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sexta-feira, 30 de abril de 2010

CRÔNICA DE UM VIRA-LATA - II.

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ANTÍSTENES (440-336 a. C.) era humilde. Filho de pai ateniense e de mãe trácia e por isso era considerado pelos convencionais e pelas leis de Atenas um nótos (bastardo, filho ilegítimo da Pólis). Foi discípulo de SÓCRATES e fundador da Escola Cínica (palavra derivada de Kynós em grego e que significa: cão, cachorro). A Escola foi fundada no Ginásio Cynosargo (Cachorro Branco) local em que se encontrava com outros nótoi (bastardos) para filosofar.
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Mas o nome da Escola faz referência também ao modo de vida dos cachorros que desprezam completamente as convenções sociais, e como eles (cães) os Cínicos andavam seminus, comiam e viviam nas ruas e até fornicavam em público (1).
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Desprezavam e zombavam das convenções sociais. Afirmavam que “... a virtude reside tão-somente na vontade que permite ao homem, como Hércules, triunfar sobre si mesmo e sempre assegurar sua independência desdenhosa” (2). Zombavam “... daquele que se acha integrado nos usos e costumes de sua cidade, ou de sua pátria, cujas leis cumpre por hábito...” (3). A negação de tudo, até dos prazeres sensíveis, tornaria o homem virtuoso. Não sendo apegado a nada, “... nada lhe falta, pois tornou-se senhor de si mesmo” (4).
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O mais conhecido dos Cínicos é DIÓGENES (404-323 a. C.). Foi expulso de sua cidade natal (phratria) por ter, junto a seu pai, o banqueiro IKÉSIOS, falsificado dinheiro. Exilado em Atenas escreveu a um amigo solicitando que lhe emprestasse uma casa para morar. Como o amigo demorou a responder foi morar num barril de madeira. Alguns atenienses caçoavam dele por ter sido exilado por seus compatriotas, mas sempre respondia: “E eu os condenei a viver na cidade” (5).
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ANTÍSTENES era chamado de o “verdadeiro cachorro”. DIÓGENES se dizia “o cachorro”. Numa de suas viagens, não se sabe o motivo, ele teria sido vendido como escravo “... a um cidadão chamado XENÍADES que, impressionado com a resposta de DIÓEGENES no mercado sobre o que sabia fazer: “Comandar! Quem quer comprar um senhor?”, o fez preceptor de seus filhos” (6).
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Selecionamos as passagens que demonstram zombaria e despojamento às convenções sociais porque desejamos mostrar que os Cínicos abusavam “... das regras dos cidadãos [e] era uma forma de mostrar a eles que viviam por convenções e eram escravos delas” (7).
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O total auto-domínio sobre as paixões, prazeres, desejos, temores levaria o homem a ser senhor de si mesmo. E assim ele se tornaria sábio e feliz. Sem se prender a nada os Cínicos andavam com seus andrajos, bordões e alforjes e comiam o que lhes ofereciam. DIÓGENES era querido e sempre que suas vestes se tornavam imprestáveis e ficava nu recebia vestes novas.
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O que admiro nos Cínicos é a coragem e autenticidade de zombetear de certas convenções sociais e viver da maneira que se sentiam felizes. Certamente não quero mais chegar à conclusão de que fiz coisas nas quais não acredito. Por isso, presas a certas convenções esdrúxulas, algumas pessoas podem zombar dos meus andrajos, enquanto eu as condenarei a viver escravas de suas convenções até o fim de suas vidas, ou da mudança de tais convenções. E sigo sorrindo cinicamente feito um cão zombando das privações a que muitos se submetem para poder se vestir de acordo com as convenções. Au, au, au...
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P.S.: As informações históricas e filosóficas foram consultadas nas seguintes referências bibliográficas:
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· ANDRE VERGEZ e DENIS HUISMAN – História dos filósofos
· PAULO GHIRALDELLI JR: “O cão e a Filosofia no lar” - 17/04/2010
· ROLAND CORBISIER – Introdução à Filosofia
· TIAGO ADÃO LARA – Caminhos da razão no ocidente: a Filosofia nas suas origens gregas.
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(1)- Música: Metal Contra as Nuvens. Autores: DADO VILLA-LOBOS/ RENATO RUSSO/ MARCELO BONFÁ).
(2)- ROLAND CORBISIER – Introdução à Filosofia
(3)- ANDRE VERGEZ e DENIS HUISMAN – História dos filósofos
(4)- Idem (2)
(5)- TIAGO ADÃO LARA – Caminhos da razão no ocidente: a Filosofia nas suas origens gregas.
(6)- Idem (2)
(7)- Idem (2)
(8)- PAULO GHIRALDELLI JR: “O cão e a Filosofia no lar” - 17/04/2010
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CRÔNICA DE UM VIRA-LATA - I.

