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sábado, 30 de maio de 2009

PREFEITO SONRISAL.

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Foto do prefeito JOREL dando entrevista na TV dizendo que os problemas mais visíveis e urgentes da cidade têm como causa a natureza (chuvas) e não o seu descaso com Floriano.
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"A meteorologista NADJA BATISTA, formada pela Universida-de Federal do Pará, explica que existe fundamento na afirmativa que diz chover todo dia em Belém (PA). De acordo com ela, Belém é uma cidade caracterizada por temperaturas elevadas e alta umidade o ano todo. De novembro a fevereiro, as chuvas acontecem em vários momentos do dia. Porém, de junho a agosto, a cidade entra em seu período mais seco, no qual são comuns as rápidas pancadas de chuvas, sempre no período da tarde. Elas acontecem diariamente em horários muito aproximados porque as precipitações sucedem o momento mais quente do dia, explica a meteorologista".
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Já outra especialista em clima diz que "é difícil não cair nem uma pancadinha de chuva rápida em Belém, todo dia. Mas em alguns dias, realmente não chove, e estes dias são muito difíceis de prever! É preciso estar lá para saber o que é a tal da chuva do Norte, dos lugares que ficam perto da linha do Equador". (JOSÉLIA - Climatempo).
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Agora a gente pode perguntar se com todo o descaso com a cidade de Floriano (que tem período específicos de ocorrências de chuvas) daria para JOREL ser prefeito em Belém? Como seria, para ele, justificar o descaso pela cidade dizendo que tudo (buracos, mato e lixo) é culpa das chuvas em Belém?
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Fiz esta analogia só para demonstrar para alguns joelistas de carteirinha que o argumento que culpa a natureza é muito frágil, preguiçoso e revela muito mais cinismo que preocupação em encontrar desculpas, ou justificativas.
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O CHORO DE MAÍSA E O FILÓSOFO.

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Uma análise racional sobre o fato polêmico do choro da menina na TV feita pelo Filósofo PAULO GHIRALDELLI JR.
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MAÍSA: INFÂNCIA E FILOSOFIA.
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A Rede Globo está em guerra aberta contra Sílvio Santos. A camisa de Ronaldinho, a favor do último, deixa os proprietários da Globo malucos de ódio.
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Ao mesmo tempo, uma avalanche de
psicólogas (algumas da USP!) novamente se agrupam às juízas para, como se diz, protegerem a infância. Maísa perde o emprego.
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Venho escrevendo sobre a infância desde o início dos anos noventa. Tenho mostrado que a idéia de infância como um “fato da natureza” é tão invenção nossa, de nossa cultura, quanto a idéia de que a ela é “produto histórico”. Natureza ou história não ajudam em nada no caso. O problema é que a tal da noção de infância que, agora, nas mãos dos intelectuais da ordem jurídica e dos intelectuais da ordem mental, já virou conceito, é de menos ajuda do que parecia até bem pouco tempo.
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Há pouco tempo, quase todos nós, mais ou menos humanistas, admitíamos que Rousseau tinha lá sua razão ao ter inventado a infância como um fato natural, e que Philipe Ariés tinha tido uma boa idéia ao denunciar que a infância como fato natural era, na verdade, fato histórico. Tudo isso parecia fazer sentido e nos ajudava a entender as crianças. Foi um tempo em que lutávamos todos pela criação de um aparato institucional em favor da proteção da criança. O erro foi rotularmos isso de “proteção à infância”. Pois, ao falarmos da infância – o conceito – nos esquecemos de olhar o que tínhamos de olhar, que é a criança.
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Agora, chegou a hora de ou repensamos isso ou, então, vamos começar a criar o terrorismo que se está criando com o caso Maísa e, de certo modo, contra a própria Maísa.
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Não há nenhuma agressão contra Maísa da parte de Sílvio Santos. Nada que ocorreu no programa foi obra de maldade de Sílvio ou do SBT ou de descuido. A menina lá está com a mãe. Já esteve antes, durante bom tempo, no Raul Gil. A menina gosta de fazer o programa e faz bem – pode-se inferir isso pelo fato dela não ser novata. Ela já é veterana. E ela não tem se dado pior na escola por tais atividades. Agora, se ela vai ficar “traumatizada” no futuro por ter participado do programa do Silvio, isso vai depender do futuro do Silvio e dela mesma.
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Caso um dia Sílvio se torne, para a história, o que o Collor se tornou, ninguém vai querer dizer que participou de programa dele. Maísa tentará apagar esse seu passado negro. Caso Maísa não seja instruída pelos pais e pelo próprio Silvio e sua equipe, no sentido de que ela pode não ser atriz no futuro, que pode terminar como o Pedrinho do Sítio do Pica Pau Amarelo (que a Rede Globo deixou na mão), aí sim as coisas irão seguir um caminho ruim. Portanto, é quanto ao fato de ver se Maísa agüenta ou não o mundo da competição, que todos deveriam estar preocupados. Mas, a preocupação com o comportamento de Maísa ou a preocupação com possíveis abusos contra ela no programa, isso não conta – não é algo que se deva levar a sério. Aliás, uma preocupação desse tipo nem deveria estar ocorrendo. Pois, quando se coloca isso em questão, o que está contando é antes o conceito de infância (que temos na cabeça) do que a criança Maísa.
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As psicólogas que condenam a aparição de Maísa no programa não escrevem coisa com coisa. A fraseologia de uma boa parte delas é a do esquerdismo fora de propósito: o mundo capitalista do programa Sílvio Santos é o mundo do lucro e do demônio. É a ladainha de sempre, dos pouco inteligentes, que aprenderam duas palavras – neoliberalismo e globalização – e acham que podem transformar letra de música (“capitalismo selvagem”) em teoria social e psicológica. As psicólogas que escreveram escandalizadas contra o SBT estão preocupadas com o fato de “Maísa” “não ter limites”. E a questão da “barbárie” contra Maísa também conta, mas em segundo plano. Ora, se Maísa fosse comportadinha, ela não seria o personagem que se apresenta na TV. E ela sabe que ela está fazendo um personagem. Ela é criança, mas não é burra.
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Agora, no caso da juíza que proibiu Maísa de aparecer no programa, o ato é meramente formal. A juíza aplicou a lei. Mas não quis ter o bom senso de interpretar e aplicar a lei para o caso específico. Novamente: contou o conceito de infância, não a criança. Ela não percebeu que Maísa, daqui para diante, irá sempre dizer: “a lei no Brasil é errada, ela pune quem quer trabalhar, quem quer sobressair”. Isso Maísa dirá no futuro, mais provavelmente. Agora, no momento, o que Maísa deve estar pensando é o seguinte: “fui culpada da minha desgraça e da falha do SBT e do Sílvio, fracassei, eu não devia ter chorado no programa”.
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Nos dois casos, a juíza terá antes prejudicado Maísa do que colaborado com a sua proteção.
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Tudo isso não é culpa da filosofia. Mas, se a filosofia quiser ajudar Maísa e também a nós, ela tem de parar de cultivar a noção de infância como conceito. Pois, como conceito, muita coisa que é criança está ficando de fora da idéia de infância, e muita coisa que não precisa de proteção está sendo protegida demais – inclusive em um sentido errado da palavra “proteção”.
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Maísa é criança? Claro! Mas Maísa tem de ter a infância preconizada pela lei? A infância se tornou, agora, algo rígido e quem não couber nela, a pretexto de ser protegido, irá ser punido. Basta ver o que a lei atual faz com o trabalho do menor, e então isso que digo aqui ficará bem nítido.
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Escrevi em 1996 que se Pinóquio estivesse em nossa sociedade ele não teria podido ir para a escola.
[1] Não por não ter livros. Gepeto vendeu seu casado e comprou os livros. Pinóquio não iria para a escola por não ser “criança de verdade”. Um boneco de pau não passa no crivo do nosso conceito de infância (obviamente), e assim, o Pinóquio não teria direito à educação. Aliás, nem mesmo com a nova noção de “inclusão”! Mas, na sociedade de Gepeto, a escola não aceitava somente “crianças de verdade”. Sem o conceito de infância, a escola aceitava todos. Por isso, Pinóquio, após algumas peripécias, conseguiu freqüentar a escola. Aliás, tornou-se “menino de verdade” não só pela Fada, mas por ter sido socializado na escola. Na verdade, a escola, sem a Fada, poderia ter feito tudo que foi feito.
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Maísa não é “criança de verdade” no programa. Então, todos ficam revoltados. Querem enquadrá-la no conceito de infância que temos. O mesmo que não enquadraria Pinóquio. A filosofia precisa parar de ser única e exclusivamente a construtora de conceitos para ser, também, a varredora do lixo das noções não úteis. A noção de infância ou o conceito de infância que estamos usando já deveria ter sido aposentado. Ele é novo, eu sei. Mas caducou jovem. Está só fazendo estragos nas mãos de toscos. E como os toscos sempre terão alguma voz, o melhor é tirar de circulação os conceitos que eles não sabem utilizar.
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Não temos que criar outro conceito de infância. Temos apenas que tratar pragmaticamente, com inteligência, cada caso. No caso que temos na mão, o principal é ponderar o que realmente pode prejudicar Maísa, e não o que não pode e não vai prejudicá-la. Antes de tudo, precisamos não imputar os nossos traumas de adultos a uma idealização de criança que queremos ver em Maísa. Protegê-la de verdade, é outra coisa. É ver até que ponto todos nós não vamos esquecê-la como nos esquecemos do Pedrinho, o do Sítio, o da Globo.
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Por: PAULO GHIRALDELLI JR.
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[1] Algo disso está em: Taylor, M., Scheirer, H. e Ghiraldelli, P. Pragmatism, education, and children. New York, Amsterdan: Rodopi, 2008. E também em: Ghiraldelli Jr., P. The fundamentals of Gepeto’s Philosophy of Education: neopragmatism and infancy in the postmodern world. Educational Philosophy and Theory. Journal of Philosophy Education of Australasi. Vol. 32, 2000.
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SERÁ QUE TEM JEITO? - II.

