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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MEMÓRIA VIVA.

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O Portal de Floriano, de JANCLERQUES, tem o grande mérito de disponibilizar fotos e descrições do nosso passado com o objetivo, penso eu, de proporcionar à juventude um meio estético de estudo e conscientização histórica. Aos adultos, ajuda a manter a memória viva para que não se perca diante do descaso do "novo". Para acessar e ver (e estudar) o passado clique AQUI. Foi de onde tirei esta postagem.

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"PASSADO, PRESENTE E FUTURO
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20/11/10
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Vista completa da nossa antiga e saudosa Sertã no ano de 1966, quando ainda se via os grandes arvoredos que davam sombra e um clima agradabilíssimo à bela praça.
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Com o passar dos anos, foram cortadas, derrubadas e podadas diversas árvores, assim como aconteceu nos anos quarenta com relação às nossas famosas árvores, os tradicionais jamelões da Avenida Álvaro Mendes, hoje Getúlio Vargas em administrações do passado.
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Hoje, com a nova Sertã, certamente as novas gerações terão seus deleites e carnavais, mas é preciso que se resgate a nossa memória, homenageando lugares e pessoas que contribuíram de alguma forma para a nossa Floriano amável.
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Precisamos mudar essa realidade atual, essa transição difícil, mas que não é impossível, quando temos muitos apaixonados pela Princesa do Sul."
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Fonte da postagem: Portal de Floriano.
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4 comentários:

Flávio Cavalcanti disse...

Professor Jair,
Lendo as suas escritas sobre a nossa saudosa Sertã surgiram dentro de mim “só lembranças”, como diria Bartô Galeno, de um passado que muito me faz lembrar a minha adolescência quando, após o término da Missa do Padre Pedro, das voltas simétricas no entorno da nossa praça que já não é mais a mesma. E nem poderia ser mesmo. Será que é sinal de velhice a sensação que vivo agora?

Aquela fotografia foi responsável por e conduzir ao passado, não um passado recente, mas um passado bem distante com lembranças de detalhes que normalmente eu não me lembraria assim, do nada. Foram momentos marcantes. Lembranças de velhos amigos, namoradas, frases, coisas que fiz, comidas que experimentei, sons que ouvi, imagens que capturei e ficaram registradas, principalmente de quando eu era criança num mundo onde a decência prevalecia, inclusive, nos políticos da nossa terra.

Mas, “mais será o Benedito”, como diziam os nossos antepassados, que esse é um sinal do envelhecimento ou a proximidade da morte, já que ela é a única certeza que temos na vida? Contudo, o que importa mesmo é preservarmos a lembrança dos momentos que transformaram a nossa vida, como um sinal presente da memória que ainda nos faz viver.

Portanto, por falar em memória e ao fazer este breve relato, diga-se de passagem, provocado pela fotografia da nossa Sertã, recordo-me de duas célebres frases sobre esse tema. A primeira que li num livro de Friedrich Nietzsche, aí lembrei-me de você, Prof. Jair: “A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez”. A outra, de Machado de Assis, quando ele disse que: “A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito”.

Flávio Cavalcanti

Flávio Cavalcanti disse...

É Prof. Jair,

Cuidado com essas amantes!

Flávio Cavalcanti

JAIR FEITOSA disse...

Olá caro Flávio.

Enfim, fala aí para nós outros: Você é formado em Filosofia? Em que faculdade? Quando? Estou curioso, e alguns já me perguntaram. Revele-se. Posso te conhecer, mas a minha memória já não é tão boa quando a sua (pelos relatos dos bons tempos daquela praça).

Concordo com você, e minha amante desregrada foi divina. Gosto mais das musas marcadas pelo jeito "errado" do que daquelas que não podemos dizer nada, ou quase nada. "Não suporto as almas estreitas: não têm nada de bom, tampouco nada de mau." Nietzsche.

Um abraço.

Jair Feitosa.

Anônimo disse...

"BONS TEMPOS"

Jair Feitosa,

Oi, Que época Linda!
Fiz parte também dessa época maravilhosa. Eu toda arrumadinha circulava várias vezes pela praça da Sertã.Eramos muito felizes dentro de um espaço de tempo que passou muito rápido.A turma daquela época hoje encontram-se na casa dos 40...;.....No entanto,
O maior segredo que a vida me ensinou é não sentir tristeza diante dos fatos passados, saudade sim, tristeza nunca, o envelhecimento é um processo norma que poucos tem esse privilégio.Essas lembraças nos fazem ver o quanto conquistamos.Hoje muitoo distante da cidade que nasci, sei que fui muito feliz.
Jair, a maior conquista de nossas vidas É SABER VIVER COM SABEDORIA!

Colega!!!