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“Não sou escravo de ninguém/ Ninguém é senhor do meu domínio/ Sei o que devo defender/ E por valor eu tenho/ E temo o que agora se desfaz...” (1)
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Em primeiro lugar diremos que somos convictos que o conjunto de normas, regras, leis e convenções necessárias são fundamentais para que exista vida em sociedade (socius = sócio, companheiro, parceiro). Sem elas nos resta a barbárie.
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Em segundo lugar, que muitas normas, regras, leis e convenções tornaram-se impedimentos para o exercício das liberdades individuais nestes tempos de exageros do “politicamente correto”. Entendemos que caminhamos rumo a uma padronização generalizada de comportamentos, preferências, escolhas, costumes. Isto é péssimo, pois estamos próximos, nestas posturas que refletem os gostos, escolhas, costumes, de extinguir as diferenças.
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Não vamos, entretanto, falar de normas, regras, leis e identidades pessoais. Não é nossa pretensão. Mas falar de um tipo de convenção (esdrúxula) porque ninguém conseguiu nos convencer de sua racionalidade. Tentaram, mas com argumentos inconvincentes: “É assim porque todo mundo diz isso”; “Vem de muito tempo”; “É uma convenção social”; “É higiênico”... Nada além do estabelecido vulgarmente. Estamos nos referindo à “proibição”, pela convenção, de se usar uma mesma roupa (calça ou camisa) várias vezes seguidas.
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Trabalhei durante dez longos anos numa empresa particular. Foram anos de luta contra os meus gostos e preferências estéticas. Todo dia levantava, fazia a barba, vestia camisa com mangas longas, calça social, sapatos e gravata. E me tornava um ser que não sou por causa de uma convenção conveniente aos valores da empresa. Neste aspecto, foram dez longuíssimos anos sendo outro, ou representando outra personalidade. Por isso é que, em muitos aspectos, é inelutável a força, a pressão e a influência da sociedade sobre nós.
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Nesta época eu trabalhava e estudava. Com mulher e filha dependendo do meu esforço para aturar a tortura, resisti até a minha insatisfação se tornar um entrave na realização do trabalho que executava, e que também detestava. Então resolveram me libertar, quer dizer, me mandar embora. Estava completamente desmotivado.
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Pensei que o mundo tinha se acabado, por causa das necessidades que tinha de suprir. Mas resolvi trabalhar na minha área de conhecimento profissional, Licenciatura em Filosofia. Perdi dez anos de minha vida, hoje eu sei. Enquanto me sustentava e era infeliz deixei de fazer o que hoje faço completo, sem reservas, com alegria. E o que corrobora para o meu bem estar é ter o visual que tenho, que alguns criticam com a intenção de me enquadrar na padronização, mas que é sendo como sou que me sinto bem: com barba por fazer e roupa despojada, muito despojada. Dez anos foram suficientes para eu saber que detesto ser de outro jeito. Só muito ocasionalmente cedo às convenções sociais, no mais zombo delas como os Cínicos ensinaram.
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Minha esposa parece que desistiu de reclamar quando vou trabalhar alguns dias seguidos com a mesma calça ou camisa: “As pessoas vão falar”. Contudo, quando vou trabalhar com farda a semana toda ninguém diz nada. Quando é farda pode. Quando não é, não pode. Mesmo que a não-farda esteja ainda em condições de uso e a farda suja, os convencionais preferem a farda? E o argumento da higiene? E a racionalidade?
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quarta-feira, 28 de abril de 2010

HUMOR, NÃO. SUGESTÃO.

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SERRA EMPACA, DILMA SOBE.

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Reportagem da revista Carta Capital on line.
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A GUERRA DOS INSTITUTOS DE PESQUISAS

O jornalista Luis Nassif analisa os últimos lances da polêmica sobre os resultados das pesquisas eleitorais

Carta Capital

Coluna Econômica 20/04/2010 - do Luis Nassif online

Nos últimos dias, o mundo dos institutos de pesquisa foi sacudido por uma notável polêmica envolvendo o Datafolha – o instituto de pesquisas da Folha de São Paulo.

Na véspera do lançamento da candidatura de José Serra à presidência, o Datafolha soltou uma pesquisa não planejada dando 10 pontos de vantagem em relação a Dilma Rousseff.

A pesquisa contrariava a tendência até então levantada por outros institutos – inclusive a pesquisa do próprio Datafolha de vinte dias antes – que mostravam uma redução gradativa da diferença entre Dilma e Serra.

Logo depois, dois institutos respeitados – o Vox Populi e o Sensus – divulgaram seus levantamentos. No primeiro caso, do Vox, deu empate técnico – isto é, levando em conta a margem de erro – entre os dois candidatos; na do Sensus, empate efetivo.

O jornal reagiu com matérias insinuando manipulação da pesquisa por ambos. As matérias levaram o PSDB a pedir uma auditoria no Sensus – que concluiu, ontem à tarde, pela inexistência de fraude.

Em geral, os institutos recorrem à metodologia auto-ponderada de pesquisas. Significa que pegam os dados do IBGE sobre população, sexo, instrução, idade e montam uma amostragem reproduzindo essas condições. Ou seja, definem as regiões, os municípios e as casas que reflitam a proporção populacional do censo do IBGE.

Dos institutos, o Datafolha é o único que se vale de outra metodologia, a ponderada. Seus pesquisadores saem a campo, em geral nas cidades – deixando a zona rural de lado – e pesquisam os transeuntes em plena rua. Deixam de lado os que ficam em casa.

Com isso, a amostragem acaba saindo diferente do IBGE.

Por exemplo, na pesquisa de março, o Datafolha deu 45,4% de peso para eleitores com ensino fundamental, 40,9% para ensino médio 13,7% para ensino superior. Pelo censo do IBGE, o fundamental tem 55,2%, o médio 31,6% e o superior 13,2%.

Nesse caso específico, não chegou a alterar seu levantamento porque tanto Serra quanto Dilma tiveram votação similar entre os eleitores das duas faixas – Serra com 37%, Dilma com 27%.

Mesmo assim, a análise dos resultados da pesquisa lança dúvidas acerca da sua metodologia.

Por exemplo, há consenso de que Lula será o grande eleitor de Dilma – transferindo votos para ela, por conta de sua popularidade. Por enquanto, Dilma é menos conhecida do eleitorado que Serra. No questionário do Datafolha, não informam o pesquisado sobre o partido de Dilma. Além disso, a pesquisa não contempla a zona rural, que responde por 15% dos votos – e onde estima-se que Lula tenha maior aprovação que nas zonas urbanas.

Mesmo assim, observa-se um movimento inexplicável – possivelmente fruto de falhas metodológicas. Enquanto a aprovação de Lula cai nas faixas de maior escolaridade, a de Dilma sobe.

Pela pesquisa, Lula obteve aprovação de 38% dos eleitores com ensino fundamental, 43% com ensino médio e apenas 18% com ensino superior. Já Dilma obteve respectivamente 26%, 27% e 33%.

As próximas pesquisas ajudarão a decifrar o enigma sobre qual instituto falhou nas suas projeções.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=8&i=6481

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NÃO VI, NÃO OUVI, NÃO FALO.

