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Mensagem subliminar do prefeito JOREL (em seus termos) a seus eleitores no dia da criança e da padroeira do Brasil.
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JOHN LOCKE (1632-1704), Filósofo inglês, disse que a natureza humana é maleável. Isto significa que o ser humano não é um ser com características imutáveis. Pelo contrário, ele é um ser que pode ser reformado, pode ser “moldado” de acordo com as necessidades que a humanidade e a natureza têm em cada época.
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Esta ideia vai de encontro a outra que diz que o ser humano tem uma natureza imutável fundamentada em determinadas características que explicariam o porquê dele ser desse ou de outro modo. Ou mesmo para justificar determinados comportamentos, defendida por pessoas que pregam essa ideia (natureza humana imutável).
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Exemplo para tornar mais claro: um obscuro economista escocês, GREGORY CLARK (1957- ), publicou um livro recente chamado “Um adeus às esmolas – uma breve história econômica do mundo” em que defende que há um gene que determina a competência de um povo, de um indivíduo, para o sucesso financeiro na sociedade capitalista. A natureza dos indivíduos que possuem esse traço genético explicaria, do ponto de vista dos fundacionistas, a riqueza e a pobreza. Muito simples e sem complicações, agora se tem os motivos para tanta riqueza e tanta miséria. É muita cara de pau.
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Se alguém defende tal ideia estabelece uma “verdade” que estaria fora das possibilidades humanas modificá-la. É como se dissesse que o ser humano é assim mesmo e não há como modificá-lo, reformulá-lo, “moldá-lo”. Estas “verdades” preestabelecidas essencialmente retiram do âmbito da humanidade o poder de reeducação para uma vida social justa, solidária, fraterna.
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RICHARD RORTY (1931-2007), Filósofo estadunidense, disse que se perde muito tempo discutindo as questões humanas partindo-se de tais “verdades”, e ganharíamos tempo e faríamos melhor aquilo que KARL MARX (1818-1883), Filósofo alemão, disse sobre o potencial da Filosofia: “a Filosofia havia passado muito tempo apenas contemplando o mundo e que se tratava, agora, de conhecê-lo para transformá-lo”. RORTY não era marxista, mas entendia que deveríamos agir buscando mudar o mundo tendo como meta aquilo que é útil e prático ao ser humano como humano. Dizendo do meu jeito, como um ser que vive e pode modificar a sua vida para melhor se assim desejar, claro.
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Como se daria essa mudança? Ele propõe uma “revolução semântica”. Para conseguir, o comportamento linguístico deve ser alterado em favor de uma semântica que coloque de lado toda semântica perversa, perseguidora, discriminante, aterrorizadora, cruel (GHIRALDELLI, 2003).
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Mas preciso esclarecer algo importante. Não basta deixarmos de lado nosso “vocabulário” acostumado com as coisas ruins e trocá-lo por um novo e melhor para mudarmos o mundo. É preciso mais. É preciso ter “mentes atentas” e desejosas de mudanças para acompanhar o movimento rumo à nova realidade.
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Esta ideia vai de encontro a outra que diz que o ser humano tem uma natureza imutável fundamentada em determinadas características que explicariam o porquê dele ser desse ou de outro modo. Ou mesmo para justificar determinados comportamentos, defendida por pessoas que pregam essa ideia (natureza humana imutável).
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Exemplo para tornar mais claro: um obscuro economista escocês, GREGORY CLARK (1957- ), publicou um livro recente chamado “Um adeus às esmolas – uma breve história econômica do mundo” em que defende que há um gene que determina a competência de um povo, de um indivíduo, para o sucesso financeiro na sociedade capitalista. A natureza dos indivíduos que possuem esse traço genético explicaria, do ponto de vista dos fundacionistas, a riqueza e a pobreza. Muito simples e sem complicações, agora se tem os motivos para tanta riqueza e tanta miséria. É muita cara de pau.
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Se alguém defende tal ideia estabelece uma “verdade” que estaria fora das possibilidades humanas modificá-la. É como se dissesse que o ser humano é assim mesmo e não há como modificá-lo, reformulá-lo, “moldá-lo”. Estas “verdades” preestabelecidas essencialmente retiram do âmbito da humanidade o poder de reeducação para uma vida social justa, solidária, fraterna.
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RICHARD RORTY (1931-2007), Filósofo estadunidense, disse que se perde muito tempo discutindo as questões humanas partindo-se de tais “verdades”, e ganharíamos tempo e faríamos melhor aquilo que KARL MARX (1818-1883), Filósofo alemão, disse sobre o potencial da Filosofia: “a Filosofia havia passado muito tempo apenas contemplando o mundo e que se tratava, agora, de conhecê-lo para transformá-lo”. RORTY não era marxista, mas entendia que deveríamos agir buscando mudar o mundo tendo como meta aquilo que é útil e prático ao ser humano como humano. Dizendo do meu jeito, como um ser que vive e pode modificar a sua vida para melhor se assim desejar, claro.
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Como se daria essa mudança? Ele propõe uma “revolução semântica”. Para conseguir, o comportamento linguístico deve ser alterado em favor de uma semântica que coloque de lado toda semântica perversa, perseguidora, discriminante, aterrorizadora, cruel (GHIRALDELLI, 2003).
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Mas preciso esclarecer algo importante. Não basta deixarmos de lado nosso “vocabulário” acostumado com as coisas ruins e trocá-lo por um novo e melhor para mudarmos o mundo. É preciso mais. É preciso ter “mentes atentas” e desejosas de mudanças para acompanhar o movimento rumo à nova realidade.
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