LOCALIZAÇÃO DE LEITORES


web site estatísticas

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

COMPREENDA MELHOR A FARSA.

.
.
.
O texto a seguir é do blog do repórter da TV Record RODRIGO VIANNA. Nele podemos encontrar mais subsídios para entender a história da bolinha de papel na cabeça do candidato derrotado a presidência neste ano JOSÉ SERRA. Toda a armação para incitar o ódio dos eleitores e a crença numa falsa agressão foi engendrada nas redações da Rede Globo no Rio de Janeiro. Como em 1989, no último debate entre COLLOR e LULA, houve uma armação para influenciar os eleitores a favor dos candidatos da Rede Globo. Naquela época o Diretor de Jornalismo era ALBERICO DE SOUZA CRUZ. No caso da bolinha de papel e da tal fita crepe o Diretor da Central Globo de Jornalismo responsável por essa histórica (porque SERRA vai carregar essa farsa nas costas até a morte) dissimulação foi ALI KAMEL.
.
Para ler outras fontes com informações mais precisas você pode acessar AQUI
e AQUI.

"O "BOLINHAGATE" DE SERRA
.
O DIA EM QUE ATÉ A GLOBO VAIOU O ALI KAMEL.
.
Publicado sexta-feira, 22/10/2010
.
Passava das 9 da noite dessa quinta-feira e, como acontece quando o “Jornal Nacional” traz matérias importantes sobre temas políticos, a redação da Globo em São Paulo parou para acompanhar nos monitores a “reportagem” sobre o episódio das “bolinhas” na cabeça de Serra.
.
A imensa maioria dos jornalistas da Globo-SP (como costuma acontecer em episódios assim) não tinha a menor idéia sobre o teor da reportagem, que tinha sido editada no Rio, com um único objetivo: mostrar que Serra fora, sim, agredido de forma violenta por um grupo de “petistas furiosos” no bairro carioca de Campo Grande.
.
Na quarta-feira, Globo e Serra tinham sido lançados ao ridículo, porque falaram numa agressão séria – enquanto Record e SBT mostraram que o tucano fora atingido por uma singela bolinha de papel. Aqui, no blog do Azenha. você compara as reportagens das três emissora na quarta-feira. No twitter, Serra virou “Rojas”. Além de Record e SBT, Globo e Serra tiveram o incômodo de ver o presidente Lula dizer que Serra agira feito o Rojas (goleiro chileno que simulou ferimento durante um jogo no Maracanã).
.
Ali Kamel não podia levar esse desaforo pra casa. Por isso, na quinta-feira, preparou um “VT especial” – um exemplar típico do jornalismo kameliano. Sete minutos no ar, para “provar” que a bolinha de papel era só parte da história. Teria havido outra “agressão”. Faltou só localizar o Lee Osvald de Campo Grande. O “JN” contorceu-se, estrebuchou para provar a tese de Kamel e Serra. Os editores fizeram todo o possível para cumprir a demanda kameliana. mas o telespectador seguiu sem ver claramente o “outro objeto” que teria atingido o tucano. Serra pode até ter sido atingido 2, 3, 4, 50 vezes. Só que a imagem da Globo de Kamel não permite tirar essa conclusão.
.
Aliás, vários internautas (como Marcelo Zelic, em ótimo vídeo postado aqui no Escrevinhador) mostraram que a sequência de imagens – quadro a quadro – não evidencia a trajetória do “objeto” rumo à careca lustrosa de Serra.
.
Mas Ali Kamel precisava comprovar sua tese. E foi buscar um velho conhecido (dele), o peritoRicardo Molina.
.
Quando o perito apresentou sua “tese” no ar, a imensa redação da Globo de São Paulo – que acompanhava a “reportagem” em silêncio – desmanchou-se num enorme uhhhhhhhhhhh! Mistura de vaia e suspiro coletivo de incredulidade.
.
Boas fontes – que mantenho na Globo – contam-me que o constrangimento foi tão grande que um dos chefes de redação da sucursal paulista preferiu fechar a persiana do “aquário” (aquelas salas envidraçadas típicas de grandes corporações) de onde acompanhou a reação dos jornalistas. O chefe preferiu não ver.
.
A vaia dos jornalistas, contam-me, não vinha só de eleitores da Dilma. Há muita gente que vota em Serra na Globo, mas que sentiu vergonha diante do contorcionismo do “JN”, a serviço de Serra e de Kamel.
.
Terminado o telejornal, os editores do “JN” em São Paulo recolheram suas coisas, e abandonaram a redação em silêncio – cabisbaixos alguns deles.
.
Sexta pela manhã, a operação kameliana ainda causava estragos na Globo de São Paulo. Uma jornalista com muitos anos na casa dizia aos colegas: “sinto vergonha de ser jornalista, sinto vergonha de trabalhar aqui”.
.
Serra e Kamel não sentiram vergonha."
.
Texto do blog do repórter RODRIGO VIANNA que pode ser lido diretamente clicando AQUI.
.
.

5 comentários:

Flávio Cavalcanti disse...

Professor Jair,

Muito bem colocado o tema para esclarecimento desse fatídico e inescrupuloso episódio virtual montado pela Rede Globo.

No Dicionário, Farsa é uma modalidade burlesca de peça teatral, caracterizada por personagens e situações caricatas. Difere da comédia e da sátira por não preocupar-se com a verossimilhança nem pretender o questionamento de valores.

Pois bem, o Presidente Lula mais uma vez estava certo ao afirmar que o filme do Serra era uma farsa.

Flávio Cavalcanti

Anônimo disse...

Flávio, obrigado pelo comentário sobre a farsa da bolinha de papel. Sua colocação é de quem sabe ver a realidade com um olhar molhado de crítica, como faço também.

Um abraço.

Jair Feitosa.

Antonio José Rodrigues disse...

E o tiro, Jair, saiu pelas urnas. Abraços

JAIR FEITOSA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
JAIR FEITOSA disse...

Olá AJRS.

Não saiu pela culatra. Talvez, para ele, saisse melhor por aí. Quem sabe, não é? Vai saber.

Um abraço.

Jair Feitosa.