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domingo, 6 de setembro de 2009

COMEMORAÇÃO DA DESORDEM.

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Na segunda-feira, 07 de setembro, iremos saber se JOREL mudou a sua política de trânsito e se sua verve em defesa da ordem pública decantada no episódio da proibição do “Rali” era apenas retórica para camuflar o seu espírito antidemocrático.

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Não é necessário fazer um levantamento estatístico e quantitativo das mortes ocorridas desde o início de seu primeiro governo até hoje para comprovar a verdade sobre a sua política de trânsito, principalmente se restringirmos as mortes ao tema desta postagem: motociclistas.

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Na verdade nunca houve preocupação em desenvolver ações educativas, preventivas, coercitivas em relação ao trânsito de motocicletas. Pelo contrário. Nesses cincos anos assistimos estupefatos a atitudes de incentivo à desordem pública. Todo ano o prefeito organiza um desfile de motociclistas par encerrar as apresentações do 7 de setembro.

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Após o enceramento das atividades patrocinadas pelo prefeito e alguns apaniguados dá-se o espetáculo da desordem e irresponsabilidade. Dezenas de motoqueiros exibem-se pela cidade perturbando a ordem pública e o direito comezinho ao silêncio que todo cidadão possui. Retiram o escapamento das motos e reúnem-se em bandos para amedrontar os transeuntes. Esta tem sido a política de incentivo ao trânsito nos últimos cinco anos. Neste dia tudo é permitido em termos de desordem pública patrocinada pelo prefeito.

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O prefeito convoca o seu irmão “pau-pra-toda-obra” para efetivar e conduzir todo o processo de desmandos. Aquele mesmo que foi filmado pela TV local no episódio do “roubo” do boneco “Jorel Buracão”. No ano passado eu o vi, de carro, conduzindo os motoqueiros como um vaqueiro.

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Esta atitude tem sido avaliada pelo prefeito como benfazeja eleitoralmente. Ele entende que lhe rende votos. Por isso tem patrocinado. Não importam as consequências na orientação posterior no trânsito. Voto é voto e nada mais.

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Claro está que nem todo motoqueiro se submete a este descalabro. Alguns participam do desfile ordeiramente e retornam para as suas casas ao final do desfile depois de sua homenagem cívica.

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Não é a estes a quem me reporto e nem muito menos é para eles que JOREL organiza o tal “evento”. Como ele não pode selecionar os participantes pelo critério que se evidencia nas atitudes pós desfile, então alguns cidadãos também participam.

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Não há preocupação na manutenção da ordem pública. JOREL não ver nada de errado em seu “evento” eleitoreiro. Mas quando cidadãos se mostram decididos a reclamar publicamente do descaso administrativo promovido por ele – como foi o caso do comentado “Rali” – eis que subitamente aparece sua “preocupação republicana”.

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Mas não tem jeito, mesmo que tente camuflar o seu espírito antidemocrático ele está inscrito no seu DNA político. O gene da desordem tem se manifestado todo ano no 7 de setembro. Mesmo que acobertado pelas pálpebras pesadas dos olhos de quem deveria fiscalizar a manutenção da ordem pública.

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Segunda-feira, 07 de setembro, saberemos se a “seleção natural política” vai inativar esse gene de desordem pública por evolução moral ou desuso obrigado por lei. E essa lei não passou a existir com a proibição do “Rali”, não. Ela existe há muito mais de cinco anos. Vamos abrir os olhos.

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Vou torcer para que o tempo da desordem tenha sido superado. A conferir.

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