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BLOGUE PARA PESSOAS QUE TÊM BOM GOSTO E PREFEREM LER ASSUNTOS A PARTIR DE UM PONTO DE VISTA DIFERENTE. "QUEM AQUI ENTRA DÁ-ME UMA HONRA, QUEM NÃO - UM PRAZER." Op. cit. NIETZSCHE em "A Gaia Ciência", aforismo: 22.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
HORA DE AJOELHAR. ÀS FAVAS O ORGULHO.
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quarta-feira, 27 de abril de 2011
O BIÓLOGO NA PRAÇA.
Foi dia 26/04/2011 no auditório do IFPI - Campus Floriano a apresentação do Projeto "A biologia na praça: O papel do professor de biologia na construção dos saberes." A iniciativa é do grupo de professores DINIZ SOBRINHO (Biólogo), LUIZ BONFIM e IARA NOLÊTO (Pedagogos).
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segunda-feira, 25 de abril de 2011
LAMOREL? O QUE DIABOS É ISSO?
terça-feira, 19 de abril de 2011
HAKANI E A ÉTICA UTILITARISTA.
No início do filme “300” pode-se ver uma cena em que um ancião investido de autoridade pela sociedade analisa um recém nascido e depois de constatar a sua integridade física o eleva e comemora o mais novo e apto a viver cidadão espartano.
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Em seguida a câmera desce pela encosta do precipício e mostra, ao final, vários esqueletos. Daí o filme segue. Lá no alto está o ancião e a criança. Aquele precipício era conhecido como Apothetai (depósito). As crianças que possuíam alguma deficiência física, depois de passar por uma avaliação rigorosa, eram arremessadas no Apothetai para ali morrerem.
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A sociedade espartana era eminentemente guerreira. Ser soldado era o ideal de vida espartano. Ora, para alguém ser soldado o requisito básico é a conformidade física. Quem não se enquadra nesse padrão, então, não poderá sê-lo.
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EFIALTES, o corcunda, vivia afastado da cidade. Foi salvo por seu pai EURIDEMO DE MALIS quando nasceu e foi reprovado no teste do Apothetai. Seu pai, então, ao invés de submetê-lo ao sacrifício preferiu fugir da cidade e criá-lo longe, nas montanhas.
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Rejeitado pelo rei LEÔNIDA que não permite que participe da falange dos 300 guerreiros – por causa da deficiência que, assim, iria mais prejudicar do que contribuir na batalha - ele se vinga e faz um pacto com XERXES ensinando-lhe os segredos de Termópilas.
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PLATÃO e ARISTÓTELES também defendiam a inabilitação dos possuidores de alguma deficiência física relegando-os à morte. Na “A República”, obra de PLATÃO que define a sua cidade utópica, ele diz: “ ... e no que concerne aos que receberam corpo mal organizado, deixa-os morrer (...). Quanto às crianças doentes e às que sofrerem qualquer deformidade, serão levadas, como convém, a paradeiro desconhecido e secreto...”.
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ARISTÓTELES sobre o mesmo tema disse em sua obra “Política”: "Quanto, a saber, quais os filhos que se devem abandonar ou educar, deve haver uma lei que proíba alimentar toda a criança disforme.” Para entender essas posturas éticas é necessário aprender a estética grega, a política (o estado se sobrepõe ao indivíduo) e o ideal militar. Sem isso tudo, fica estranho para nós, que vivemos entupidos de valores cristãos, aceitarmos esses comportamentos.
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No caso do indiozinho que no filme acima tem a sua morte simulada fica difícil entender como esse povo pode agir de tal maneira. É inconcebível para um cristão que se possa justificar o que se faz em muitas aldeias indígenas na Amazônia com crianças deficientes: infanticídio.
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A FUNAI diz que não se pode criminalizar esse rituais porque essa prática é inerente à cultura desses povos. Se a cultura tem como requisito básico que todos os indivíduos sejam produtivos, eficiente, então, assim, para eles é bastante convincente e aceitável que a criança seja enterrada viva. A cultura deles se sobrepõe ao direitos individuais.
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Para que uma criança deficiente servirá na tribo? Que contribuição ela dará à tribo em vista de ocupar o lugar de alguém que, ao comer, dormir, beber, participar de rituais..., seria mais proveitoso para a tribo? É uma questão de ética prática mesmo.
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O Bioético australiano PETER SINGER (1946), professor da Universidade Princeton nos Estados Unidos, disse em entrevista que, em relação às crianças recém-nascidas (nas sociedades ocidentais) com deficiência grave, deveriam ser levadas à morte.
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Para uma sociedade que deseja agir justa e moralmente um ato bom seria aquele que traria felicidade para todos contra aqueles que trariam dor e lamento. Ele diz: "Quando decorrer da morte de um bebê deficiente o nascimento de outro bebê com maiores perspectivas de uma vida feliz, a quantidade total de felicidade será maior se for eliminada a criança deficiente. A perda de uma vida feliz é compensada pelo ganho de uma vida mais feliz ainda."
