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"CHESF REGISTRA LUCRO LÍQUIDO DE R$ 1,4 BILHÃO
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Desempenho Econômico-Financeiro no Período de Janeiro a Setembro de 2010
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1 – LUCRO LÍQUIDO
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A Companhia registrou de janeiro a setembro de 2010 um lucro líquido de R$ 1,4 bilhão, 120,9% superior ao registrado no mesmo período de 2009 que atingiu o montante de R$ 641,9 milhões.
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Principais Fatores componentes deste resultado.
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a) Receita Operacional
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A Receita Operacional Bruta, no montante de R$ 4.234,0 milhões, apresentou aumento, 13,6%, em relação à alcançada no mesmo período de 2009 (R$ 3.727,7 milhões), basicamente como reflexo do aumento de 28,1% no montante apurado no suprimento às empresas distribuidoras e comercializadoras que alcançou R$ 2.519,6 milhões, contra R$ 1.967,4 milhões, registrados em 2009, resultantes da entrada de novos Contratos de Leilões realizados no Ambiente de Contratação Livre – ACL e no Ambiente de Contratação Regulada – ACR e dos reajustes previstos nos Contratos vigentes. O fornecimento direto às indústrias registrou o montante de R$ 569,3 milhões, com redução de 1,2% em relação ao apurado no período comparado (R$ 576,5 milhões), motivados pelos vencimentos de Contratos de Leilões de Energia em relação à entrada de novos Contratos. Os montantes apurados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, no mercado de curto prazo, registraram queda de 9,7% (R$ 201,8 milhões e R$ 223,4 milhões), respectivamente. A Receita de Transmissão registrou redução de 2,1% (R$ 934,2 milhões e R$ 953,8 milhões), respectivamente, no período em análise, reflexo da revisão tarifária das transmissoras (2º ciclo), apesar dos reajustes dos Contratos vigentes e da entrada de novos empreendimentos.
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b) Custos e Despesas Operacionais
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Os Custos e Despesas Operacionais totalizaram R$ 1.984,9 milhões no período com redução de 11,0% (R$ 244,9 milhões), em relação aos registrados no mesmo período de 2009 (R$ 2.229,8 milhões), refletindo a redução de 26,9% na rubrica pessoal (R$ 195,7 milhões), decorrente do registro do Plano de Desligamento Voluntário Programado – PDVP, ocorrido em setembro de 2009 e do ACT 2010/2011; redução nas rubricas Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa e para Perdas – Consumidores/Concessionárias e Energia Livre, que, no período em análise registraram R$ 7,7 milhões e R$ 17,2 milhões, contra R$ 61,5 milhões e R$ 95,2 milhões, no mesmo período de 2009, respectivamente, da redução de 9,6% nos gastos com Compensação Financeira pela utilização de Recursos Hídricos (R$ 14,7 milhões) e do aumento de 137,4% na rubrica Provisão para Contingências (R$ 41,5 milhões); do aumento de 4,3% na rubrica encargo de uso da rede elétrica (R$ 23,8 milhões); dos gastos com Energia elétrica comprada para revenda (R$ 24,1 milhões), sem comparativo em 2009; e do acréscimo de 18,4% na rubrica serviços de terceiros (R$ 17,0 milhões). As demais rubricas, em média, não apresentaram variações significativas.
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c) Resultado do Serviço
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O desempenho das Receitas, dos Custos e das Despesas Operacionais, permitiu à Companhia apurar um Resultado do Serviço, que reflete diretamente os negócios da sua atividade fim, energia elétrica, de R$ 1.604,6 milhões no período em análise, com aumento de 72,2% em relação ao apurado no mesmo período de 2009, que alcançou R$ 931,8 milhões.
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d) Resultado Financeiro
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As Despesas e Receitas Financeiras acumularam, no período, resultado positivo de R$ 70,7 milhões, contra o resultado negativo (R$ 179,8 milhões) no mesmo período de 2009. Tal melhora teve como principal origem a redução dos encargos financeiros, decorrente da queda do estoque da dívida, grande parte pela conversão, no final de 2009, de empréstimos e financiamentos junto a Eletrobras em Adiantamento para Futuro Aumento de Capital – AFAC.
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e) Incentivos Fiscais
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No período em análise, registrou-se o montante acumulado de R$ 296,3 milhões, a título de redução de imposto de renda resultante de Incentivos Fiscais Sudene, com reflexo direto sobre o lucro, sendo o mesmo 116,1% superior ao registrado no mesmo período de 2009 (R$ 137,1 milhões).
