Certa vez, num domingo, fomos à praia quando morávamos em Fortaleza. Um desses dias que a gente programa para se divertir e aproveitar as belezas naturais.
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Eu, minha esposa e minha filha INGRIDY, isto já faz uns quinze anos, ficamos até as 15 horas. Satisfeitos, resolvemos voltar. Eu já tinha bebido as cervejas programadas para a oportunidade.
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Chegando ao prédio em que morávamos elas decidiram ficar na área de recreio do prédio, enquanto eu, já doido por uma cama, subi ao décimo andar. Entrei, fechei a porta com a chave. Tomei banho e me deitei logo na cama. Também tive o cuidado de encostar a porta do quarto.
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Quando minha filha, ainda criança, tinha cansado de brincar elas subiram. Tocaram a campainha. Bateram à porta com muita insistência e força. Pediram o porteiro para interfonar e nada. Alguns vizinhos sugeriram à minha esposa que chamasse o Corpo de Bombeiros.
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Sem pensar muito e com pressa de entrar assim o fez. Pois bastava aguardar que o sono da cerveja se saciasse que eu abriria a porta sem mais problemas.
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Os bombeiros chegaram e tomaram conhecimento do motivo da chamada. Não acreditaram que poderia ser um sono comum, como tantos outros. Ponderaram: ou está passando mal ou já estaria morto. Começaram a agir. Foram ao apartamento de cima e, pela janela, entraram no apartamento que eu estava. Usaram a técnica do rapel.
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Antes de entrar o bombeiro perguntou à minha esposa como eu estava e se eu tinha alguma arma. Ele foi ao quarto e quando abriu a porta eu estava dormindo pelado na cama. Ele voltou e abriu a porta para que as meninas entrassem. O bombeiro perguntou por que minha esposa não o avisou que eu estava nu. Todos os que estavam no corredor sorriram da cena que ele descreveu.
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Esse foi o assunto no prédio por muito tempo. Quando amanheceu segunda-feira e eu tinha de ir trabalhar procurei retardar os meus horários para não ter de encontrar ninguém nos elevadores. Mas sempre tem aqueles de quem não escapamos. Gozação. Pelo interfone, então? Os caras não me deixaram em paz por algum tempo.
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Só sinto ter sido o motivo de os bombeiros terem desperdiçado tempo e trabalho comigo. Mas o que não me deixa esquecer esse fato é a recordação das gozações dos amigos quando os encontrava nos elevadores.
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Eu, minha esposa e minha filha INGRIDY, isto já faz uns quinze anos, ficamos até as 15 horas. Satisfeitos, resolvemos voltar. Eu já tinha bebido as cervejas programadas para a oportunidade.
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Chegando ao prédio em que morávamos elas decidiram ficar na área de recreio do prédio, enquanto eu, já doido por uma cama, subi ao décimo andar. Entrei, fechei a porta com a chave. Tomei banho e me deitei logo na cama. Também tive o cuidado de encostar a porta do quarto.
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Quando minha filha, ainda criança, tinha cansado de brincar elas subiram. Tocaram a campainha. Bateram à porta com muita insistência e força. Pediram o porteiro para interfonar e nada. Alguns vizinhos sugeriram à minha esposa que chamasse o Corpo de Bombeiros.
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Sem pensar muito e com pressa de entrar assim o fez. Pois bastava aguardar que o sono da cerveja se saciasse que eu abriria a porta sem mais problemas.
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Os bombeiros chegaram e tomaram conhecimento do motivo da chamada. Não acreditaram que poderia ser um sono comum, como tantos outros. Ponderaram: ou está passando mal ou já estaria morto. Começaram a agir. Foram ao apartamento de cima e, pela janela, entraram no apartamento que eu estava. Usaram a técnica do rapel.
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Antes de entrar o bombeiro perguntou à minha esposa como eu estava e se eu tinha alguma arma. Ele foi ao quarto e quando abriu a porta eu estava dormindo pelado na cama. Ele voltou e abriu a porta para que as meninas entrassem. O bombeiro perguntou por que minha esposa não o avisou que eu estava nu. Todos os que estavam no corredor sorriram da cena que ele descreveu.
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Esse foi o assunto no prédio por muito tempo. Quando amanheceu segunda-feira e eu tinha de ir trabalhar procurei retardar os meus horários para não ter de encontrar ninguém nos elevadores. Mas sempre tem aqueles de quem não escapamos. Gozação. Pelo interfone, então? Os caras não me deixaram em paz por algum tempo.
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Só sinto ter sido o motivo de os bombeiros terem desperdiçado tempo e trabalho comigo. Mas o que não me deixa esquecer esse fato é a recordação das gozações dos amigos quando os encontrava nos elevadores.
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2 comentários:
Lembrei-me, Jair, da crônica de Fernando Sabino, "O Homem Nu". Estou na terrinha.Abraços
Olá AJRS.
Cara, você não sabe o quanto tive de aguentar os vizinhos (amigos) tirando sarro por esta situação.
Um abraço.
Jair Feitosa.
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