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Nos quinzes últimos dias um prefeito de uma cidade do interior do estado de São Paulo foi flagrado roubando dinheiro público. Filmado recebendo propina de um empreiteiro achacado que construía uma creche com dinheiro federal para a prefeitura. Cinicamente, quando entrevistado depois do flagra, disse, entre sorrisos ao repórter, que não sabia da história e que nunca fez esse tipo de coisa.
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Com a denúncia insistente do fato pelo Jornal Nacional o prefeito pediu licença do cargo, mas continua como prefeito. Continua como recebedor de propina. O que mais essa história representa? Ela contribui, como ainda outros tantos exemplos continuarão a contribuir, para a sedimentação do modelo de administração pública estabelecido por malfeitores, que se elegem políticos, que diz que quem exerce cargo público furta sob qualquer circunstância. Não adianta querer ser honesto.
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O sorriso emblemático dos malfeitores que exercem cargos públicos, e são denunciados nos mais variados tipos de crimes, mostra à população que com eles é diferente. Invariavelmente não acontece nada. E vai-se formando pela quantidade e continuidade dos mais variados tipos de delitos a sensação que eles são “melhores”, “nobres”, “superiores”, “inatingíveis”, e com licença para malversar.
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Quanto mais se torna arraigado esse modelo, quanto mais forte essa imagem da “liberdade” para a sordidez se solidifica nas mentes dos cidadãos mais displicentes (que não conseguem perceber as consequências funestas para toda a população, da subtração do dinheiro público) fica difícil se convencer os eleitores mais simples a não votarem nesses malfeitores. Por quê?
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Por causa do modelo de administração pública estabelecido através da arrogância, da impunidade, do autoritarismo e da aceitação inconsequente dessa postura.
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E esse modelo sendo firmado, estabelecido, dificulta o entendimento mais profundo daquilo que deveria ser a prática comum: honesta, clara, legítima, justa, competente. Assim, as pessoas que não compreendem que há uma forma correta de administração pública não conseguem penetrar no seio desta postura administrativa (a correta) – o modelo real. Ficam, entretanto, no nível do modelo imoral que vem sendo “propagado” como inescapável, o modelo aparente. Este, a meu ver, é o grande gargalo da mudança de modelo.
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Que continuem denunciando esses malfeitores, mas que os punam exemplarmente sem ceder aos apelos falsos. Sem concessões. Sem acordos.
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Com a denúncia insistente do fato pelo Jornal Nacional o prefeito pediu licença do cargo, mas continua como prefeito. Continua como recebedor de propina. O que mais essa história representa? Ela contribui, como ainda outros tantos exemplos continuarão a contribuir, para a sedimentação do modelo de administração pública estabelecido por malfeitores, que se elegem políticos, que diz que quem exerce cargo público furta sob qualquer circunstância. Não adianta querer ser honesto.
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O sorriso emblemático dos malfeitores que exercem cargos públicos, e são denunciados nos mais variados tipos de crimes, mostra à população que com eles é diferente. Invariavelmente não acontece nada. E vai-se formando pela quantidade e continuidade dos mais variados tipos de delitos a sensação que eles são “melhores”, “nobres”, “superiores”, “inatingíveis”, e com licença para malversar.
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Quanto mais se torna arraigado esse modelo, quanto mais forte essa imagem da “liberdade” para a sordidez se solidifica nas mentes dos cidadãos mais displicentes (que não conseguem perceber as consequências funestas para toda a população, da subtração do dinheiro público) fica difícil se convencer os eleitores mais simples a não votarem nesses malfeitores. Por quê?
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Por causa do modelo de administração pública estabelecido através da arrogância, da impunidade, do autoritarismo e da aceitação inconsequente dessa postura.
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E esse modelo sendo firmado, estabelecido, dificulta o entendimento mais profundo daquilo que deveria ser a prática comum: honesta, clara, legítima, justa, competente. Assim, as pessoas que não compreendem que há uma forma correta de administração pública não conseguem penetrar no seio desta postura administrativa (a correta) – o modelo real. Ficam, entretanto, no nível do modelo imoral que vem sendo “propagado” como inescapável, o modelo aparente. Este, a meu ver, é o grande gargalo da mudança de modelo.
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Que continuem denunciando esses malfeitores, mas que os punam exemplarmente sem ceder aos apelos falsos. Sem concessões. Sem acordos.
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