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2 – INVESTIMENTOS
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Os recursos financeiros aplicados pela Companhia na expansão do seu Sistema Elétrico no período totalizaram R$ 592,7 milhões, R$ 457,6 milhões, no mesmo período de 2009, dos quais R$ 395,7 milhões em obras do Sistema de Transmissão, R$ 146,0 milhões em geração de energia, e R$ 51,0 milhões em infraestrutura.
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Ainda no âmbito dos investimentos foram efetivados, no período, novos aportes de capital na sua coligada da atividade de geração a empresa ESBR Participações S.A. no montante de R$ 132,4 milhões, total acumulado de R$ 332,6 milhões, considerando-se a equivalência patrimonial, da qual participa com 20,0% do capital social, juntamente com as Empresas Suez Energy South America Participações Ltda, 50,1%, Eletrosul Centrais Elétricas S.A., 20,0%, e a Camargo Corrêa Investimentos em Infra-Estrutura S.A., 9,9%. A Companhia associou-se às Empresas mencionadas para participar do Leilão Nº 005/2008-ANEEL, com o objetivo de obter a concessão e a comercialização da energia proveniente da Usina Hidrelétrica Jirau, no Rio Madeira, no Município de Porto Velho, Capital do Estado de Rondônia, com potência instalada mínima de 3.300 MW, cujo consórcio foi o vencedor, constituindo inicialmente à Empresa Energia Sustentável do Brasil S.A. - subsidiária integral da ESBR Participações S.A., a partir de maio/2009. O prazo de concessão do empreendimento é de 35 (trinta e cinco) anos.
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Também foram efetivados, no período, aportes de capital, no montante de R$ 20,5 milhões – total acumulado de R$ 45,8 milhões, na sua coligada da atividade de transmissão, a Empresa Interligação Elétrica do Madeira S.A., criada a partir do Leilão ANEEL – 007/2008, da qual possui 24,5% do capital social, juntamente com as Empresas Furnas Centrais Elétricas S.A., 24,5%, e a CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, 51,0%. A referida sociedade, constituída em 18 de dezembro de 2008, tem por objeto a construção, implantação, operação e manutenção das instalações de transmissão de energia elétrica da rede básica do Sistema Elétrico Interligado Nacional, da Linha de Transmissão de 600 KV Coletora Porto Velho (RO) / Araraquara 2 (SP), em Corrente Contínua, da Estação Retificadora de Corrente Alternada para Corrente Contínua 500/600 KV, localizada na Subestação Coletora Porto Velho, com capacidade de 3.150 MW, e da Estação Inversora de Corrente Contínua para Corrente Alternada 600/500 KV, localizada na Subestação Araraquara 2, com capacidade de 2.950 MW, com início das operações previsto para abril de 2013 e prazo de concessão de 30 anos.
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Neste período, a Companhia deu início a aportes de capital, no montante de R$ 13,3 milhões, na sua nova coligada, na atividade de transmissão, a Empresa TDG – Transmissora Delmiro Gouveia S.A., criada a partir do Consórcio Nordeste de Transmissão de Energia, vencedor do Lote C do Leilão Nº 005/2009, promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL em 27 de novembro de 2009, com objetivo de construção, implantação, operação e manutenção de instalações de transmissão de energia elétrica da rede básica do Sistema Elétrico Interligado Nacional, especificamente da Linha de Transmissão São Luiz II – São Luiz III, em 230 KV, localizada no Estado do Maranhão, das Subestações Pecém II, em 500 KV e Aquiraz II, em 230 KV, localizadas no Estado do Ceará. A Chesf participa com 49,0% no capital social dessa Empresa, juntamente com a ATP Engenharia Ltda. com 51,0%. O prazo de concessão do empreendimento é de 30 anos, cuja homologação e adjudicação ocorreram em 19 de janeiro de 2010, com investimento previsto em R$ 240 milhões.
