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. Mais um texto que foi feito quando participava do programa Bom Dia Floriano, na Princesa FM. Bons tempos. Mas o tema não se datou. JOREL faz uma política atemporal, incrível.
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ÉTICA DE ESTÔMAGO, OU ÉTICA DOS OPORTUNISTAS.[1]
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Quando reclamamos aqui no programa BOM DIA FLORIANO da ética (ou a falta dela) que norteia a atual administração municipal, não pretendemos dizer que somos os faróis da moralidade. Nunca pretendemos demonstrar que somos homens perfeitos. Nunca pretendemos isto. Como já dizia o filósofo francês VOLTAIRE (1694-1778): “...Somos todos cheios de fraquezas e de erros, perdoemos-nos reciprocamente as nossas tolices...” Com isso ele queria dizer que devemos ser tolerantes uns com os outros, em alguns aspectos, para poder vivermos uma vida em comum, em sociedade. É a questão da tolerância.
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Mas nossas fraquezas, erros e tolices seriam decorrentes da falta de habilidade para cumprirmos todos os valores morais que a sociedade nos impõe. Pois os erros e tolices são muito mais decorrentes do não cumprimento de algumas normas morais simples e em determinadas situações. Há situações em que somos relaxados no cumprimento de nossos deveres, tais como: não sujar as ruas, não ter vícios nocivos, respeitar os outros, etc. E isso é resultante também de uma educação menos rígida.
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Para a maioria das pessoas alguns valores são mais importantes que outros. A preservação da vida pode ser mais importante do que parar em sinal de trânsito durante a madrugada, pois, em muitos casos ocorrem assaltos nestes momentos. Para tantas outras pessoas preocupar-se com a aparência é muito mais importante do que procurar soluções para problemas vitais. Ou seja, aparecer bonita é mais importante do que se alimentar ou morar bem. É a educação que recebemos que nos leva a valorizar mais umas coisas do que outras. É a educação que recebemos que nos leva a definir os valores centrais (importantes) e os valores periféricos (desimportantes).
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Porém quando a pessoa começa a praticar ações que demonstram uma completa falta de formação moral, isso não é mais uma questão de privilegiar valores mais ou valores menos importantes, revela sim uma imoralidade. Não é mais uma questão de circunstâncias, mas falta de ética na conduta cotidiana. Quer dizer, não foi uma determinada situação em que não estava sob seu controle decidir agir dessa ou de outra forma. Mas é uma atitude comum à sua maneira de ser, à sua maneira de ser imoral.
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Retornamos a esse assunto porque existem pessoas que aproveitam o anonimato, ou o fato de serem desconhecidas da população, para manifestar através da internet e entre os seus iguais, comportamentos morais altamente reveladores de uma “ética de estômago”. O que queremos dizer é que há alguns indivíduos em nossa cidade, e até de outras cidades, que se manifestam contrários às nossas cobranças para que os políticos ajam dentro da ética em nossa cidade. São comentários violentos que revelam a incapacidade moral dessas pessoas. São comentários violentos e burros, porque não demonstram nenhuma preocupação na elaboração intelectual de suas razões com argumentos sólidos, convincentes. São argumentos toscos, grosseiros, áridos, que demonstram que essas pessoas são como aqueles armários bem polidos por fora, mas quando se abre é puro cupim, é pura podridão moral.
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São pessoas que não agem baseadas nos valores morais que a sociedade estabelece como necessários para uma convivência digna, correta, mas agem apenas pensando no contra-cheque que recebem da prefeitura ou em defesa dos seus que de lá também recebem graciosamente o dinheiro para comer. O que importa é a continuação do recebimento do contra-cheque, nem que para isso tenha que ir contra os mais elementares valores morais.