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Representação do desencaminhamento da crença.
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Além dos comentários das postagens através de e-mails ouço também pessoas dizendo que quando eu estiver numa situação difícil irei chamar pelo nome de Deus. Eu sempre respondo que já me livrei desses vícios de linguagem e que não mais fazem sentido para mim.
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Algumas se sentem ofendidas e perguntam se não tenho medo de ser castigado. Digo que não, pois o medo não faz o mal e nem devemos nos preocupar com ele. Quando sinto medo a minha preocupação é encontrar uma solução para a situação que provocou o medo. O medo é só um mecanismo de defesa da consciência, uma maneira que o ser humano desenvolveu para se preservar. Para tanto basta saber lhe dar com ele.
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As pessoas mais inflexíveis retrucam com um dogmatismo intolerante querendo impor as suas verdades e certezas absolutas a qualquer custo. Eu resisto dizendo que tenho o direito de pensar diferente utilizando para isso o fundamento mais sensato, ou seja, o empirismo.
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As verdades dessas pessoas têm fundamentos absolutamente idealizados e a partir daí explicam o mundo acreditando cegamente que o seu desejo para que as coisas sejam como pensam é suficiente para que elas (coisas) sejam concretamente. Aí não dá para mim, estou num estágio superior de entendimento do mundo.
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P.S.: Outro dia perguntei a uma pessoa, evangélica, por que Deus teria criado o mundo e a nós? Ele disse que era para adorá-lo e glorificá-lo. E perguntei em seguida: então Ele estava passando por uma crise muito aguda de narcisismo? A pessoa ficou estática, mas depois me convidou a ir à sua igreja aos domingos à tarde. Aí fica difícil, logo no horário do “Domingo Espetacular”? Certas pessoas têm tanta convicção e certeza de suas verdades que nem chegam a perceber que não conhecem verdadeiramente aquilo em que acreditam.
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SERÁ QUE TEM JEITO? - I.

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Representação do encaminhamento para a crença.
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Sou uma pessoa deste mundo e nele desejo permanecer. Não desejo ir para outro mundo. Não desejo ir para lugar nenhum. Sou filho deste mundo e nele permanecerei mesmo que com outra forma depois de morrer. Se eu fosse originário de outro mundo, seria um E.T.
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Retorno, e sempre retornarei, a este tema porque algumas pessoas escrevem comentários sobre as postagens que faço falando de religião dizendo que um dia ainda louvarei a palavra de Deus.
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Mas um dia eu já fiz isto. Meus pais me educaram para acreditar nisso. Me habituei à crença e ao vocabulário que a expressa: “ai, meu Deus”; “se Deus quiser”; “Deus me livre”; “nossa senhora”; “Deus do céu”; “Deus é pai”... Um dia resolvi me livrar desse vocabulário e passei uns cinco anos me policiando. Agora já faz vinte e poucos anos que não me expresso assim. Demorou, mas consegui.
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Quando nos habituamos a fazer, sentir ou pensar certas coisas é muito difícil nos livrarmos do hábito. Tente fazer um teste com certos vícios de linguagem – todos possuem -, como por exemplo: “vou tá fazendo”; “vou tá falando”; “vou tá rezando”; “de que”; “né”. Você que é consciente de possuí-los verá que é muito difícil, principalmente no início, mas se perseverar terminará conseguindo, como eu consegui.
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sexta-feira, 29 de maio de 2009

JOREL E O CACHORRO DO RABO CORTADO - II.

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Outro cachorro com o rabo cortado, apenas.
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É isso que JOREL está fazendo. Soube que uma das primeiras providências que ele tomou logo que saiu a pesquisa Data AZ (aquela em que ele aparece como o 4º pior prefeito do Piauí) foi procurar um instituto “amigo” para fazer a sua pesquisa ideal e mostrar um resultado contrário ao do Data AZ. Isso deve ser motivo de preocupação dos florianenses.
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É que uma pesquisa assim custa cerca de R$ 50.000,00. Se JOREL for pagá–la com dinheiro de seu bolso ele terá que trabalhar em torno de três meses e meio para isso. Ele controla quase todos os meios de comunicação de Floriano e por isso está tentando reverter a má situação, mas não trabalhando para que o povo o avalie positivamente e sim divulgando os números simpáticos aos seus objetivos que irá contratar.
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Em segundo lugar, se ele não tiver como sair candidato a deputado (e depois da pesquisa acredito ser difícil) ele apoiará outros candidatos. Tem um candidato de Floriano a deputado dizendo por aí que ele já é “cachorro morto”. Eu digo que não, apenas cortaram–lhe o rabo. JOREL é esperto e pode dá a volta por cima.
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Com a pesquisa encomendada tentará melhorar a sua imagem junto aos interessados com gordos números opostos aos verdadeiros mas magros que saíram no Data AZ. Não é hora de subestimar alguém que já foi capaz de fazer o que ele fez para exercer o poder em nossa cidade.
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São os planos imediatos de JOREL. São planos que levam em consideração os possíveis cenários que lhes são favoráveis em 2010. Se o cenário que resultar depois da eleição de outubro de 2010 for contrário às suas expectativas o seu futuro político será irremediavelmente lançado no mesmo patamar de reconhecimento pelo povo dos dois últimos ex–prefeitos. O que para os florianenses que hoje o avaliam como o 4º pior prefeito do Piauí seria o seu verdadeiro lugar no futuro: o esquecimento total. Assim como a parte cortada do rabo do cachorro que depois não mais notará.
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JOREL E O CACHORRO DA RABO CORTADO - I.