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Neste trimestre, a Companhia iniciou aportes de capital, no montante de R$ 27,0 milhões, na sua mais nova coligada, Norte Energia S.A., constituída a partir do Consórcio Norte Energia vencedor do Leilão Nº 006/2009-ANEEL, cujo objeto foi a concessão e a comercialização da energia proveniente da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, da qual a Chesf participa com 15,00% do capital social, juntamente com a Eletrobras, 15,00%; Eletronorte, 19,98%; Construtora Queiroz Galvão S.A., 2,51%; Contern Construções e Comércio Ltda., 1,25%; Fundação Petrobras de Seguridade Social – Petros, 10,00%; Cetenco Engenharia S.A., 1,25%; Galvão Engenharia S.A., 1,25%; J. Malucelli Construtora de Obras S.A., 1,00%; Mendes Junior Trading Engenharia S.A., 1,25%; Serveng-Civilsan S.A., 1,25%; J. Malucelli Energia S.A., 0,25%; e Gaia Energia e Participações S.A., 9,00%; Caixa FI Cevix, 5,00%; Sinobras - Siderúrgica Norte Brasil S.A, 1,00%; Fundação dos Economiários Federais - Funcef, 2,50%, Bolzano Participações S.A., 10,00%; e a Construtora OAS, 2,51%. A UHE Belo Monte será instalada no Rio Xingu, no Município de Vitória do Xingu, no Pará. A capacidade mínima instalada é de 11.233,1 MW, garantia física de 4.571 MW médios e Reservatório com área de 516 quilômetros quadrados (Km2), cujo prazo de concessão é de 35 (trinta e cinco) anos.
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Neste período, o resultado de equivalência patrimonial das suas coligadas acrescentou ao patrimônio da Companhia o montante líquido de R$ 16,8 milhões.
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3 – GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA (EBITDA)
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As demonstrações contábeis do período apresentaram uma geração operacional de caixa, medida pelo EBITDA, que é representada pelo resultado antes das despesas financeiras, dos impostos, das provisões para contingências e da depreciação e amortização, tendo alcançado o montante de R$ 2.333,4 milhões, com aumento de 51,0% em relação ao registrado no mesmo período de 2009, que totalizou R$ 1.544,9 milhões.
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4 - VALOR ADICIONADO
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A contribuição da Companhia na geração do valor adicionado no período em análise foi de R$ 3.142,6 milhões, representando 74,7% de suas receitas, contra R$ 2.511,0 milhões, registrados no mesmo período de 2009, que representaram 70,3%. Este valor foi devolvido à sociedade em forma de salários, encargos e benefícios aos empregados e seus dependentes (15,6%); de impostos, taxas e contribuições, aos Governos Federal, Estaduais e Municipais (35,2%); de juros aos financiadores (4,1%) e de lucros aos acionistas (45,1%)."
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Fonte: Assessoria de Imprensa da Chesf - www.chesf.gov.br
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Desempenho Econômico-Financeiro no Período de Janeiro a Setembro de 2010
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1 – LUCRO LÍQUIDO
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A Companhia registrou de janeiro a setembro de 2010 um lucro líquido de R$ 1,4 bilhão, 120,9% superior ao registrado no mesmo período de 2009 que atingiu o montante de R$ 641,9 milhões.
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Principais Fatores componentes deste resultado.
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a) Receita Operacional
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A Receita Operacional Bruta, no montante de R$ 4.234,0 milhões, apresentou aumento, 13,6%, em relação à alcançada no mesmo período de 2009 (R$ 3.727,7 milhões), basicamente como reflexo do aumento de 28,1% no montante apurado no suprimento às empresas distribuidoras e comercializadoras que alcançou R$ 2.519,6 milhões, contra R$ 1.967,4 milhões, registrados em 2009, resultantes da entrada de novos Contratos de Leilões realizados no Ambiente de Contratação Livre – ACL e no Ambiente de Contratação Regulada – ACR e dos reajustes previstos nos Contratos vigentes. O fornecimento direto às indústrias registrou o montante de R$ 569,3 milhões, com redução de 1,2% em relação ao apurado no período comparado (R$ 576,5 milhões), motivados pelos vencimentos de Contratos de Leilões de Energia em relação à entrada de novos Contratos. Os montantes apurados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, no mercado de curto prazo, registraram queda de 9,7% (R$ 201,8 milhões e R$ 223,4 milhões), respectivamente. A Receita de Transmissão registrou redução de 2,1% (R$ 934,2 milhões e R$ 953,8 milhões), respectivamente, no período em análise, reflexo da revisão tarifária das transmissoras (2º ciclo), apesar dos reajustes dos Contratos vigentes e da entrada de novos empreendimentos.