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Basta ver que a ética utilitarista de PETER SINGER casa bem com a cultura dos índios amazônicos quando da prática dos infanticídios.
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Acredito que ao assistir filmes como esse ao invés de nos sentirmos contritos e lamentarmos a morte de uma criança condenando a cultura desses povos, que afinal tem o direito de viver de acordo com seus valores, deveríamos ver nisso o que poderia ser feito com as nossas crianças para que não sofram atos semelhantes.
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Afinal nossas crianças morrem de atos muito mais “perversos” do que este aí do filme e nós não fazemos muita coisa para impedir os crimes. Ficamos contritos e lamentamos os nossos mortos mas não fazemos quase nada para que possamos ser mais felizes do que poderíamos ser.
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Fazemos muita passeata, muita zoada, muita reclamação quando a câmera de TV aparece. Mas agir mesmo...
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A violência contra as nossas crianças vem adquirindo status de normalidade. Chega-se a dizer: “Ah, mas é assim mesmo. O mundo de hoje não é muito mais violento do que foi no passado. Então, essa violência é parte essencial do ser humano”.
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Só falta admitirmos que essa violência toda contra as nossas crianças que vemos diariamente faz parte de nossa cultura e aí iremos questionar a atitude de algum índio cristianizado ficar contrito e lamentando o que fazemos às nossas crianças.
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sábado, 16 de abril de 2011
INCOMPETÊNCIA BURRA.
Caro “Anônimo”, quando você coloca todos os meios de comunicação no âmbito da desonestidade por viverem do que você chamou de “verbazinha” utiliza, assim, um enunciado falso e revelador. Falso porque qualquer pessoa minimamente sensata e honesta sabe que quando se fala de seres humanos em relação a qualquer assunto nunca há unanimidade. Revelador porque seu falso enunciado, ao igualar todos pelo o mesmo modo de agir, junta o público e o privado num mesmo saco e diz muito, ou tudo, de quem você é. Veremos a seguir.
Você, “Anônimo”, está entre aqueles que são como você e para validar o que não pode ser validado coloca injustamente todos no mesmo altar do deus Hermes (na descrição de JOFFRE M. DE REZENDE). Nesse altar a desonestidade é alçada ao panteão das “qualidades” divinas.
Você e muitos outros seus iguais são legitimadores da desonestidade quando diz que todo político é ladrão, rouba. Mas você sabe que nem todos são como os seus, apenas quer se justificar falsamente.
Os meios de comunicação agem no âmbito público por motivos públicos – mesmo, como você diz, que alguns o façam por interesses particulares -. Mas o aspecto central dessa discussão é a questão da unanimidade. Indivíduos desonestos tomam suas decisões baseadas em seus interesses particulares. Portanto no âmbito privado. Pois isto é verdade.
Você é desonesto, além de burro, pois seguindo grosso modo o Filósofo, o burro não quer ser burro sozinho. Ele precisa levar o maior número possível de incautos para seu o lado, o dos burros, para tenta se legitimar. Assim faz você.
E eu por não ser profissional de nenhum deles estaria sendo legitimado por você, seu burro. Isso poderia fazer um incauto se envaidecer. Mas como sei que seu enunciado é falso, então sei que estou certo no que digo não pelo viés da falsidade, mas pela análise fria dos fatos. E todos os fatos mostram que o atual prefeito de Floriano é o mais incompetente da história de nossa cidade.
Há alguns meios de comunicação que denunciam a realidade caótica que vive a nossa cidade denunciando os fatos que outros propositadamente tentam esconder. Esses outros tiram os pés do chão onde os fatos estão assentados e preferem falar de nuvens, coisas fúteis, desinteressantes, mornas desviando a atenção dos cidadãos daquilo que eles não “devem” saber. Ficam flutuando com cara de paisagem.
*Clique no nome da postagem e no nome de JOFFRE M. DE REZENDE para ir direto ao ponto em referência.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
GINCANA DA SAÚDE NO IFPI - FLORIANO.
A Gincana da Saúde foi um projeto realizado pelo Serviço Social do IFPI - Floriano com o objetivo principal de prevenir ou reduzir a incidência de doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, DST's entre outras. Além de ensinar novos hábitos em vista de uma melhor qualidade de vida e maior integração entre servidores e funcionários terceirizados deste Instituto.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
BURACOS INFERNAIS NA DIRCEU ARCOVERDE.
66.
terça-feira, 12 de abril de 2011
CRIME EM ANA FLORES.
* - “Um clássico capta o seu tempo e, no entanto, expõe o que deve expor de um modo que o apresenta com um grau excepcional de universalidade. Um clássico não nega a história e a geografia, mas, ao mesmo tempo, insere a história e a geografia próprias dentro dos quadros de compreensão que os de outro tempo e lugar precisam para compreenderem-se a si mesmos nesse seu tempo e lugar. Um clássico faz você voar muito alto sem, no entanto, deixar você chegar ao ponto de não ver mais o chão. Um clássico lhe dá um GPS para seu próprio mundo ainda que as ruas e quarteirões não tenham os nomes da sua cidade. A leitura do clássico permite você criar – só ela faz isso. As outras leituras permitem você, talvez, imaginar. Pode-se ter muita imaginação quando se lê muito. Mas só se cria algo novo quando se lê bem. Ler bem é ler os clássicos.”