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Apenas uma foto de um cachorro com o rabo cortado. Não é uma foto do cachorro de ALCIBÍADES, claro.
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Os cidadãos florianenses que gostam da cidade e por ela lutam e que recentemente classificaram o prefeito JOREL em pesquisa recente do instituto Data AZ como o quarto pior prefeito do Piauí, têm que ficar atentos às manobras políticas que ele está fazendo enquanto todos se preocupam apenas com os problemas da cidade. Temos que ficar atentos com todas as dimensões no exercício do poder.
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Em primeiro lugar, ele está tratando agora do seu futuro político. Ele acredita que já está na hora de ser candidato a deputado. Vem tratando do assunto em suas inúmeras e incansáveis viagens e contatos com políticos de várias plagas. Tudo (diárias, hotéis, almoços, telefonemas...) pago por nós para ele tratar de assuntos de seu interesse estritamente particular – sem esquecer de dar um verniz oficial a tudo isso. Gastando o nosso dinheiro como se fosse coisa de nosso interesse. Imagine se o futuro político de JOREL é de interesse de uma cidade tão maltratada por ele.
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JOREL é o ALCIBÍADES de Floriano. No livro “As Mais Belas Lendas da Mitologia” dos franceses ÉMILE GENEST, JOSÉ FÉRON e MARGUERITE DESMURGER, da Editora Martins Fontes, contam–se que no tempo de PÉRICLES, o mais belo ateniense certamente era ALCIBÍADES. Como se dizia então, os deuses sorriam para aquele rapaz desde o berço. Da mais nobre estirpe, rico e com liberdade para viver no ócio, era tão bem dotado intelectualmente quanto fisicamente. Conhecia todas as ciências de sua época. (Aqui se faz necessário acrescentar um comentário: o que há de similar entre os dois é só o maquiavelismo que veremos a seguir, no mais, as outras qualidades, convenhamos).
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Ele foi um personagem tão famoso que há vários registros históricos atestando a sua existência. Vejam alguns diálogos platônicos. Certa vez ALCIBÍADES comprou um cão muito bonito, por um preço muito alto. Por toda parte aparecia acompanhado pelo cão, e os cidadãos de Atenas conheciam muito bem a silhueta e o pêlo do animal. Sua cauda, um magnífico buquê peludo, despertava a admiração geral e era a parte mais valiosa do cão.
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Certo dia o cão apareceu com o rabo cortado. Todos se indignaram. “Pobre animal! Pobre ALCIBÍADES! Quem fora o malvado capaz de mutilar aquele belo animal e causar um prejuízo irreparável a seu dono?” Todos se preocuparam em fazer comentários, perguntas e discussões sobre o rabo cortado do cachorro de ALCIBÍADES.
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Passado algum tempo de envolvimento dos atenienses sobre tal tema apareceu a verdade: o próprio ALCIBÍADES tinha cortado o rabo do cachorro. Todos passaram a se preocupar com as causas de tamanha maldade. “Que ostentação! Ele está querendo mostrar que pouco se importa com a quantia de dinheiro gasto com o animal?”. “Vai ver que se cansou do cão.” “Ele o mutilou para que ninguém pudesse comprá–lo.”
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Os amigos foram contar a ALCIBÍADES o que o povo estava comentando agora. “Cuidado, ALCIBÍADES! Pelo menos deixe seu cão em casa, esse falatório vai acabar prejudicando você”. Naquele instante ALCIBÍADES morreu de rir.
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“Todo o mundo está falando do meu cão, não é mesmo? Estão me achando malvado, ridículo? Estão todos querendo saber por que desperdicei tanto dinheiro mutilando um animal tão bonito, não é mesmo? Pois bem, acho ótimo! Eles que continuem.”
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Enquanto todo o mundo falava, discutia e perguntava sobre o rabo cortado do cachorro, ele sorria dizendo–se satisfeito com o burburinho. Enquanto o povo se detinha preocupado com o rabo do cachorro ele cuidava sossegado de sua vida sem ser importunado. “Pois bem, forneci ração para o falatório! Eles que se divirtam com meu cão.”
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quinta-feira, 28 de maio de 2009

VOU FALAR SOBRE A CENSURA DEPOIS.

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Foto representativa do ato da prefeitura em relação a uma pagina da Internet.
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Estou aguardando resposta sobre aquele libelo da prefeitura que pediu o silêncio da página www.olhandofloriano.com.br
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Não sou advogado, não estudei e nem estudo Ciências Jurídicas, mas dá para perceber (com o pouco aparato lógico que possuo) que o Pedido de Liminar é uma coisa, no mínimo, estranha e muito pouca inspirada, para falar decentemente.
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Quando receber a análise vou me posicionar. Já tenho a ideia base, falta só a apreciação de um entendido no assunto para fazer a postagem. Vou falar também do histórico de atitudes autoritárias do prefeito JOREL, inclusive comigo.
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"A ARTE DE FALAR E NÃO DIZER NADA" - II.

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A arte de falar uma coisa e dizer outra. Poucos dominam este ofício.
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Sobre a última resposta de JOREL à TV temos que nos deter um pouco para não deixar passar seu objetivo principal quando pronuncia discursos ocos. Ele disse uma coisa entre as palavras sem sentido. Isso só acontece quando há um objetivo a ser atingido.
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Perguntei a um amigo ligado ao deputado federal NAZARENO FONTELES sobre a efetivação de uma emenda que ele destinou para a prefeitura de Floriano refazer o asfalto daquele trecho da Avenida Dirceu Arcoverde em 2006.
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A informação que recebi foi que JOREL não aplicou devidamente o dinheiro da emenda. Explico: a emenda destinava cerca de R$ 140.000,00 para a prefeitura fazer o asfalto daquele trecho (pelo menos foi esse o discurso oficial) da Avenida. Mas JOREL não fez o que deveria ser feito de acordo com a burocracia legal em tempo hábil de aplicação da verba para o asfalto, e aí se viu à beira do prazo de devolução do dinheiro que até então não tinha sido devidamente aplicado. E o que ele fez? Desviou a finalidade e aplicou na construção de calçamento no Conjunto Tabocas.
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Descaso. Não fez o dever de casa e teve que desviar o destino original da emenda. À época os R$ 140.000,00 dariam para fazer o asfalto (2006). Agora na entrevista ele disse que necessita não de cento e quarenta mil, mas de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais). Deu a louca nos números.
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Vá lá que o preço da matéria prima do asfalto tenha sido reajustado nestes dois últimos anos, mas essa diferença é desproposital. O nosso país tem uma inflação controlada e nada justifica essa diferença de valores. Com que objetivo se apresenta essa diferença de valores?
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E mesmo que os valores sejam esses vejam o quanto o povo de Floriano está perdendo em dinheiro e qualidade de vida por causa da falta de competência e por descaso com a coisa pública. Se tivesse aplicado o dinheiro ao que ele se destinava originalmente não haveria a necessidade (vá lá) hoje de se gastar tanto.
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E enquanto o descaso com a coisa pública continua o cidadão se revolta e começa a protestar, principalmente aqueles que vivem naquele trecho da Avenida e os que nela têm que transitar todos os dias.
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O descaso de JOREL levou seu irmão a comandar o “roubo“ do boneco, ato que desencadeou todo esse quiproquó danado. Ato esse de demonstração extrema de intolerância. Para confirmar que a desculpa que o irmão não teria sido o autor da façanha (porque estaria num velório distante do local) é uma mentira uma fonte me revelou que os repórteres da TV filmaram o irmão do prefeito e o boneco dentro da garagem da prefeitura no momento do delito pela brecha do portão. As imagens estão arquivadas.
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E mais uma vez JOREL falou e não disse nada de sério a respeito do caso. Primeiro inventou um “boi de piranha” e depois a história do velório, e agora o dinheiro para o asfalto. Dá pra acreditar em tudo isso que não diz JOREL?
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"A ARTE DE FALAR E NÃO DIZER NADA" - I.

