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segunda-feira, 25 de julho de 2011

A ORIGEM DO ATO DE INTOLERÂNCIA.

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Imagens auto-explicativas.

Tudo o que vem ocorrendo entre as minhas avaliações acerbas da atual administração municipal e as atitudes do prefeito em relação às avaliações resultam de sua intolerância a críticas. Ele não foi capaz de perceber as diferenças entre as dimensões pessoal e política que, ao lado de outras mais (cultural, econômica, social, religiosa...), tecem a existência dos “bípedes sem penas”*.

O prefeito mais incompetente da história da cidade de Floriano** confunde aquilo o que ele é na sua dimensão pessoal com aquilo que é na sua dimensão política. O que ele pensa, sente e faz na dimensão pessoal não me interessa nem um pouco sequer. Que ele pense, sinta e faça o que tem de pensar, sentir e fazer, sobre isso nada me atrai. Não sinto e não vejo a mínima importância. Mesmo que por acaso haja alguma.
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Na dimensão política tudo me interessa desde que eu tenha consciência que todos nós somos políticos, pois é na seara política que decidimos quais rumos terão as nossas vidas coletivamente. Então, tudo o que ele faz na dimensão política diz respeito a todo cidadão florianense, pois irá influir, de forma direta ou indireta, na vida de todos. Como posso ficar calado diante das atitudes de alguém que, teoricamente, tem o poder e o dever de decidir o que vai influir na vida de todos e esse alguém não tem competência para isso?
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Essa postura de cidadania vem sendo cultivada desde que a Política foi criada pelos gregos antigos. Polis é como eles chamavam o lugar em que viviam e onde todos os cidadãos se reuniam para deliberar sobre a vida coletiva. Aquele que vive na Polis é o politikon. E o nome que deram às atitudes que os politikon desenvolviam na Polis? Política. Desse modo, o que o politikon faz na Polis é política. E isso é do interesse e dever de todos. Tanto que PÉRICLES disse que quem assim não age “é um inútil”.
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Se ele não entende isso e mistura as dimensões levando-o a essa confusão apontada acima, não somos nós que iremos ter de pagar pela sua intolerância resultante de sua carência de entendimento sobre essa questão crucial para todos.
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A política moderna se legitima a partir de um pacto que se faz ainda lá nas campanhas onde um candidato propõe resolver os problemas da cidade e os cidadãos lhes dão um voto de confiança. Até aí está tudo certo, é do jogo democrático. Mas quando aquele que prometeu não cumpre o prometido republicanamente (e só vem ao caso agora aquilo que foi prometido republicanamente) perde a sua legitimidade e também por isso deverá ser cobrado. Duramente cobrado (no meu caso). Pois fizeram um pacto, e uma das partes não cumpriu o pactuado.
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Estou exercendo a cidadania. Do meu jeito duro, mas do meu jeito. Ninguém pode tirar isso de mim até que o regime político seja a democracia liberal. Todavia, como essa pantomina toda começou?
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Eu estava num velório, em janeiro de 2009, e encontrei “alguém” (que não me autoriza a revelar o seu nome) que me confessou que esse prefeito vinha há tempo manifestando insistentemente o desejo de me calar através de um processo. Mas não havia como isso pudesse ser feito do ponto de vista da legalidade democrático-liberal. Não bastava apenas não gostar do que escrevo e digo para justificar o acionamento de nossa já tão ocupada Justiça.
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Por essa época surgiu na Internet um sítio chamado “Olhando Floriano” (hoje desativado) e o dono do portal “Floriano Net” disponibilizou um link desse sítio em seu portal, por isso foi acionado através da Justiça pelo prefeito para que retirasse o link do seu portal. Como se isso fosse retirar do ar o sítio “Olhando Floriano”. Este sítio disponibilizou fotos que denunciavam o descaso e a incompetência do prefeito em administrar a cidade. Qual a saída? Tentar calar através de processos. Tentar calar os opositores porque não tolera que lhes mostrem os descasos.
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Diante de tais fatos vim a público manifestar meu espanto sobre tão inacreditável falta de preparação democrática para o exercício do poder numa democracia. Critiquei também a falta de conhecimento e confusão técnica sobre o que é um link e uma página da Internet.
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Esta minha manifestação democrática foi a gota d’água, disse-me o “alguém” que encontrei no velório acima mencionado. O procurador do prefeito teria dito, segundo esse “alguém”: “Agora eu pego ele”. A intolerância do prefeito e a ferocidade do procurador resultaram nesse processo. Despreparo para a convivência política entre contrários.
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O Secretário AVELINO NEIVA acusou a administração desse prefeito de ter falsificado documento oficial na licitação das obras do PAC na cidade e que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal estão investigando esse escândalo (leia AQUI). O que também fez o Portal AZ (leia AQUI). Até agora não vi demonstração de intolerância e ferocidade por parte do prefeito e do seu procurador em relação ao Secretário e ao Portal AZ. Cadê a mesma ênfase para processá-los? Estão calados, tolerantes, quietos.
