao próximo... por isso meu semelhante é a solidão, a única voz do silêncio que predomina sobre meu coração."
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O reflexo da falta de elementos materiais necessários a subsistência do poeta é retratado em "Passado". Queria eu ter despertado tão cedo em mim essa responsabilidade em busca de garantir os elementos fundamentais para preparar a vida para esse mundo, mas OSÓRIO diz muito bem de sua experiência: "A responsabilidade foi o cerne no meu modo de pensar, assumi a postura de adulto e fui trabalhar, não tive infância e nem tempo para brincar, passei frio e fome, e cheguei a delirar, sonhando com meu próprio sacrifício sem poder reclamar".
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Todas as manifestações poéticas são ao mesmo tempo políticas, sociais e econômicas porque essas dimensões se interpenetram pelo caráter público e gregário. Ninguém pode viver o aspecto político isoladamente, pois política requer a convivência com o outro para atingir seus objetivos. Assim também com a dimensão social e econômica. O que se faz na prática política diz respeito a todos nós, sim. O que se segue parace que foi escrito para aquele nosso colega, mas não foi. Se bem que poderia ter sido. Então vamos ler um trecho de "O poder dos eleitores": "Um humilde pervertido escala seu reinado entre corrupção e o escândalo; o povo, se possível, o reelege com o mesmo entusiasmo; com o poder em mãos, ele é contra os governados, e, ao mesmo tempo, os eleitores dão confiança e cobertura para esses alvissareiros, que governam um monte de aluados."
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Ele as vezes é mais duro que tudo isso, mas você deve procurá-lo pelo e-mail's para comprar o livro e conhecê-lo melhor: osorio-filho@bol.com.br ou osoriofilhomendes@yahoo.com.br
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"VOCÊ ACREDITA EM DEUS?"

