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JEAN-JACQUES ROUSSEAU (1712 - 1778). Filósofo franco-suiço.
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Tenho recebido “comentários” afirmando que sou pessimista. É certo que várias postagens demonstram esta postura. Mas meu pessimismo não é inventado, criado abstratamente. Meu pessimismo é decorrente da constatação de um “estado de coisas” que foi construído em nossa cidade.
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Mas não fico só na constatação do caos, vou além. Aponto a saída, e uma saída esperançosa. Desejo que algumas pessoas mudem a forma como decidem votar para transformar a sua decisão numa atitude de grandiosidade através da mudança nos critérios de escolha dos candidatos. E com essa “guerra semântica” sairmos dessa condição deplorável de indignidade, imoralidade em que a prática política de nossa cidade está submersa.
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ROUSSEAU ao falar do poder que a política tem de penetrar e determinar a vida de todos na sociedade e que é inútil querermos viver sem participar das decisões políticas e suas consequências, afirma: “Vi que tudo se prendia à política e que, como quer que fizéssemos, nenhum povo jamais seria senão o que a natureza de seu governo o faria ser”. Isto sugere que é inelutável. Mas o grau de pessimismo apresentado com uma ponta de determinismo, por ROUSSEAU, devem ser superados, penso eu.
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Os governantes, por ocuparem cargos de comando, são, numa visão positivista, aqueles que fazem a história, comandam as ações, objetivam os destinos, estabelecem os costumes, tradições, valores. Desse ponto de vista marcam a história política com seus atos e fatos deliberados exclusivamente por eles. Tornam-se donos da história, ou parte dela. Desse modo faz sentido o que disse ROUSSEAU. A história definiu que um povo foi aquilo o que seu governante decidiu que ele fosse.
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Mas o ser humano é um ser passivo e ativo. Recebe influência e transforma as influências em princípios e valores para orientar as suas decisões e ações. Todos fazem isso. É até inescapável sofrer influências. Porém seria uma confirmação do certo grau de pessimismo e determinismo de ROUSSEAU se já não tivessem nos alertados que somos também ativos. Somos capazes de receber influência e de influenciar. E é neste ponto que digo que devemos ir em frente, além.
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Se, por outro lado, somos capazes de agir baseados em princípios e valores escolhidos por nós. Se sabemos da procedência, da validade, da utilidade e verdade das orientações, então aí somos capazes de decidir e agir no rumo que queremos ir. É nesse sentido que provoco as pessoas a tomarem consciência do poder que têm para não caírem na armadilha de entrar para a história como um retrato desse “estado de coisas” que estamos vivendo. Que nome, historicamente, será dado a essa década? Fico arrepiado só de imaginar.
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Assim, se não queremos isso, então temos de dizer não à continuidade desse projeto de poder e demonstrar que, ao contrário do que sugeriu ROUSSEAU, o governante é que deve se parecer conosco. Ele terá a nossa cara. A nossa “natureza”.
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E rechaçando o decreto que somos o que o governante nos fez ser vamos ultrapassar o pré-conceito que diz que somos, por causa do decreto, incompetentes, imorais, nepotistas, patrimonialistas, confusos. Vamos elaborar um conceito que signifique quem somos verdadeiramente: inteligentes, trabalhadores, estudiosos, honestos, qualificados, profissionais, ativos, democráticos, civilizados, tolerantes. A maioria de nós florianenses é assim. E assim devem ser os governantes porque são escolhidos por nós baseados no que somos verdadeiramente.
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Diante do que é, é essencialmente político desejarmos o que deve ser. E diante daquilo que existe, o sentimento que primeiro expressa o que sinto é pessimismo. Mas não determinista, e sim propositivo. Pois somos capazes de ir além, adiante. Não ficamos paralisados diante da desordem. E a partir do quadro político atual indico uma solução. Sim, porque não vivemos sem fazer política, mesmo que não se tenha consciência disso. E a minha sugestão deve ser avaliada, discutida pelos cidadãos que se enquadram no conceito de florianense proposto acima.
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Aponto, desde já, o advogado, professor universitário, jornalista GILBERTO JÚNIOR. Além de estar enquadrado no conceito de florianense, ama a nossa cidade. E “quem ama, cuida”, diz o ditado popular. Quem ama não destrói, não abandona. Quem ama se responsabiliza pelo o que ama. A nossa cidade necessita de um prefeito responsável. Eis a minha proposição.
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Por fim, sou pessimista diante das ações “políticas” atuais. Mas sou otimista porque somos capazes de jogar essa prática política na lata do lixo de nossa história e buscarmos edificar (nós florianenses) um PROJETO DE GOVERNO sério, competente, honesto baseado em valores dignos e dignificantes que sirva de exemplo para nos tornamos melhores e nos orgulharmos de nossa cidade. E não vivermos em meio a exemplos do que há de pior na história política recente de nossa cidade nos arrepiando todo dia com as mais inacreditáveis imoralidades.