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As verdadeiras palavras de JOREL ecoando no vácuo.
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O nome desta postagem foi retirado de um e-mail que recebi de um amigo com a transcrição da entrevista que JOREL deu à TV Alvorada no dia do “roubo” do boneco “Joel Buracão”.
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Há muito tempo venho dizendo que JOREL é o rei do palavrório oco. Ele é mestre em algumas coisas que espelham a sua personalidade pública. Por enquanto vou destacar só duas.
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1- A capacidade incrível de se fazer de vítima nas situações (enrascadas) em que sempre está metido (que não são poucas). A arte da vitimização se transformou num mecanismo de defesa que ele criou. Quando é confrontado com situações incontestáveis ele se faz de vítima.
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2- A sua maestria em falar sem dizer nada, ou seja, em juntar várias palavras e dar-lhes aparência de conter idéias é uma coisa que impressiona os incautos. E ele faz isto muito bem. E como faz. Por saber usar a palavra falada num tom apropriado ao público dele e com gestos que ressaltam o seu objetivo as pessoas desavisadas terminam acreditando que ele está dizendo alguma coisa. Mas quando usa a palavra escrita demonstra completa incapacidade de demonstrar seriamente o que pensa.
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Vejam um exemplo. A seguir a entrevista transcrita literalmente:
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Fala inicial de JOREL:
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A gente respeita, né, o momento não é fácil, choveu muito, tem muito buraco e a missão nossa, agora é buscar solução e resolver os problemas e essa situação aí realmente é natural que a gente tem que respeitar a forma como as pessoas estão se manifestando.
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Pergunta (Reporter): A prefeitura tem dinheiro e pode consertar os buracos na cidade? Quando poderá acontecer isso?
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JOREL RESPONDE: Olha, nós já nos organizamos para isso, existe já uma empresa contratada, essa empresa já está trabalhando. É necessário colocar claramente para as pessoas de que choveu muito nesse período e exatamente prejudicou esse trabalho, o que não é diferente dos anos anterior, sempre no final do período chuvoso nós tínhamos muitos problemas, tanto com buracos como com relação à capina, muito mato na cidade, então nós estamos realmente organizados agora para intensificar os trabalhos e amenizar essa situação.
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Pergunta (Reporter): E aquele trecho da Avenida Dirceu Arcoverde, já foi solicitado algum projeto específico para aquele setor?
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JOREL RESPONDE: Sim, ali requer um investimento muito alto em relação à disponibilidade do município, nós temos que ter, no mínimo, 800 mil reais para se investir nesse trecho, do trevo até o final, lá na Esmaragdo de Freitas.
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domingo, 24 de maio de 2009

CONVERSA MOLE PRA BOI DORMIR - II.

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... pega essa criança que tem medo de careta.
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E continua a enxurrada de desculpas esfarrapadas. No caso do “roubo” do boneco “Joel Buracão” a justificativa foi que um funcionário que é responsável pelos carros que recolhem o lixo na cidade teria mandado recolher o boneco porque em sua conta ele o tinha (boneco) na conta de lixo.
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Esta desculpa é uma piada impagável. A cidade inteira está cheia de lixo, de mato, de buracos e não há preocupação nenhuma e nem mesmo atitude para resolvê-los, mas foram bastantes eficientes para recolher o boneco. Com tanto lixo de verdade a ser recolhido na cidade esta desculpa também é muito preguiçosa.
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Mas finalmente resolveram devolver o boneco. Devolveram-no. Eu disse ontem que eles não o fariam, pois estariam declarando a culpa no delito da subtração do mesmo. E agora, como justificar este ato vergonhoso? Surgiu como resposta o “boi de piranha”.
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O prefeito divulgou uma nota oficial dizendo que abriu sindicância para apurar os fatos. Sindicância para saber quem foi o autor do delito, o porquê e com que finalidade. Piada, mais uma piada.
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A cidade toda viu na TV que quem cometeu o delito foi um dos irmãos do prefeito. O porquê é que o elemento mínimo é tosco, intolerante, imprevidente, mau humorado, além do despreparo para o exercício do poder democrático. A finalidade é mesmo demonstrar intolerância para que não aconteça de novo. É para intimidar o povo. É para mostrar o estilo de governar dos auto-intitulados “coronéis”. Só que eles se esquecem que o povo é livre e autônomo (etimologicamente significa: aquele que age seguindo as suas próprias leis morais, ou seja, no sentido de que não precisa de ninguém lhe dizendo o que deve fazer).
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O boneco foi devolvido em um local a quase um quilômetro da garagem da prefeitura para onde foi levado no dia do “roubo”. Mas estava todo arrebentado, segundo o dono disse na TV. Recompuseram o bicho que agora vai se tornar itinerante, além de seus clones que já surgiram. Com tantos bonecos assim pela cidade a prefeitura não irá mais fazer nada, só subtrair bonecos?
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E a sindicância, como vai terminar? Em pizza. Como eu disse anteriormente, a cidade já sabe quem foi o autor do delito. Este não PODE ser punido. Mas deverão punir aquele que resolveu assumir o delito. Vão puni-lo? Calma pessoal, ele será, no máximo, advertido administrativamente – isto se houver punição. Afinal, não foi ele mesmo que cometeu o delito. É só para dizer que não foi aquele que foi e para justificar alguma coisa para os cidadãos incautos e para os ansiosos joelistas por uma resposta para repeti-la por aí.
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Esse negócio de sindicância é só conversa mole pra boi dormir. E enquanto isso o lixo, o mato, os buracos continuarão aí por longo tempo assolando a nossa paisagem e saúde. E o “boi de piranha” vai dormir com tanta conversa mole e preguiçosa. “Boi, boi, boi, boi da cara preta...”
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P.S.: Agora pronto, só porque moro no bairro Irapuá II, onde surgiu o primeiro boneco, já vieram me perguntar se não sou a pessoa que está por trás dos protestos como estão falando os aliados do prefeito. Isto é subestimar as pessoas e mudar o foco das atenções. Fui eu também quem respondeu sozinho a pesquisa que colocou o prefeito JOEL entre os quatro piores do Piauí? Vão se catar. Outra pessoa me disse que os aliados do prefeito estão filmando a organização dos protestos. Deve ser para mandar processar e prender o povo por falar a verdade. Será que na próxima pesquisa eles irão filmar também a todos? Deveriam gastar esse dinheiro era mandando tapar buracos, recolher o lixo e fazer a capina. Vão trabalhar.
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CONVERSA MOLE PRA BOI DORMIR.