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Este texto foi escrito pelo Filósofo PAULO GHIRALDELLI JR. Sou assinante do portal de Filosofia dirigido por ele e recebo por e-mail as suas sugestões para reflexão e também as suas análises sobre assuntos variados a partir da visão filosófica dele. Reproduzo integralmente este texto porque estou escrevendo um a partir do livro de RICHARD DAWKINS "Deus, um delírio". Boa leitura.
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Você acredita em Deus?
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Nenhum dos mandamentos bíblicos diz que você deve "acreditar em Deus". E isso não é pelo fato de que eles já pressupõem do leitor ou ouvinte que este já seja um crente na existência de Deus. O que há é a pressuposição da concorrência. O Deus da "tábua de leis" de Moisés diz logo de início que não se deve ter outra divindade em desafio a ele. Assim, a idéia que está ali é a popularmente conhecida como a idéia do "Deus ciumento". A partir disto, todos os outros mandamentos são, de fato, mandamentos: regras de conduta.
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A partir do quarto mandamento, inclusive este, essas regras de conduta passam a ser regras exclusivamente ético-políticas. Ou seja, elas dizem o que se deve fazer em comunidade, na vida social, uma vida que é necessariamente uma vida urbana ou tendente a isso. Assim, entre dez regras, seis delas são dirigidas ao que os homens e mulheres devem fazer no âmbito da vida na comunidade, ou mesmo na vida na cidade.
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É claro que o peso maior é antes ético-moral que político. Pois as regras não relacionam diretamente o homem e a mulher com o poder – e isto caracterizaria o campo político. No entanto, é difícil admitir que os mandamentos sobre roubo, morte, falso testemunho e cobiça não tenham seu componente político, uma vez que são facilmente regras que vingariam em qualquer cidade, como atos de legislação do poder em relação aos habitantes.
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Quando olhamos a religião judaico-cristã por esse prisma, percebemos que ela nasce segundo o mesmo clima das religiões orientais. Ou seja, trata-se de um conjunto de preceitos para que a vida social possa se realizar. Não há aí nenhuma teologia envolvida. Não há aí nenhum requerimento que peça para que se investiguem questões atinentes à divindade. Não há aí nenhum "estudo de Deus".
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A teologia é algo posterior. Ela é uma forma de trabalho intelectual dos cristãos, já dispostos como Igreja, no sentido de dar conta de um passado intelectual poderoso, ou seja, as filosofias pagãs. É nesse contexto que nasce a idéia de "provas da existência de Deus" e, então, a legitimidade da pergunta "você acredita em Deus?" Fora desse específico contexto, essa pergunta não ajuda ninguém, ao contrário, ela afasta as pessoas, distancia as pessoas umas das outras. E não afasta as pessoas por revelar conceitos, mas por fomentar preconceitos. A resposta a uma pergunta desse tipo, fora do campo teológico-filosófico, impessoal, apenas gera falsas conclusões.
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No âmbito teológico filosófico, "Deus existe?" e "eu acredito em Deus ou não?" são questões que, impessoalmente, pertencem ao campo de investigação do raciocínio puro. Os letrados da Igreja se envolveram com isso. Mas, quando alguém usa de uma pergunta dessas no âmbito da doutrina, da prática religiosa e do convívio com os outros, essa pergunta serve apenas para, a partir da resposta "sim" ou "não", termos a geração de inúmeros preconceitos a respeito de quem respondeu. Nada sabemos de uma pessoa que responde a tal pergunta com um "sim" ou com um "não". Mas achamos que sabemos tudo. E começamos a achar que até sabemos o que tal pessoa irá fazer!
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Há uma idéia errada de que ao se dizer "sim" ou "não", todo o comportamento de quem respondeu pode ser mapeado e antecipado por quem escuta a resposta. E mesmo os que sabem que essa conclusão é um erro, ainda assim, se guiam por ela. Ou seja, estão já seguindo preconceitos. E assim fazem porque o preconceito é mais forte que o conceito.
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Caso sejam religiosos e crentes, a resposta "sim" lhes daria a condição de imputar o caráter "bom" para quem respondeu. Caso sejam não crentes os ouvintes, a resposta "não" é que daria a quem respondeu o adjetivo de "bom". É então, baseado nisso, que é o preconceito, que passamos a olhar para a tal pessoa que deu a resposta. Eis aí que nada sabemos dela de concreto, e nada sabemos do que poderá ou não fazer, mas achamos que sabemos tudo. Daí para diante podemos começar a imaginar coisas a respeito de tal pessoa que são falsas – certamente serão falsas. Daí por diante estamos com um guia errado na mão para lidarmos com aquela pessoa, embora estejamos convencidos que temos o guia certo. Isso é tudo que precisamos para criar um mundo ruim à nossa volta.
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Se a filosofia pode ajudar o religioso, talvez esteja nisso sua tarefa principal: fazer distinções e criar um discernimento inteligente é o que a filosofia pede para que se realize sobre o assunto. Então, que se tenha claro: temos de distinguir a que serve a pergunta "você acredita em Deus?" e ao que ela não serve. Para mapear condutas ela não serve. Para a melhora do convívio social ela não serve. Ela serve para que nos tornemos "polícias religiosas", iguais às polícias políticas do mundo todo, como foi a KGB ou a SS.
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Paulo Ghiraldelli Jr. - O Filósofo da Cidade de São Paulo
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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

LANÇAMENTO DE LIVRO.

