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O texto a seguir é do blog do repórter da TV Record RODRIGO VIANNA. Nele podemos encontrar mais subsídios para entender a história da bolinha de papel na cabeça do candidato derrotado a presidência neste ano JOSÉ SERRA. Toda a armação para incitar o ódio dos eleitores e a crença numa falsa agressão foi engendrada nas redações da Rede Globo no Rio de Janeiro. Como em 1989, no último debate entre COLLOR e LULA, houve uma armação para influenciar os eleitores a favor dos candidatos da Rede Globo. Naquela época o Diretor de Jornalismo era ALBERICO DE SOUZA CRUZ. No caso da bolinha de papel e da tal fita crepe o Diretor da Central Globo de Jornalismo responsável por essa histórica (porque SERRA vai carregar essa farsa nas costas até a morte) dissimulação foi ALI KAMEL.
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Para ler outras fontes com informações mais precisas você pode acessar AQUI
e AQUI.
O texto a seguir é do blog do repórter da TV Record RODRIGO VIANNA. Nele podemos encontrar mais subsídios para entender a história da bolinha de papel na cabeça do candidato derrotado a presidência neste ano JOSÉ SERRA. Toda a armação para incitar o ódio dos eleitores e a crença numa falsa agressão foi engendrada nas redações da Rede Globo no Rio de Janeiro. Como em 1989, no último debate entre COLLOR e LULA, houve uma armação para influenciar os eleitores a favor dos candidatos da Rede Globo. Naquela época o Diretor de Jornalismo era ALBERICO DE SOUZA CRUZ. No caso da bolinha de papel e da tal fita crepe o Diretor da Central Globo de Jornalismo responsável por essa histórica (porque SERRA vai carregar essa farsa nas costas até a morte) dissimulação foi ALI KAMEL.
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"O "BOLINHAGATE" DE SERRA
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O DIA EM QUE ATÉ A GLOBO VAIOU O ALI KAMEL.
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Publicado sexta-feira, 22/10/2010
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O DIA EM QUE ATÉ A GLOBO VAIOU O ALI KAMEL.
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Publicado sexta-feira, 22/10/2010
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Passava das 9 da noite dessa quinta-feira e, como acontece quando o “Jornal Nacional” traz matérias importantes sobre temas políticos, a redação da Globo em São Paulo parou para acompanhar nos monitores a “reportagem” sobre o episódio das “bolinhas” na cabeça de Serra.
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A imensa maioria dos jornalistas da Globo-SP (como costuma acontecer em episódios assim) não tinha a menor idéia sobre o teor da reportagem, que tinha sido editada no Rio, com um único objetivo: mostrar que Serra fora, sim, agredido de forma violenta por um grupo de “petistas furiosos” no bairro carioca de Campo Grande.
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Na quarta-feira, Globo e Serra tinham sido lançados ao ridículo, porque falaram numa agressão séria – enquanto Record e SBT mostraram que o tucano fora atingido por uma singela bolinha de papel. Aqui, no blog do Azenha. você compara as reportagens das três emissora na quarta-feira. No twitter, Serra virou “Rojas”. Além de Record e SBT, Globo e Serra tiveram o incômodo de ver o presidente Lula dizer que Serra agira feito o Rojas (goleiro chileno que simulou ferimento durante um jogo no Maracanã).
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Ali Kamel não podia levar esse desaforo pra casa. Por isso, na quinta-feira, preparou um “VT especial” – um exemplar típico do jornalismo kameliano. Sete minutos no ar, para “provar” que a bolinha de papel era só parte da história. Teria havido outra “agressão”. Faltou só localizar o Lee Osvald de Campo Grande. O “JN” contorceu-se, estrebuchou para provar a tese de Kamel e Serra. Os editores fizeram todo o possível para cumprir a demanda kameliana. mas o telespectador seguiu sem ver claramente o “outro objeto” que teria atingido o tucano. Serra pode até ter sido atingido 2, 3, 4, 50 vezes. Só que a imagem da Globo de Kamel não permite tirar essa conclusão.
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Aliás, vários internautas (como Marcelo Zelic, em ótimo vídeo postado aqui no Escrevinhador) mostraram que a sequência de imagens – quadro a quadro – não evidencia a trajetória do “objeto” rumo à careca lustrosa de Serra.
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Mas Ali Kamel precisava comprovar sua tese. E foi buscar um velho conhecido (dele), o peritoRicardo Molina.
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Quando o perito apresentou sua “tese” no ar, a imensa redação da Globo de São Paulo – que acompanhava a “reportagem” em silêncio – desmanchou-se num enorme uhhhhhhhhhhh! Mistura de vaia e suspiro coletivo de incredulidade.
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Boas fontes – que mantenho na Globo – contam-me que o constrangimento foi tão grande que um dos chefes de redação da sucursal paulista preferiu fechar a persiana do “aquário” (aquelas salas envidraçadas típicas de grandes corporações) de onde acompanhou a reação dos jornalistas. O chefe preferiu não ver.