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Olha o boi "doidão" antes de dormir.
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Eu disse que a administração municipal iria se empenhar em construir desculpas para o descaso, inoperância, inapetência com a cidade de Floriano. Mas isto, falar do prefeito sonrisal, fica para depois, primeiro as desculpas para justificar, ou tornar menos vergononhoso, o caso do "roubo" do boneco “Joel Buracão”.
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Essa trupe está tão preocupada em mudar o objeto das atenções da população (lixo, mato, buraco, boneco) que não se dão ao trabalho de pensar no que vão dizer em público. Dizem a primeira bobagem que vem à mente revelando despreocupação com as consequências dos atos e muito menos com as punições pelos desmandos. Eles sabem que estão protegidos. Estão protegidos e relaxados. Só causa alguma preocupação mais detida os comentários e não as atitudes que deveriam ser tomadas em relação aos desmandos por parte daqueles de direito.
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Disseram, tentando diminuir o ato vergonhoso do “roubo” do boneco “Joel Buracão”, que foi uma coisa feita a mando de alguém que não teve a coragem de fazer. É muita preguiça ou inabilidade intelectual, ou outra coisa mais chocante, pois esta desculpa preguiçosa quer tirar do povo a sua capacidade de indignação e de ação por conta própria. É como se quisessem dizer: o povo é incapaz, manso, medroso e só age se for insuflado. Mas o povo, na verdade, é capaz ativo e corajoso e isto já foi demonstrado recentemente quando esse mesmo povo disse que JOEL é o 4º pior prefeito do Piauí em pesquisa do Data AZ, e sem ninguém por trás.
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Além do mais querem neutralizar o impacto negativo da manifestação bem humorada jogando na conta da oposição a ideia do boneco. Mais uma vez a desculpa se mostra preguiçosa. O boneco não é uma ideia local. O que se fez aqui em Floriano foi repetir uma forma bem humorada de reclamação do descaso com a coisa pública quem acontecendo no Brasil em geral.
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O raciocínio também é mais ou menos este: vamos dizer que foi obra da oposição porque aí provocamos a perda de credibilidade do protesto. Mesmo assim é uma desculpa preguiçosa porque todos viram na TV que o protesto foi uma decisão de alguns moradores do bairro Irapuá II cansados que estão do descaso do prefeito com aquela parte da cidade. O povo percebeu que ele , JOEL, está se lixando para o que dizem, tanto que ao invés de resolver os problemas que ocasionaram o protesto fica mandando os aliados falar bobagens em forma de desculpas esfarrapadas.
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sábado, 23 de maio de 2009

O “ROUBO” DO BONECO “JOEL BURACÃO”.

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Imagem ilustrativa do boneco "Joel Buracão".
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É inevitável que falemos aqui do “roubo” do boneco “Joel Buracão”. No bairro Irapuá II moradores organizaram um protesto contra o completo descaso do prefeito com a nossa cidade. Influenciados por um movimento que já corre o país inteiro, o protesto bem humorado contra os administradores relapsos, os moradores fizeram um boneco aos moldes do “Zé Buracão” nacional.
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Na Avenida Dirceu Arcoverde que vai do balão do Posto Trevo à Beira Rio há um buraco só. Em quase cinco anos na prefeitura JOEL nunca teve a hombridade de sanear o problema. Passo por este trajeto todos os dias e sei o quanto é difícil completá-lo.
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Os moradores já desesperançados colocaram o boneco “Joel Buracão” lá sentado numa cadeira e com uma vara de pescar na mão logo cedo no dia de ontem. Um irmão do prefeito foi informado por um jornalista (segundo fonte que agora preservo) que o boneco estava lá. O elemento tosco, brutalizado e mal-humorado mandou, em seguida, um carro que serve à prefeitura subtrair o boneco.
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Levaram-no à garagem da prefeitura. O jornalista CHAGAS RABELO da TV Alvorada foi chamado para registrar o ocorrido. Chegando lá entrevistou os organizadores do protesto que disseram ter sido o irmão do prefeito o autor do delito. O jornalista, então, foi à garagem da prefeitura averiguar.
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Quando chegou ele disse que viu o boneco dentro da garagem. Pediu que chamassem o irmão do prefeito para entrevista, mas o mesmo se acovardou e mandou dizer que não estava lá. Em seguida fecharam as portas da garagem. Mas o jornalista esperou mais um pouco e quando abriram de novo a porta da garagem o boneco não mais se encontrava lá. Sumiu. Evaporou. Subtraíram o subtraído.
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Subtrair, apropriar, sequestrar algo ou alguma coisa de outrem sem a concordância deste. Assim os dicionários significam a palavra roubo. Os donos do boneco disseram que se o boneco não for devolvido eles farão outro e o colocarão no centro da cidade. Pois senhores, tratem logo de confeccioná-lo, pois o elemento que o subtraiu não o devolverá porque se fizer declarará à toda cidade ser ele o autor do delito.
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Este ato vergonhoso, desmoralizante só revela a incapacidade e a incompetência dessa trupe para o exercício do poder. Prefeitos de várias cidades do país já se deixaram fotografar ao lado do “João Buracão” numa demonstração de espírito democrático e bom humor, além de assumirem que não foram competentes para solucionar o problema reivindicado pelo protesto. Mas aqui em Floriano os pretensos “coronéis” querem impedir o povo de reclamar da má gestão do prefeito.
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O roubo do boneco abriu as porteiras da desmoralização. O prefeito perdeu de vez qualquer garantia de respeito pela liturgia do cargo porque “quando uma ação não é comandada pela vontade de obedecer a lei, não é autônoma, logo não é moral”. E acrescento, é ilegal e imoral.
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“Joel Buracão”, o boneco que mostrou de vez a face oculta do governo JOEL e o desmoralizou diante da população. O que era para ser apenas um protesto justo e bem humorado se tornou um escândalo moral. Mas para mim, particularmente, o roubo do boneco foi apenas mais um ato de desdobramento do primeiro dia de governo dessa trupe.
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ADMINISTRAÇÃO INAUTÊNTICA.

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Qual a autêntica das duas garças? A da esquerda ou a da direita?
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O boneco “Joel Furacão” (outros o estão chamando de “Jorel”) é a negação da autenticidade de nossa cidade. Não a autenticidade que revela o descaso do lixo, do mato, dos buracos, mas a autenticidade que ela, cidade, possui ao garantir aos florianenses uma vida com dignidade, pouca, mas dignidade.
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Quando um povo tem garantido os princípios essenciais de sua ação práxica como liberdade, justiça, organização, educação, economia, política, isto garante o básico para a sua existência autêntica. Nós temos tudo isto – não na escala que queremos e merecemos -, mas é a base de nossas vidas. E nós temos, segundo esta proposição, uma vida autêntica.
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O boneco “Joel Buracão” nega a nossa autenticidade não pelo que ele representa (a nossa indignação frente ao descaso administrativo), mas porque revela a inautenticidade do jogo político armado através da mentira.
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A secretaria de comunicação e o prefeito pronunciam discursos mentirosos nos meios de comunicação que (a maioria deles é paga para divulgar a farsa) prontamente repetem o discurso da inautenticidade. Podem aguardar que o prefeito, nos próximos dias, vai dá várias entrevistas negando o óbvio com o discurso oco das causas naturais.
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O prefeito já começou ontem. Ele reconheceu que a cidade está abandonada, que tem uma imensa quantidade de mato, de lixo e de buracos no noticiário da TV local. O argumento para justificar todo esse descaso foi o período das chuvas.
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Esse tipo de discurso enganoso pode facilmente ser desmontado. Há inúmeras cidades do porte de Floriano que atravessam os períodos de chuvas com dignidade porque são seriamente administradas, conservadas para que não ocorram situações como as que ocorrem todo ano aqui.
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Quando o prefeito coloca a culpa na natureza ele aposta despudoradamente que todos irão engolir esse engodo. O raciocínio é esse: se a culpa é da natureza o homem pode pouco, ou quase nada contra ela. E assim todos devem aceitar que cinco anos de descaso com a cidade devem ser desculpados por causa das chuvas e não pela falta de responsabilidade administrativa.
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É esse o discurso que a secretaria de comunicação e o prefeito usarão para tornar a nossa realidade numa coisa inautêntica, falsa. É o discurso da negação da realidade que a torna falsa.
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O discurso pervertido tenta perverter a realidade atrás da máscara do “coitadinho”. Nos próximos dias o prefeito vai chorar miséria, vai chorar a natureza, só que não vai dizer que assume a sua total falta de competência para administrar a cidade. Mas ele precisa chorar, e chorar muito, pois a população já lhe disse através de pesquisa que ele é um péssimo prefeito (tarde, mas disse). JOEL é o 4º pior prefeito do Piauí.
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Ele, prefeito, vai tentar reverter o que ele é numa imagem inautêntica de vítima da situação. Mas o autêntico é que a vítima é a cidade de Floriano de sua falta de competência administrativa. Não há nada mais dramático do que tentar trocar a certeza da impunidade pelo risco do julgamento. A população vem demonstrando que não está mais disposta a aceitar o descaso do prefeito impunemente.
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sexta-feira, 22 de maio de 2009