(Autor desta citação sobre o que é um clássico: PAULO GHIRALDELLI JR).
ESSE JURADO É UM GATO.
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sábado, 9 de abril de 2011
VIOLÊNCIA: SOLUÇÃO PELA VIA DA CIDADANIA - II.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
VIOLÊNCIA: SOLUÇÃO PELA VIA DA CIDADANIA - I.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
CRÔNICA DE DOIS TIPOS DE FANTASMA EM ANA FLORES.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
CORRUPÇÃO FICTÍCIA EM ANA FLORES.
VALEI-ME.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
A ILUSÃO DA COMPETÊNCIA OU O INCOMPETENTE EXCLUÍDO.
“O aumento da sabedoria pode ser medido com exatidão pela diminuição do mau humor.” (F. NIETZSCHE)
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Por uma questão mesma de entender o comportamento de alguns indivíduos pelo o que pretendem ser o que não são busco observar e levantar hipóteses sobre esse comportamento. Testo-as dentro das várias manifestações do comportamento pretendido, desejado pelo indivíduo para ver se essas hipóteses são válidas ou explicativas desse “novo” comportamento.
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Uma coisa que me interessa é entender o que levou, ou leva uma pessoa a criar uma “nova” maneira de se comportar, ou ser, mudando assim, mesmo que aparentemente, o seu comportamento. Quando ele cria um “novo” comportamento visa, com essa nova (im)postura, ser uma outra pessoa. Ou ao menos parecer ser diferente do estilo, ou modo, que não deseja mais ser.
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Um indivíduo que é incompetente se sente excluído por ser quem é. Pois vivendo num meio onde a exigência da competência é critério de integração não suporta mais não ser percebido ou aceito. Não suportando essa condição de excluído, por ser incompetente, cria uma nova imagem para se mostrar um “outro”, diferente de quem realmente é.
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Abusa da ilusão criada pela “nova” imagem para se sentir um “igual” no meio em que pretende viver, o meio dos competentes, buscando ser aceito. O abuso, o exagero, no entanto, termina criando uma caricatura de uma “nova” imagem que o levará ao escárnio. Mas isso não importa tanto. Com o tempo haverá de ser tido como deseja. Tido como, afinal, se fantasiou. É uma aposta cara, mas necessária.
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Com tudo isso não se sentirá mais responsável pelas consequências nefastas de quem é realmente no exercício de funções a ele confiadas a partir da “nova” imagem por incautos (um incompetente). E se delicia com as consequências inautênticas de quem se imagina ser. Surgem conflitos, não para o indivíduo, mas para quem descobre, enfim, quem realmente ele é.
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O indivíduo fantasiado, ilusório, é realmente responsável pelas consequências da ilusão “vivida”? Quem acreditou e passou a tê-lo como tal, “competente”, foi enganado? Ou a pessoa que acreditou se tornou cúmplice da farsa? O farsante não é mais responsável pelas consequências de sua identidade real? Pois para outros ele não é mais aquele. Se deixou de ser quem “era”, pelo menos na ilusão, deixa também a identidade para trás?
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Quem será punido, no caso das consequências da incompetência, o indivíduo real (incompetente), ou o ilusório e farsante?
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Creio que um fato particular (alguém que não quer ser quem é para ser aceito como quem não é) gerou implicações sociais. Essas implicações acarretaram prejuízos para aqueles que embarcaram na ilusão de forma consciente ou inconsciente.
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De todo modo todos eles são responsáveis, acredito. Uns porque sabem o que fizeram e outros porque abriram mão de pensar criteriosamente em vista de buscar identificar a verdade sobre aquele “novo” indivíduo. Então preferiram deitar-se no colchão macio da ilusão junto ao ilusório “competente”.
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Por fim, o incompetente é um completo mal-humorado, pois pretende passar uma imagem de durão e afastar dele os questionamentos, as críticas. Além de impor-se pela violência e ser intolerante. Características demonstradas publicamente, mas contraditoriamente escondidas atrás de uma falsa imagem “impoluta” e “competente”.
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CEGONHA JÁ ERA.
"Pai, como é que eu nasci?"
Muito bem, tínhamos de ter essa conversa um dia!!!...
O que aconteceu foi o seguinte: eu e sua mãe nos conhecemos e nos encontramos num chat desses da web , que existem para conversar...
O papai marcou um Interface com a mamãe num Cybercafé e acabamos Plugados no banheiro dele. A seguir, a mamãe fez uns Downloads no Joystick do papai e, quando estava tudo pronto para a Transferência de Arquivo , descobrimos que não havia qualquer tipo de Firewall conosco.
Como era tarde demais para dar o Esc, papai acabou fazendo o Upload de qualquer jeito com a mamãe e, nove meses depois, apareceu você:........o Vírus...