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terça-feira, 7 de abril de 2009

O HOMEM QUE DOMESTICOU O "NOVO" - III.

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Quando o atual prefeito de Floriano subiu aos palanques de 2004 com um discurso que manipulou a emoção de parte do eleitorado confrontou-os com essa situação. Ele pregou a "construção do novo" e diante da realidade existente o anseio, o desejo e a esperança por nova estrutura política (novos fundamentos, novas práticas, novos objetivos) foi encantadoramente bem recebido.
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Para alguns eleitores candidatos não têm história. Isto significa que ele foi feito em cima de um palanque para dizer o que ele (eleitor) quer ouvir. Como a política em Floriano poderia ser diferente se os fundamentos que tem, as práticas que tem e os objetivos estabelecidos estão colados no discurso do prefeito que tem o "novo" como significado de velho, de domesticado?
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Os eleitores que hoje conhecem o prefeito estão reclamando do descaso dele com a cidade. Os seus fundamentos políticos são os mesmos velhos e carcomidos do passado recente que ele disse tanto combater (centralização administrativa, patrimonialismo, subjugação dos aliados, personalismo...). As práticas são as mesmas (laranjas, ostentação, arrogância, prepotência, cinismo, autoritarismo...) Os objetivos correspondem às velhas práticas (perpetuação no poder, criação de cacife político para barganha, aristocratização do poder...).
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Como eu disse certa vez, o eleitor dele agora se encontra diante de uma antinomia: o prefeito é um velho vestido de novo, ou um novo vestido de velho? Para responder a esta pergunta adequadamente seu eleitor terá que definir necessariamente o significado da palavra "novo".
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