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Por uma questão de vivência maior gosto mais do LP do que do CD. Neste século comprei muito poucos CD’s. Na época do LP, dos artistas preferidos, eu comprava todos os discos lançados. Como os meus artistas preferidos não continuam tão produtivos como antes, então, por isso mesmo, tenho comprado poucos discos atualmente. Na verdade, quase nenhum.
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Mas com isso não quero dizer que fiquei preso ao passado. PATO FU, PITTY, ZECA BALEIRO, AMY WINEHOUSE... são artistas que tenho ouvido. Chego até gostar. Mas é de LP e CD que desejo falar nesta postagem. Quando comprava um LP do FAGNER ouvia primeiro as músicas do lado B do disco. Isso porque no lado A estavam, quase sempre, as músicas “de trabalho” e as com maior apelo comercial.
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Eu sempre preferi as músicas mais bem elaboradas, mesmo que isso me fizesse ficar no grupo daqueles com menor poder de convencimento. Porque enquanto eu dizia que as músicas do lado B eram melhores os apreciadores do FAGNER me falavam da lista das “mais tocadas”, e nela quase nunca estava alguma do lado B (só muito raramente). Nesse embate de preferências entre os lados do LP resultava sempre que, afinal, o disco era bom naquilo que todos nós concordávamos. Pelo menos até o lançamento do próximo LP.
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Pelo menos assim, na discussão, eu não ficava sufocado, calado e frustrado por não ter dito a minha “verdade” sobre aquilo que necessitava dizer, e que era fundamental para mim: que eu gostava mais do lado B. Mesmo que depois eu defendesse, junto com o pessoal do lado A, que o disco mais recente do FAGNER era sensacional, na sua totalidade.
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O pessoal do lado A tinha a mídia para demonstrar que estava com a “verdade” com sua lista das “mais tocadas”. Mesmo assim eu defendia o meu gosto. Mas aí chegou o CD e juntou todas as músicas num lado só. Quiseram unificar o discurso dos tietes na marra. Sem lado A e lado B o aspecto gerador das discussões foi extinto? No fundo o que gerava a discussão não era o fato de as músicas estarem separadas por lados. Mas a qualidade e estética das músicas.
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Mesmo que tenhamos ficado espacial e geograficamente do mesmo lado as razões que foram requeridas e oferecidas para justificar as discussões permaneceram: os gostos, as preferências rítmicas e estéticas, o apelo comercial, a elaboração... O CD não foi suficiente para impor uma “verdade” sem levar em consideração as diferenças. Para que haja um discurso que seja a representação da opinião de todos sobre o disco é necessário que todos os tietes possam opinar e construir o discurso juntos.
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Esta alegoria é para falar da insatisfação do lado A, ou B, do PT em relação à postagem “Nada de tranqüilidade” que fiz sobre a eleição do diretório municipal do PT. Quero dizer que não me referi a todos os militantes do partido. Não precisava dizer isso, pois está tudo lá, mas... Me referi explicitamente àqueles que ocupam cargos de confiança na prefeitura de Floriano; à desejada harmonia do partido; e da parte da mídia que disse que a eleição foi “tranqüila”.
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Os demais militantes não foram referenciados, por isso não tem motivo nenhum de alguém ter se sentido ofendido. Até porque não tive informações da postura desses outros no dia da eleição. Falei daquilo que me confidenciaram. Se é político, é público. Se é público, me interessa. Meu interesse, no entanto, não é sobre as músicas do lado A ou B, mas do disco.
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Não prefiro o lado A ou B, até porque não gosto de forró. Tanto é que quando o FAGNER enveredou no rumo do forró não comprei nenhum disco dele. Meu estilo, ritmo, estética de música, preferência não é essa.
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Mas com isso não quero dizer que fiquei preso ao passado. PATO FU, PITTY, ZECA BALEIRO, AMY WINEHOUSE... são artistas que tenho ouvido. Chego até gostar. Mas é de LP e CD que desejo falar nesta postagem. Quando comprava um LP do FAGNER ouvia primeiro as músicas do lado B do disco. Isso porque no lado A estavam, quase sempre, as músicas “de trabalho” e as com maior apelo comercial.
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Eu sempre preferi as músicas mais bem elaboradas, mesmo que isso me fizesse ficar no grupo daqueles com menor poder de convencimento. Porque enquanto eu dizia que as músicas do lado B eram melhores os apreciadores do FAGNER me falavam da lista das “mais tocadas”, e nela quase nunca estava alguma do lado B (só muito raramente). Nesse embate de preferências entre os lados do LP resultava sempre que, afinal, o disco era bom naquilo que todos nós concordávamos. Pelo menos até o lançamento do próximo LP.
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Pelo menos assim, na discussão, eu não ficava sufocado, calado e frustrado por não ter dito a minha “verdade” sobre aquilo que necessitava dizer, e que era fundamental para mim: que eu gostava mais do lado B. Mesmo que depois eu defendesse, junto com o pessoal do lado A, que o disco mais recente do FAGNER era sensacional, na sua totalidade.
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O pessoal do lado A tinha a mídia para demonstrar que estava com a “verdade” com sua lista das “mais tocadas”. Mesmo assim eu defendia o meu gosto. Mas aí chegou o CD e juntou todas as músicas num lado só. Quiseram unificar o discurso dos tietes na marra. Sem lado A e lado B o aspecto gerador das discussões foi extinto? No fundo o que gerava a discussão não era o fato de as músicas estarem separadas por lados. Mas a qualidade e estética das músicas.
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Mesmo que tenhamos ficado espacial e geograficamente do mesmo lado as razões que foram requeridas e oferecidas para justificar as discussões permaneceram: os gostos, as preferências rítmicas e estéticas, o apelo comercial, a elaboração... O CD não foi suficiente para impor uma “verdade” sem levar em consideração as diferenças. Para que haja um discurso que seja a representação da opinião de todos sobre o disco é necessário que todos os tietes possam opinar e construir o discurso juntos.
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Esta alegoria é para falar da insatisfação do lado A, ou B, do PT em relação à postagem “Nada de tranqüilidade” que fiz sobre a eleição do diretório municipal do PT. Quero dizer que não me referi a todos os militantes do partido. Não precisava dizer isso, pois está tudo lá, mas... Me referi explicitamente àqueles que ocupam cargos de confiança na prefeitura de Floriano; à desejada harmonia do partido; e da parte da mídia que disse que a eleição foi “tranqüila”.
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Os demais militantes não foram referenciados, por isso não tem motivo nenhum de alguém ter se sentido ofendido. Até porque não tive informações da postura desses outros no dia da eleição. Falei daquilo que me confidenciaram. Se é político, é público. Se é público, me interessa. Meu interesse, no entanto, não é sobre as músicas do lado A ou B, mas do disco.
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Não prefiro o lado A ou B, até porque não gosto de forró. Tanto é que quando o FAGNER enveredou no rumo do forró não comprei nenhum disco dele. Meu estilo, ritmo, estética de música, preferência não é essa.
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