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A ouvidoria em questão foi criada com a finalidade de justificar, perante a lei do Nepotismo, o emprego de parentes. Haja vista que nunca funcionou, ou até o momento não se sabe de nenhum relatório das atividades executadas a partir de reclamações dos cidadãos. Isto é o que não falta em relação ao péssimo trabalho do atual gestor municipal. Mas a população, durante o tempo de existência formal da Ouvidoria, procurou reclamar através de outros meios. No ano passado ele foi eleito, pelos cidadãos florianenses, como o 4º pior prefeito do Piauí (conforme notícia do www.noticiasdefloriano.com.br baseado em pesquisa feita pelo Instituto Data AZ) e neste ano foi estrondosamente vaiado durante o carnaval. Não havia ouvidoria, mas os cidadaõs não se calaram. Vamos divulgar o telefone para as pessoas exercerem a cidadania: reclamarem pelos seus direitos. O telefone não é do diretório do PTB, mas bem que propositadamente parece: 0800-086-1414. Segue abaixo matéria do Notícias de Floriano.


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TELEFONE GRATUITO DE OUVIDORIA DE FLO SUGERE OBJETIVO ELEITORAL


Publicado em 28.04.2010


Órgão foi criado no início de 2009 e ocupado sempre por irmãos do Prefeito


Da Redação

Depois de 1 ano e 06 meses de instalada, a Ouvidoria Municipal de Floriano passou agora a ter um telefone 0800, ou seja, gratuito, para que sejam apresentadas as reclamações e as reivindicações da população.

Desde a sua criação, dois ouvidores passaram pelo órgão que tem status de Secretaria Municipal. Os dois são irmãos do Prefeito (...).

O número da Ouvidoria, sugere, sarcasticamente, o interesse político eleitoral na medida administrativa - 0800-086-1414 (repetição final do número do partido do atual gestor). O irmão, ex-Ouvidor, apresenta-se como pré-candidato pelo citado partido.

As Ouvidorias Municiais

Segundo o Portal da Transparência, as Ouvidorias Municipais, devem atuar no pós-atendimento, na mediação de conflitos entre o cidadão e a instituição. Procura personalizar o atendimento ao usuário e individualizar o tratamento da mensagem. O registro dos contatos busca gerar dados estatísticos que promovam alterações nos processos internos de trabalho e no comportamento dos
profissionais responsáveis.

Verificando estudo técnico de tese de mestrado da Mestre em Urbanismo Camila Gonçalves de Mario, a mesma observa que as Ouvidorias Municipais no Brasil, principalmente aquelas que mantém vínculo de subordinação com os gestores, terminam não alcançando seus objetivos.

Diz ela: "De maneira geral, as Ouvidorias são órgãos pertencentes à estrutura do poder executivo, hierarquicamente abaixo ao Prefeito e nem sempre contam com autonomia funcional e financeira. Na prática essas Ouvidorias distanciam-se muito da doutrina do Instituto do Ombudsman. O ideal para o desenvolvimento do trabalho seria que as Ouvidorias contassem com autonomia. Designo por autonomia, primeiramente, a existência de Lei que disponha sobre o órgão. Depois que a Lei garanta estrutura funcional e financeira própria, a exemplo de uma Secretaria de Governo; que estejam estabelecidos o mandato do Ouvidor e as razões para exoneração do cargo e que o período do mandato seja desvinculado do mandato do Prefeito".

E finaliza: "É necessário frisar que é fundamental (...) que as Ouvidorias tenham a sua disposição uma equipe capacitada a realizar análise da demanda que chega dos cidadãos, que tenha conhecimento de direito administrativo e gestão pública; que seja capacitada a realizar um atendimento adequado do cidadão; que tenha plenas condições de funcionamento, com autonomia funcional e financeira; que o Ouvidor tenha mandato claramente definido e estabelecido em Lei que dispõe sobre o órgão, para que possa cumprir seu papel: garantir o direito à informação e defender o interesse público, com vistas à melhora da gestão pública".

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

PARADOXO PROPOSITIVO.

