Apenas uma foto de um cachorro com o rabo cortado. Não é uma foto do cachorro de ALCIBÍADES, claro.
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Os cidadãos florianenses que gostam da cidade e por ela lutam e que recentemente classificaram o prefeito JOREL em pesquisa recente do instituto Data AZ como o quarto pior prefeito do Piauí, têm que ficar atentos às manobras políticas que ele está fazendo enquanto todos se preocupam apenas com os problemas da cidade. Temos que ficar atentos com todas as dimensões no exercício do poder.
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Em primeiro lugar, ele está tratando agora do seu futuro político. Ele acredita que já está na hora de ser candidato a deputado. Vem tratando do assunto em suas inúmeras e incansáveis viagens e contatos com políticos de várias plagas. Tudo (diárias, hotéis, almoços, telefonemas...) pago por nós para ele tratar de assuntos de seu interesse estritamente particular – sem esquecer de dar um verniz oficial a tudo isso. Gastando o nosso dinheiro como se fosse coisa de nosso interesse. Imagine se o futuro político de JOREL é de interesse de uma cidade tão maltratada por ele.
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JOREL é o ALCIBÍADES de Floriano. No livro “As Mais Belas Lendas da Mitologia” dos franceses ÉMILE GENEST, JOSÉ FÉRON e MARGUERITE DESMURGER, da Editora Martins Fontes, contam–se que no tempo de PÉRICLES, o mais belo ateniense certamente era ALCIBÍADES. Como se dizia então, os deuses sorriam para aquele rapaz desde o berço. Da mais nobre estirpe, rico e com liberdade para viver no ócio, era tão bem dotado intelectualmente quanto fisicamente. Conhecia todas as ciências de sua época. (Aqui se faz necessário acrescentar um comentário: o que há de similar entre os dois é só o maquiavelismo que veremos a seguir, no mais, as outras qualidades, convenhamos).
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Ele foi um personagem tão famoso que há vários registros históricos atestando a sua existência. Vejam alguns diálogos platônicos. Certa vez ALCIBÍADES comprou um cão muito bonito, por um preço muito alto. Por toda parte aparecia acompanhado pelo cão, e os cidadãos de Atenas conheciam muito bem a silhueta e o pêlo do animal. Sua cauda, um magnífico buquê peludo, despertava a admiração geral e era a parte mais valiosa do cão.
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Certo dia o cão apareceu com o rabo cortado. Todos se indignaram. “Pobre animal! Pobre ALCIBÍADES! Quem fora o malvado capaz de mutilar aquele belo animal e causar um prejuízo irreparável a seu dono?” Todos se preocuparam em fazer comentários, perguntas e discussões sobre o rabo cortado do cachorro de ALCIBÍADES.
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Passado algum tempo de envolvimento dos atenienses sobre tal tema apareceu a verdade: o próprio ALCIBÍADES tinha cortado o rabo do cachorro. Todos passaram a se preocupar com as causas de tamanha maldade. “Que ostentação! Ele está querendo mostrar que pouco se importa com a quantia de dinheiro gasto com o animal?”. “Vai ver que se cansou do cão.” “Ele o mutilou para que ninguém pudesse comprá–lo.”
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Os amigos foram contar a ALCIBÍADES o que o povo estava comentando agora. “Cuidado, ALCIBÍADES! Pelo menos deixe seu cão em casa, esse falatório vai acabar prejudicando você”. Naquele instante ALCIBÍADES morreu de rir.
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“Todo o mundo está falando do meu cão, não é mesmo? Estão me achando malvado, ridículo? Estão todos querendo saber por que desperdicei tanto dinheiro mutilando um animal tão bonito, não é mesmo? Pois bem, acho ótimo! Eles que continuem.”
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Enquanto todo o mundo falava, discutia e perguntava sobre o rabo cortado do cachorro, ele sorria dizendo–se satisfeito com o burburinho. Enquanto o povo se detinha preocupado com o rabo do cachorro ele cuidava sossegado de sua vida sem ser importunado. “Pois bem, forneci ração para o falatório! Eles que se divirtam com meu cão.”
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Em primeiro lugar, ele está tratando agora do seu futuro político. Ele acredita que já está na hora de ser candidato a deputado. Vem tratando do assunto em suas inúmeras e incansáveis viagens e contatos com políticos de várias plagas. Tudo (diárias, hotéis, almoços, telefonemas...) pago por nós para ele tratar de assuntos de seu interesse estritamente particular – sem esquecer de dar um verniz oficial a tudo isso. Gastando o nosso dinheiro como se fosse coisa de nosso interesse. Imagine se o futuro político de JOREL é de interesse de uma cidade tão maltratada por ele.
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JOREL é o ALCIBÍADES de Floriano. No livro “As Mais Belas Lendas da Mitologia” dos franceses ÉMILE GENEST, JOSÉ FÉRON e MARGUERITE DESMURGER, da Editora Martins Fontes, contam–se que no tempo de PÉRICLES, o mais belo ateniense certamente era ALCIBÍADES. Como se dizia então, os deuses sorriam para aquele rapaz desde o berço. Da mais nobre estirpe, rico e com liberdade para viver no ócio, era tão bem dotado intelectualmente quanto fisicamente. Conhecia todas as ciências de sua época. (Aqui se faz necessário acrescentar um comentário: o que há de similar entre os dois é só o maquiavelismo que veremos a seguir, no mais, as outras qualidades, convenhamos).
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Ele foi um personagem tão famoso que há vários registros históricos atestando a sua existência. Vejam alguns diálogos platônicos. Certa vez ALCIBÍADES comprou um cão muito bonito, por um preço muito alto. Por toda parte aparecia acompanhado pelo cão, e os cidadãos de Atenas conheciam muito bem a silhueta e o pêlo do animal. Sua cauda, um magnífico buquê peludo, despertava a admiração geral e era a parte mais valiosa do cão.
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Certo dia o cão apareceu com o rabo cortado. Todos se indignaram. “Pobre animal! Pobre ALCIBÍADES! Quem fora o malvado capaz de mutilar aquele belo animal e causar um prejuízo irreparável a seu dono?” Todos se preocuparam em fazer comentários, perguntas e discussões sobre o rabo cortado do cachorro de ALCIBÍADES.
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Passado algum tempo de envolvimento dos atenienses sobre tal tema apareceu a verdade: o próprio ALCIBÍADES tinha cortado o rabo do cachorro. Todos passaram a se preocupar com as causas de tamanha maldade. “Que ostentação! Ele está querendo mostrar que pouco se importa com a quantia de dinheiro gasto com o animal?”. “Vai ver que se cansou do cão.” “Ele o mutilou para que ninguém pudesse comprá–lo.”
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Os amigos foram contar a ALCIBÍADES o que o povo estava comentando agora. “Cuidado, ALCIBÍADES! Pelo menos deixe seu cão em casa, esse falatório vai acabar prejudicando você”. Naquele instante ALCIBÍADES morreu de rir.
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“Todo o mundo está falando do meu cão, não é mesmo? Estão me achando malvado, ridículo? Estão todos querendo saber por que desperdicei tanto dinheiro mutilando um animal tão bonito, não é mesmo? Pois bem, acho ótimo! Eles que continuem.”
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Enquanto todo o mundo falava, discutia e perguntava sobre o rabo cortado do cachorro, ele sorria dizendo–se satisfeito com o burburinho. Enquanto o povo se detinha preocupado com o rabo do cachorro ele cuidava sossegado de sua vida sem ser importunado. “Pois bem, forneci ração para o falatório! Eles que se divirtam com meu cão.”
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