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Ao centro temos ROBERTO CIVITA e JOSÉ SERRA. Amigos, bem amigos nos negócios com o dinheiro público. Lendo o texto abaixo dá para entender que o discurso da revista herdada por ROBERTO em relação ao livre comércio é apenas falácia. Ele gosta mesmo é de governo, e governo amigo, como o do estado de São Paulo.
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Muita gente tem acompanhado alguns lances da imprensa sediada em São Paulo e tem percebido muitas discussões a cerca dos mais variados temas. Mas também tem ficado meio sem saber ao certo quem tem razão. Principalmente entre contendedores como os de Veja X PAULO HENRIQUE AMORIM, por exemplo. Mas leiam aqui uma pista que pode elucidar algumas dúvidas. Aproveitem para imaginar o que poderá acontecer num eventual (arre!) governo SERRA e sua ligação com esse grupo editorial que tanto o elogia e o edeusa fazendo questão de esconder seus erros e falta de ética. Esta notícias me foi enviada pelo Filósofo PAULO GHIRALDELLI através de sua Rede de Amigos.
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Terça-feira, 14 de Abril de 2009.
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SERRA COMPRA 220 MIL ASSINATURAS DA ABRIL.
SERRA COMPRA 220 MIL ASSINATURAS DA ABRIL.
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A cumplicidade entre os "barões da mídia" é algo impressionante. Primeiro, as blogs de Paulo Henrique Amorim e Luis Nassif, entre outros, revelaram que o governo de São Paulo comprou 220 mil assinaturas anuais da Revista Nova Escola, publicada pela Editora Abril - a mesma que produz a Veja, porta-voz dos tucanos e do "império do mal".
A cumplicidade entre os "barões da mídia" é algo impressionante. Primeiro, as blogs de Paulo Henrique Amorim e Luis Nassif, entre outros, revelaram que o governo de São Paulo comprou 220 mil assinaturas anuais da Revista Nova Escola, publicada pela Editora Abril - a mesma que produz a Veja, porta-voz dos tucanos e do "império do mal".
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Na seqüência, a denúncia chegou ao Congresso Nacional num pronunciamento contundente do deputado IVAN VALENTE (PSOL-SP). Apesar da gravidade do assunto, que pode confirmar o conluio entre o presidenciável tucano e a revista de maior circulação no país, os jornalões e emissoras da televisão evitam abordar o caso.
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No seu discurso, o deputado IVAN VALENTE informou que protocolou uma representação junto ao Ministério Público de São Paulo questionando o contrato firmado entre a Secretaria Estadual de Educação e a Fundação Victor Civita do Grupo Abril para a distribuição da revista Nova Escola aos docentes da rede oficial.Ele questiona o fato da milionária aquisição ter sido realizadasem licitação pública e do governo estadual ainda ter repassado à empresa privada os endereços dos professores, sem qualquer comunicado ou pedido de autorização dos mesmos, o que é ilegal.
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Contrato de R$ 3,7 milhões
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“Nenhuma consulta a respeito de qual publicação melhor atenderia às necessidades pedagógicas para o exercício de sua atividade profissional foi feita aos professores. Parece mais razoável que haja assinaturas de vários títulos de revistas, assegurando a maior pluralidade possível de pontos de vista no debate educacional e a livre escolha do professor...
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Cabe questionar também o porque do fornecimento do mesmo título para professores de diferentes séries e modalidades, que variam da primeira série do ensino fundamental à terceira do ensino médio. Esta opção deliberada desconsidera as particularidades dos profissionais de educação", acrescentou o parlamentar.
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Segundo a denúncia, o contrato representa quase 25% da tiragem total desta revista e garantiu à empresa R$ 3,7 milhões. "Este,porém, não é o único compromisso existente entre a Secretaria de Educação e o Grupo Abril. Outro absurdo, que merece ação urgente,é a proposta curricular que reduz o número de aulas de história,geografia e artes do ensino médio e obriga a inclusão de aulas baseadas em edições encalhadas do 'Guia do Estudante', também da Abril.. Cada vez mais, a editora ocupa espaço nas escolas de São Paulo,tendo até mesmo publicações adotadas como material didático. Isso totaliza, hoje, cerca de R$ 10 milhões de recursos públicos destinados a esta instituição privada, considerado apenas osegundo semestre de 2008".
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Para IVAN VALENTE, o governo tucano tem uma "preferência deliberada pela editora contratada... São claros os indícios de crime contra a administração pública. A assinatura do contrato feriu os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência, além do que feriu o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, na medida em que há benefícios para a Fundação Victor Civita e prejuízos aos cofres públicos.
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É isto que esperamos que o Ministério Público investigue, assim como solicitamos que tome as providências legais cabíveis para fazer cessar imediatamente o pagamento das próximas parcelas docontrato".
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Um comentário:
A iniciativa dos Parlamentares do PSOL já teve alguma repercussão, o MP acatou a denuncia e abriu inquérito, cogitando inclusive a quebra de contrato, segundo divulgado no site do DEp. Federal Ivan Valente: http://www.ivanvalente.com.br/CN02/noticias/nots_07_det.asp?id=2231
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