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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O ORGULHOSO E OS RESSENTIDOS - I.

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Alguns meios de comunicação nacionais estão agindo de forma quase subliminar e omitindo o nome do ex-presidente LULA em seus textos e reportagens (revistas, portais, jornais). Para eles não existe o ex-presidente LULA. Os termos que estão utilizando para referirem-se a ele são: “O presidente que encerrou o mandato”, “O presidente que deixou o cargo”, ou a mais usada das expressões “O ex-presidente”.

O que há por trás disso? Querem apagá-lo da história? Querem esquecê-lo? Querem que desapareça? Vejo aí o mais torpe veneno dos ressentidos sendo expresso através da lógica implacavelmente odiosa posta entre classes.

A evidência mais explícita que comprova o que tenho a dizer foi expressa na última campanha para presidente quando o candidato que representava os interesses desses meios de comunicação incitou (explícita ou implicitamente) o ódio não apenas contra a candidata do “ex-presidente”, mas ao projeto político-ideológico que fundamentou as ações governamentais.

Lembro os casos de puro ódio ressentido revivendo as atitudes completamente carentes do mínimo grau de moralidade tomadas pelo candidato derrotado dos meios de comunicação nacionais: conluio com os reacionários das igrejas, denúncias vazias, bolinha de papel, a farsa do aborto...

Logo após o resultado das eleições explodiu esse ódio incitado nos malogrados ressentidos através de redes sociais na WEB. Classe contra classe. Ricos contra pobres. Sulistas contra nordestinos. Tudo isso foi reavivado dentro dos malogrados ressentidos.

Esses tais odiosos querem criar no Brasil a mesma atmosfera política que se vê nos E. U. A. pós-eleição de OBAMA. Há um movimento ultraconservador chamado Tea Party que é fonte de incitamento para os malogrados ressentidos de lá agirem como agiu o torpe assassino que atentou contra a vida de uma deputada e matou outras tantas pessoas. Tudo porque, incitado, o já pré-disposto assassino levou às últimas consequências o ódio pelo diferente.

Estes meios de comunicação estão perto de chegar ao lugar que pretendem. Para isso revelam a insuportável constatação que o poder público passou a servir ao público e não penas ao grupo que sempre foi privilegiado. O grupo defendido pelos meios de comunicação nacionais.

Pobre enriquecendo. Pobre morando em casas e apartamentos. Pobre comprando carro. Pobre se vestindo. Tudo isto é um ultraje para os malogrados ressentidos. É a causa do ressentimento dos eternos privilegiados.

Então, é melhor esquecer, apagar o nome do causador de todo esse ressentimento. O causador da melhoria na vida dos pobres. Pretendem apagá-lo, se pudessem, até dos manuais de História. Mas como não podem estão praticando em seus domínios, em seus pobres manuais: revistas, portais e jornais.

Mas que trabalheira vai dar para apagar a memória dos pobres deste país. Como também não podem pegaram a via da violência: “Vamos afogar todos os nordestinos”...

A origem disso tudo está nos comentários dos missivistas de revistas, portais e jornais pagos para levar até as últimas consequências o ódio dos malogrados ressentidos. Isto feito aos poucos e continuamente, como fogo em mato seco, vai se tornando incontrolável. Mas os incendiários podem ser claramente identificados.

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