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Em postagem anterior falei do livro do OSÓRIO (está no convite com Z). Como disse, fui ao lançamento lá no Maria Bonita no sábado passado. Estava lotado. Tinha gente em pé. Pena que as pessoas que "tomam de conta" do teatro não tenham tido, até agora, a responsabilidade de instalar aparelhos capazes de refrigerar o ar de maneira adequada. Todo mundo se abanando, terrível.
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Mas o que interessa agora é falar da festa proporcionada pelo lançamento do livro. Estavam presentes algumas pessoas interessantes: Prof. DJALMA NUNES FILHO, Prof. FREITAS, Prof. OSCAR PROCÓPIO ( o futuro - daqui a dois anos - prefeito), Prof. MIGUEL VIEIRA, Prof. ODIMÓGENES. Além de inúmeros outros profissionais de várias áreas diferentes.
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A apresentação dos poemas por atores num cenário ideal para leitura de poesias (sem muita coisa para desviar a atenção) fez as pessoas aplaudirem os poemas e a interpretação dos mesmos. Quando a apresentação foi iniciada vimos num telão um breve histórico da vida do autor. Do nascimento até o momento onde exerce as suas atividades profissionais e criativas, fez-se um intinerário que saiu de uma localidade do interior de Amarante (local onde ele nasceu), passando por São Paulo até chegar a Floriano.
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Li todos os poemas e prosas. O relato do autor sobre a vida e as pessoas nas suas relações sociais, políticas, econômicas e culturais revelam um graus de pessimismo característico das pessoas que desenvolveram a capacidade de análise crítica da realidade. Isso é bom ou é ruim? Isso é ótimo, pois aquele que consegue ver as coisas além do que elas parecem ser é capaz de indicar aos demais os erros e acertos. O que é e o que deve ser. E isso OSÓRIO faz muito bem. É certo que por vezes de maneira dura, inescapável.
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Entendo que as vezes somos levados ao desencanto com a esperança de educar para a cidadania, mas temos que ter esperança sempre, senão desistiremos desse processo. OSÓRIO não desiste, apenas mostra-se caiado de um certo grau de ceticismo. E quem não o possui diante de uma realidade que de quando em vez demonstra-se incorrigível (veja resultado de nossa última eleição).
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Sua veia literária demonstra uma certa desconfiança, em relação aos humanos, decorrente das condições materiais descritas em poemas no início de sua vida. A morte do pai, as dificuldades de manutenção de sua vida, a busca por educação, por trabalho... Isso tudo num ambiente de determinação e compromisso com a vida e sua profissionalização.
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Na próxima postagem falarei de alguns poemas e suas temáticas. Foi uma noite de festa. Tudo bem organizado. Só não esperei pelo autógrafo porque tinha que ir a um aniversário. Mas na hora que nos encontrarmos de novo terá ele que assinar o meu (dele) livro.
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sábado, 18 de outubro de 2008

AMOR ERÓTICO - III.

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De certo modo o niilismo apontado por NIETZSCHE resulta do assassinato de Deus "por todos nós". Uma cultura construída na crença de um Deus criador da base moral e condicionante do agir humano está levando a todos rumo ao "nada". O "nada" seria a situação de desespero em que nos encontramos por termos matado Deus.
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Como estrutura moral e condicionamento do agir a sua morte deixa a todos perdidos sem saber que rumo seguir e desacreditando de tudo.
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No meu simplório modo de pensar o homem seria muito pequeno se se entregasse ao niilismo pelo confronto revelador que expõe a podridão de algumas normas condicionantes do seu agir e isso o levasse à "nadificação" de sua cultura, de sua vida.
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Somos maiores. Diante de tal confronto temos que criar novas condições e novos valores e seguir rumo à dignidade. Valores laicos e a certeza que o confronto com a realidade, no caminho da dignificação, é doloroso, tem sofrimento.
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O que não posso é aceitar a vitória da decadente postura dos corruptos e trilhar o caminho da sobrevivência compactuando, aceitando o seu modo de ser.
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Um exemplo disso foi que um elemento disse certa vez que não daria para viver num mundo como penso que deva ser. E aqui respondo alegoricamente: um sujeito que se interna porque se reconheceu viciado em sexo. Foi a uma clínica de recuperação e não tinha como suprir as suas necessidades. Então, fez um buraco na parece. Assim deve se imaginar o elemento vivendo num mundo onde se condena a corrupção na administração pública.
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Não sou, nunca fui, nem desejo ser santo. Aliás, detesto esse esteriótipo religioso porque não ceio que exista um ser superior ao meu próprio ser. Sou um humano com defeitos, limites, valores divergentes. Não sou melhor, sou diferente. Niilista, nunca. Acredito que os humanos podem reconstruir-se sempre.
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Quem está certo: aquele que condena ou quem compactua? Se nós não soubermos responder com convicção, então está na hora de cometermos mais um "assassinato". O "assassinato" do deus condicionante desse agir político instituído, do deus criador desses antivalores que é o esteriótipo do "político esperto", ou viveremos num auto-engano consciente. Mas nunca niilismo.
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No lugar em que todos roubam, não tem sentido falar em roubo. No lugar em que todos amam livremente (como na letra da música), não tem sentido falar em infidelidade. No lugar em que todos respeitam o direito de todos serem como são, não tem sentido ser homofóbico.
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O que resto é com você.
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AMOR ERÓTICO - II.