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As pessoas que reclamam que somos politicamente corretas, na verdade possuem uma deficiência moral. Uma hora se mostram praticantes de uma “Moral da Integridade”. Como diz o filósofo MANFRÊDO OLIVEIRA, “A moral da integridade caracteriza-se por acentuar valores universais de boa conduta. É praticada por aqueles que propõem um rigor moral, são escrupulosos, cuidadosos, severos no cumprimento das normas vigentes.” Já em outros momentos e de acordo com a situação do estômago utilizam a “Moral Oportunista”, que segundo o mesmo MANFRÊDO OLIVEIRA “assume um caráter interesseiro, considerando apenas o benefício próprio, na ânsia de obter vantagens e saciar caprichos sem nenhum escrúpulo.”
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Quando reclamamos aqui no programa BOM DIA FLORIANO da ética (ou a falta dela) que norteia a atual administração municipal, não pretendemos dizer que somos os faróis da moralidade. Nunca pretendemos demonstrar que somos homens perfeitos. Nunca pretendemos isto. Como já dizia o filósofo francês VOLTAIRE (1694-1778): “...Somos todos cheios de fraquezas e de erros, perdoemos-nos reciprocamente as nossas tolices...” Com isso ele queria dizer que devemos ser tolerantes uns com os outros, em alguns aspectos, para poder vivermos uma vida em comum, em sociedade. É a questão da tolerância.
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Mas nossas fraquezas, erros e tolices seriam decorrentes da falta de habilidade para cumprirmos todos os valores morais que a sociedade nos impõe. Pois os erros e tolices são muito mais decorrentes do não cumprimento de algumas normas morais simples e em determinadas situações. Há situações em que somos relaxados no cumprimento de nossos deveres, tais como: não sujar as ruas, não ter vícios nocivos, respeitar os outros, etc. E isso é resultante também de uma educação menos rígida.
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Para a maioria das pessoas alguns valores são mais importantes que outros. A preservação da vida pode ser mais importante do que parar em sinal de trânsito durante a madrugada, pois, em muitos casos ocorrem assaltos nestes momentos. Para tantas outras pessoas preocupar-se com a aparência é muito mais importante do que procurar soluções para problemas vitais. Ou seja, aparecer bonita é mais importante do que se alimentar ou morar bem. É a educação que recebemos que nos leva a valorizar mais umas coisas do que outras. É a educação que recebemos que nos leva a definir os valores centrais (importantes) e os valores periféricos (desimportantes).
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Porém quando a pessoa começa a praticar ações que demonstram uma completa falta de formação moral, isso não é mais uma questão de privilegiar valores mais ou valores menos importantes, revela sim uma imoralidade. Não é mais uma questão de circunstâncias, mas falta de ética na conduta cotidiana. Quer dizer, não foi uma determinada situação em que não estava sob seu controle decidir agir dessa ou de outra forma. Mas é uma atitude comum à sua maneira de ser, à sua maneira de ser imoral.
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Retornamos a esse assunto porque existem pessoas que aproveitam o anonimato, ou o fato de serem desconhecidas da população, para manifestar através da internet e entre os seus iguais, comportamentos morais altamente reveladores de uma “ética de estômago”. O que queremos dizer é que há alguns indivíduos em nossa cidade, e até de outras cidades, que se manifestam contrários às nossas cobranças para que os políticos ajam dentro da ética em nossa cidade. São comentários violentos que revelam a incapacidade moral dessas pessoas. São comentários violentos e burros, porque não demonstram nenhuma preocupação na elaboração intelectual de suas razões com argumentos sólidos, convincentes. São argumentos toscos, grosseiros, áridos, que demonstram que essas pessoas são como aqueles armários bem polidos por fora, mas quando se abre é puro cupim, é pura podridão moral.
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São pessoas que não agem baseadas nos valores morais que a sociedade estabelece como necessários para uma convivência digna, correta, mas agem apenas pensando no contra-cheque que recebem da prefeitura ou em defesa dos seus que de lá também recebem graciosamente o dinheiro para comer. O que importa é a continuação do recebimento do contra-cheque, nem que para isso tenha que ir contra os mais elementares valores morais.
