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O desejo ansioso de me processar e a angústia da minha palavra ser livre e pública subtraíram a necessária perspicácia que daria a capacidade imprescindível para entendê-la. O resultado foi esse emaranhado de aleivosias sem precedente na história política de Floriano. Tanto no que se refere ao atentado aos pilares da democracia quanto ao uso da justiça pelos autores da ação com o objetivo de consagrar um amontoado de bobagens.
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A forma como o ataque à minha palavra livre e pública foi feito revela pouco domínio de conhecimentos técnicos e jurídicos por parte daqueles que promoveram essa descabida ação. E mais, revela também pouca preparação para a vivência política. Pois foi a partir de uma análise que fiz a outro atentado contra a circulação livre de informação (a ação empreendida contra o portal FlorianoNet e seu proprietário, CHICO DEMES) que prometeram “que iam me pegar” – segundo relato de dois interlocutores.
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Como o atual prefeito de Floriano já antes havia tentado me silenciar – quando exigiu que a direção da rádio Santa Clara AM impedisse minha participação no programa “Café da Manhã” que era apresentado pelo radialista RIBAMAR DOS SANTOS, e que depois, ele próprio, acabou saindo por força, também, da exigência – dessa vez se juntou ao que ansiosamente desejava “me pegar”. Sem tempo para refletir (em virtude da ânsia) sobre o ato que empreenderam o resultado não poderia ser outro que não o ódio que muitos cidadãos estão sentido com essa cilada. A pressa ansiosa cegou e revelou o caminho que podem trilhar os estouvados e antidemocráticos.
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Não temo por minha vida porque não admito viver com medo, mas indivíduos como esses talvez possam continuar trilhando o caminho da inconsequência e do autoritarismo e só eles são aqueles que poderiam silenciar de vez a minha palavra livre e pública, pois não tenho com ninguém esse sentimento de animosidade que essa dupla tem comigo. Resultado que é da inconsequência e do autoritarismo.
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Ao cobrarem respeito ao prefeito esqueceram que um governante pode ser respeitado e temido ou odiado, como propôs MAQUIAVEL e a quem recorrerei no próximo parágrafo utilizando idéias expostas no “O Príncipe”, em análise de CLAUDE LEFORT (citado por MARILENA CHAUI).
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“Qualquer regime político – tenha a forma que tiver e tenha a origem que tiver – poderá ser legítimo ou ilegítimo. O critério de avaliação, ou o valor que mede a legitimidade e a ilegitimidade, é a liberdade”.
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A meu ver qualquer forma de cerceamento à palavra livre e pública não é apenas uma brutalidade contra os cidadãos, mas é fundamentalmente um ataque direto e inoportuno à legitimidade do poder constituído. Desejar ser respeitado através do medo e do terror psicológico (porque só não fica apreensivo com ações desse tipo quem já está acostumado a se ver envolvido com isso) não é lá uma atitude que seriamente se leve em consideração no atual estágio de desenvolvimento da democracia. Talvez o fosse nas lições ao príncipe dadas por MAQUIAVEL e talvez fosse útil na Florença do século XVI.
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Essa atitude reverbera e reverberou odiosamente na cidade. Na minha avaliação não surtiu nenhum efeito de temeridade, pelo contrário. Um governante, quando eleito, carrega consigo toda a esperança de seus eleitores para resolver os problemas da cidade, ou pelo menos o básico.
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Quando a esperança se desfaz na incapacidade de realizá-la não será o temor ou o terror psicológico que resgatarão o respeito. Pelo contrário, gerará críticas acerbas. Nesse caso só a competência tornará sem efeito o discurso crítico, e não o temor e o terror psicológico.
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Voltando a LEFOR sobre MAQUIAVEL, ele diz: um regime será legítimo se nele o poder não estiver a serviço dos desejos e interesses de um particular ou de um grupo de particulares.
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Por enquanto vou ficando por aqui com minha palavra livre e pública. A continuidade e conclusão da reflexão serão mais proveitosas por parte de você leitor.
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A forma como o ataque à minha palavra livre e pública foi feito revela pouco domínio de conhecimentos técnicos e jurídicos por parte daqueles que promoveram essa descabida ação. E mais, revela também pouca preparação para a vivência política. Pois foi a partir de uma análise que fiz a outro atentado contra a circulação livre de informação (a ação empreendida contra o portal FlorianoNet e seu proprietário, CHICO DEMES) que prometeram “que iam me pegar” – segundo relato de dois interlocutores.