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É claro que amor erótico não se refere, pelo menos aqui, àquilo que vemos nas prateleiras de "Filmes Eróticos" (pornôs) das vídeos locadoras. Como já falei sobre a origem da palavra.
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O que quero dizer é o seguinte: imagine que a posição de quem tem valores diferentes dos nossos seja apresentada, ou defendida como sendo a melhor. O que algumas pessoas podem pensar desse confronto de valores é que estamos vivendo uma época de niilismo. Veja o que diz a dupla autora da música sobre o que é e como deve ser o amor erótico:
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Se esse amor
Ficar entre nós dois
Vai ser tão pobre amor
Vai se gastar...
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Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais...
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Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita tua beleza
Como podes ficar presa
Que nem santa num altar...
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Quando eu te escolhi
Para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma
Ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi
Que além de dois existem mais...
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Amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar
O que é que eu quero
Se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar...
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Assim, o amor erótico que possui outras características (algumas citadas na primeira postagem) não permite que alguém possa amar como o personagem da música ama. É um absurdo. É uma loucura, dirá aquele que se apoia nos valores que definem o amor erótico para a maioria das pessoas.
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E se fizermos uma análise levando em consideração um pouco do niilismo que acomete os humanos pós-modernos? Vamos testar com a notícia que anuncia para NOVEMBRO a primeira parada gay de nossa cidade.
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Muitos estão alarmados e incrédulos com a novidade. Sobre o slogan da prefeitura de Floriano já disse que nem tudo que é novo presta. Somos reticentes, normalmente, diante do que é novo, mas quando esse novo se estabelece passamos a con-viver e conhecê-lo. Vamos aos poucos nos acostumando com a sua existência.
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Se concordamos ou não, é outra história. O alarde deixa de existir, o inusitado que assusta deixa de ser notado, e aí a coisa se torna normal pelo fato de existir e mostrar que existe. O Filósofo estadudinense RICHARD RORTY analisou e propôs uma Revolução Semântica como forma de ultrapassarmos alguns preconceitos e desejos de conservação de um determinado estado de coisas.
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Modificar o nome das coisas para melhor nos relacionarmos com elas seria o primeiro passo. Palavras com uma carga emocional (WESLEY SALMON) negativa tendem a tornar a coisa mais difícil de ser aceita. Segundo PAULO GHIRALDELLI a solução seria, no caso dos gays, trocarmos palavras como "viado", "bicha", "coisa do diabo"... por palavras que tornassem o enfrentamento da coisa (tomar consciência que existe e que não podemos negar a sua existência) mais possível de ser aceito.
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Veja a quantidade de palavras novas com uma carga positiva de emoção e sentimento que foram criadas para se fazer referência aos antes "viados", "bichas", "coisas do diabo". Essas palavras têm o poder de modificar as nossas posturas diante das coisas, segundo RORTY. Pode não se "aceitar", mas que muita coisa negativa deixa de ser usada como referência, isso é verdade. Melhora as relações, sim. E viva, nesse cado, a Revolução Semântica.
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Mas se os empedernidos não se envolverem com a revolução dos valores decorrentes da revolução semântica, como podemos julgar as suas posturas? Estão certos eles, ou os que assimiliram a revolução de valores? Eles dirão que a verdade está do lado deles e encontraram as mais ultrapassadas bengalas para se apoiarem: a tradição, a moral de antigamente, a bíblia...
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Do lado dos gays e simpatizantes de suas causas dirão que a nova realidade se afirma a partir do momento que a sociedade entender que o exercício do direito de existir como são e gostam de ser é INALIENÁVEL. Sou simpatizante porque não vejo porque negar aos gays o direito de ser quem são. Assim como afirmo de maneira muito enfática, clara, acerba quem sou e o que penso, "Como poderei te condenar"?
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E se utilizarmos outra dimensão social para testar o raciocínio? Se sou contra (porque meus valores dizem que estou certo) quem rouba no exercício da administração pública? E se quem rouba disser que está certo e que todo mundo faz assim?
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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

POESIA.

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Essa poesia é de 1983. É iniciante no modo como diz o que diz, mas estava começando a efluir as minhas dores. 20 anos de tormentas, até então. Mas vale a pena saber como pensávamos em determinada época. Felizmente tenho alguns registros.
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FOI ASSIM.


se em vez dessa vontade morta
de querer beijar-te novamente
nascesse dentro de mim
um começo
como foi o nosso
te pediria mais um sorriso
como foi antes

se a sílaba mais forte
da palavra esquecer
ressonasse somente em noite fria
te pediria mais um beijo
como foi antes teu beijo

mas no momento
o meu alimento é sorrir

se em vez desse ciúme quase morto
uma palavra me acordasse
como me fez sentir só

hoje seguindo acompanhado e ainda solto e só
vejo a triste hora
em que fui sem querer
sentir esse amor

e o meu beijo
que um dia foi teu
hoje vive sendo esquecido
na amargura de um beijo qualquer
de qualquer maneira e jeito

estou em dia
sou meu próprio guia
porque só sei gostar assim
com ciúme e tudo o mais



Floriano: 23.08.1983.