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JEAN-JACQUES ROUSSEAU (1712 - 1778). Filósofo franco-suiço.
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Tenho recebido “comentários” afirmando que sou pessimista. É certo que várias postagens demonstram esta postura. Mas meu pessimismo não é inventado, criado abstratamente. Meu pessimismo é decorrente da constatação de um “estado de coisas” que foi construído em nossa cidade.
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Mas não fico só na constatação do caos, vou além. Aponto a saída, e uma saída esperançosa. Desejo que algumas pessoas mudem a forma como decidem votar para transformar a sua decisão numa atitude de grandiosidade através da mudança nos critérios de escolha dos candidatos. E com essa “guerra semântica” sairmos dessa condição deplorável de indignidade, imoralidade em que a prática política de nossa cidade está submersa.
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ROUSSEAU ao falar do poder que a política tem de penetrar e determinar a vida de todos na sociedade e que é inútil querermos viver sem participar das decisões políticas e suas consequências, afirma: “Vi que tudo se prendia à política e que, como quer que fizéssemos, nenhum povo jamais seria senão o que a natureza de seu governo o faria ser”. Isto sugere que é inelutável. Mas o grau de pessimismo apresentado com uma ponta de determinismo, por ROUSSEAU, devem ser superados, penso eu.
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Os governantes, por ocuparem cargos de comando, são, numa visão positivista, aqueles que fazem a história, comandam as ações, objetivam os destinos, estabelecem os costumes, tradições, valores. Desse ponto de vista marcam a história política com seus atos e fatos deliberados exclusivamente por eles. Tornam-se donos da história, ou parte dela. Desse modo faz sentido o que disse ROUSSEAU. A história definiu que um povo foi aquilo o que seu governante decidiu que ele fosse.
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Mas o ser humano é um ser passivo e ativo. Recebe influência e transforma as influências em princípios e valores para orientar as suas decisões e ações. Todos fazem isso. É até inescapável sofrer influências. Porém seria uma confirmação do certo grau de pessimismo e determinismo de ROUSSEAU se já não tivessem nos alertados que somos também ativos. Somos capazes de receber influência e de influenciar. E é neste ponto que digo que devemos ir em frente, além.
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Se, por outro lado, somos capazes de agir baseados em princípios e valores escolhidos por nós. Se sabemos da procedência, da validade, da utilidade e verdade das orientações, então aí somos capazes de decidir e agir no rumo que queremos ir. É nesse sentido que provoco as pessoas a tomarem consciência do poder que têm para não caírem na armadilha de entrar para a história como um retrato desse “estado de coisas” que estamos vivendo. Que nome, historicamente, será dado a essa década? Fico arrepiado só de imaginar.
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Assim, se não queremos isso, então temos de dizer não à continuidade desse projeto de poder e demonstrar que, ao contrário do que sugeriu ROUSSEAU, o governante é que deve se parecer conosco. Ele terá a nossa cara. A nossa “natureza”.
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E rechaçando o decreto que somos o que o governante nos fez ser vamos ultrapassar o pré-conceito que diz que somos, por causa do decreto, incompetentes, imorais, nepotistas, patrimonialistas, confusos. Vamos elaborar um conceito que signifique quem somos verdadeiramente: inteligentes, trabalhadores, estudiosos, honestos, qualificados, profissionais, ativos, democráticos, civilizados, tolerantes. A maioria de nós florianenses é assim. E assim devem ser os governantes porque são escolhidos por nós baseados no que somos verdadeiramente.
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Diante do que é, é essencialmente político desejarmos o que deve ser. E diante daquilo que existe, o sentimento que primeiro expressa o que sinto é pessimismo. Mas não determinista, e sim propositivo. Pois somos capazes de ir além, adiante. Não ficamos paralisados diante da desordem. E a partir do quadro político atual indico uma solução. Sim, porque não vivemos sem fazer política, mesmo que não se tenha consciência disso. E a minha sugestão deve ser avaliada, discutida pelos cidadãos que se enquadram no conceito de florianense proposto acima.
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Aponto, desde já, o advogado, professor universitário, jornalista GILBERTO JÚNIOR. Além de estar enquadrado no conceito de florianense, ama a nossa cidade. E “quem ama, cuida”, diz o ditado popular. Quem ama não destrói, não abandona. Quem ama se responsabiliza pelo o que ama. A nossa cidade necessita de um prefeito responsável. Eis a minha proposição.
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Por fim, sou pessimista diante das ações “políticas” atuais. Mas sou otimista porque somos capazes de jogar essa prática política na lata do lixo de nossa história e buscarmos edificar (nós florianenses) um PROJETO DE GOVERNO sério, competente, honesto baseado em valores dignos e dignificantes que sirva de exemplo para nos tornamos melhores e nos orgulharmos de nossa cidade. E não vivermos em meio a exemplos do que há de pior na história política recente de nossa cidade nos arrepiando todo dia com as mais inacreditáveis imoralidades.
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SEGUNDO TEMPO: IFPI - FLORIANO.

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Parabéns a todos aqueles que estiveram diretamente envolvidos na elaboração do projeto. Esta é uma vitória de todos os que fazem o campus de Floriano do IFPI que irá beneficiar cerca de 100 crianças de nossa cidade. O texto explicativo, abaixo, é um informativo do campus.
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PROJETO SEGUNDO TEMPO DO IFPI/CAMPUS FLORIANO É APROVADO PELO MEC.
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O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira, 20, a lista de campi de institutos federais que terão núcleos esportivos do programa Segundo Tempo já a partir de agosto. Serão 50 escolas da rede federal de educação profissional oferecendo oficinas de esportes abertas à comunidade, em pelo menos três modalidades. Em contrapartida, os institutos federais receberão recursos para equiparem as suas instalações esportivas.
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Lançada oficialmente em fevereiro deste ano, a chamada pública que selecionou as escolas é uma parceria entre o MEC, por intermédio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), e o Ministério do Esporte. Entre os 50 projetos selecionados, figuram campi de 25 institutos federais, distribuídos em 18 unidades da federação.
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Ao todo, 110 propostas foram apresentadas pelos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Destas, 25 foram desclassificadas porque não atenderam ao edital. As 85 restantes foram avaliadas de acordo com quatro critérios para a seleção dos projetos que seriam apoiados: estratégia para envolvimento da comunidade (consistência), adequação da proposta, disponibilidade de infraestrutura (sustentabilidade) e relevância da iniciativa.
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A proposta de implantação do Núcleo de Esporte Educacional do Programa Segundo Tempo no IFPI/Campus Floriano foi o 13º entre os 85 projetos enviados de todos os Institutos Federais do Brasil, totalizando 33 de 40 pontos possíveis.
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O projeto visa atender a 100 (cem) beneficiados, crianças e adolescentes, na faixa etária de 7 a 17 anos, regularmente matriculados na Rede Pública de Ensino, provenientes de família de baixa renda e que se encontram em situação de risco pessoal e social.
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Serão formadas 3 (três) turmas nas modalidades: futsal (35 alunos), futebol de campo (35 alunos) e atletismo (30 alunos). Cada beneficiado realizará atividades esportivas 3 (três) vezes por semana, por 2 (duas) horas, totalizando 6 (seis) horas semanais.
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Cada Campi receberá R$ 300 mil para investir em melhorias da infraestrutura esportiva, além de repasses referentes às bolsas dos monitores para atividades esportivas. No IFPI/Campus Floriano as prioridades serão a melhoria das condições de trabalho para servidores, alunos e pessoas da comunidade, dentre elas: Construção das arquibancadas da quadra coberta; Melhoria da iluminação da quadra de esportes; Confecção dos alambrados da quadra; e Construção da caixa de salto horizontal dentro dos padrões oficiais. Para o Diretor Geral do IFPI/Campus Floriano, professor Darley Fiácrio de Arruda Santiago, a implantação do Núcleo do Projeto Segundo Tempo, no IFPI de Floriano, promoverá a inclusão social de estudantes da comunidade externa ao Campus, onde os principais objetivos são: oportunizar aos mesmos a realização da prática de uma ou mais modalidades esportivas, identificar novos talentos na área desportiva, e com isso, estimulá-los a seguir uma carreira profissional, já que o País será palco de dois grandes eventos internacionais, em 2014 (Copa do Mundo), e em 2016 (as Olimpíadas). Aproveitamos também a oportunidade para Parabenizar toda a equipe que participou e se empenhou em todas as fases de elaboração e submissão do Projeto a SETEC/MEC. Parabéns ao IFPI por mais essa conquista.
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ODIMÓGENES SOARES LOPES
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Diretoria de Ensino
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quarta-feira, 21 de abril de 2010

PEDIDO DE AJUDA, URGENTE.

