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sexta-feira, 1 de julho de 2011

"A IGNORÂNCIA É AUDACIOSA".

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Neste vídeo o Filósofo PAULO GHIRALDELLI JR dá sua explicação sobre a burrice. E responde à perunta: "há alguma pessoa burra"? Faço esta postagem para falar de duas coisas. Uma, que é a a ignorância posta como algo prepotente, audacioso. Mas não a ignorância no sentido literal, no sentido de não saber de alguma coisa. Mas no sentido de, sendo o sujeito um ignorante, burro (é este o sentido que dou aqui à palavra), ele empaca num tipo de "conhecimento" que ele guardou para si sobre alguma coisa que faça parte do nosso cotidiano e aí, não sabendo muito bem de onde veio, o que significa, qual o valor, ou a utilidade ele imagina de forma inquestionável que é a única verdade que existe. E que tudo que o contradiz não vale, ou não tem utilidade, ou não é verdadeiro.

O segundo motivo é a ignorância como audácia da impunidade. É do tipo que apostando que não irá ser punido pelos atos que comete, sendo ou não atos legais, o sujeito se coloca para um grupo social de uma forma tal que ele faz o que quer, na hora que quer, do jeito que quer, com ele quer fazer. Não tem o menor pudor moral ou temor à lei porque ele está certo que não irá ser alcançado por elas, pela moral ou pela lei, e assim, faz o que faz de forma arrogante e prepotente. É o que chamo aqui de audácia da impunidade.

No primeiro caso posso citar o comentário que fez um leitor "anônimo" na postagem "A evangélica preconceituosa e o filósofo" (clique AQUI) dizendo que o Filósofo do vídeo "é um manipulador de mentes vazias", ou que seus textos são enfadonhos. É o caso típico do burro que não quer ouvir nada que questione os seus tabus e impaca feito um surdo deixando de lado a oportunidade de encontrar argumentos para fazê-lo avançar ou até mesmo melhorar seus argumentos a favor de seus tabus. Mas ele não quer saber. Ele quer tentar sabotar para que o outro não tenha a oportunidade de falar o que tem para falar. Não é capaz de dialogar, de trocar ideias, de fazer valer o mais elementar gesto de tolerância que é garantir o direito do outro falar o que pensa.

Já o segundo caso pode ser exemplificado pela atitude inominada do prefeito de Floriano em perturbar a tranquilidade dos cidadãos hoje às cinco horas da manhã. Pois ele, não se importando se há uma lei que garante o sucesso e a tranquilidade dos cidadãos para poderem se refazer de um dia de trabalho, fez a maior bagunça nesse horário acordando as pessoas com foguetes ensurdecedores. Ele sabe que nenhuma autoridade irá questioná-lo sobre essa violação da lei. Ele sabe que não pode fazer barulho quando as pessoas estão doentes e necessitam de repouso tranquilo para que a recuperação se dê de forma mais eficiente. Ele não se importa se o rabalhador florianense deve descançar para trabalhar de forma mais disposta e para isso tem de ter o múnimo de tempo dormindo.

Ele não se importa se as crianças precisam dormir e para isso não querem ser importunadas por um ato desprovido de racionalidade como o que ele cometeu. Na verdade, ele não se importa com nada disso, pois aposta que nunca será alcançado pela lei ou se sofrerá sanção moral por parte da população. Ele já foi vaiado em dois carnavais. Ele foi eleito pela população de Floriano como o 4º pior prefeito do Piauí (Insituto Data AZ). Ele está sendo investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, segundo o Portal AZ. Mas não teme nada disso certo que está que não será atingido por essas "coisinhas miúdas".

Então, o vídeo acima fala disso e nos proporciona subsídios para armarmos melhor as nossas argumentações. Não que você tenha de tomar o que o Filósofo disse como "a" verdade, mas porque dizendo o que ele disse você possa se "espantar" e começar a pensar melhor sobre as suas crenças e opiniões. Não ser burro é fazer isso. Burro é aquele que diz que é assim porque tem de ser assim. O melhor seria apostar na dinamicidade do mundo e perceber que pode ficar para trás se empacar.


P. S.: Ah, uma perguntinha despretensiosa: quanto custou e quem pagou a mais inquestionável demonstração de insensatez que a cidade pode testemunhar. Quem é capaz de argumentar racional e inteligentemente para justificar que essa palhaçada seja feita às cinco horas da manhã? Por que não outra hora do dia, se essa burrice pudesse receber de todos os cidadãos a chacela de bem-vinda?

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