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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

POESIA - III.

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Então! Mais uma do "EFUSÃO".
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SILÊNCIO !
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Se ainda nada se desfez, foi amor,
Sou eu só, com minhas lágrimas
Numa incessante luta, como esconder?
No linho da mesa o vinho manchado.
Meus agros beijos são teus beijos
Como serei um voluptuoso gozo, então,
Que só amor é, que só desejo é.
Caminho tímido na fronte fria, talvez,
Um sonho mais ávido, que me importa o mundo?
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Oh! Vida, arranca essa incessante dor
Que desmancha minhas claras lágrimas.
Se inocentemente adormecesse no meu peito
A doce ilusão de que te amar bastaria
Aí então, desnudaria a tua carne rósea
Como a paisagem de um amor básico.
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Se existe a concepção no rumor do silêncio
Venha calma na pele do silêncio
E me beije a boca na mais tácita expressão.
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E a esmo as frestas vão sumir
Não procurando denunciar esse colosso
Esse momento de intocante censura.
O silêncio sem mais nada
Exige ser incapaz de uma vigília mental
Como um galope sobre um pasto letal.
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Líquidas arestas de insone ternura
Que finge certeza na certeza da vida
Sou eu, como a loucura da matéria viva.
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Na poesia que arranha o sentimento
Vive uma confusão obtida no lance raro
Do poeta que tentou vivê-la ou fazê-la.
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