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AIRTON FEITOSA, Gerente Operacional da CHESF no Piauí, é destaque em reportagem no Valor On Line.
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Eletrobrás anuncia resultado 88% menor no primeiro trimestre do ano
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Lucro da Eletrobrás no primeiro trimestre deste ano equivale a 0,5% de retorno sobre o patrimônio da companhia, já anualizado.
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Maior empresa do setor elétrico brasileiro, a estatal Eletrobrás registrou lucro líquido de R$ 101 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a um lucro de R$ 0,09 por ação. O resultado é 88% menor do que o ganho registrado no mesmo período do ano passado, que foi de R$ 841,5 milhões.
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O lucro da Eletrobrás no primeiro trimestre deste ano equivale a 0,5% de retorno sobre o patrimônio da companhia, já anualizado. A estatal tem patrimônio de R$ 86 bilhões. O valor de mercado da empresa não chega nem perto disso - está em R$ 29 bilhões, tanto medido pelo valor das ações ordinárias (ON, com direito a voto) quanto preferenciais (PN, sem voto).
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Segundo a empresa, grande parte do resultado foi causado pela queda de R$ 909 milhões nos preços da energia de Itaipu, que é comercializada pela Eletrobrás. Essa variação resulta da valorização do real frente ao dólar e da queda dos dois índices de preços dos Estados Unidos que corrigem a tarifa, o "consumer goods" e o "industrial price".
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Entre as controladas, os destaques negativos ficaram com a Eletronorte, que apresentou prejuízo consolidado de R$ 157,6 milhões porém menor que os R$ 484,1 milhões no mesmo período de 2008.
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A Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) também teve prejuízo. A perda foi de R$ 32,1 milhões, também menor que o prejuízo de R$ 70,3 milhões registrado no primeiro trimestre do ano passado.
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O melhor resultado entre as subsidiárias foi o da Chesf, que teve receita operacional líquida de R$ 1,1 bilhão e lucro de R$ 263,6 milhões. O resultado também foi menor que os R$ 491,6 milhões registrados no mesmo período de 2008.
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Furnas registrou no período receita operacional líquida de R$ 1,5 bilhão e lucro de R$ 164,7 milhões, o único entre as controladas maior que o do primeiro trimestre de 2008, quando o resultado líquido foi de apenas R$ 62,9 milhões.
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Na lanterna ficaram Eletrosul, com lucro de R$ 51,3 milhões e Eletronuclear, que reverteu prejuízo de R$ 23,9 milhões em 2008 para um lucro de R$ 18,2 milhões no primeiro trimestre deste ano.
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Considerando o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortizações (lajida), o resultado das controladas foi positivo, sendo de R$ 432,8 milhões em Furnas, R$ R$ 543,6 milhões na Chesf, R$ 217,6 milhões na Eletronorte, R$ 142,4 milhões na Eletronuclear e R$ 105,7 milhões na Eletrosul.
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As distribuidoras federalizadas continuam dando prejuízo, sendo que as únicas exceções foram a Eletroacre, com lucro de R$ 700 mil, e a Ceal, com resultado de R$ 6,97 milhões. As demais tiveram prejuízo de R$ 4,9 milhões (Boa Vista Energia), R$ 17,3 milhões (Amazonas Energia), R$ 9,2 milhões (Ceron) e R$ 12,5 milhões (Cepisa).
Parceria
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Durante as enchentes que castigaram Teresina a figura do gerente regional da Chesf, AIRTON FEITOSA foi destaque. Durante todo esse período, ele acompanhou pessoalmente as medições dos rios e tomava providências para controlar cuidadosamente a vazão da barragem de Boa Esperança.
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Informativo da CHESF com reportagem de: CLÁUDIA SCHÜFFNER .
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Valor On Line
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A ELITE ADJETIVADA - III.

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A elite tradicional quase nunca participou diretamente da luta pelo poder executivo em Floriano nos últimos 30 anos (ou pelos não venceu nenhuma). Basta a gente buscar a origem econômica dos prefeitos desse período. Coincidentemente eles passaram a fazer parte da elite econômica depois que exerceram mandatos de prefeito.
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Mas isto não quer dizer que eles sejam aceitos como integrantes da elite pelos tradicionais. Estes, além do poderio econômico, deteem o poder social e cultural além da forte influência no poder político. Os novos ricos são apenas tolerados. Apenas acomodados à nova situação econômica.
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E não existe mais ninguém da elite tradicional na equipe do JOEL? Penso que não. O que há são alguns decadentes que se sujeitaram à humilhação de aguardar horas, dias para falar com o prefeito e depois ouvir que receberiam um contrachequizinho sem ocupação nenhuma. Frustração para quem pensava que ia exercer algum poder. Satisfação para JOEL que se delicia com a submissão mensal dos decadentes que outrora lhe chamavam de "Beiçola". JOEL sorri, sorri quando termina o "beija mão".
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A elite tradicional não se submete ao "beija mão". Me lembrei de GERGE (john)WALKER BUSH (ex-presidente dos EUA) quando eleito pela primeira vez foi à Inglaterra. E ao visitar a rainha tinha que fazer um gesto de reverência se curvando, ele chegou e ficou ereto e a cumprimentou com um aperto de mão. Eu detesto esse cara, mas essa atitude foi inesquecível. JOEL gosta que se curvem, principalmente os decadentes.
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Perguntinha despretenciosa: Aquela pessoa que viaja a Teresina toda semana para comparecer às aulas de um curso de especialização, portanto assunto estritamente pessoal, usando carro, motorista, combustível, além de diárias e hospedagem em hotel de luxo tudo pago pelos florianenses, continua indo lá? E se essa pessoa resolver fazer um mestrado? Prepare seu bolso, viu?
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A ELITE ADJETIVADA - II.

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O principal atrativo para acordos políticos entre um número grande de candidatos.
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Hoje a ligação política entre JOEL e VALÉRIO não existe mais. VALÉRIO não temais cargos na prefeitura (me informaram). Seus primos se afastaram e ele já começou a sua campanha para deputado estadual em 2010. Neste ponto ele tem dito que está só (mesmo que seja entre poucos), como no domingo passado no campo da Rua 7. Se não rompeu completamente ao menos está fazendo esta pregação ao povo. Ou encenação. Por que será?
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Valeria a pena ser candidato apoiado pelo 4º pior prefeito do Piauí (segundo o Data AZ)? Valeria a pena se aventurar ao lado de JOEL por causa de cerca de 10.000 votos? O candidato sozinho, ou com outro grupo político, não conseguiria uma votação semelhante? Valeria a pena passar pelo mesmo desgaste voltando ao grupo do prefeito?
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Mais perguntas devem ser feitas para que possamos entender, diante das circunstâncias, minimamente o processo que se inicia. Se JOEL for candidato a deputado estadual? Se ele for candidato a deputado federal reeditaria a dobradinha de 2004? E se JOEL não for candidato, apoiaria um candidato de outra região se confrontando com VALÉRIO? Se JVC for candidato a governador pela oposição manteriam-se os planos já encaminhados?
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Nosoutros, se quisermos acompanhar esse processo temos que fazer essas projeções baseados nas poucas informações disponíveis mesmo que seja muito cedo para vaticinar alguma resposta mais coerente. Lembrei agora de uma frase de MILLOR FERNANDES: "Há muita coisa feia atrás de um concurso de beleza". É melhor aguardar, pois podem está fazendo jogo de cena, ou ensaiando um rompimento.
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Quanto às questões do final da postagem anterior, em resumo, podemos dizer que houve rompimento de acordo, sim - fazer trato com JOEL e não considerar a imensa propabilidade de ele não cumprir, é ser ingênuo. Os métodos utilizados na execução de "projetos" políticos não se homogeneizaram, cada um pretendia algo diferente e de modo diferente, só não sei quem reclama o quê e de quem. As projeções de futuro também não coincidiram, cada um tinha planos que as vezes implicava tomar o espaço do outro. Será que ficaram com medo de se lambuzarem perto dos que estavam morrendo de fome?
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A minha fonte sabe de muita coisa disso tudo.
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quinta-feira, 21 de maio de 2009

A ELITE ADJETIVADA.