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Recebi esta mensagem e estou repassando depois de ter feito algumas correções no texto. A mensagem continua a mesma e o pedido sugere urgência. Por se tratar de uma mensagem de tão longe e, em vista da impossibilidade da pessoa que enviou tomar as providências, resolvi publicá-la. Se você puder fazer alguma coisa, ou conhece alguém que possa repasse os dados. Gratos ficaremos.
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SR. JAIR FEITOSA.

Sei que não vai postar, mas com sua influência (?) aí em Floriano achei que poderia me ajudar ou pelo menos tentar. Eu vim procurar você devido ao meu desespero.

Moro em Guarulhos (SP) e toda minha família ai em Floriano. Há duas semanas recebi a triste notícia que minha mãe estava internada no HTN (Hospital Tibério Nunes) com um quadro muito grave de anemia, desidratação e teve que tomar várias bolsas de sangue. Os dias foram passando e ela não apresentou melhora nenhuma e, segundo a minha irmã, sem acompanhamento médico e só uma enfermeira passava por lá.

Oito dias depois de ser internada no HTN, minha mãe teve alta com o mesmo quadro que entrou. Foi para casa e seu estado de saúde foi piorando cada vez mais. A minha mãe toma, há quatro anos, remédio para hanseníase e ontem (terça) teve de voltar ao hospital, pois teve significativa piora. Outro médico a atendeu. Ele, no dia que ela retornou ao hospital, disse que a minha mãe nunca teve hanseníase, e que ela tem um tumor no cérebro, e que devido ao estado avançado não há mais nada para ser feito. Mandou-a para casa para esperar, segundo ele, a "hora".

Meu Deus, tá todo mundo se perguntando como pode haver um erro desse e o médico ficar impune. Por isso eu estou aqui, para pedir a ajuda de alguém. Ajuda para a minha mãe fazer pelo menos mais um exame para termos a certeza. Eu estou em Guarulhos e não tenho como ir ai ao Piauí. O que me deixa mais desesperada.

Gente analisa o meu caso, pelo amor de Deus. A minha mãe se chama Raimunda Veloso e encontra-se no bairro Tamboril na fazenda do Benjamim Reis. Se for possível, nos ajudem. Só peço, pelo menos, mais um exame.

Obrigada.

A mensagem original está em COMENTÁRIOS da postagem anterior: "Feliz aniversário".

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terça-feira, 20 de abril de 2010

FELIZ ANIVERSÁRIO.

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Meu irmão AIRTON FEITOSA aniversariou no sábado 17/04/2010. Quero desejar os mais verdadeiros votos de felicidade e sucesso para esta pessoa a quem amo muito e o considero como um segundo pai por todas as coisas que já se dispôs a fazer para me ajudar. Sem medir esforços e assumindo as responsabilidades pela atitudes que tomou para me proporcionar mais uma chance no momento mais infeliz de minha vida.
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Muita gente caiu fora. Mas ele, não. Estava ali comigo me ajudando e dando forças para eu prosseguir. E estou no lugar que posso estar pelo meu esforço e pela ajuda que ele me proporcionou lá atrás.
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Parabéns, meu irmão. Um abraço forte e um beijo.
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CACHORROS E SEUS DONOS.

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Meu cachorro PLATÃO. Morreu vítima de envenenamento covarde.


O CÃO E A FILOSOFIA NO LAR

Nos bairros ricos, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro, a parte da manhã é dedicada ao passeio dos cães. Eles deveriam estar com seus respectivos donos, mas não estão. Eles já nem sabem bem quem são seus donos. Seus donos também já não se lembram mais deles. Eles passeiam nas mãos de empregados especialmente contratados para esse serviço ou, então, nas de domésticas que, enfim, só fazem aquele serviço extra, no meio do expediente, porque não têm alternativa.

Com um compromisso parecido com aquele que tiveram com o nosso país, desde a colonização, os nossos ricos se ligam aos seus cães como quem se liga a um objeto qualquer, não a um habitante vivo da Terra. O cão foi comprado para o filho em uma feira de filhotes, única e exclusivamente para satisfação antes de um consumo aleatório que propriamente necessidade do filho. Uma vez que o filho cresceu, ainda que pouco, o cão foi deixado de lado. Cuidar, mesmo, o garoto nunca cuidou de fato daquele que poderia ter sido seu companheiro. Entrando na pré-adolescência, então, tudo se tornou pior. Os pais que, enfim, já nem queriam mesmo o cão, toleram o animal como que na esperança de não admitir que o filho cresceu. De certo modo, são castigados, pois precisam todo dia olhar para o cão e, assim, ver que o filho cresceu, e o fez de modo bem errado. Mas, enfim, os ricos adultos talvez já sejam eles mesmos frutos de criação semelhante – nada com que se responsabilizar se não há um caldo para tirar do objeto agora. Amanhã? Amanhã é outro dia.

A classe média faz um pouco diferente. Cada família de classe média se identifica com o seu cão. É claro que um ou outro jovem da casa pode ter lá seu comportamento esquisito, de não ligar para o membro familiar de quatro patas. Mas, na casa, sempre há alguém que assume o cão e o trata com dignidade. Há na classe média uma simpatia para com cães. É em cima dessa classe média que o Brasil se tornou o segundo maior mercado do mundo do campo veterinário e de lojas para bichos. Só ficamos atrás dos Estados Unidos nesse quesito.

