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terça-feira, 12 de abril de 2011

CRIME EM ANA FLORES.

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Este senhor é uma francês do século XIX. Romancista dos mais respeitados escreveu obras que se tornaram clássicos(*). A expressão "mulher balzaquiana" é decorrente da caracterização de um tipo de mulher no seu romance "A mulher de trinta anos". Expressão muito utilizada. Ele é HONORÉ DE BALZAC (1799-1850).

Pois este senhor diz em seu romance "A estalagem vermelha" a frase a seguir e com a qual desejo ilustrar esta postagem. Aliás, esta postagem é só para mostrar esta frase.

“Na raiz de toda grande fortuna existe um crime”.

Outras traduções a dizem com outras palavras, mas com o mesmo sentido e objetivo: “Por trás de toda grande fortuna há um crime”.

Na cidade de Ana Flores, sem que ninguém se importe com isso, algumas pessoas pobres, ou absolutamente pobres, resolvem fazer política partidária como via para o enriquecimento. Enriquecimento que não conseguem depois explicar. Por isso usam "laranjas" para em seus nomes registrarem empresas e bens imóveis, e móveis também. Sem competência para trilhar o caminho da realização dos desejos, objetivos e anseios através do trabalho, então vão em busca dos objetivos através de algo que já está quase consignado como padrão: o enriquecimento através do exercício do poder. Apesar de algumas autoridades lutarem incessantemente esses pútridas ultrapassam, através de uma teia de interesses conjugados, o alcance da lei.

Não estou dizendo aqui que quem é pobre não pode enriquecer. Seria burrice interpretar assim as minhas palavras. Luto, através de idéias, para que as pessoas excluídas sejam inseridas no campo das oportunidades para alcançarem seus objetivos. Mas isto tendo o trabalho digno e competente como método (que pode ser entendido como o caminho para se chegar a um fim) de ação. Ideologicamente é por isto que eu luto.

Então, o que quero dizer? É simples. Onde a ignorância reina a prepotência, a arrogância e a violência campeiam para amaciar o caminho dos pútridas rumo aos objetivos sanguinolentos. Sanguinolentos? Sim. Pois onde o dinheiro público deixa de ser aplicado em vista do atendimento das necessidades públicas quem dele necessita morre, fica analfabeto, não tem onde morar, não tem saúde. Morre literalmente sacrificado pela sanha da riqueza pela via do atalho que é a via do roubo.

* - “Um clássico capta o seu tempo e, no entanto, expõe o que deve expor de um modo que o apresenta com um grau excepcional de universalidade. Um clássico não nega a história e a geografia, mas, ao mesmo tempo, insere a história e a geografia próprias dentro dos quadros de compreensão que os de outro tempo e lugar precisam para compreenderem-se a si mesmos nesse seu tempo e lugar. Um clássico faz você voar muito alto sem, no entanto, deixar você chegar ao ponto de não ver mais o chão. Um clássico lhe dá um GPS para seu próprio mundo ainda que as ruas e quarteirões não tenham os nomes da sua cidade. A leitura do clássico permite você criar – só ela faz isso. As outras leituras permitem você, talvez, imaginar. Pode-se ter muita imaginação quando se lê muito. Mas só se cria algo novo quando se lê bem. Ler bem é ler os clássicos.”


(Autor desta citação sobre o que é um clássico: PAULO GHIRALDELLI JR).

2 comentários:

Antonio José Rodrigues disse...

Só acreditaria numa política lúcida, Jair, se os políticos desenvolvessem os trabalhos voluntariamente, sem salários. Abraços

JAIR FEITOSA disse...

Olá AJRS.

A reforma política que está sendo engendrada no Congresso Nacional tem novidades que aparentemente não significam muita coisa. Mas é um começo. Com ela deve (se não a modificarem) acabar o instituto da reeleição para os cargos executivos. Mas o mandato ficará em cinco anos.

Tenho esperança que com isso não tenhamos de suportar certos políticos corruptos e incompetentes por dois mandatos consecutivos. Só isso vale muito. Vamos ver se apresentam mais novidades nesse sentido.

Obrigado por participar.

Um abraço.

Jair Feitosa.