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domingo, 4 de janeiro de 2009

ANTAS DO MURAL DE MENSAGENS - PROFESSOR.

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Analiso agora o comportamento desse covarde que se diz "professor" aos olhos do Filósofo alemão AXEL HONNETH e seu conceito de "Valorização Social". Esse dito "professor", pela forma como se dirigiu a mim e não ao comentário que fiz, revela uma falta de reconhecimento social pelo o que ele é e faz.
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Quando o sujeito não é reconhecido por seus pares ele se sente envergonhado, diminuído, vexado. Essa situação deveria ter gerado uma mobilização interna positiva para que ele passasse a estudar e demonstrar qualidade no seu trabalho. Mas não. Gerou nesse dito "professor" uma mobilização interna negativa, e aí ele passou a agredir gratuitamente os que não reconhecem a sua identidade, a sociedade.
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Não é só ressentimento (de novo, NIETZSCHE) como no caso do "observador" covarde. É uma atitude de "morte social". Isto porque a forma como esse "professor" se expressa revela como ele foi formado. Esta forma influencia o seu trabalho. Ele nunca leu nada sobre isso, age inconscientemente.
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Como inferi que ele nunca leu nada que clareasse a sua ignorância? Quando ele diz que meus alunos só devem aprender a criticar e não fazer nada, reflete o comportamento irresponsável de quem não se importa com o trabalho que faz. A lei diz que só pode ser professor quem está fazendo ou já fez um curso superior. Quem faz um curso superior na área de educação tem que estudar Filosofia, mesmo que seja adjetivada de educação.
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Ele é exatamente como um colega que encontrei ao iniciar meu curso. Este estava pagando uma disciplina do 1º semestre (havia sido reprovado várias vezes). Perguntei-lhe, empolgado com o curso, já que ele o estava concluindo, quantos livros havia lido. Ele respondeu: nenhum. Só havia lido "as partes" dos textos para as avaliações. Como é possível fazer um curso superior de Filosofia sem ler um livro? O "professor" a quem se destina esta postagem deve ter a resposta. Mesmo sendo de outra área.
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Quem já leu qualquer coisa sobre Filosofia sabe que "é uma disciplina que privilegia o pensamento crítico, uma postura questionadora diante da vida" (FABIO CARDOSO). Criticar é julgar. Questionar é não aceitar as coisas como naturais, como se não pudessem ser de outro modo. É se espantar (PLATÃO) diante do óbvio. É desbanalizar o banal (GHIRALDELLI).
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O que faço é procurar desenvolver nos alunos o potencial crítico criando um instrumental cognitivo para ajudá-los a transformarem as suas vidas. Buscando sair de onde estão para onde desejam ir.
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Então, esse "professor" é, também, um cego. Quando ele ensina que o mundo é assim mesmo, que não se pode fazer nada para transformá-lo, que a vida é como a natureza que quase sempre mantém o mesmo funcionamento sem nada se modificar, é ele quem nada faz. Pois ninguém precisa ir à escola para aprender isto que ele ensina.
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Ao dizer que ensino aos meus alunos a adotar uma postura crítica diante da vida, ele está me elogiando. E se faço isto, faço alguma coisa. Assim, ele se contradiz ao afirmar que nada faço dizendo que faço. Ele é mesmo um asno "pensando" (modo de dizer).
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Quanto aos meus méritos, não é a ele, um rebaixado, um doente (na analogia de HONNETH), que tenho que demonstrá-los. Já fiz dois concursos públicos e nos mesmos fui aprovado em primeiro lugar. O primeiro no estado, o segundo numa instituição federal com 59 concorrentes.
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Tenho que utilizar os meus conhecimentos e méritos (que não são resultados de sorte, mas de meu esforço, mesmo tardio) aos meus propósitos, e não para demonstrar alguma coisa para esses asnos.
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PS: Não quero "ibope", não. O meu Blogue não tem propaganda, portanto é tudo de graça. Até nisso o tal de "observador" pratica impostura.
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