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Simbologia para aqueles que pensam que o poder é uma coisa natural e que dele podem se apossar eternamente.
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Há uma pergunta pertinente a ser feita sobre a equipe administrativa do prefeito JOEL: por que a elite tradicional de nossa cidade, ou mesmo dois ou três filhotes dela, foi alijada dessa equipe?
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Se o leitor que não sabe como se deu o entendimento para a escolha do candidato a vice na primeira campanha do prefeito JOEL, deve observar que ele não tinha quase nenhuma alternativa além da escolha final.
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Faltavam minutos para o encerramento do prazo legal de registro das candidaturas e as conversas que levariam ao entendimento final empacavam na indecisão da família do vice em concordar com a empreitada e alguns aspectos que deveriam fazer parte do acordo.
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JOEL mandou o professor MIGUEL VIEIRA, vereador reeleito, ficar de prontidão caso o desfecho das conversações não fosse o esperado. JOEL precisava de um membro da elite tradicional na campanha com ele. Sem esse membro, penetrar nas hostes da elite seria impossível. E aos 45 minutos do segundo tempo eis que acertaram a composição da chapa que concorreu à eleição de 2004, JOEL e VALÉRIO CARVALHO.
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Desconhecido na seara política VALÉRIO começou a perceber que JOEL não é muito afeito a cumprir a palavra empenhada logo cedo, na definição dos nomes e cargos da equipe de governo. Faltou-lhe espaço, pois o guloso JOEL tratou logo de empregar desavergonhadamente a quilométrica fila dos pobres parentes sequiosos de salários e poder.
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Em seguida vieram os amigos mais íntimos, depois os que se empenharam demasiadamente na campanha. Não sobrou quase nada a ser disponibilizado para o cumprimento do acordo com o vice e outros poucos filhotes da elite tradicional.
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O vice tratou de se afastar aos poucos da equipe quando percebeu que JOEL não cumpriria o acordo como tinha sido definido anteriormente. A coisa toda começou a desandar quando os irmãos e amigos mais próximos do prefeito começaram a explicar a restrição de espaço aos filhotes da elite (sem citar o sorriso que caracteriza o comportamento do prefeito nesses momentos): “Se JOEL tivesse escolhido um poste para vice mesmo assim ele teria sido eleito. Assim não teria ninguém reclamando cargos, só lâmpadas”. Seguem-se gargalhadas humilhantes da trupe.
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A indignação assolou as relações. JOEL viu junto ao governador um jeito de aplacar os descontentamentos do vice e o lançou a candidato a deputado estadual. Mas antes que o vice se interessasse pelo projeto o prefeito já tinha conversado com o governador. Foi aí que começou a aventar a possibilidade casando-a com a aceitação do vice. Hoje ele é secretário de governo do estado e suplente de deputado.
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Mas alguns membros da elite remanesceram em dois ou três cargos de destaque na equipe até à campanha seguinte, 2008, e agora não resta mais nenhum.
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Por quê? Faniquito? A elite se afastou ou foi afastada? As práticas são por demais comprometedoras a todos que da equipe participam? Os objetivos reais no exercício do poder são incongruentes? O pacto inicial de poder foi desfeito? Foi a implementação do grande projeto político da família do prefeito chamado “A República dos Coronéis”? Os fundamentos políticos se mostram distintos? Os meios são antagônicos? Os objetivos são contrários? O “novo” a ser construído não foi digerido pela elite tradicional?
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Continuaremos amanhã, pois tentarei responder a essas perguntas e mais uma: não há mais membros da elite tradicional na equipe de jeito nenhum? E por que o adjetivo “tradicional”?
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EU, RELIGIOSO.

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Quando faço algumas colocações sobre religião aqui no Blogue algumas pessoas me detonam. São uns intolerantes, são pessoas difíceis de conviver. O que vale é o que pessam e o que pessam é a única verdade. Não passa pela cabeça desse tipo de intolerante que ele pode está errado. Mas, "recebei-nos em vossos coraçöes; a ninguém agravamos, a ninguém corrompemos, de ninguém buscamos o nosso proveito." Apenas digo a minha interpretação do mundo.
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E até mesmo "porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e de seus pecados não me lembrarei mais." Tem um que é o mais radical. Esse elemento fala cada idiotice que fico perplexo diante de tanta parvoíce. E é porque o elemento é novo, imagino quando tiver velho, será insuportável.
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Então, o que vou fazer com esses dementes? Vou é lá na Exposição Agropecuária procurar "um certo mago, falso profeta, judeu," lá no "Bar-Jesus" pra gente conversar e tomar umas. Talvez seja mais proveitoso do que discutir com gente que pensa porque decorou algumas passagens da bíblia pode sair por aí desbancando todo mundo. Se alguém perguntar a essa gente o que significa o que diz, com certeza ela não saberá dizer. Mas mesmo assim acham que sabem. Se duvidarem, eu que sou agnóstico, sei muito mais de religião que esse demente.
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quarta-feira, 20 de maio de 2009

FRASE DO BLOGUE "FRAGMENTOS".

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Médico e fundador da Psicanálise, SIGMUND FREUD era um judeu austriáco. Nasceu em 1856 e faleceu em 1939. Visitando o Blogue www.psicosophya.blogspot.com encontrei esta pérola entre várias frases dele que estão disponíveis lá. É impagável, tanto pelo valor moral que ela carrega como pela importância e autoridade histórica do autor.
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"Um homem que está livre da religião tem uma oportunidade melhor de viver uma vida mais normal e completa."
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terça-feira, 19 de maio de 2009

JOEL SAIU FEIO NA "FITA".

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Pesquisa do Data AZ (http://www.portalaz.com.br/) realizada entre os dias 6 e 25 de abril, portanto, sobre os 100 dias de alguns dos principais gestores do Piauí.
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Esta pesquisa revela um dado esclarecedor para as pretensões do prefeito JOEL nas próximas eleições, 2010. Do ponto de vista político mais restrito onde se encontram os seus planos particulares a rejeição à sua administração (que chega à casa de 66,3%) é um alerta para que tente corrigir os rumos ideológicos e políticos de sua administração. Cerca de dois terços da população estão demonstrando nessa pesquisa que a sua administração é um desastre irrefutável. 1 - A constatação a olhos vistos de incompetência, descaso, é refletida através do lixo nas ruas, buracos incontáveis, mato, muito mato, obras abandonadas, obras inacabadas. Prefeito, agora dá para sentir que seu sorriso amarelo diante das críticas que a população tem feito através de vários meios está sendo levado a sério. 2- A população refletiu todo esse descaso através de números numa pesquisa que não pode ser atribuída a adversários porque não foram eles que a encomendaram.
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Do ponto de vista mais amplo, caso o prefeito não pretenda disputar um cargo em 2010, temos que analisar o que os candidatos que desejam o seu apoio aqui no município estão pensando sobre o seu potencial eletivo. Quem achava que JOEL era um cabo eleitoral incontestado e com milhares de votos a oferecer aos mais abastados, deve está agora com um pé atrás. O que o prefeito tem a oferecer a um deputado estadual, federal, governador, senador, presidente, hoje?
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Muita raiva de eleitores. Muito lixo nas ruas, buracos, mato, obras abandonadas, obras inacabadas... e esta pesquisa em que os sentimentos dos eleitores está refletindo o momento presente.
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Vamos ver se o prefeito continua se lixando para os eleitores.
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CRÔNICA DE UM DIA FELIZ NA CAPITAL.