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As pessoas que reclamam que somos politicamente corretas, na verdade possuem uma deficiência moral. Uma hora se mostram praticantes de uma “Moral da Integridade”. Como diz o filósofo MANFRÊDO OLIVEIRA, “A moral da integridade caracteriza-se por acentuar valores universais de boa conduta. É praticada por aqueles que propõem um rigor moral, são escrupulosos, cuidadosos, severos no cumprimento das normas vigentes.” Já em outros momentos e de acordo com a situação do estômago utilizam a “Moral Oportunista”, que segundo o mesmo MANFRÊDO OLIVEIRA “assume um caráter interesseiro, considerando apenas o benefício próprio, na ânsia de obter vantagens e saciar caprichos sem nenhum escrúpulo.”
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São os “joelistas de aluguel”, elementos que recebem salários da prefeitura com um único objetivo: tentar desqualificar aqueles que cobram do atual administrador público municipal uma conduta ética baseada em valores dignos. Esses elementos têm como fundamento para o comportamento moral o seu estômago. Agem à margem da moralidade para defender seu contra-chequezinho e com ele encher o estômago, depois fechar os olhos e dormir para as imoralidades praticadas pela administração municipal.
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Sempre que algum desses elementos reclamar que estamos sendo muito duros com o atual administrador, simplesmente porque cobramos dele uma conduta moral digna na administração da coisa pública, voltaremos a esse assunto porque entendemos que a população deve ver claramente quem é o vilão dessa história. Para que não pensem que pelo fato de cobrarmos moralidade na administração da prefeitura seja uma atitude fora de tempo. Devemos ir contra a maré que empurra a consciência das pessoas para a vala comum da imoralidade em que muitos dos integrantes dessa administração municipal vivem mergulhados até o pescoço.
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Existe muita gente digna nessa cidade, muita mais gente honesta do que alguns urubus que comem e se alimentam nos esgotos da imoralidade dos restos que a moral de nosso povo não admite como coisas banais.
São os “joelistas de aluguel”, elementos que recebem salários da prefeitura com um único objetivo: tentar desqualificar aqueles que cobram do atual administrador público municipal uma conduta ética baseada em valores dignos. Esses elementos têm como fundamento para o comportamento moral o seu estômago. Agem à margem da moralidade para defender seu contra-chequezinho e com ele encher o estômago, depois fechar os olhos e dormir para as imoralidades praticadas pela administração municipal.
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Sempre que algum desses elementos reclamar que estamos sendo muito duros com o atual administrador, simplesmente porque cobramos dele uma conduta moral digna na administração da coisa pública, voltaremos a esse assunto porque entendemos que a população deve ver claramente quem é o vilão dessa história. Para que não pensem que pelo fato de cobrarmos moralidade na administração da prefeitura seja uma atitude fora de tempo. Devemos ir contra a maré que empurra a consciência das pessoas para a vala comum da imoralidade em que muitos dos integrantes dessa administração municipal vivem mergulhados até o pescoço.
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Existe muita gente digna nessa cidade, muita mais gente honesta do que alguns urubus que comem e se alimentam nos esgotos da imoralidade dos restos que a moral de nosso povo não admite como coisas banais.
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[1] Texto escrito em: 05.06.2006. Produzido originalmente para ser lido como Editorial no Programa BOM DIA FLORIANO na Rádio Princesa FM, (sábado: 10.06.2006., de 05:00h às 07:30h). Programa apresentado pelo radialista RIBAMAR SANTOS.
[1] Texto escrito em: 05.06.2006. Produzido originalmente para ser lido como Editorial no Programa BOM DIA FLORIANO na Rádio Princesa FM, (sábado: 10.06.2006., de 05:00h às 07:30h). Programa apresentado pelo radialista RIBAMAR SANTOS.
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