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EPITÁFIO.

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Olha o meu epitáfio aí, gente. É uma poesia que fiz, é premonitória. Gostaria que ela ficasse inscrita em cima da minha lápide.
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EPITÁFIO .
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aqui inumado

um ser sem causa incausada

um ser que existiu

um ser que pensou

um ser que falou

um ser que agora não-ser

morre aqui



04.06.2005.
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NEPOTISMO: ACABOU EM FLORIANO?

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Fiquei satisfeito com a notícias já publicada aqui mostrando que o prefeito de Floriano teria demitido a parentada toda das expensas da prefeitura. Seria uma maravilha. O prefeito até se achou no direito de incluir em seus discursos o conceito "moralidade da coisa pública". Quem diria.
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Mas uma coisinha está pondo uma pulga atrás de minha orelhona: por que cargas d'agua os irmãos do prefeito não saem de dentro da prefeitura? Não frequento a sede, mas me disseram que é uma festa só. Até parece que não aconteceu nada. Nada mudou de fato.
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Tem um dos irmãos que até cobra as coisas aos secretários. Tem gente incomodada, pois o indivíduo, por lei, não tem nada o que mais fazer por lá.
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Mas que lei, que nada. Resta saber por que isto ainda está acontecendo. Foi só pra enganar, foi só encenação? Gostaria de ser informado, mesmo anonimamente, se esse indivíduo está fazendo tudo isto mesmo. Por favor, quem estiver incomodado com a presença dele é só mandar uma mensagem sem se identificar contando detalhes. Estou falando isso a partir de uma dica.
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Vou aguardar, viu?
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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

AMOR ERÓTICO.

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É só lê um pouco do que diz a Filosofia sobre o amor erótico e chagamos à constatação que esse tipo de amor é definido quase universalmente como aquele amor que requer da pessoa envolvida uma cumplicidade, reciprocidade, entendimento mútuo, fidelidade, companhia constante. É uma definição que nos levar a crer que essa é a forma verdadeira desse tipo de amor.
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Pode observar que a maioria das pessoas que você conhece entende que o amor resultante da relação entre duas pessoas (amor erótico) deve ser vivenciado assim. Então, todo mundo pensa isso do do amor erótico (de Erós, deus do amor na Mitologia grega).
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Mas aí quando ouvimos a música "A maçã" de RAUL SEIXAS e PAULO COELHO, temos uma outra visão do que seja o amor erótico. São outros valores a nos mostrar que não existe apenas uma maneira de fazer as coisas e que a nossa maneira é a mais correta. A gente pensa assim porque assumiu determinados valores e para nós eles são irrefutáveis.
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Do outro lado dos nossos valores existem pessoas que defendem um outro conjunto de valores, ou anti-valores que entendem que são os certos e irrefutáveis. Para eles pensar como pensam, ver o mundo como vêem é a maneira correta e que os outros estão enganados.
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E se a gente considerar essa análise e passar a investigar o que ocorreria em relação a outras dimensões de nossa realidade?
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Amanhã darei continuidade. Mas vá pensando.
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COMENTÁRIO DO RENILTON.

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Resolvi tornar mais evidente um comentário feito pelo meu amigo RENILTON. O espaço reservado aos comentários é, reconheço, muito tímido. Mas para dá notoriedade publico, a seguir, uma mensagem muito cara para mim.
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"Caro amigo Jair,

Irismar e eu ficamos muito felizes com a mensagem trazida no seu blog por ocasião da chegada do Victor. Particularmente, tenho orgulho da nossa amizade e de tudo que aprendi através da nossa convivência.
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Estou feliz também por constatar, mesmo à distãncia, que sua capacidade incomum de transformar idéias em palavras, sua compreensão privilegiada das relações humanas e do contexto sócio-econômico em que vivemos, e seu compromisso com a verdade e com a ética, têm se materializado em uma grande contribuição para nossa cidade e para o estado do Piauí. É ótimo poder compartilhar suas idéias lendo seus textos publicados nesse espaço e em outros pontos da rede, e saber que elas podem repercutir em vários outros lugares.
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Melhor ainda que uma boa leitura é uma boa amizade. Muito obrigado pela mensagem e pelas boas lembranças que você sempre traz. O Victor, com certeza, vai gostar também.
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Grande abraço e recomendações pra toda família,
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Renilton."
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

DIA DO PROFESSOR.

