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Talvez já esteja na hora de solicitarmos à prefeitura e ao DNIT a interrupção do tráfego de veículos automotores na parte da BR 343 que fica na Av. Dirceu Arcoverde que vai do balão do Trevo ao da TV Alvorada nos horários de pico das caminhadas (pela manhã cedo e à tardinha).
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A maioria das pessoas que faz suas caminhadas é consciente do espaço que deve ocupar, que é o canteiro central (mede uns três metro de largura). Mas tem uma parcela já considerável de indivíduos - pois é assim que identificamos a pessoa no âmbito individual, e no âmbito público como cidadão - que desafiam os carros e motos caminhando no asfalto a cerca de dois metros do canteiro central.
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Ontem quando retornava de Picos passei por lá por volta das 18h:00 e tive de desviar de um indivíduo que vinha em sentido contrário quase no meio da pista. Quando o elemento (adulto) viu o carro abriu os braços como que querendo mandar uma mensagem. Fiquei pensando o que poderia ser.
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Ao ultrapassar um carro pela esquerda não havia mais espaço para mim. Mas havia o canteiro para ele. Talvez ele desejasse que eu jogasse o carro em cima do outro para não atrapalhar a sua mais declarada irresponsabilidade - caminhar no asfalto.
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Daí ocorreu diversas possibilidades para analisar o comportamento de indivíduos (elementos) como aquele. Com certeza não foi educado para a cidadania. Não é um cidadão. Pois um cidadão sabe de seus direitos e deveres e os cumpre e os reinvidica conscientemente. Um cidadão recebe, primeiro em casa, as normas básicas para conviver em sociedade. Depois outras instituições acrescentam mais alguns valores necessários para essa convivência.
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No caso do indivíduo essa educação foi inexistente e portanto ele transforma a esfera pública em campo de ação dos desejos e vontades particulares. Os valores individuais que todos nós possuimos devem nos orientar a agir, a partir deles, no sentido de realizarmos as nossas necessidades particulares.
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Esses elementos não possuindo uma formação para agir na esfera pública terminam patrocinando esse tipo de situação. Isso explica a completa incapacidade de compreender que na esfera pública eles não podem sobrepor suas vontades sobre os direitos dos outros.
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Além do mais as outras instituições também falharam em não educá-las para a convivência com os outros e no trânsito. Em nossa cidade há um descaso completo de muitas pessoas na convivência no trânsito. Parecem um bocado de suicidas desafiando os outros a se envolverem em seus propósitos.
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O indivíduo não tem responsabilidade nenhuma com a sua vida. Não deseja viver. Vive de mal com a sua vida. É um frustado. Nesse sentido o indivíduo não tem auto-estima, vive por viver, sem motivos dignos. Vive apenas cumprindo uma jornada biológica e fisiológica. E nem percebe a contradição de não se importar com sua vida e ao mesmo tempo fazer exercícios para prolongá-la.
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O objetivo deve ser para ter mais tempo de ser irresponsável. É, tem gente pra tudo. O indivíduo quer cuidar de sua saúde só para colocar a vida dos outros em dificuldades. Porque quando ocorre um atropelamento (que não não vou chamar de acidente porque está no campo do possível) o indivíduo pode morrer. Pode ficar inválido para a maioria das atividades e funções. Ficar inabilitado fisicamente até para as necessidades mais básicas. Ou mesmo uma coisa muito leve, mas com consequências graves.
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As dificuldades que acarretam para os outros são os processos judiciais, pedidos de idenizações, solicitação de pagamento de tratamento médico. Implica, tudo isso, em tirar a normalidade da vida dos outros pelo descaso que o suicida tem pela a sua própria.
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Esse tipo de gente deve ter uma relação mórbida com o principal símbolo da morte nessa sociedade majoritariamente católica: a cruz. Naquela região existem muitas cruzes representando atropelamentos e outros atos parecidíssimos com suicídio pelo descaso que pessoas, assim como o indivíduo em referência, provocam.
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Talvez eles corram sonhando com um espaço para a sua cruz. Onde seria o melhor local para morrer e que sua cruz ficasse bem visível? Quem ele irá envolver com a polícia depois que ocorrer o atropelamento? "Esse carro, não. É muito velho. Não vou ser atropelado por um carro velho e nacional. Quero morrer atropelado por um carro novo e importado". "Não, basta que seja um carro, não importa quem seja o motorista". "Qualquer um serve aos meus própositos."
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Depois os pais chorarão no velório perguntando onde foi que erraram. Educaram o indivíduo, mas não tiveram responsabilidade para educar o cidadão.
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Então, prefeito, vamos interditar o tráfego dos veículos naquele local. Esse tipo de gente é bastante perigosa para a vida dos outros. Não tem amor próprio, nem muito menos responsabilidade com sua vida.