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Mas não fico só na constatação do caos, vou além. Aponto a saída, e uma saída esperançosa. Desejo que algumas pessoas mudem a forma como decidem votar para transformar a sua decisão numa atitude de grandiosidade através da mudança nos critérios de escolha dos candidatos. E com essa “guerra semântica” sairmos dessa condição deplorável de indignidade, imoralidade em que a prática política de nossa cidade está submersa.
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ROUSSEAU ao falar do poder que a política tem de penetrar e determinar a vida de todos na sociedade e que é inútil querermos viver sem participar das decisões políticas e suas consequências, afirma: “Vi que tudo se prendia à política e que, como quer que fizéssemos, nenhum povo jamais seria senão o que a natureza de seu governo o faria ser”. Isto sugere que é inelutável. Mas o grau de pessimismo apresentado com uma ponta de determinismo, por ROUSSEAU, devem ser superados, penso eu.
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Os governantes, por ocuparem cargos de comando, são, numa visão positivista, aqueles que fazem a história, comandam as ações, objetivam os destinos, estabelecem os costumes, tradições, valores. Desse ponto de vista marcam a história política com seus atos e fatos deliberados exclusivamente por eles. Tornam-se donos da história, ou parte dela. Desse modo faz sentido o que disse ROUSSEAU. A história definiu que um povo foi aquilo o que seu governante decidiu que ele fosse.
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Mas o ser humano é um ser passivo e ativo. Recebe influência e transforma as influências em princípios e valores para orientar as suas decisões e ações. Todos fazem isso. É até inescapável sofrer influências. Porém seria uma confirmação do certo grau de pessimismo e determinismo de ROUSSEAU se já não tivessem nos alertados que somos também ativos. Somos capazes de receber influência e de influenciar. E é neste ponto que digo que devemos ir em frente, além.
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Se, por outro lado, somos capazes de agir baseados em princípios e valores escolhidos por nós. Se sabemos da procedência, da validade, da utilidade e verdade das orientações, então aí somos capazes de decidir e agir no rumo que queremos ir. É nesse sentido que provoco as pessoas a tomarem consciência do poder que têm para não caírem na armadilha de entrar para a história como um retrato desse “estado de coisas” que estamos vivendo. Que nome, historicamente, será dado a essa década? Fico arrepiado só de imaginar.
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Assim, se não queremos isso, então temos de dizer não à continuidade desse projeto de poder e demonstrar que, ao contrário do que sugeriu ROUSSEAU, o governante é que deve se parecer conosco. Ele terá a nossa cara. A nossa “natureza”.
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E rechaçando o decreto que somos o que o governante nos fez ser vamos ultrapassar o pré-conceito que diz que somos, por causa do decreto, incompetentes, imorais, nepotistas, patrimonialistas, confusos. Vamos elaborar um conceito que signifique quem somos verdadeiramente: inteligentes, trabalhadores, estudiosos, honestos, qualificados, profissionais, ativos, democráticos, civilizados, tolerantes. A maioria de nós florianenses é assim. E assim devem ser os governantes porque são escolhidos por nós baseados no que somos verdadeiramente.
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Diante do que é, é essencialmente político desejarmos o que deve ser. E diante daquilo que existe, o sentimento que primeiro expressa o que sinto é pessimismo. Mas não determinista, e sim propositivo. Pois somos capazes de ir além, adiante. Não ficamos paralisados diante da desordem. E a partir do quadro político atual indico uma solução. Sim, porque não vivemos sem fazer política, mesmo que não se tenha consciência disso. E a minha sugestão deve ser avaliada, discutida pelos cidadãos que se enquadram no conceito de florianense proposto acima.
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Aponto, desde já, o advogado, professor universitário, jornalista GILBERTO JÚNIOR. Além de estar enquadrado no conceito de florianense, ama a nossa cidade. E “quem ama, cuida”, diz o ditado popular. Quem ama não destrói, não abandona. Quem ama se responsabiliza pelo o que ama. A nossa cidade necessita de um prefeito responsável. Eis a minha proposição.
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Por fim, sou pessimista diante das ações “políticas” atuais. Mas sou otimista porque somos capazes de jogar essa prática política na lata do lixo de nossa história e buscarmos edificar (nós florianenses) um PROJETO DE GOVERNO sério, competente, honesto baseado em valores dignos e dignificantes que sirva de exemplo para nos tornamos melhores e nos orgulharmos de nossa cidade. E não vivermos em meio a exemplos do que há de pior na história política recente de nossa cidade nos arrepiando todo dia com as mais inacreditáveis imoralidades.
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Um comentário:
Historicamente, Jair, é difícil ser otimista com os políticos que nos representaram, no entanto, depois do Lula, apesar de algumas manobras políticas, a fé, não de remover montanhas, mas de deslocar um grão de areia, renasce.
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