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Congratulo a todos os professores que lêem esse Blogue pelo seu dia. O dia destinado ao professor deveria ser uma data para reflexão sobre os problemas que afligem os profissionais que se dedicam a essa atividade.
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A partir do descaso do governo com a educação, a falta de estrutura mínima em condições para a realização de um trabalho qualitativo, a falta de uma remuneração adequada, a falta de uma valorização da cultura do conheicmento racional e sistemático pelo aluno, a falta de uma preparação qualitativamente superior levam os professores a arcar com a responsabilidade, sozinho, da falta de resultados positivos na educação do país.
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Mesmo assim desejo que todos os compromissados com a educação continuem a desenvolver com esmero e responsabilidade o seu trabalho mesmo a contra-gosto daqueles que deveriam ter um compromisso precípuo com a educação.
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Parabéns professores leitores do meu Blogue.
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"O POETA E O SILÊNCIO".

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Recebi um convite para participar do lançamento do livro de poesias, "O poeta e o silêncio", do advogado e poeta JOSÉ OZÓRIO FILHO. O evento será realizado no Espaço Cultural Maria Bonita no próximo sábado, 18/10/2008, às 20h:00.
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Como também sou poeta fiquei feliz e comparecerei com o maior prazer a mais essa manifestação cultural de nossa cidade. OZÓRIO é também professor do estado (PREMEN). É articulista do jornal Voz de Floriano e tem uma veia literária muito produtiva.
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Tenho certeza que será um grande evento, pois a poesia é feita de palavras cheias de sentimentos, intenções e emoções.
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Espero em breve ter o mesmo prazer de lançar outro livro de poesias. Talvez no próximo ano. É que tenho tempo para escrevê-las, mas as vezes me dá uma preguiça. Estou lentamente escrevendo, já tenho uma 60 novas poesias. Espero ter mais de 150 para compor esse novo livro com novas temáticas. Estou ameaçando, vou lançar outro livro.
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VICTOR.

VICTOR, primogênito do meu amigo RENILTON SOARES DE OLIVEIRA.

IRISMAR, mãe de primeira hora (da madrugada).


Os pais e o garoto que dará continuidade, com certeza, a um estilo de vida que procurei copiar um pouco pra mim também.

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Gente, esse cara é um dos meus melhores amigos. Quando morei em Fortaleza por longos dezessete anos tive o privilégio de conviver com esse homem que é repleto de valores que, em um nível considerável, me influenciou bastante. Principalmente na formação do meu pensamento político. Quantas noites viramos falando de política, música, poesia, perspectivas de vida, posturas... e aprendi com ele também que devemos insistir naquilo que queremos.
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Um exemplo: ele fez mestrado em Processamento de Dados nos Estados Unidos porque insistiu que poderia fazê-lo, mesmo tendo como concorrentes à bolsa de estudo interessados do Brasil todo. Uma bolsa só, ele foi o vencedor. Passou dois anos por lá. Trouxe presentes, lembranças para o capiau aqui.
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Sempre lembro de nossas andanças pelas noites de Fortaleza à procura de músicas para ouvirmos e conversarmos. Cada conversa doida. Cada arrumação. Uma vez quando o dia já amanhecia me empendurei nas grades de proteção das portas da igreja de São Benedito, na Av. Bezerra de Menezes, e gritei coisas que deixaram o mendigo que nos observava atônito. O cara saiu desesperado correndo (sou muito religioso). RENILTON sorria e dizia que eu era maluco.
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RENILTON é florianense, estudou no "Industrial", filho de bancários (FRANCISCO OLIVEIRA, aposentado do BEP e MARIA ANÉSIA, aposentada do BB). Ele é sobrinho do meu amigo Professor Doutor ÉLIO FERREIRA. Quantas lembranças de um tempo que só revisitamos quando nos encontramos.
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terça-feira, 14 de outubro de 2008

TEORIA DA NÃO-DENÚNCIA - III.

