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Na Grécia Arcaica, segundo RACHEL GAZOLLA DE ANDRADE, professora doutora da PUC-SP, especialista em história da Filosofia Antiga, o sujeito tinha uma identidade baseada em dois aspectos: um nome e um corpo (“A bela morte e a boa morte.”). A identidade de alguém só lhe podia ser atribuída se seu nome fosse conhecido e sua morfé (a forma corporal), pois são indissociáveis.
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O nome guarda o ser de cada um e a família é que lhe dá a identidade. Mas não a família como a entendemos hoje (nuclear). A família para o grego arcaico era entendida como tribo, clã ou phratría que era o lugar de engendramento, nascimento desse alguém. Lá ele adquiria um nome, educação, valores e objetivos.
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Era lá que ele se reconhecia como alguém com valores e objetivos que são de todos. Ele só possui identidade quando referenciado à sua phratría, a seu povo. Não existia organização dos seres nos moldes da cidade como a conhecemos hoje. As pessoas não pertenciam a uma cidade, mas a um clã, um povo, uma etnia. E era isso que o identificava.
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Ato contínuo as pessoas desenvolveram o costume de associar ao nome o lugar onde nasceu, a sua phratría. TALES DE MILETO (hoje cidade da Turquia), HERÁCLITO DE ÉFESO (idem), ARISTÓTELES DE ESTAGIRA, JESUS DE NAZARÉ. Assim, mesmo depois do surgimento das cidades, séc. V, IV a.C., o costume permaneceu.
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Assim, mesmo com a construção da identidade individual a partir do século XV, e mais especificamente atendendo aos objetivos capitalistas a partir do séc. XVIII, ainda se mantém em certo grau e modificações esse costume. Veja os Joãos de Antônio, Josés de fulano ou beltrano.
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Inspirado nisso resolvi dá ao meu cachorro o nome de PLATÃO DE BRASÍLIA para identificá-lo à cidade de origem e diferencia-lo daquele de Atenas. É bem verdade que originalmente PLATÃO significa “aquele de ombros largos”, uma referência ao porte atlético de ARISTÓCLES que participou e ganhou várias olimpíadas. Então, PLATÃO é apelido do grego antigo.
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O nome guarda o ser de cada um e a família é que lhe dá a identidade. Mas não a família como a entendemos hoje (nuclear). A família para o grego arcaico era entendida como tribo, clã ou phratría que era o lugar de engendramento, nascimento desse alguém. Lá ele adquiria um nome, educação, valores e objetivos.
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Era lá que ele se reconhecia como alguém com valores e objetivos que são de todos. Ele só possui identidade quando referenciado à sua phratría, a seu povo. Não existia organização dos seres nos moldes da cidade como a conhecemos hoje. As pessoas não pertenciam a uma cidade, mas a um clã, um povo, uma etnia. E era isso que o identificava.
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Ato contínuo as pessoas desenvolveram o costume de associar ao nome o lugar onde nasceu, a sua phratría. TALES DE MILETO (hoje cidade da Turquia), HERÁCLITO DE ÉFESO (idem), ARISTÓTELES DE ESTAGIRA, JESUS DE NAZARÉ. Assim, mesmo depois do surgimento das cidades, séc. V, IV a.C., o costume permaneceu.
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Assim, mesmo com a construção da identidade individual a partir do século XV, e mais especificamente atendendo aos objetivos capitalistas a partir do séc. XVIII, ainda se mantém em certo grau e modificações esse costume. Veja os Joãos de Antônio, Josés de fulano ou beltrano.
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Inspirado nisso resolvi dá ao meu cachorro o nome de PLATÃO DE BRASÍLIA para identificá-lo à cidade de origem e diferencia-lo daquele de Atenas. É bem verdade que originalmente PLATÃO significa “aquele de ombros largos”, uma referência ao porte atlético de ARISTÓCLES que participou e ganhou várias olimpíadas. Então, PLATÃO é apelido do grego antigo.
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