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b) Custos e Despesas Operacionais
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Os Custos e Despesas Operacionais totalizaram R$ 1.984,9 milhões no período com redução de 11,0% (R$ 244,9 milhões), em relação aos registrados no mesmo período de 2009 (R$ 2.229,8 milhões), refletindo a redução de 26,9% na rubrica pessoal (R$ 195,7 milhões), decorrente do registro do Plano de Desligamento Voluntário Programado – PDVP, ocorrido em setembro de 2009 e do ACT 2010/2011; redução nas rubricas Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa e para Perdas – Consumidores/Concessionárias e Energia Livre, que, no período em análise registraram R$ 7,7 milhões e R$ 17,2 milhões, contra R$ 61,5 milhões e R$ 95,2 milhões, no mesmo período de 2009, respectivamente, da redução de 9,6% nos gastos com Compensação Financeira pela utilização de Recursos Hídricos (R$ 14,7 milhões) e do aumento de 137,4% na rubrica Provisão para Contingências (R$ 41,5 milhões); do aumento de 4,3% na rubrica encargo de uso da rede elétrica (R$ 23,8 milhões); dos gastos com Energia elétrica comprada para revenda (R$ 24,1 milhões), sem comparativo em 2009; e do acréscimo de 18,4% na rubrica serviços de terceiros (R$ 17,0 milhões). As demais rubricas, em média, não apresentaram variações significativas.
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c) Resultado do Serviço
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O desempenho das Receitas, dos Custos e das Despesas Operacionais, permitiu à Companhia apurar um Resultado do Serviço, que reflete diretamente os negócios da sua atividade fim, energia elétrica, de R$ 1.604,6 milhões no período em análise, com aumento de 72,2% em relação ao apurado no mesmo período de 2009, que alcançou R$ 931,8 milhões.
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d) Resultado Financeiro
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As Despesas e Receitas Financeiras acumularam, no período, resultado positivo de R$ 70,7 milhões, contra o resultado negativo (R$ 179,8 milhões) no mesmo período de 2009. Tal melhora teve como principal origem a redução dos encargos financeiros, decorrente da queda do estoque da dívida, grande parte pela conversão, no final de 2009, de empréstimos e financiamentos junto a Eletrobras em Adiantamento para Futuro Aumento de Capital – AFAC.
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e) Incentivos Fiscais
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No período em análise, registrou-se o montante acumulado de R$ 296,3 milhões, a título de redução de imposto de renda resultante de Incentivos Fiscais Sudene, com reflexo direto sobre o lucro, sendo o mesmo 116,1% superior ao registrado no mesmo período de 2009 (R$ 137,1 milhões).
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2 – INVESTIMENTOS
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Os recursos financeiros aplicados pela Companhia na expansão do seu Sistema Elétrico no período totalizaram R$ 592,7 milhões, R$ 457,6 milhões, no mesmo período de 2009, dos quais R$ 395,7 milhões em obras do Sistema de Transmissão, R$ 146,0 milhões em geração de energia, e R$ 51,0 milhões em infraestrutura.
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Ainda no âmbito dos investimentos foram efetivados, no período, novos aportes de capital na sua coligada da atividade de geração a empresa ESBR Participações S.A. no montante de R$ 132,4 milhões, total acumulado de R$ 332,6 milhões, considerando-se a equivalência patrimonial, da qual participa com 20,0% do capital social, juntamente com as Empresas Suez Energy South America Participações Ltda, 50,1%, Eletrosul Centrais Elétricas S.A., 20,0%, e a Camargo Corrêa Investimentos em Infra-Estrutura S.A., 9,9%. A Companhia associou-se às Empresas mencionadas para participar do Leilão Nº 005/2008-ANEEL, com o objetivo de obter a concessão e a comercialização da energia proveniente da Usina Hidrelétrica Jirau, no Rio Madeira, no Município de Porto Velho, Capital do Estado de Rondônia, com potência instalada mínima de 3.300 MW, cujo consórcio foi o vencedor, constituindo inicialmente à Empresa Energia Sustentável do Brasil S.A. - subsidiária integral da ESBR Participações S.A., a partir de maio/2009. O prazo de concessão do empreendimento é de 35 (trinta e cinco) anos.
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Também foram efetivados, no período, aportes de capital, no montante de R$ 20,5 milhões – total acumulado de R$ 45,8 milhões, na sua coligada da atividade de transmissão, a Empresa Interligação Elétrica do Madeira S.A., criada a partir do Leilão ANEEL – 007/2008, da qual possui 24,5% do capital social, juntamente com as Empresas Furnas Centrais Elétricas S.A., 24,5%, e a CTEEP – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, 51,0%. A referida sociedade, constituída em 18 de dezembro de 2008, tem por objeto a construção, implantação, operação e manutenção das instalações de transmissão de energia elétrica da rede básica do Sistema Elétrico Interligado Nacional, da Linha de Transmissão de 600 KV Coletora Porto Velho (RO) / Araraquara 2 (SP), em Corrente Contínua, da Estação Retificadora de Corrente Alternada para Corrente Contínua 500/600 KV, localizada na Subestação Coletora Porto Velho, com capacidade de 3.150 MW, e da Estação Inversora de Corrente Contínua para Corrente Alternada 600/500 KV, localizada na Subestação Araraquara 2, com capacidade de 2.950 MW, com início das operações previsto para abril de 2013 e prazo de concessão de 30 anos.