Uma parte considerável da população de classe média das grandes cidades ama os cães. Não só os seus, mas tem um apreço especial por todo e qualquer cão, uma vez que eles possuem um dom fantástico que todos nós gostaríamos que os humanos tivessem: são crédulos. Você pega a coleira de um cão e ele abana o rabo e acredita que vai sair, ainda que você esteja fazendo isso apenas para enganá-lo, para ele se acalmar momentaneamente ou para poder tirá-lo de um cômodo e levá-lo para outro. Algumas pessoas não enganam seus cães; sentem que, por elas deterem o dom da dissimulação que, no cão, surge apenas como tentava infantil de ludibriar, seria covardia tratá-lo como café-com-leite. Pessoas assim são exatamente aquelas que levam a sério o “direito dos animais”. Felizmente, existe gente assim, de modo a combater os que enganam bichos, pois essa atitude sorrateira contra o animal é o primeiro passo para se ter uma personalidade pouco cuidadosa com o bichinho; é o que dá margem para os que podem judiar dele e, assim, alimentar a crueldade do mundo.

Quando eu era pequeno li uma história que me deixou chocado por muitos anos. Eu havia aprendido a ler muito recentemente e estava testando minhas habilidades. Peguei um livro estranho na biblioteca da escola. Parecia para crianças e, ao mesmo tempo, para jovens. Foi então que li a história de um menino que tinha um cão super companheiro e obediente, que ia buscar o graveto que ele jogava, desempenhando tal tarefa mesmo que ela fosse muito difícil. Um dia, o menino inventou de fintar o cão. Fez que jogou o graveto e não jogou. Escondeu o graveto, deixando o cão procurar de bobo por horas, terminando por não encontrar realmente nada. Pela primeira vez, o cão sentiu que falhou. No dia seguinte, quando foi brincar com o cão novamente, o bichinho apenas acompanhou com os olhos o trajeto do graveto, mas não foi buscá-lo. Nunca mais foi buscá-lo. Eis aí um cão de opinião – é o que penso hoje. Mas, na época, pensei não só sobre o cão, mas a respeito do menino: eis aí um garoto que perdeu seu melhor amigo – que desgraça! E também pensei sobre o cão: que amarga desilusão aquela. Foi assim que guardei a lição daquela história, cuja moral que o autor quis passar, penso eu, era esta mesma. Nunca gostei de pessoas dissimuladas, principalmente contra os ingênuos. Contra o cão, tomo como crime.

A credulidade do cão tem a ver, também, com sua capacidade de fazer o que tem de fazer em qualquer lugar – seu “despojamento”. Os filósofos da escola cínica (cão = kynós, o que origina no grego kynismós e no latim cynismu) receberam esse nome exatamente por causa do seu comportamento aberto, franco e chocante. Um cínico podia viver nas sarjetas e se esconder da chuva em um barril. Masturbava-se em público. Comia na Agora. Sua filosofia não se exercia por textos, mas por comportamentos. Abusar das regras dos cidadãos era uma forma de mostrar a eles que viviam por convenções e eram escravos delas. O fundador da escola foi Antístenes, discípulo de Sócrates, mas seu grande expoente foi Diógenes, aquele que Platão chegou a dizer que era “Sócrates tornado louco”.

Quando alguém me procura para perguntar sobre “filosofia para crianças”, minha resposta é uma só: filosofia para o seu filho? Caso queira filosofia para seu filho, simples: faça-o entender e respeitar a escola cínica desta maneira: que ele tenha um cão em casa e aprenda a tratá-lo como amigo – para sempre. Você estará dando filosofia para seu filho para além de qualquer programa escolar se puder educá-lo de modo a amar seu cão, conversar com ele, gastar tempo com o amigo de quatro patas. O garoto que sabe ter um amigo de quatro patas, para valer, conservando essa relação afetiva por toda a vida, fez um excelente programa de filosofia.

Por: PAULO GHIRALDELLI JR.

17/04/2010

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Sobre o comentário desta postagem gostaria de esclarecer que este texto é de autoria do Filósofo PAULO GHIRALDELLI JR. Como, aliás, está indicado no final.

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sábado, 17 de abril de 2010

ESTAMOS ESPERANDO O QUÊ? "ROUBAREM" A VIDA DE ALGUÉM?

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Em Floriano nestes últimos tempos tem ocorrido fatos que nunca antes foram registrados na história e nem mesmo em delegacias de polícia. No ano passado alguns moradores do bairro Irapuá II confeccionaram um boneco de pano para fazer uma manifestação pública contra o descaso com a coisa pública. No caso específico desse boneco eram as terríveis crateras na principal avenida que atravessa o bairro, Av. Dirceu Arcoverde.

Logo que colocaram o boneco no local onde as piores crateras atormentavam os moradores uma pessoa passou por lá e “roubou” o boneco. Em seguida a tv local foi chamada pelos manifestantes que denunciaram o “roubo” e indicaram a pessoa implicada. A tv constatou, filmou inclusive a pessoa com o boneco (este material que não foi ao ar completamente, mas ficou nas filmagens originais, editado). A sequência foi um disse me disse, um foi, não foi.

Mas o que quero ressaltar deste fato é que a lição ficou para alguns. E na semana santa deste ano um boneco de Judas foi “roubado” do local onde estava exposto (curva dos americanos). Como já relatei aqui o fato. Dois sujeitos saíram de um carro, com armas de grosso calibre em punho, e “roubaram” o boneco.

Ações desse quilate moral geram exemplos. Como as liberdades individuais e coletivas estão assombradas em Floriano, ninguém está livre de sofrer ameaças, processos injustos e infundados racionalmente, ou coisa pior. O “dono” do Judas foi procurado dias depois do episódio grotesco por uma pessoa e ALERTADO para não mais falar sobre o caso do “roubo” do boneco. Ele, “dono”, tinha ido, no dia seguinte ao “roubo”, denunciar o ato de violência extrema numa rádio local. E olha que o boneco de Judas é uma manifestação cultural e tradicional aqui em Floriano e em toda parte do mundo cristão e ocidental. O ALERTA, segundo me confidenciaram, foi em vista de as denúncias terem o potencial de prejudicar algumas pessoas. Não deveria, pois, ir mais aos meios de comunicações denunciar o fato, o “dono” do boneco.

