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terça-feira, 7 de abril de 2009

O HOMEM QUE DOMESTICOU O "NOVO" - II.

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Quando NIETZSCHE (1844-1900) falou em transvalorar os valores da sociedade de sua época, ele lançou um olhar crítico, acerbo, no rumo dos valores que orientavam (e de certa forma ainda continuam orientando) as pessoas, e esse olhar não viu nada que o agradasse.
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Os valores teriam moldado uma postura de escravo nas pessoas, teriam domesticado as pessoas. Ele entendia que os seres humanos seriam muito mais do que aquilo que eram (são). E o que os impediam de serem plenamente? Os valores da sociedade de então. Quais valores? Religiosos principalmente.
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Daí a sua dura crítica ao socratismo, ao judaismo, ao cristianismo que impediriam o homem de ser e agir como o verdadeiro homem, como o superhomem (termo dele). Desse modo, podemos concluir que ele detestava esse homem domesticado, submisso, controlável, sempre disponível, que não sabe dizer não. Covarde porque não ousa com medo de transgredir aquilo que o rebanho sente, diz e faz. Tem medo sempre de ir contra à maioria.
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Esta postura ácida em relação aos valores morais e religiosos de suas época foi um dos principais motivos da rejeição à sua Filosofia. Mas ele dizia que era um homem de ideias de um tempo futuro. Que só nos anos 2000 iria ser entendido. Só por esta época haveria espaço para o debate de suas ideias. Talvez seja por isso que hoje em dia ele seja um dos pensadores mais estudados na Europa e no Brasil. E porque a liberdade de expressão nos permitiu questionar tudo aquilo que era "sagrado" e "imaculado".
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Retornando à questão do "novo", a pessoa anseia, deseja o "novo", mas, como eu penso, precisa definir primeiro que significado tem essa palavra e se, como diz SCARLETT MARTON, "esteja pronta para grandes mudanças".
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