Dia 04/07/2010 estava, junto com ODIMÓGENES (Diretor de Ensino do IFPI – Campus Floriano), fazendo check-in no aeroporto de Teresina na empresa TAM. Precisávamos viajar a João Pessoa - PB para treinamento a serviço do IFPI.
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Como as despesas com as passagens já haviam sido pagas pelo MEC só nos restava apresentar os documentos para confirmação dos nomes e recebimentos dos bilhetes. Nada mais que isso.
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A moça que nos atendeu manteve-se sempre impávida e, a meu ver, um tanto indiferente. Quando tudo já estava quase resolvido ela nos pediu um telefone para contato. Estranhei, pois só se pede esses contatos quando fazemos compras a prazo. O que evidentemente não era o caso.
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ODIMÓGENES deu o número do telefone da esposa, SORAIA. Preferi informar o telefone do meu irmão AIRTON que nos deixara no aeroporto.
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Aí comecei a pensar (e isso nem sempre é bom) sobre o motivo da solicitação da moça. Só pode ser isso, exclamei: se o avião cair eles saberão para quem ligar.
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Imediatamente a moça olhou ferozmente para mim como quem diz "que inadequado", já que outras pessoas estavam na fila para serem atendidas. Mas era hipocrisia e eu detesto hipocrisia. Pois foi exatamente para isso que ela pediu um telefone de contato. Eu só não podia dizer.
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Repeti algumas vezes que o número de contato era para o caso de o avião cair, e a moça sempre me olhando ferozmente. No final ela deve ter inutilizado o papel com as anotações, pois estou aqui de volta e, claro, o avião não caiu.
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Alguns queridos leitores dirão: que pena. Mas é assim mesmo, vou continuar por aqui escrevendo até matar alguém de raiva. Por isso alguns devem enviar um telefone de contato para a seção de comentários. Prometo que ligarei.
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