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Como o atual prefeito de Floriano já antes havia tentado me silenciar – quando exigiu que a direção da rádio Santa Clara AM impedisse minha participação no programa “Café da Manhã” que era apresentado pelo radialista RIBAMAR DOS SANTOS, e que depois, ele próprio, acabou saindo por força, também, da exigência – dessa vez se juntou ao que ansiosamente desejava “me pegar”. Sem tempo para refletir (em virtude da ânsia) sobre o ato que empreenderam o resultado não poderia ser outro que não o ódio que muitos cidadãos estão sentido com essa cilada. A pressa ansiosa cegou e revelou o caminho que podem trilhar os estouvados e antidemocráticos.
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Não temo por minha vida porque não admito viver com medo, mas indivíduos como esses talvez possam continuar trilhando o caminho da inconsequência e do autoritarismo e só eles são aqueles que poderiam silenciar de vez a minha palavra livre e pública, pois não tenho com ninguém esse sentimento de animosidade que essa dupla tem comigo. Resultado que é da inconsequência e do autoritarismo.
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Ao cobrarem respeito ao prefeito esqueceram que um governante pode ser respeitado e temido ou odiado, como propôs MAQUIAVEL e a quem recorrerei no próximo parágrafo utilizando idéias expostas no “O Príncipe”, em análise de CLAUDE LEFORT (citado por MARILENA CHAUI).
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“Qualquer regime político – tenha a forma que tiver e tenha a origem que tiver – poderá ser legítimo ou ilegítimo. O critério de avaliação, ou o valor que mede a legitimidade e a ilegitimidade, é a liberdade”.
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A meu ver qualquer forma de cerceamento à palavra livre e pública não é apenas uma brutalidade contra os cidadãos, mas é fundamentalmente um ataque direto e inoportuno à legitimidade do poder constituído. Desejar ser respeitado através do medo e do terror psicológico (porque só não fica apreensivo com ações desse tipo quem já está acostumado a se ver envolvido com isso) não é lá uma atitude que seriamente se leve em consideração no atual estágio de desenvolvimento da democracia. Talvez o fosse nas lições ao príncipe dadas por MAQUIAVEL e talvez fosse útil na Florença do século XVI.
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Essa atitude reverbera e reverberou odiosamente na cidade. Na minha avaliação não surtiu nenhum efeito de temeridade, pelo contrário. Um governante, quando eleito, carrega consigo toda a esperança de seus eleitores para resolver os problemas da cidade, ou pelo menos o básico.
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Quando a esperança se desfaz na incapacidade de realizá-la não será o temor ou o terror psicológico que resgatarão o respeito. Pelo contrário, gerará críticas acerbas. Nesse caso só a competência tornará sem efeito o discurso crítico, e não o temor e o terror psicológico.
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Voltando a LEFOR sobre MAQUIAVEL, ele diz: um regime será legítimo se nele o poder não estiver a serviço dos desejos e interesses de um particular ou de um grupo de particulares.
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Por enquanto vou ficando por aqui com minha palavra livre e pública. A continuidade e conclusão da reflexão serão mais proveitosas por parte de você leitor.
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2 comentários:
Prezado Jair,
Você disse muito bem: “...não admito viver com medo”. Pois, viver com medo é viver pela metade. Um “covarde” sim, vive pela metade.
Não obstante, como cidadão, permita-me complementar o seu pensamento sobre o tema retro. Embora, não queremos fazer nenhum nexo com o estado presente. Mas, a essência do seu Texto me fez lembrar dos escritos do Filósofo Thomas Hobbes, que viveu a sua infância marcada pelo medo da invasão da Inglaterra pelos espanhóis, e que na sua obra Leviatã ele parte do princípio de que “os homens são egoístas e que o mundo não satisfaz todas as suas necessidades”. Na mesma obra ela ainda explana os seus pontos de vista sobre a natureza humana e sobre a necessidade de governo e sociedade.
Hobbes dizia ainda que “no estado natural, enquanto que alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais por forma a estar além do medo de que outro homem lhe possa fazer mal”.
Em outro momento ele ainda disse que “o medo é o pior dos sentimentos e seria dele que se originam a tirania e os vícios do homem”. E que, lutar contra o medo é lutar a favor da vida, ainda que entremos nessa luta meio amedrontados”.
Portanto, coragem não é a ausência do medo, e sim, saber lidar com o medo. E o medo tem alguma utilidade, mas a covardia não.
Airton Freitas Feitosa
Engenheiro Eletricista
Como diz o poeta, "Toda força bruta representa, nada mais, do que um sintoma de fraqueza"
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