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Cartaz do filme "Muito além do jardim" que tem como astro principal o impagável PETER SELLERS. A história de um cara que viveu a vida toda numa casa como serviçal sem nunca ter saída na porta da casa. Até que um dia ele se vê saindo e fica estupefato com o que vê além do jardim da casa que trabalhou e morou por toda a vida. O filme diz muito do que quero demonstrar aqui. Vale a pena assistir.
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Cartaz do filme "Muito além do jardim" que tem como astro principal o impagável PETER SELLERS. A história de um cara que viveu a vida toda numa casa como serviçal sem nunca ter saída na porta da casa. Até que um dia ele se vê saindo e fica estupefato com o que vê além do jardim da casa que trabalhou e morou por toda a vida. O filme diz muito do que quero demonstrar aqui. Vale a pena assistir.
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Um aluno me pediu para explicar melhor o que eu quis dizer quando afirmei na postagem “Queima” que algumas pessoas, as vezes, precisam de um feriado das normas, regras, leis que a sociedade incessantemente vai criando, e que esses se sentem por vezes, sufocados. Vou explicar através de uma analogia.
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Imagine que uma pessoa precise trabalhar e viver no ambiente de trabalho (pode ser uma casa). Logo de início a dona da casa expõe as normas, regras, leis que devem ser seguidas para que a casa se conserve do jeito que ela quer e gosta. O que a pessoa tem de fazer para ter um emprego e guarida é aceitar e defender o que foi esclarecido. É manter a casa organizadinha porque é assim que te de ser. É assim que as coisas funcionam. É assim que a dona quer.
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Poder-se-ia perguntar: e isto não é bom? Não, é péssimo. Se voltarmos para a vida real veremos que alguns espíritos criativos se perdem nessa ordem estabelecida. È como se a pessoa vivesse num mundo que não é seu. E eu acredito que a vida só vale a pena se ela carregar a nossa marca. É um desperdício viver uma vida que não é nossa, viver num “mundo de segunda mão”.
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É muito mais útil para a vida daquela pessoa que ela vá embora e adquira a sua própria casa e coloque as coisas que ela quiser no lugar que ela quiser. Que ela construa a sua ordem; a sua vida; que tenha a profissão que escolher; que escolha os valores que se encaixem na sua maneira de ver melhor o mundo; que construa a sua própria família; que tenha liberdade para criar, testar, viver.
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Da maneira oposta, ao chegar na velhice, vai perceber o tempo que perdeu sendo sufocada por coisas que eram suas, por uma vida que não era a sua. E aí pode ser tarde para recomeçar. É simples. É bom. É útil. É fundamental fazer uma faxina nos valores e perceber que algumas velharias não nos servem mais e que “há coisas novas pra viver”.
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Imagine que uma pessoa precise trabalhar e viver no ambiente de trabalho (pode ser uma casa). Logo de início a dona da casa expõe as normas, regras, leis que devem ser seguidas para que a casa se conserve do jeito que ela quer e gosta. O que a pessoa tem de fazer para ter um emprego e guarida é aceitar e defender o que foi esclarecido. É manter a casa organizadinha porque é assim que te de ser. É assim que as coisas funcionam. É assim que a dona quer.
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Poder-se-ia perguntar: e isto não é bom? Não, é péssimo. Se voltarmos para a vida real veremos que alguns espíritos criativos se perdem nessa ordem estabelecida. È como se a pessoa vivesse num mundo que não é seu. E eu acredito que a vida só vale a pena se ela carregar a nossa marca. É um desperdício viver uma vida que não é nossa, viver num “mundo de segunda mão”.
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É muito mais útil para a vida daquela pessoa que ela vá embora e adquira a sua própria casa e coloque as coisas que ela quiser no lugar que ela quiser. Que ela construa a sua ordem; a sua vida; que tenha a profissão que escolher; que escolha os valores que se encaixem na sua maneira de ver melhor o mundo; que construa a sua própria família; que tenha liberdade para criar, testar, viver.
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Da maneira oposta, ao chegar na velhice, vai perceber o tempo que perdeu sendo sufocada por coisas que eram suas, por uma vida que não era a sua. E aí pode ser tarde para recomeçar. É simples. É bom. É útil. É fundamental fazer uma faxina nos valores e perceber que algumas velharias não nos servem mais e que “há coisas novas pra viver”.
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