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Assim os "azeitamentos" nas prestações de contas ou ocultação de provas estão sendo vitaminados pela impossibilidade da crítica acerba. É, em certo grau, uma sofisticação da corrupção. Uma atuação no campo da ideologia.
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De forma deliberada, ou não, os meios de comunicações difundem a idéia colhendo as percepções equivocadas do senso comum (entrevistas com pessoas no meio da rua, etc) como se estivessem dizendo aos demais: "É assim que você deve pensar". Criando aquilo que DURKHEIM chamou de "consciência coletiva".
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Por que estou chamando de equívoco? O senso comum não consegue distinguir claramente o processo educativo da elevação do nível dos embates políticos da necessidade da crítica. A percepção errada de que os discursos são iguais, que possuem o mesmo significado é que gera o equívoco. Uma postura que confunde e desencadeia inconscientemente no senso comum aquele comportamento que o "político" corrupto deseja.
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A partir daí o senso comum internaliza o equívoco e o adota como valor repassando-o às gerações. Um erro na postura moral decorrente de um engano que contribui involuntariamente para a perpetuação das práticas que o discurso da elevação do nível dos embates políticos pretende combater.
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E a lógica que fundamenta esse tipo de malandragem é a que diz que os direitos da população devem predominar. Como o senso comum é formado pela maioria da população, então é um direito seu assistir não a debates de idéias com posições críticas, mas a conversas de comadres. Aliás, como assistimos nesta última eleição.
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TEORIA DA NÃO-DENÚNCIA - II.

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Desse modo foi-se o tempo em que "políticos" corruptos agiam de forma truculenta, violenta para impor as suas pretensões. Esses "políticos" estão saindo de cena abrindo espaço para os "novos políticos" corruptos. Porque dotados de novas ferramentas. As ferramentas das idéias. E nessa seara os truculentos não habitam. São duas coisas completamente antípodas.
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Estamos assistindo a uma propagação contínua e gradual da idéia equivocada, descolada da original que prega a necessidade da elevação do nível dos embates políticos que é a ideía que, além de xingamentos, palavrões, calúnias, ameaças, cartas anônimas, dossiês falsos... deve-se acrescentar outra por conta do equívoco do senso comum, (é a idéia que combato nesta postagem): críticas, denúncias comprovadas, desmentidos irrefutáveis, documentos comprometedores devem ficar também fora dos embates políticos.
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Lembram dos debates desta última eleição? Não foram permitidos aos participantes, por regras impostas, principalmente pelas emissoras, a utilização desses recursos. Atendendo a quais interesses? A mando de quem?
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É esse o equívoco que denuncio. Porque criticar é, também, analisar uma questão sob todos os aspectos possíveis que possam explicá-la e não apenas sob um aspecto, aquele que interessa apenas a um dos interlocutores do debate político. Criticar é revelar as verdades escondidas, camufladas, parciais.
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Se mostrar em debates, ou em outros embates políticos, os erros e atos corruptos de adversários fica proibido, então os corruptos estarão blindados contra o desvelamento de tais erros e atos corruptos (superfaturamento de preços em obras e compras, notas fiscais frias, desvios de recursos...) E tudo isso interessa a quem? Aos cidadãos críticos e honestos que desejam uma administração pública voltada para as necessidades da sociedade?
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Interessa a quem que os eleitores fiquem alienados dessas questões - os corruptos.
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TEORIA DA NÃO-DENÚNCIA.

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Está cada vez mais se consolidando uma idéia que, gerada a partir de um equívico, vem fazendo o senso comum criar uma "nova" postura moral.
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Essa idéia foi decalcada da pregação que luta pela necessidade da elevação do nível das campanhas eleitorais. Ela vem servindo muito bem a "políticos" corruptos.
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O que toda pessoa sensata deseja é que as disputas eleitorais se dêem em nível ético para que todos percebam que fazer política é uma prática que devemos participar e contribuir ativamente.
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Quando o debate político se dá em baixo nível (xingamentos, palavrões, calúnias, ameaças, cartas anônimas, dossiês falsos...) as pessoas de bom senso se desinteressam pelo debate. Quando há esse afastamento só os que têm um baixo nível ético permanecem transformando a prática política numa seara dos imorais. Daí as consequências que estamos vivenciando.
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Portanto é bem vinda a idéia da elevação dos debates, entrevistas, comícios, palestras porque atrairá os cidadãos para a arena política com capacidade intelectual e moral para afastar os imorais do seu âmbito.
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Mas o que houve? Os corruptos estão atuando num outro nível. Estão utilizando o equívoco em seu benefício. Como a maioria dos meios de comunicações pertence a políticos, nada impede que o equívoco seja difundido com o objetivo de atingir finalidades nada sensatas.
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ESSA VOU MOSTRAR.






