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sábado, 18 de abril de 2009

CARISMA OU RECONHECIMENTO? - I.

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O simpático e carismático JOSÉ SERRA (olha essa cara, e é porque ele está imitando um sorriso) e seu comparsa FHC.
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“Carisma é importante, mas não é a única coisa. Com todo o carisma do presidente LULA, eu ganhei dele no primeiro turno duas vezes”. Frase do ex-presidente, com licença, FERNANDO HERINQUE CARDOSO.
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Como sabemos FHC é um intelectual. E como poucos sabe organizar e usar as palavras para convencer os incautos. O raciocínio desenvolvido por ele, na frase acima, chama-se sofisma. Ele é um sofista, mas no sentido que SÓCRATES e PLATÃO consagraram a essa palavra: manipulador, enganador. A sofística, portanto, seria a “arte de apresentar falsas razões para refutar uma verdade, ou tornar verossímil uma falsidade”, como atesta ROLAND CORBISIER Filósofo brasileiro.
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No sentido etimológico a palavra sofista vem de sábio, em grego. Mas a tradição conservou também o significado dado por seus adversários (SÓCRATES e PLATÃO).
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Sofisma é um raciocínio deliberadamente elaborado com o objetivo de confundir e/ou levar as pessoas ao erro, ao engano. Quando FHC diz que venceu LULA em duas eleições no primeiro turno apesar do carisma deste, ele não está sendo honesto.
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O carisma de LULA antes de assumir o poder era restrito à parte da pequena burguesia muito bem escolarizada e com idéias esquerdistas, intelectuais de vários matizes, alguns setores da igreja, trabalhadores sindicalizados. Esses grupos são minorias e o carisma de LULA sozinho, ou seja, sem sua prática político-econômica não teria ultrapassado essas minorias e atingido um índice de popularidade reconhecido pelos líderes mundiais como um dos maiores do planeta.
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O cenário político-econômico de 2002 estava carregado de descrença e decepção com as decisões no campo social feitas pelo governo FHC, que procurou concentrar mais ainda a riqueza produzida por todos os brasileiros nas mãos dos ricos e deixando os pobres à míngua. Exemplo mais recorrente foram as famigeradas fórmulas utilizadas para as privatizações. Não é à toa que a elite da FIESP e os meios de comunicações ligados ao PSDB e ao DEM morrem de amores e de saudades de FHC e de tudo o que ele representa politicamente, e sonham voltar a áureos tempos das benesses depositando suas esperanças no intragável e anticarismático JOSÉ SERRA.
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