Depois desse ALERTA ninguém mais falou do “roubo” do Judas. Mas eu pergunto: quem “roubou” o Judas da curva dos americanos?

Por representar um ataque violento à liberdade do povo de cultuar seus valores, seus costumes e suas tradições, já deveria estar em curso uma investigação pelos poderes representativos da comunidade florianense. Mesmo porque o “roubo” foi denunciado em público e por pessoa identificável.

Se nada for feito (uma investigação policial, por exemplo) em relação a fatos violentos desse tipo o que poderá acontecer, quando a violência campear sem freio, com as pessoas de nossa cidade? Implantar-se-á uma ditadura em nossa cidade? Ninguém mais poderá se manifestar? Se as pessoas se manifestarem sofrerão a violência extremada que reservaram aos bonecos? As pessoas serão as próximas vítimas de atos fora-da-lei como os feitos aos bonecos?

A cidade de Floriano ficará calada esperando que alguém sofra essa violência selvagem, bandida que começou a campear? Ficaremos calados esperando que os fora-da-lei “roubem” a vida de alguém para que os culpados sejam identificados criminalmente?

A violência aumenta quando o combate a ela é negligenciado, ou facultado.

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

CHESF RETÉM ÁGUA EM BOA ESPERANÇA.

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Foto das comportas da barragem de Boa Esperança em Guadalupe - Piauí. A reportagem que se segue é do portal Cidade Verde.com
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CHESF REDUZ VAZÃO EM BOA ESPERANÇA A PARTIR DESTA QUINTA-FEIRA
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VOLUME DE ÁGUA NO RIO PARNAÍBA COMEÇA A DIMINUIR E TENDÊNCIA É FECHAR AS COMPORTAS DA BARRAGEM.
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14/04/10 - 19:59
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Em comunicado divulgado no final da tarde desta quarta-feira (14), o gerente regional da Companhia Hidrelétrica do São Francisco no Piauí - Chesf -, Airton Feitosa, anunciou a diminuição da vazão de água liberada da barragem de Boa Esperança, em Guadalupe. Operando com 1.000 metros cúbicos de água por segundo, a companhia vai liberar 800 m³/s a partir de 0h de quinta-feira.
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A capacidade do reservatório, que passou de 91% no fim de semana, caiu para 90,61% às 12h desta quarta-feira, recebendo vazão de 826 m³/s. A decisão da Chesf levou em conta a diminuição das chuvas, segundo previsões meteorológicas. A nova vazão será mantida até 16 de abril, quando haverá nova reunião para avaliar a situação.
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Sobre o rio Poti, que no sábado chegou a subir mais de seis metros, já baixou de 8,16m para 2,46m em Prata do Piauí nesta quarta-feira. Só um dos nove açudes do Ceará com influência sobre o rio que corta Teresina está sangrando. Os demais não tiveram alterações significativas no seu volume.
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Reportagem de FÁBIO LIMA.
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Portal de notícias: www.cidadeverde.com
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quarta-feira, 14 de abril de 2010

CONFUSÃO OU FALTA DE LÓGICA.