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Neste período, a Companhia deu início a aportes de capital, no montante de R$ 13,3 milhões, na sua nova coligada, na atividade de transmissão, a Empresa TDG – Transmissora Delmiro Gouveia S.A., criada a partir do Consórcio Nordeste de Transmissão de Energia, vencedor do Lote C do Leilão Nº 005/2009, promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL em 27 de novembro de 2009, com objetivo de construção, implantação, operação e manutenção de instalações de transmissão de energia elétrica da rede básica do Sistema Elétrico Interligado Nacional, especificamente da Linha de Transmissão São Luiz II – São Luiz III, em 230 KV, localizada no Estado do Maranhão, das Subestações Pecém II, em 500 KV e Aquiraz II, em 230 KV, localizadas no Estado do Ceará. A Chesf participa com 49,0% no capital social dessa Empresa, juntamente com a ATP Engenharia Ltda. com 51,0%. O prazo de concessão do empreendimento é de 30 anos, cuja homologação e adjudicação ocorreram em 19 de janeiro de 2010, com investimento previsto em R$ 240 milhões.
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Neste trimestre, a Companhia iniciou aportes de capital, no montante de R$ 27,0 milhões, na sua mais nova coligada, Norte Energia S.A., constituída a partir do Consórcio Norte Energia vencedor do Leilão Nº 006/2009-ANEEL, cujo objeto foi a concessão e a comercialização da energia proveniente da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, da qual a Chesf participa com 15,00% do capital social, juntamente com a Eletrobras, 15,00%; Eletronorte, 19,98%; Construtora Queiroz Galvão S.A., 2,51%; Contern Construções e Comércio Ltda., 1,25%; Fundação Petrobras de Seguridade Social – Petros, 10,00%; Cetenco Engenharia S.A., 1,25%; Galvão Engenharia S.A., 1,25%; J. Malucelli Construtora de Obras S.A., 1,00%; Mendes Junior Trading Engenharia S.A., 1,25%; Serveng-Civilsan S.A., 1,25%; J. Malucelli Energia S.A., 0,25%; e Gaia Energia e Participações S.A., 9,00%; Caixa FI Cevix, 5,00%; Sinobras - Siderúrgica Norte Brasil S.A, 1,00%; Fundação dos Economiários Federais - Funcef, 2,50%, Bolzano Participações S.A., 10,00%; e a Construtora OAS, 2,51%. A UHE Belo Monte será instalada no Rio Xingu, no Município de Vitória do Xingu, no Pará. A capacidade mínima instalada é de 11.233,1 MW, garantia física de 4.571 MW médios e Reservatório com área de 516 quilômetros quadrados (Km2), cujo prazo de concessão é de 35 (trinta e cinco) anos.
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Neste período, o resultado de equivalência patrimonial das suas coligadas acrescentou ao patrimônio da Companhia o montante líquido de R$ 16,8 milhões.
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3 – GERAÇÃO OPERACIONAL DE CAIXA (EBITDA)
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As demonstrações contábeis do período apresentaram uma geração operacional de caixa, medida pelo EBITDA, que é representada pelo resultado antes das despesas financeiras, dos impostos, das provisões para contingências e da depreciação e amortização, tendo alcançado o montante de R$ 2.333,4 milhões, com aumento de 51,0% em relação ao registrado no mesmo período de 2009, que totalizou R$ 1.544,9 milhões.
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4 - VALOR ADICIONADO
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A contribuição da Companhia na geração do valor adicionado no período em análise foi de R$ 3.142,6 milhões, representando 74,7% de suas receitas, contra R$ 2.511,0 milhões, registrados no mesmo período de 2009, que representaram 70,3%. Este valor foi devolvido à sociedade em forma de salários, encargos e benefícios aos empregados e seus dependentes (15,6%); de impostos, taxas e contribuições, aos Governos Federal, Estaduais e Municipais (35,2%); de juros aos financiadores (4,1%) e de lucros aos acionistas (45,1%)."
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Fonte: Assessoria de Imprensa da Chesf - www.chesf.gov.br
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