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Estão circulando na web as fotos recentes acima de uma casa construída no litoral de Santos - SP por um bispo de uma seita religiosa. Esse espertalhão era um funcionário burocrático muito comum e se tornou, usando do baixo nível de consciência de grande parte de nosso povo (pela falta de educação crítica), um multimilionário.
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Esse elemento usa e abusa dessa falta de racionalidade de seus fiéis para conseguir usufruir de uma riqueza quase inexistente neste pobre país. É uma completa falta de decência, pois expõe ao ridículo a integridade intelectual e moral de seus fiéis.
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Como pode alguém justificar tanta opulência? Como pode alguém querer justificar que ele tem esse direito? Como podem as autoridades deixarem esse malandro enganar tanta gente para se beneficiar em tão alto grau de impunidade de tanta exploração? Como podem querer justificar que um elemento desse, usando esses meios, possa construir uma casa avaliada (por alguns corretores) em 14 milhões de reais e ainda continuar circulando livremente por aí? Realmente, essa é mais uma das formas de comprovação que o Brasil não é um país sério.
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sábado, 11 de outubro de 2008

PAROU GERAL.

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Estão paradas as reformas da praça central de Floriano e a reforma da quadra que fica em frente à antiga Escola Normal. É de fazer vergonha, pois tudo foi iniciado apenas para causar impacto nos eleitores. E elas vão ficar paradas por muito tempo.
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Se a quadra de esportes da praça da Escola Normal já estava parada desde antes da data da eleição quanto mais agora que tudo já passou. Pois esse prefeito não tem nenhuma afeição às atividades esportivas. Nesse primeiro mandato ele não construiu nenhuma praça de esportes na cidade. Não seria agora que ele concluiria a reforma dessa praça.
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Foi só encenação, não vai terminar as reformas tão cedo. Podem esperar e contar o tempo de meio ano. Tô exagerando? Tô, não. Já contaram o tempo do Matadouro? E da Rodoviária? E da Av. Esmaragdo de Freitas (Beira Rio)? E da praça de Eventos?... Esperem.
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RUA PADRE UCHOA.

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A Rua Padre Uchôa está de fazer dó. É lixo e buraco desde o Anel Viário até o Centro, sem falar da falta de iluminação pública.
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Puxa vida, até quando vamos ter que conviver com gente desse tipo, heim? Não vamos criar vergonha na cara, nunca?
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SOBRE ENTREVISTA NA TV.

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Interessante foi a resposta que JOEL deu em relação ao reclame geral de que os transportes para as comunidades mais distantes do centro de Floriano estão em precário estado de conservação. Ele disse que o poder público não poderia exigir demais dos donos de ônibus porque senão seria pior. Pois eles retirariam os ônibus, que estão caíndo aos pedaços, e assim as pessoas ficariam sem transportes.
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Ora, se o motivo alegado é que as estradas são péssimas, não têm sido conservadas nesses últimos quatro anos, então a culpa é do prefeito. Se os "empresários" estão fazendo corpo mole para comprar carros novos (porque as estradas estão ótimas), então a culpa é do prefeito, pois não age em defesa da população.
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Na verdade, se depender dele, de acordo com o que declarou hoje, serão mais tantos anos sem transportes dignos. Pois ele disse que a culpa nem é dele (conservação de estradas) nem dos "empresários" pois não colocariam carros novos nessas condições.
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Aqueles que necessitam andar naquelas latas velhas que se virem. Ou então escrevam para aquele programa de TV para ver se dá sorte. É isso que podemos concluir das palavras do prefeito.
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Andar é muito bom e mantém o corpo saudável. Andem, porque ele tem à sua disposição um carro novinho com ar-condicionado para ir daqui pra lá e de lá pra cá sem nem abaixar o vidro. Já passou mesmo a eleição.
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Andem.
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