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É o que aparentemente podemos supor do resultado da eleição para a presidência da câmara. O vereador mais votado foi conduzido ao cargo por seus pares.
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Como fiz comentários anteriores sobre esta questão, devo voltar agora para falar sobre o resultado. Esse resultado era uma das várias possibilidades. A vice-presidente é a vereadora D'AGUIA. Me disseram que o prefeito enviou um representante apenas para formalizar a sua decisão.
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Que coisa mais estranha, não é? O que, pela disposição e autonomia dos poderes numa república, o prefeito tinha que enviar alguém para determinar quem deveria ser o presidente? Por que os vereadores tinham que aceitar essa intromissão? Eles não são capazes de votar em quem entre eles deve ser o presidente? Que garantia a população terá da autonomia, independência, sensatez, consciência dos votos na hora da apreciação dos projetos de lei e requerimentos?
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O prefeito terá de enviar sempre um representante para decidir o resultado das votações por toda a legislatura? Nesse caso é o prefeito quem vai legislar também?
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Começaram muito mal a legislatura. Começaram dando a entender que são factíveis de ser manipulados com a própria coninvência. Por que eles mesmos não decidiram? Por que essa intromissão?
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Eu disse em postagem anterior que muita coisa acontecia nos bastidores de uma eleição como essa. Houve recados de rompimento, ameaças, gritos de imposição... O prefeito tinha outro candidato e muitas formas de convencimento aos outros pretendentes para impor seu candidato. Mas diante da possibilidade do comportamento indomável de uma parte dos vereadores o prefeito preferiu não arriscar e defendeu a dita "tradição".
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Todos sabemos no que vai dá isso tudo. São mais quatro anos de mandonismo autoritário e subserviência. Numa dupla relação que por vezes dá nojo.
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PS: Meu cachorro (in memoriam) me contou que o prefeito deseja comprar oito ternos amarelo-joel para a câmara. Essa compra já teria sido autorizada junto às fardas escolares e dos funcionários. Eita.
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