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Talvez já esteja na hora de solicitarmos à prefeitura e ao DNIT a interrupção do tráfego de veículos automotores na parte da BR 343 que fica na Av. Dirceu Arcoverde que vai do balão do Trevo ao da TV Alvorada nos horários de pico das caminhadas (pela manhã cedo e à tardinha).
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A maioria das pessoas que faz suas caminhadas é consciente do espaço que deve ocupar, que é o canteiro central (mede uns três metro de largura). Mas tem uma parcela já considerável de indivíduos - pois é assim que identificamos a pessoa no âmbito individual, e no âmbito público como cidadão - que desafiam os carros e motos caminhando no asfalto a cerca de dois metros do canteiro central.
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Ontem quando retornava de Picos passei por lá por volta das 18h:00 e tive de desviar de um indivíduo que vinha em sentido contrário quase no meio da pista. Quando o elemento (adulto) viu o carro abriu os braços como que querendo mandar uma mensagem. Fiquei pensando o que poderia ser.
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Ao ultrapassar um carro pela esquerda não havia mais espaço para mim. Mas havia o canteiro para ele. Talvez ele desejasse que eu jogasse o carro em cima do outro para não atrapalhar a sua mais declarada irresponsabilidade - caminhar no asfalto.
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Daí ocorreu diversas possibilidades para analisar o comportamento de indivíduos (elementos) como aquele. Com certeza não foi educado para a cidadania. Não é um cidadão. Pois um cidadão sabe de seus direitos e deveres e os cumpre e os reinvidica conscientemente. Um cidadão recebe, primeiro em casa, as normas básicas para conviver em sociedade. Depois outras instituições acrescentam mais alguns valores necessários para essa convivência.
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No caso do indivíduo essa educação foi inexistente e portanto ele transforma a esfera pública em campo de ação dos desejos e vontades particulares. Os valores individuais que todos nós possuimos devem nos orientar a agir, a partir deles, no sentido de realizarmos as nossas necessidades particulares.
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Esses elementos não possuindo uma formação para agir na esfera pública terminam patrocinando esse tipo de situação. Isso explica a completa incapacidade de compreender que na esfera pública eles não podem sobrepor suas vontades sobre os direitos dos outros.
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Além do mais as outras instituições também falharam em não educá-las para a convivência com os outros e no trânsito. Em nossa cidade há um descaso completo de muitas pessoas na convivência no trânsito. Parecem um bocado de suicidas desafiando os outros a se envolverem em seus propósitos.
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O indivíduo não tem responsabilidade nenhuma com a sua vida. Não deseja viver. Vive de mal com a sua vida. É um frustado. Nesse sentido o indivíduo não tem auto-estima, vive por viver, sem motivos dignos. Vive apenas cumprindo uma jornada biológica e fisiológica. E nem percebe a contradição de não se importar com sua vida e ao mesmo tempo fazer exercícios para prolongá-la.
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O objetivo deve ser para ter mais tempo de ser irresponsável. É, tem gente pra tudo. O indivíduo quer cuidar de sua saúde só para colocar a vida dos outros em dificuldades. Porque quando ocorre um atropelamento (que não não vou chamar de acidente porque está no campo do possível) o indivíduo pode morrer. Pode ficar inválido para a maioria das atividades e funções. Ficar inabilitado fisicamente até para as necessidades mais básicas. Ou mesmo uma coisa muito leve, mas com consequências graves.
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As dificuldades que acarretam para os outros são os processos judiciais, pedidos de idenizações, solicitação de pagamento de tratamento médico. Implica, tudo isso, em tirar a normalidade da vida dos outros pelo descaso que o suicida tem pela a sua própria.
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Esse tipo de gente deve ter uma relação mórbida com o principal símbolo da morte nessa sociedade majoritariamente católica: a cruz. Naquela região existem muitas cruzes representando atropelamentos e outros atos parecidíssimos com suicídio pelo descaso que pessoas, assim como o indivíduo em referência, provocam.
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Talvez eles corram sonhando com um espaço para a sua cruz. Onde seria o melhor local para morrer e que sua cruz ficasse bem visível? Quem ele irá envolver com a polícia depois que ocorrer o atropelamento? "Esse carro, não. É muito velho. Não vou ser atropelado por um carro velho e nacional. Quero morrer atropelado por um carro novo e importado". "Não, basta que seja um carro, não importa quem seja o motorista". "Qualquer um serve aos meus própositos."
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Depois os pais chorarão no velório perguntando onde foi que erraram. Educaram o indivíduo, mas não tiveram responsabilidade para educar o cidadão.
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Então, prefeito, vamos interditar o tráfego dos veículos naquele local. Esse tipo de gente é bastante perigosa para a vida dos outros. Não tem amor próprio, nem muito menos responsabilidade com sua vida.
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