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“Em geral, julgamos que a palavra “crítica” significa ser do contra, dizer que tudo vai mal, que tudo está errado, que tudo é feio ou desagradável. Crítica é mau humor, coisa de gente chata ou pretensiosa que acha que sabe mais que os outros. Mas não é isso que essa palavra (crítica) quer dizer.
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A palavra “crítica” vem do grego (krinein --> kritein = julgar, avaliar, discernir) e possui três sentidos principais: 1) capacidade para julgar, discernir e decidir corretamente; 2) exame racional de todas as coisas sem pré-conceito e sem pré-julgamento; 3) atividade de examinar e avaliar detalhadamente uma ideia, um valor, um costume um comportamento, uma obra artística ou científica”.
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O que se pode ler acima, primeiro e segundo parágrafos, é o que afirma a Filósofa brasileira MARILENA CHAUI sobre o verdadeiro sentido da palavra “crítica”. O senso comum foi, ao longo do tempo, agregando novos sentidos. E estes nem sempre fazem jus à sua etimologia. Na boca de muita gente, enfim, adquiriu o sentido que a Filósofa descreve no primeiro parágrafo. Dentro dos parênteses acrescentei outras informações para ficar mais claro o significado da palavra.
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O prefeito de Floriano tem um modo de pensar bem próprio, quase único. A principal característica é a confusão que enseja com seus depoimentos públicos. A bola da vez é consequência de uma entrevista sua a uma rádio local. Ele disse, aproveitando que o ex-governador WELLINGTON DIAS acabara de deixar o governo, que DIAS “tem uma dívida alta com Floriano”. Ouçam a entrevista dele no endereço
www.noticiasdefloriano.com.br/materia.php?id=5584 e tirem as suas conclusões.
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No momento em que ele julga necessário, ele critica o ex-governador. Mesmo baseado numa autocrítica de DIAS. Ele, prefeito, e só ele, se acha com o poder de julgar. Quando o pré-candidato a deputado estadual GILBERTO JÚNIOR (PMDB) fez uma análise da crítica do prefeito a DIAS, baseado, também, nas palavras do prefeito, este atacou dizendo que isso é falar mal.
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A confusão gerada pelo modo peculiar de pensar do prefeito pode ser denunciada neste ponto: ao mesmo tempo em que demonstra (supõe-se) saber o sentido original da palavra “crítica”, em seguida assume o sentido que o senso comum deu a ela. Quando lhe serve, é bom. Quando não, não presta. Eita confusão. Depois as pessoas perguntam-me a origem de tanta confusão na administração pública de nossa cidade atualmente.
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Por que ele não julgou tão severamente DIAS enquanto este esteve no exercício do poder estadual? As referências a DIAS sempre foram elogiosas, mas quando DIAS deixou o cargo de governador, mudaram de tom. Do mesmo modo como mudou de tom o seu discurso após a repercussão da entrevista a um programa de uma rádio local junto ao ex-governador. Com a resposta de DIAS, que contabilizou mais de 36 obras públicas feitas por ele e pelo presidente LULA em nossa cidade, o prefeito voltou atrás no tom das críticas em entrevistas posteriores à resposta de DIAS, inclusive na tv local. O tom do discurso está, agora, mais ameno, conciliador. Não tem mais a raiva incontrolada da primeira entrevista.
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Quando o presidente do PT municipal e suplente de vereador (hoje vereador e membro da base aliada ao prefeito na câmara) EDVALDO COSTA conversou com ele sobre a nova postura, disse-lhe o seguinte (segundo informação): “Se for para o sr. criticar o nosso ex-governador nós vamos nos desvincular do seu governo. Não tem esse negócio, não”. Ao que o prefeito teria respondido: “Foi um erro meu aquela entrevista. Não podia ter adotado aquela postura. Em volto atrás no que disse. Eu preciso de você na câmara.”
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E eu acrescento: enquanto precisa de você vereador. Que o diga o também vereador ANTONIO REIS que ousou assumir uma atitude de dignidade e saiu da base aliada ao prefeito na câmara. Como DIAS, foi destratado em entrevista pelo prefeito porque deixou de ser seu aliado. Tanto que o vereador foi à tribuna rebater o que dissera o prefeito. Foi bom enquanto lhe agradava, depois...
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Além do mais, as liberdades individuais e coletivas estão assombradas nestes últimos tempos em Floriano. As pessoas não podem demonstrar que a cidade está um verdadeiro caos. Ninguém pode ousar dizer que a dengue já causou prejuízos tanto à saúde quanto à condição financeira à quase totalidade da população, inclusive morte. Não. Ninguém pode falar sobre isso. Se o fizer é porque é do contra ou da oposição. Haja confusão.
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Mas o próprio secretário municipal de saúde foi à tv local dizer que quando começaram, finalmente, a limpar algumas ruas (de locais visíveis, diga-se de passagem) o número de notificações da doença caiu. O número de casos de dengue só nos elevou à condição de cidade campeã no estado pela falta de competência administrativa (isto é lógica). Pois bastaria fazer o básico do básico: limpar o mato e recolher o lixo da cidade. Se alguém fizer um julgamento, como este que acabei de fazer, será processado. Como estou sendo.
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Ele, prefeito, não admite ser julgado, mas acha perfeitamente normal julgar os outros. Mesmo que para isso utilize as próprias palavras da pessoa alvo de suas impensadas palavras. Quando publiquei aqui no Blogue uma entrevista dele à tv local sobre a repercussão do caso do boneco (...) buracão, que foi uma manifestação coletiva contra o descaso na conservação das ruas de toda a cidade, ele se achou com o poder de usar a minha publicação para me processar. Na entrevista ele falou, falou e não disse nada. Ou coisa com coisa. Uma confusão só (isto é falta de lógica).
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Como é de praxe, a culpa é sempre dos outros, ou de alguma coisa. Mas ele, prefeito, não é meu boneco de ventríloquo. Quem abriu e fechou a boca dele e fez ecoar as suas palavras foi ele mesmo. Se ele não gostou do que disse na entrevista sobre o boneco, que corrigisse. Mas não, ele colocou a culpa de suas próprias palavras confusas em mim e achou que devia me processar pela sua confusão ou por ter constatado que seu modo peculiar de pensar é confuso. E a culpa é minha. Aliás, a culpa é sempre dos outros.
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Enfim, ele pode usar as palavras dos outros para criticar e isso o livraria de qualquer juízo de valor. Mas quando alguém faz o mesmo utilizando as suas próprias palavras, então aí, é porque é da oposição ou só está falando mal, ou será processado. Coisa de maluco, não é?
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terça-feira, 13 de abril de 2010

LARISSA REIS NA UNIVASF.

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Esta é LARISSA REIS a mais nova universitária do bairro São Cristovão. Ela foi aprovada no vestibular da UNIVASF (Universidade Federal Vale do São Francisco) em São Raimundo Nonato - PI. Irá cursar, a partir do próximo semestre, Ciências da Natureza. LARISSA é correspondente do portal Acesse Piauí e militante do PT em Floriano.
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É defensora da pré-candidatura do vereador RAIMUNDO MARTINS a deputado estadual. Pessoa de bom trato e sincera. Fiquei feliz e desejo que ela passe quatro anos aperfeiçoando seus conhecimentos e obtendo formação na área que escolheu. Que volte uma profissional completa para ajudar-nos na tarefa de fazer de nossa cidade um lugar melhor para se viver. Com luta a gente consegue ultrapassar as barreiras postas hoje atravancando o nosso caminho.
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Seja feliz, faça o que você gosta e seja competente.
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sábado, 10 de abril de 2010

CRIANÇAS E SUAS CIRCUNSTÂNCIAS - II.

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Foto de WALDICK SOARIANO quando criança.
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Este não sou eu, eu juro.
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Quando crescer vai querer um par desses. Dá para notar. Só não dá para notar, ainda, se nele mesmo ou na mulfer.
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Meia noite, todo mundo dormindo e este cara barbarizando.
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CRIANÇAS E SUAS CIRCUNSTÂNCIAS - I.

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Foto que pode simbolizar a infância de um pré-candidato a deputado estadual por Floriano. É o que estão chamando de "cabeça de boneca", que significa mais ou menos isso aí da foto.
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Na casa desses caras a mãe não deve brigar muito com eles para aguarem as platas.
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Esse cara deve ser um prodígio da Biologia. Te cuida RICHARD DAWKINS.
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Se sobreviver, esse deve seguir carreira na área engenharia elétrica.
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O substituto, em potencial, do australiano STEVE IRWIN.
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O professor FRANCIMÁRIO FEITOSA me enviou estas fotos e eu as legendei.
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