LOCALIZAÇÃO DE LEITORES


web site estatísticas

sábado, 15 de novembro de 2008

ROUBOS, ASSALTOS: RECORRÊNCIAS.

.
Dia 14.11.2008. a TV local (TV Alvorada) exibiu uma reportagem em que estrevistara alguns comerciantes do entorno do mercado central que foram vítimas da mais recente e recorrente onda de assaltos e roubos em Floriano.
.
Todo ano tem essa mesma história. Há sempre, em determinados períodos, uma onda de assaltos, arrombamentos (residências e lojas comerciais), roubos.
.
Essa recorrência dos fatos e a dificuldade técnica e operacional do Aparelho Policial em garantir um nível de normalidade social tem gerado nas pessoas diretamente prejudicadas uma sensação de inabilidade policial.
.
Quando essa sensação começa a ser difundida pelos os mais diferentes meios põe em questionamento não apenas a capacidade dos agentes responsáveis (todos) em exercerem as suas funções, mas a população começa a questionar a necessidade mesma do Poder Policial.
.
Foi o que se pôde depreender das declarações das vítimas. Quando alguém justifica o fato de não ter registrado queixa de roubo com o argumento "Não adianta nada", é porque as coisas estão saindo da esfera da confiabilidade. Isso é sério. É seríssimo. Preocupante.
.
Pois quando a população sente que algumas instituições públicas não lhes diz respeito, ou que não se reconhece como beneficiária ou usuária dessas instituições começa a desvalorizá-la, minimizar sua importância e até ridicularizá-la.
.
Quando a relação necessária, integral e competente entre as instituições e a população a quem elas devem justificar a sua existência não se estabelece ou se rompe, ocorre aí a indiferença, desimportância e a ridicularização pública, aliás, como todos vimos ontem.
.
Isto é sério porque a população tende a buscar outros meios para resolver seus problemas. Abre-se a terrível brecha para o surgimento, por exemplo, de milícias. Nos lugares onde o estado não exerceu e não exerce as suas funções primordiais, ou cumpre os seus deveres, deixa a população vulnerável e carente. Depois...
.
Os espertalhões podem aparecer graciosa e prestativamente para suprir essas necessidades. Isto é sério, muito sério. Preocupante. Porque só quem pode garantir a paz e a ordem na sociedade através da violência física é o Aparelho Policial constituído pelas leis do Estado de Direito.
.
Não é alarmismo, é a constatação de que a existência de milícias não está restrita apenas às favelas das grandes metrópolis. E elas éxistem porque ninguém foi capaz de assumir a responsabilidade de resolver os pequenos problemas que existiam no começo e que foram se tornando, a cada dia, mais numerosos e grandes. E depois não tem mais jeito fácil de resolver, não. No interior do nordeste, em regiões com cidades de nível econômico mais elevado as pessoas já sofrem com essas ilegalidades maquiadas de ajuda.
.
Há regiões do nordeste que as pessoas só conseguem viajar durante o dia e em comboio de vários carros, inclusive da polícia. Quando não são assaltadas as pessoas são obrigadas a pagar pedágios para não serem incomodadas pelos próprios bandidos maquiados de milicianos.
.
O estado que não age (seja por falta de condições, capacidade, ou de interesse) as pessoas que exercem o poder em todas as instâncias vão perdendo, aos poucos e continuamente, a credibilidade. O estado não serve apenas para manter a paz e a ordem através da força física. Serve para proteger a população dos perigos porque ela pode passar, até para que exista população para o estado proteger e justificativa para o Aparelho Policial, também, existir.
.
Um Aparelho Policial equipado, qualificado, remunerado dignamente e motivado não permitiria essas ondas recorrentes de crimes e manteria a sua credibilidade fazendo a população se reconhecer como merecedora dos serviços prestados pelo Aparelho Policial.
.
A culpa dos problemas é de quem? A quem compete a necessidade de reflexão pelo desenvolvimento do seu papel social? Por que as coisas estão estão acontecendo assim?
.
É a própria população, através de suas organizações, que deve buscar as respostas e soluções. Algumas respostas já foram buscadas e declaradas inúmeras vezes como responsáveis por parte do problema, mas outras ainda necessitam ser identificadas.
.

2 comentários:

Anônimo disse...

JAIR MUITO SE FALA POR CRONISTA ESPORTISTA, "QUANDO O TIME ESTA GANHANDO NÃO SE MEXE", MAS AQUI EM FLORIANO ESTA SENDO O CONTRÁRIO A SOCIEDADE ESTA PERDENDO FAZ MUITO TEMPO E NINGUEM FAZ NADA, SE O PROBLEMA ESTIVER EM CIMA DA SEGURANÇA PÚBLICA ENTÃO VAMOS MUDAR. COMO? TIRA DELEGADOS ETC.

Anônimo disse...

DE IMEDIATO PRECISAMOS DE UM DELEGADO PARA O 1ºDP OUTRO PARA O 2º E UM DELEGADO REGIONAL, SABEM POR QUE NÓS NÃO TEMOS SOLUÇÕES NOS ROUBOS E NEM NOS FURTOS, MAS OS DELEGADOS QUE AI ESTÃO SEMPRE DIZEM QUE OS LADRÕES DE FLORIANO SÃO OS MESMO. E AI FAZER O QUE?