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Calma gente, o que fiz foi desacomodar o silêncio, pois o silêncio inunda de incertezas aqueles que necessitam falar e como consequência das incertezas silenciadas surgem certezas mal disfarçadas, não discutidas que acomodam questões que deveriam ser discutidas.
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Silenciar não é preservar a harmonia, mas antes de tudo estabelecer “verdades” que não refletem o bem estar de todos. Mas apenas a “verdade” que foi posta, mesmo que os demais tenham a necessidade de também mostrar as suas “verdades”. É nesse confronto de “verdades” que pode resultar aquilo que depois pode ser considerado e estabelecido como consenso e harmonia, que durará enquanto novas “verdades” necessitarem ser discutidas.
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Se o discurso do outro for silenciado pode se estabelecer um consenso, uma harmonia, que não é a vontade do outro, mas apenas de quem impôs a harmonia, o consenso. O meu desacomodar o silêncio serve para o debate, o confronto de “verdades” e daí resultar a momentânea harmonia. Mesmo porque a verdadeira harmonia é aquela que o outro também sente e vive por concordar e aceitar como resultado do debate.
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Uma família deve ir passar na nossa eternamente inacabada praça central antes de resolver as suas questões mais urgentes de mãos dadas transparecendo harmonia? Para quê? É mais útil que resolvam o embate de questões, estabeleçam os laços verdadeiros naquilo que é primordial e a partir daí sair de mãos dadas pela praça (se um dia for terminada). Assim o consenso, a harmonia não seria apenas externa, mas o reflexo da concordância de todos. Seria a externação de um discurso que contemple os desejos, as necessidades e objetivos do grupo como resultado do desacomodar da aceitação da “verdade” apenas de um ou de outro.
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Por fim, a minha alegoria do LP é para dizer que quando um afirma que o lado B é melhor do que o lado A (ou vice-versa) é para surgir entre os tietes do disco aquilo que será o discurso deles sobre a qualidade do disco na totalidade levando em consideração os dois lados. E não dois discursos dando conta apenas do lado A ou lado B.
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Silenciar não é preservar a harmonia, mas antes de tudo estabelecer “verdades” que não refletem o bem estar de todos. Mas apenas a “verdade” que foi posta, mesmo que os demais tenham a necessidade de também mostrar as suas “verdades”. É nesse confronto de “verdades” que pode resultar aquilo que depois pode ser considerado e estabelecido como consenso e harmonia, que durará enquanto novas “verdades” necessitarem ser discutidas.
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Se o discurso do outro for silenciado pode se estabelecer um consenso, uma harmonia, que não é a vontade do outro, mas apenas de quem impôs a harmonia, o consenso. O meu desacomodar o silêncio serve para o debate, o confronto de “verdades” e daí resultar a momentânea harmonia. Mesmo porque a verdadeira harmonia é aquela que o outro também sente e vive por concordar e aceitar como resultado do debate.
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Uma família deve ir passar na nossa eternamente inacabada praça central antes de resolver as suas questões mais urgentes de mãos dadas transparecendo harmonia? Para quê? É mais útil que resolvam o embate de questões, estabeleçam os laços verdadeiros naquilo que é primordial e a partir daí sair de mãos dadas pela praça (se um dia for terminada). Assim o consenso, a harmonia não seria apenas externa, mas o reflexo da concordância de todos. Seria a externação de um discurso que contemple os desejos, as necessidades e objetivos do grupo como resultado do desacomodar da aceitação da “verdade” apenas de um ou de outro.
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Por fim, a minha alegoria do LP é para dizer que quando um afirma que o lado B é melhor do que o lado A (ou vice-versa) é para surgir entre os tietes do disco aquilo que será o discurso deles sobre a qualidade do disco na totalidade levando em consideração os dois lados. E não dois discursos dando conta apenas do lado A ou lado B.
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Um comentário:
Jair,
Gostei muito dos dois textos!
Airton Freitas Feitosa
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