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O jornalista EFRÉM RIBEIRO divulgou no jornal Meio Norte (leia AQUI) que o pior prefeito que Floriano já teve*** está sendo investigado pela Polícia Federal também por ter comprado notas fiscais frias para prestação de contas. Eles, no entanto, não estão processando o jornalista, por quê?
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As acusações que constam do processo são tão absurdamente insustentáveis que citarei apenas três: 1) Que eu atento contra a honra do prefeito e de seus familiares ao dizer que ele foi o maior nepotista da história de Floriano. Ora, é só pegar as nomeações de familiares (1º, 2º e 3º graus) dele desde o primeiro mandato e se saberá se ele é ou não o que mais praticou o nepotismo. E mais uma coisinha: a administração é pública, e tudo o que é público é da conta de todos nós.
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2) O procurador do prefeito disse que eu o comparei a animais. Sobre isso tenho a dizer que ele, procurador, não foi capaz de entender o texto, ou, talvez, estava exasperado para encontrar algo para poder amainar a sua ferocidade. Pois nos textos fiz analogias entre fatos históricos e as ações do prefeito. Eu disse analogias (leia AQUI e AQUI). Seria uma atitude de bom senso (e de hábito elementar) ler e reler antes de vir a público me imputar falsamente um crime. Não sou idiota para fazer esse tipo de escárnio. Isso seria uma leviandade inapelável. Basta apenas mencionar tudo o que a imprensa vem atribuindo ao prefeito para mostrá-lo como realmente ele é.
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3) Fiz uma postagem com seis frases desconexas, sem uma temática definida, e de autores distintos (leia AQUI). Uma se refere a relações conjugais. Outra se refere aos medíocres. Mais uma sobre a desvalorização humana. E duas outras, de minha autoria, onde faço juízo de valor sobre o modo de agir genericamente de muitos elementos corruptos que atuam politicamente em várias partes desse país e do mundo. E a última sobre princípios.
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Mas o procurador entendeu que eu estava me referindo ao prefeito em todas elas. Tenhamos paciência. Não sei por que ele relacionou as outras frases ao prefeito. Não sei mesmo. Só sei que em busca de qualquer coisa que justificasse o processo ele entendeu assim. Mas que crime eu cometi? Fazer frases genéricas sobre o que é óbvio no mundo todo pode levar alguém a ser condenado? Só mesmo na mente deles.
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E o procurador do prefeito fez mais, retirou, na parte “Dos Fatos” da acusação, as frases que se referem a relacionamentos conjugais e manteve apenas a que me referi ao prefeito e as outras genéricas associando falsamente as frases ao prefeito. Isto é crime ou não é? Desse modo ele acha que um Juiz irá me condenar a partir do que ele fez, e não do que escrevi?
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Eles dão a entender, assim, que são os donos da verdade. Tão logo entraram com a ação contra mim na Justiça um portal de propaganda do prefeito, que é dirigido por um empregado seu, copiou uma reportagem sobre o caso do digno portal “Notícias de Floriano” e mudou o título anunciando, em tom definitivo, que o “prefeito de Floriano RECEBERÁ indenização”.
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Mas a primeira audiência do processo só ocorrerá dia 28.07.2011. O que eles pretendem com isso, afrontar a lei e a Justiça, ou fazer o papel da Justiça sem tribunais? Quem lhe garantiu que “o prefeito RECEBERÁ indenização”? Ou isso é apenas reflexo da arrogância de quem se acha inatingível pela lei?
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* (Tomara que o procurador não queira processar também PLATÃO, o Filósofo grego, por essa classificação dos seres humanos quando ele os coloca como sendo dessa espécie, argumentando falsamente que PLATÃO estaria comparando o prefeito a animais. A nossa Justiça já tem problemas reais e sérios para se preocupar.)

** (Conforme pesquisa do Instituto Data AZ e divulgada pelo portal Notícias de Floriano. Nunca antes na história da cidade nenhum prefeito foi tão sincera e rigorosamente avaliado pelos cidadãos florianenses e posto numa posição tão ridícula e identificadora de sua completa incompetência administrativa. Não há registros históricos dando conta de nenhum prefeito, desde a emancipação política da cidade, que tenha tido as vísceras de sua incompetência expostas de forma tão clara e inquestionável.)

*** (Esse prefeito foi estrondosa e vergonhosamente vaiado em dois carnavais consecutivos – 2010 e 2011 – pela população que lhe deu, assim, o diploma de pior prefeito vaiando-o. No dia 22.07.2011. houve um show em praça pública em comemoração pelo aniversário de uma loja de departamentos. O cantor REGINALDO ROSSI iniciou uma “canção” chamada ‘Garçom’ e disse que o atual prefeito é o melhor que a cidade já teve. Levou uma vaia estrondosa e vergonhosa do público. Vaias, muitas vaias. Não para ele em si, mas para o prefeito. Eu estava na capital e me ligaram contando mais essa chancela à sua incompetência. Esse povo, hein?
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