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Recebi e-mail da pedagoga e professora VILANI VASCONCELOS. Ela morou em Floriano e trabalhou em algumas instituições educacionais. Competente, trabalhou no antigo CEFET - Floriano, UESPI - Floriano e PREMEN. Solicitou a sua transferência (do estado) para Teresina a sua terra natal, onde está trabalhando hoje. Fez concurso para o IFPI, Campus Picos, e está aguardando ser chamada para assumir. Eis um breve relato de um dos seus dias na capital. Ela está adorando a volta a Teresina, nunca vi uma pessoa tão feliz assim.
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Hoje, 18.05.09, alguém acorda cedo 05h:30min pra sair às 06h:30min de casa. Toma café, frita um ovo para colocar no pão, coisa rara esse fato. Vai alimentada para parada pegar a linda VAM, mas ela passa e dar só o desprezo.
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Essa pessoa se dirige a outro ponto de ônibus e, então, lembra da greve dos ônibus. O que consegue pegar é um ônibus de passeio, chega então à Frei Serafim. Esperando lá outro transporte para chegar ao seu Estabelecimento Educacional, eis que aparece um dalit e fala:
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- "É bom é para que tem um carro " , esse comentário deu uma "ódia" na pessoa.
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Finalmente após 3 horas , 3 horas entra num ônibus em sentido ao seu destino eis que saindo na Av. Principal do Dirceu o ônibus pára - motivo: dois carros paralelos parados dificultando a passagem do ônibus. Ouve-se uma sucessão de buzinas até que a paciência do dirigidor (essa expressão foi ouvida na manhã) acaba e a da pessoa também. O ônibus se espreme daqui, dali até quando passa e leva o retrovisor de um dos carro. A pessoa dentro do ônibus coloca a cabeça para fora e fala "Avisa para o dono que achei foi pouco". Aqui ela ja se sentia personagem do filme - Um dia de fúria.
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Depois foi só alegria pois a pessoa não parava de sorrir do dito dentro do ônibus. Assim foi a manhã na capital, ainda falta a volta. História para os próximos e-mails. Foi ótimo desabafar. A capital é só alegria. Vem pra cá vocês também, vem!
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FELICIDADES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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segunda-feira, 18 de maio de 2009

CONHECE-SE UM CARÁTER COM PODER OU SEM PODER?

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Gosto de observar o modo de ser das pessoas. Outro dia me ocorreu de analisar um velho dito popular: "Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder". Resolvi analisá-lo de forma negativa.
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Se quiser por à prova o caráter de alguém, retire-lhe o poder. Pode observar que certas pessoas revelam mais do que são quando deixam de exercer o poder. Ou elas se mostram como verdadeiramente são exercitando todos os seus valores e fazendo críticas, ou mostram que quando exerciam o poder agiam de tal forma para permanecer no poder, apenas. Não eram eles mesmos.
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É bom exercer o poder. Mas ninguém é detentor de poder (as pessoas são investidas dele), só os fascistas pensam assim. Só os fascistas pensam que eles são insubstituíveis. Só os fascistas não assimilam a situação de terem sido destituídos do poder. Só os fascistas pensam que deveriam exercer o poder eternamente. Só os fascistas pensam que ninguém pode exercer o poder em seu lugar. Só os fascistas detestam a ausência de poder.
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Os fascistas revelam quem são quando os destituem do poder. Isso dói, dói muito, pois o caráter antidemocrático se afirma com o poder despótico. E não perdem a oportunidade de destilar os seus venenos.
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A TEORIA DA SUPERIORIDADE JUDAICA.

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A seguir dois textos para avaliação sobre assuntos diversos do Sociólogo GILBERTO DIMENSTEIN (judeu). São questões polêmicas e que por isso mesmo merecem ser discutidas.
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O JUDEU É MAIS INTELIGENTE?
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06/11/2007.
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Em entrevista à Folha, o cientista político norte-americano Charles Murray disse que a genética seria uma das explicações para a suposta inteligência superior dos judeus. Será?
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Na condição de judeu, não acredito nessa influência genética. Não é só porque, para mim, superioridade genética e barbárie se confundem na história. Mas, como alguém que trabalha com educação, acredito que exista uma cultura específica que ajude na projeção de um povo que, apesar de ter apenas 12 milhões de pessoas, tem 25% dos ganhadores do Prêmio Nobel.
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O que existe entre judeus (e não só entre eles) é uma reverência obsessiva pelo conhecimento, que vem de gerações. É o chamado povo do livro. O rabino, a pessoa mais importante da comunidade religiosa, não tem força por ser um intermediário com Deus, mas por ser um intérprete das leis, ou seja, um intelectual. Livros sagrados são feitos de perguntas.
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O ritual iniciatório do judeu não é matar um guerreiro ou passar por privações. Mas é ler um livro (a Torá). Ou seja, se quiser virar adulto terá de saber ler em pelo menos uma língua. O analfabetismo sempre foi muito baixo entre os judeus, o que assegurou uma rede de escolas.
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A educação não é vista como uma responsabilidade apenas da escola. Mas, em primeiro lugar, da família e, depois, da comunidade. Educa-se em casa, na sinagoga e também na escola. Aprende-se, portanto, todo o tempo e em todos os lugares.
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Como o judeu é o povo por mais tempo perseguido da história da humanidade, desenvolveu-se a sensação do desafio permanente. Isso se traduz na idéia de que o estudo é a melhor defesa –e também a coisa mais segura para ser carregada.
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Nessa junção dos capitais humano e social, tem-se a receita não do desempenho intelectual de um povo, mas da força divina da educação, replicável por qualquer agrupamento humano.
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CÉREBRO DE POBRE FUNCIONA PIOR?
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Neurocientistas da Universidade da Califórnia mediram a atividade cerebral de crianças pobres, submetidas a testes de lógica, em comparação com a de crianças ricas. Resultado: a região do córtex pré-frontal, relevante para solução de problemas, funciona pior entre os mais pobres --o detalhamento dessa pesquisa está no
www.dimenstein.com.br.
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Os pesquisadores comentam que o problema não é necessariamente a pobreza, mas a falta de estímulos (livros, brincadeiras, museus, exposições) que as crianças sofrem em suas casas. E, com isso, deixam de desenvolver uma área do cérebro decisiva para que prosperem na escola e, mais tarde, no trabalho. Em suma, fica comprometida a criatividade.
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A tradução dos comentários dos cientistas é a seguinte: a falta de oportunidades é comprometida, em parte, desde os primeiros anos de vida.
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Isso se traduz na importância da pré-escola, a partir das creches, como substituto à escassez da vida familiar. E também do envolvimento cada vez maior da comunidade na criação de espaços educativos dentro e fora da escola. O que, em resumo, significa o papel educativo que as cidades devem assumir.
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Não vejo obra mais importante que um governante no geral e um prefeito em particular possam assumir do que mexer no cérebro das crianças.
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Gilberto Dimenstein, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras.
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