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A vaia dos jornalistas, contam-me, não vinha só de eleitores da Dilma. Há muita gente que vota em Serra na Globo, mas que sentiu vergonha diante do contorcionismo do “JN”, a serviço de Serra e de Kamel.
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Terminado o telejornal, os editores do “JN” em São Paulo recolheram suas coisas, e abandonaram a redação em silêncio – cabisbaixos alguns deles.
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Sexta pela manhã, a operação kameliana ainda causava estragos na Globo de São Paulo. Uma jornalista com muitos anos na casa dizia aos colegas: “sinto vergonha de ser jornalista, sinto vergonha de trabalhar aqui”.
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Serra e Kamel não sentiram vergonha."
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Texto do blog do repórter RODRIGO VIANNA que pode ser lido diretamente clicando AQUI.
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A imensa maioria dos jornalistas da Globo-SP (como costuma acontecer em episódios assim) não tinha a menor idéia sobre o teor da reportagem, que tinha sido editada no Rio, com um único objetivo: mostrar que Serra fora, sim, agredido de forma violenta por um grupo de “petistas furiosos” no bairro carioca de Campo Grande.
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Na quarta-feira, Globo e Serra tinham sido lançados ao ridículo, porque falaram numa agressão séria – enquanto Record e SBT mostraram que o tucano fora atingido por uma singela bolinha de papel. Aqui, no blog do Azenha. você compara as reportagens das três emissora na quarta-feira. No twitter, Serra virou “Rojas”. Além de Record e SBT, Globo e Serra tiveram o incômodo de ver o presidente Lula dizer que Serra agira feito o Rojas (goleiro chileno que simulou ferimento durante um jogo no Maracanã).
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Ali Kamel não podia levar esse desaforo pra casa. Por isso, na quinta-feira, preparou um “VT especial” – um exemplar típico do jornalismo kameliano. Sete minutos no ar, para “provar” que a bolinha de papel era só parte da história. Teria havido outra “agressão”. Faltou só localizar o Lee Osvald de Campo Grande. O “JN” contorceu-se, estrebuchou para provar a tese de Kamel e Serra. Os editores fizeram todo o possível para cumprir a demanda kameliana. mas o telespectador seguiu sem ver claramente o “outro objeto” que teria atingido o tucano. Serra pode até ter sido atingido 2, 3, 4, 50 vezes. Só que a imagem da Globo de Kamel não permite tirar essa conclusão.
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Aliás, vários internautas (como Marcelo Zelic, em ótimo vídeo postado aqui no Escrevinhador) mostraram que a sequência de imagens – quadro a quadro – não evidencia a trajetória do “objeto” rumo à careca lustrosa de Serra.
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Mas Ali Kamel precisava comprovar sua tese. E foi buscar um velho conhecido (dele), o peritoRicardo Molina.
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Quando o perito apresentou sua “tese” no ar, a imensa redação da Globo de São Paulo – que acompanhava a “reportagem” em silêncio – desmanchou-se num enorme uhhhhhhhhhhh! Mistura de vaia e suspiro coletivo de incredulidade.
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Boas fontes – que mantenho na Globo – contam-me que o constrangimento foi tão grande que um dos chefes de redação da sucursal paulista preferiu fechar a persiana do “aquário” (aquelas salas envidraçadas típicas de grandes corporações) de onde acompanhou a reação dos jornalistas. O chefe preferiu não ver.
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A vaia dos jornalistas, contam-me, não vinha só de eleitores da Dilma. Há muita gente que vota em Serra na Globo, mas que sentiu vergonha diante do contorcionismo do “JN”, a serviço de Serra e de Kamel.
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Terminado o telejornal, os editores do “JN” em São Paulo recolheram suas coisas, e abandonaram a redação em silêncio – cabisbaixos alguns deles.
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Sexta pela manhã, a operação kameliana ainda causava estragos na Globo de São Paulo. Uma jornalista com muitos anos na casa dizia aos colegas: “sinto vergonha de ser jornalista, sinto vergonha de trabalhar aqui”.
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Serra e Kamel não sentiram vergonha."
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Texto do blog do repórter RODRIGO VIANNA que pode ser lido diretamente clicando AQUI.
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5 comentários:
Professor Jair,
Muito bem colocado o tema para esclarecimento desse fatídico e inescrupuloso episódio virtual montado pela Rede Globo.
No Dicionário, Farsa é uma modalidade burlesca de peça teatral, caracterizada por personagens e situações caricatas. Difere da comédia e da sátira por não preocupar-se com a verossimilhança nem pretender o questionamento de valores.
Pois bem, o Presidente Lula mais uma vez estava certo ao afirmar que o filme do Serra era uma farsa.
Flávio Cavalcanti
Flávio, obrigado pelo comentário sobre a farsa da bolinha de papel. Sua colocação é de quem sabe ver a realidade com um olhar molhado de crítica, como faço também.
Um abraço.
Jair Feitosa.
E o tiro, Jair, saiu pelas urnas. Abraços
Olá AJRS.
Não saiu pela culatra. Talvez, para ele, saisse melhor por aí. Quem sabe, não é? Vai saber.
Um abraço.
Jair Feitosa.
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