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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

"ZOOFILIA É COISA DE DEUSES".


Um gaúcho muito amigo meu sempre diz: “barranquear uma égua a céu aberto, bah! Coisa boa demais! É bom para os nervos”. É claro que não só égua. Cabritas também servem. Há até alguns que dão preferência para cabritas.
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Bem, você é contra? Mas veja, trata-se de zoofilia, não pedofilia. A pedofilia gaúcha é o ataque aos pôneis. Tudo indica que esse bichinho aí (da foto) é adulto já. Ou é pequeno demais? Bem, não sei, não sou de comer veadinho.
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Bem, o fato é que aí ao lado há o deus Eros “pegando” uma corça, ou seja, um veadinho. A posição é de “enrabamento”. Os deuses gregos não eram tão sofisticados quanto os gaúchos, não usavam o barranco. Pode-se perceber que o bichinho tá dando trabalho.
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Mas, enfim, não creio que esse veadinho escapou do garanhão divino não. E não fiquem com dó, pois dá para ver que nada de mal poderia acontecer com o bichinho, pois, afinal, vejam que o pipi do deus não era lá aquelas coisas. Um pipi adequado à “zoofilia light”, digamos assim. O vereador Claudio, do Rio (que foi ator, lembram?), vive agora protegendo bichos. E ele é todo espiritualizado. Pois bem, acho que ele não ficaria bravo se todos nós, ao ter de barranquear um bichinho desses para relaxar, fizéssemos assim, como o deus grego.
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O problema é que não conseguiremos afinar o pau do modo que Eros fez.
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Por: PAULO GHIRALDELLI JR. - Filósofo.
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Quando li fiquei pensando nos amigos que iam "barranquear" jumentas lá no bairro Tabocas nos nossos tempos de adolescência. Não vou dizer nomes porque não sou de entregar amigos. Mas que haviam vários, haviam. Lembro do revezamento para segurar as jumentas. Uns seguravam a cabeça da coitada enquanto o outro cuidava de aliviar "os nervos". Eles também não eram sofisticados, pois não usavam barrancos.
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Uma das jumentas passou a reconhecer um dos amigos. Quando ele chegava para "barranqueá-la", ela ficava toda serelepe.
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Certa vez o dono a levou para carregar alguns objetos que ele teria de comprar no centro da cidade. Passando pela Rua Sete a jumenta viu esse amigo e começou a relinchar desesperadamente. O dono não entendeu nada, mas todo mundo começou a sorrir. E ele pedia para não falarmos nada.
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